O Discreto Charme da Burguesia / Le Charme Discret de la Burgeoisie

Nota: ★☆☆☆

Em O Anjo Exterminador, um dos grandes clássicos da fase mexicana de Luis Buñuel, de 1962, os convidados para um grande banquete não conseguiam deixar o salão. Não conseguiam sair dali, simplesmente não conseguiam. Em O Discreto Charme da Burguesia, um de seus últimos filmes, feito em 1972, de novo na França, onde havia iniciado a carreira gloriosa, seis pessoas tentam jantar – e não conseguem. Simplesmente não conseguem.

Os dois filmes, próximos um do outro como primos, são uma perfeita amostra do estilo Buñuel de ver o mundo e traduzi-lo em suas obras. Em vez de realidade, o surreal. Em vez da lógica da vida real, do dia-a-dia, a lógico do sonho, do pesadelo, ou seja, a absoluta falta de contato com a racionalidade, a razão.

De repente, assim que escrevi “a razão” aqui, depois de rever Le Charme Discret de la Burgeoisie, me veio à cabeça René Descartes. O Discurso sobre o Método, ou ainda Discurso sobre o método para bem conduzir a razão na busca da verdade dentro da ciência. Penso, logo existo. Cogito, ergo sum. Ou, como brincou José Paulo Paes no poema “O suicida ou Descartes às avessas”: “Penso, logo pum!”

Com Buñuel, é mais ou menos assim: Penso, logo piro – e deixo os espectadores pirados e os críticos embevecidos.

O Discreto Charme da Burguesia é talvez um dos filmes mais premiados dos muitos filmes premiados do espanhol surrealista, rebelde, anárquico, anti-convenções, anti-Igreja, anti quase absolutamente tudo na vida. Ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro – além de ter sido indicado ao Oscar de melhor roteiro original, ou seja, escrito diretamente para o cinema, de autoria do próprio Buñuel e de seu amigo e frequente colaborador Jean-Claude Carrière. Pelo roteiro original, levou também o Bafta, o Oscar da academia britânica. Teve indicação ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.

E, é claro, foi unanimemente incensado pela crítica.

“Encantador”; “frivolamente humorístico”…

Começo pelo livro 1001 Filmes Para Se Ver Antes de Morrer, editado por Steven Jay Schneider. O texto é assinado por JRos, Jonathan Rosenbaun, crítico americano, autor de um livro sobre o iraniano Abas Kiarostami

O Discreto Charme da Burguesia, a obra-prima cômica de Luis Buñuel – sobre três casai prósperos que tentam, mas nunca conseguem, sentar e comer juntos – é possivelmente o mais bem-acabado e executado de todos os seus filmes franceses da última fase. O filme prossegue com interrupções diversas, digressões e interpolações que identificam os personagens, a sua classe e a sua aparente indestrutibilidade com os próprios processos de ilusão e continuidade da narrativa.

“Uma coisa que torna O Discreto Charme encantador, apesar de seu radicalismo, e que ajudou Buñuel a ganhar o seu único Oscar, é o elenco perfeito, no qual muitos dos artistas trazem associações quase míticas de filmes prévios. Desta forma, Delphine Seyrig nos faz pensar em O Ano Passado em Marienbad (1961), Stéphane Audran evoca a alta burguesia do período intermediário de Claude Chabrol, a neurótica de Bulle Ogier se parece com uma versão leve e cômica da personagem louca interpretada por ela em L’Amour Fou (1969), e mesmo (Fernando) Rey traz à mente Operação França (1971) quando exibe um pouco de cocaína.

“Um pouco depois de este filme ter sido indicado ao Oscar, Buñuel foi entrevistado por repórteres em um restaurante mexicano e, quando lhe perguntaram se esperava ganhar, a sua resposta foi imediata: “É claro. Já paguei os 25.000 dólares que eles queriam. Os americanos podem ter seus pontos fracos, mas costumam cumprir as suas promessas’.”

Grande gozador, o mestre Buñuel.

