Silverado

 

 

 

 

 

Nota: ★★★☆

(Disponível na Apple TV em 4/2024 e no DVD.)

O western costuma ter como protagonista O Homem Que Luta Só, O Cavaleiro Solitário. Basta lembrar títulos como esses aí, ou dois dos maiores clássicos do gênero, Matar ou Morrer (1952) e Shane (1953). Mas não em um filme de Lawrence Kasdan. Silverado, de 1985, “o primeiro grande western de Hollywood em um longo tempo”, é a história de quatro homens absolutamente diferentes entre si que se unem para enfrentar bandidos, opressão, racismo e injustiça. Continue lendo “Silverado”

O Que Eu Fiz Para Merecer Isto? / ¿Qué he hecho YO para merecer esto!!

Nota: ★★★☆

(Disponível na Netflix em abril de 2023

¿Qué he hecho YO para merecer esto!!, assim, com o “yo” em maiúsculas e não um, mas dois pontos de exclamação, de 1984, foi o quinto longa-metragem de Pedro Almodóvar – e o quarto com Carmen Maura, essa atriz estupenda, fora de série. Veio logo antes de Matador (1986), A Lei do Desejo (1987) e Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (1988), que estabeleceram definitivamente o cineasta madrilenho como um dos mais importantes do cinema mundial. Continue lendo “O Que Eu Fiz Para Merecer Isto? / ¿Qué he hecho YO para merecer esto!!”

Pra Frente, Brasil

Nota: ★★★½

(Disponível no YouTube em 2/2023.)

Forte, violento, virulento, apavorante, aterrador – em doses gigantescas, descomunais. Em 1982, ainda durante a ditadura, Pra Frente, Brasil expôs de maneira crua a prática disseminada da tortura a que eram submetidos os opositores do regime dos generais e os inocentes apolíticos – como o personagem interpretado por Reginaldo Faria – que eram confundidos com opositores. Continue lendo “Pra Frente, Brasil”

Indiana Jones e a Última Cruzada / Indiana Jones and the Last Crusade

Nota: ★★★★

(Disponível no Now em junho de 2023.)

Indiana Jones e Harrison Ford que me perdoem, mas é preciso admitir que quem rouba quase todas as cenas de Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), a terceira parte da saga deliciosa, fascinante, que a gente não cansa nunca de rever, são o doutor Jones pai e aquele ator escocês que, quando era mais jovem e tinha cabelos, foi o melhor intérprete de outro dos grandes heróis do cinema entertainment, o tal do Bond, James Bond. Continue lendo “Indiana Jones e a Última Cruzada / Indiana Jones and the Last Crusade”

O Beijo da Mulher Aranha / Kiss of the Spider Woman

Nota: ★★★★

(Disponível na GloboPlay em 7/2022.)

É tanta, mas tanta coisa a se falar de O Beijo da Mulher Aranha, esse filmaço de Hector Babenco baseado no romance de seu meio-conterrâneo Manuel Puig, que literalmente não sei por onde começar – eu, um sujeito que há mais de 50 anos mexe com o ofício de saber por onde começar um texto. Continue lendo “O Beijo da Mulher Aranha / Kiss of the Spider Woman”

Susie e os Baker Boys / The Fabulous Baker Boys

Nota: ★★★½

(Disponível em DVD.)

Quando Michelle Pfeiffer, com aquela beleza absurda dela, canta “Makin’ Whoopee”, em cima do piano de cauda que o personagem de Jeff Bridges está tocando, no salão de um hotel rico, elegante, ela não está apenas cantando, diz Roger Ebert, o crítico de cinema que amava ver filmes. “É o que Rita Hayworth fez em Gilda e Marilyn Monroe fez em Quanto Mais Quente Melhor, e eu não queria que ela parasse.” Continue lendo “Susie e os Baker Boys / The Fabulous Baker Boys”

A Lei do Desejo / La Ley del Deseo

Nota: ★☆☆☆

(Disponível na Netflix em 12/2021.)

A Lei do Desejo foi o sétimo longa-metragem de Pedro Almodóvar. De 1987, veio logo depois de Matador; em seguida viriam dois filmes – Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos e Ata-me – que consagrariam definitivamente o realizador como um dos mais brilhantes surgidos na segunda metade do século XX. Continue lendo “A Lei do Desejo / La Ley del Deseo”

A Insustentável Leveza do Ser / The Unbearable Lightness of Being

Nota: ★★★★

(Disponível em DVD da Warner Bros.)

Poucos escritores e poucos romances foram tão absolutamente incensados, admirados, amados quanto Milan Kundera e seu A Insustentável Leveza do Ser – pelo menos durante os tempos, como diria Bertold Brecht, que me deram para viver. Continue lendo “A Insustentável Leveza do Ser / The Unbearable Lightness of Being”