Nota:
(Disponível no Oldflix em 3/2024.)
Em 1971, o diretor inglês nascido na China Terence Young tirou férias de Bond, James Bond e transformou paisagens da Espanha no Velho Oeste norte-americano. Continue lendo “Sol Vermelho / Soleil Rouge”
Por Sérgio Vaz
Nota:
(Disponível no Oldflix em 3/2024.)
Em 1971, o diretor inglês nascido na China Terence Young tirou férias de Bond, James Bond e transformou paisagens da Espanha no Velho Oeste norte-americano. Continue lendo “Sol Vermelho / Soleil Rouge”
Nota:
(Disponível na GloboPlay em 12/2023.)
Ao adaptar para o cinema o romance lançado por Graciliano Ramos em 1933, o cineasta Leon Hirszman optou por levar para o espectador, ipsis litteris, tintim por tintim, uma grande quantidade das frases ditas em S. Bernardo pelo seu trágico narrador, esse impressionante Paulo Honório, caboclo bronco que passou de explorado a explorador no interior de Alagoas. Continue lendo “S. Bernardo”
(Disponível na Globoplay em 3/2023.)_
A primeira história que Hector Babenco filmou foi criada por ele mesmo – e que história, Dios mio del ciel y tambien de la Tierra! Que vida a desse protagonista Tertuliano Jatobá da Silva, que O Rei da Noite (1975) nos conta desde a infância até a velhice! Amor bruto, amor cachorro, damas da noite, perfídia, loucura, feiúra horrorosa, horror feio, traição, vingança, tapa na cara, infelicidade absoluta, absoluta, absoluta. Continue lendo “O Rei da Noite”
Nota:
(Disponível na GloboPlay em junho de 2022.)
Dona Flor e Seus Dois Maridos é luxo só. Uma beleza, uma maravilha. Não é à toa, diabo, que virou paixão nacional, e durante várias décadas – algumas das melhores da minha vida – foi o filme brasileiro de maior sucesso nas bilheterias. Continue lendo “Dona Flor e Seus Dois Maridos”
Nota:
(Disponível em DVD.)
É uma preciosidade, uma pérola este The Way We Were, no Brasil Nosso Amor de Ontem, em que Sydney Pollack dirigiu o talento e a beleza de Barbra Streisand e Robert Redford em uma história de amor que é também um painel, um afresco sobre três décadas da Grande História dos Estados Unidos. Continue lendo “Nosso Amor de Ontem / The Way We Were”
[rating;1]
(Disponível no Cine Antiqua do YouTube 2/2022.)
Há poucas coisas mais belas de se ver no mundo do que Catherine Deneuve em 1974, aos gloriosos 29 aninhos. Da mesma forma, há poucos filmes menos arrasadoramente doidões, maluquetes, ilógicos e nonsense do que este La Femme aux Bottes Rouges que Juan Luís Buñuel perpetrou sete anos depois que seu pai, o grande mestre do anti-realismo, filmou La Deneuve em Belle de Jour. Continue lendo “La Femme aux Bottes Rouges”
Nota:
(Disponível em DVD.)
Assassinato por Morte, de 1976, a criação do grande dramaturgo e roteirista Neil Simon, é uma das mais deliciosas bobagens que o cinema de Hollywood já cometeu. Continue lendo “Assassinato por Morte / Murder by Death”
Nota:
(Disponível em DVD.)
Algumas das qualidades de Tess (1979), que tornam o décimo longa-metragem de Roman Polanski um grande filme, um filmaço, são o realismo, os cuidados, o perfeccionismo na reconstituição das condições de vida no meio rural da Inglaterra da segunda metade do século XIX. Continue lendo “Tess – Uma Lição de Vida / Tess”
Nota:
(Disponível em DVD.)
Rainer Werner Fassbinder era um gênio – mas gênio talvez seja um adjetivo pequeno para ele. O cara era tão absolutamente, delirantemente, loucamente, freneticamente fora de série que parece simples e lógico entender que a criatura não era humana. Era um ser enviado para este planeta sem qualquer importância por uma civilização muitíssimo mais avançada para ensinar algumas coisas básicas para os primatas que o habitam – e teimam em destruí-lo mais e mais a cada dia. Continue lendo “O Casamento de Maria Braun / Die Ehe der Maria Braun”
Nota:
Em O Anjo Exterminador, um dos grandes clássicos da fase mexicana de Luis Buñuel, de 1962, os convidados para um grande banquete não conseguiam deixar o salão. Não conseguiam sair dali, simplesmente não conseguiam. Em O Discreto Charme da Burguesia, um de seus últimos filmes, feito em 1972, de novo na França, onde havia iniciado a carreira gloriosa, seis pessoas tentam jantar – e não conseguem. Simplesmente não conseguem. Continue lendo “O Discreto Charme da Burguesia / Le Charme Discret de la Burgeoisie”
Nota:
Quando fez Feios, Sujos e Malvados, em 1976, o grande Ettore Scola vinha de Nós Que Nos Amávamos Tanto (1974), uma obra-prima, uma absoluta maravilha, um hino ao socialismo, à solidariedade, ao amor, um painel da História da Itália ao longo de três décadas que é também um afresco sobre o próprio cinema italiano. Continue lendo “Feios, Sujos e Malvados / Brutti, Sporchi e Cattivi”
Nota:
Mel Brooks já havia satirizado o nazismo, a revolução comunista russa, o western, os filmes de terror e a indústria de cinema quando, em 1977, em seu sexto filme como diretor, resolveu satirizar a obra de Alfred Hitchcock. Continue lendo “Alta Ansiedade / High Anxiety”
Nota:
Robin e Marian, que Richard Lester dirigiu em 1976, é um bom filme de aventuras e batalhas, mas é, sobretudo, uma esplêndida, maravilhosa história de amor – o reencontro de dois amantes após 20 anos de separação. A magnífica, gloriosa oportunidade do reencontro quando os amantes já estão bem longe da juventude – e são interpretados, meu Deus do céu e também da Terra, por um Sean Connery de barba grisalha e uma Audrey Hepburn que havia desaparecido das telas de cinema por longos nove anos, desde Um Clarão nas Trevas, de 1967. Continue lendo “Robin e Marian / Robin and Marian”
Nota:
Que a vida imita a arte, da mesma forma que a arte imita a vida, disso já sabemos, estamos cansados de saber. Mas raríssimos são os casos de obras – como o de Síndrome da China, de 1979 – que antecipam o que vai acontecer na vida real. Continue lendo “Síndrome da China / The China Syndrome”
Nota:
É fascinante como Três Dias de Condor (1975), uma das sete colaborações entre o diretor Sydney Pollack e Robert Redford, é um filme que reflete o seu tempo – os Estados Unidos logo após os escândalos dos Papéis do Pentágono e do Caso Watergate. Continue lendo “Três Dias do Condor / Three Days of the Condor”