Agora, a opinião de Pauline Kael, a prima donna da crítica americana, muitíssimas vezes uma chata de galocha, mas sempre com um olhar atento para o cinema europeu. Aqui vai na tradução de Sérgio Augusto para a edição brasileira do livro 1001 Noites no Cinema:

“O filme mais frivolamente humorístico de Luís Buñuel, dirigido (aos 72 anos) com esfuziante descontração. É um espetáculo de variedades cósmico – travessura de um velho mestre. Ele não está mais furioso com a hipocrisia e inanidade das classes privilegiadas; passou quase a gostar das loucuras delas – como se passa a gostar dos rosnados e da tolice dos bichinhos de estimação traiçoeiros. Esta histórica episódica trata de um grupo de seis amigos – monstros amorais discretamente charmosos – cujas tentativas de jantar juntos vivem sendo interrompidas: a comida, esse centro ritual do bem-estar burguês, escapa-lhes sempre. Buñuel assume uma visão improvisada, moleca, do veículo; não pára de nos dar beliscões, pegando-nos numa anedota ou numa piada fantasmagórica, e depois abandonando-a.”

“Uma obra-prima do humor negro”

Leonard Maltin – que classificou o filme como Drama/Comédia – deu a ele a cotação máxima de 4 estrelas:

“Uma piada de Buñuel sobre sua audiência, usando as tentativas de amigos de se reunir um jantar como uma desculpa para uma série de sequências surrealistas. Realidade e ilusão depressa se misturam, com resultados cômicos deliciosos. Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.”

O Guide des Films de Jean Tulard faz algo pouco comum para Le Charme Discret de la Bourgeoisie; alonga-se bastante na sinopse pura e simples, e faz uma apreciação bem sintética:

“Sátira virulenta da burguesia fundada sobre uma repetição, a do jantar que não dá certo. Buñuel, assistido por seu cúmplice a partir de então Jean-Claude Carrière, vai de coração alegre para o jogo do massacre.”

Diz Le Petit Larousse des Films:

“Baseado na reiteração de uma mesma situação e da passagem incessante da realidade para o pesadelo, tendo por ligação a caminhada dos personagens por uma estrada, essa comédia da frustração é uma obra-prima do humor negro. Misturando todos os gêneros cinematográficos, Buñuel faz um exame sobre o absurdo da sociedade burguesa assim como do racionalismo, usando atores perfeitos.”

O Dicionário de Filmes de Georges Sadoul diz, na edição brasileira da L&PM:

“’Partimos de um sonho, caímos num outro, acreditamos estar no real, estamos no irreal’, disse Buñuel a respeito deste filme, e na verdade não é dos seus menores ‘charmes’ o tipo de ligação, no decorrer de uma narrativa sutilmente compartimentada, entre o real e o sonho. Mas isso tem aqui também uma função inteiramente diferente – mais visível – da já assinalada em A Bela da Tarde. Trata-se mais, na verdade, de transtornar até o desequilíbrio os mecanismos bem azeitados em que se apóia o ‘teatro de revista’ – o adultério ‘galante’, as conversas de salão e de mesa – para arranhar com unha divertida seus vernizes. Para Buñuel, moralista, trata-se de encontrar sob esses falsos semblantes erigidos em provas básicas da ‘civilidade’ dos burgueses a seca nudez das relações que só se podem estabelecer nas ‘águas Geladas do cálculo egoísta’.”

Hum… Admiro o mestre Georges Sadoul desde sempre, desde que, adolescente ainda, ganhei da minha amiga Loló, Maria de Lourdes Murta Lages, a extraordinária História do Cinema Mundial de autoria dele, em dois volumes, lançada pela Martins Fontes Editora – mas aqui ele exagerou na linguagem de crítico de cinema…

“Nunca há uma explicação no universo de Buñuel”

Roger Ebert, o crítico que hoje eu mais admiro, encantou-se absolutamente por The Discreet Charm of the Bourgeoisie. Segundo informa a página de Trívia do IMDb sobre o filme, ele consta da lista dos “Great Movies” de Ebert – o que é uma bela honraria, da mesma maneira que é uma bela honraria ele ter sido escolhido para fazer parte da Criterion Collection – a coleção dos grandes filmes de todos os tempos lançados em DVD pela Criterion, que vem a ser algo assim como a Ferrari, a Jaguar dos DVDs.

Ebert deu a cotação máxima de 4 estrelas, e iniciou seu texto sobre o filme com uma frase de Biñuel sobre O Anjo Exterminador – The Exterminating Angel: “A melhor explicação deste filme é que, do ponto de vista da pura razão, não há explicação alguma”.

Ebert começa assim seu texto, que é sempre, sempre belo:

“Nunca há uma explicação no universo de Luís Buñuel. Seus personagens entram e saem das fantasias uns dos outros, levados por compulsões que talvez nem sejam deles mesmos. Buñuel não gosta de personagens que têm livre arbítrio: se eles habitam seus filmes, eles farão o que ele mandar. E as coisas que ele imagina são tão imprevisíveis quanto embaraçosas. Seu tema é quase sempre uma armadilha. Seus personagens não conseguem se soltar. Ele os mantém sob servidão, seja literal, ou psicológica, e os força a observar com horror como ele demonstra a maldade subjacente do universo. Buñuel é o mais pessimista dos cineastas, o mais negativo, certamente o mais cínico. É também o mais obsessivo, voltando sempre às mesmas situações e dilemas: é como se fazer filmes, para ele, fosse um passeio pelos seus fetiches favoritos.

The Discreet Charm of the Bourgeoisie (que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro de 1972) não tem nada novo; mas os admiradores de Buñuel não querem nada novo. Querem a mesma velha coisa de um jeito diferente, e Buñuel não os desaponta – talvez nem consiga. A coisa mais interessante de Discreet Charm é a forma com que ele nitidamente reverte a situação que há em Exterminating Angel (1962). Naquele filme, um dos meus favoritos, um grupo de pessoas se encontra numa situação embaraçosa: ninguém consegue sair do aposento. Não há nada que os impeça: a porta está aberta. Mas, de alguma maneira, eles simplesmente… não conseguem sair. (…)

“O filme não é sobre coisa alguma em particular, eu creio, embora devotados decifradores de símbolos possam ser capazes de descobrirem alguma coisa do embaixador que contrabandeia cocaína e do bispo que se oferece para trabalhar como jardineiro. Buñuel parece finalmente ter se livrado das tramas e se dedicado a fazer filmes ao nível de pura fantasia pessoal. Já que a forma de um filme é muito mais importante que o conteúdo, de qualquer forma, essa decisão dá aos filmes de Buñuel imediatamente anteriores (Tristana, Belle de Jour) uma sensação quase de alívio. Estamos tão acostumados a seguir os fios da narrativa em um filme que queremos que um filme faça ‘sentido’, mesmo que ele não faça. Mas os maiores diretores podem nos carregar sem fôlego nas asas de sua imaginação, e então não fazemos perguntas – simplesmente experimentamos aquilo. Cries and Whispers (Gritos e Sussurros) de Ingmar Bergman fez isso; agora vem o velho Buñuel mostrar que ele pode fazer isso também.”

“Buscávamos um pretexto para uma ação repetitiva”

O próprio Buñuel dedica duas páginas e meia de sua maravilhosa autobiografia Mi Ultimo Suspiro àquele que viria a ser seu antepenúltimo filme.

Ele havia feito Viridiana em 1961 e O Anjo Exterminador em 1962 ainda no México. Retornara à França e fizera em 1964 O Diário de uma Camareira, com Jeanne Moreau no papel que havia sido de Paulette Goddard na versão do romance de Octave Mirbeau feita por Jean Renoir em 1946.

Em seguida viriam A Bela da Tarde (1967), Via Láctea (1969), Tristana, Uma Paixão Mórbida (1970).

Depois deste O Discreto Charme da Burguesia, faria apenas O Fantasma da Liberdade (1974) e Esse Obscuro Objeto do Desejo (1977). Morreria em 1983, na Cidade do México. Poderia ter voltado para sua Espanha natal, após a morte do ditador Francisco Franco e o início da redemocratização – mas é possível que voltar à Espanha parecesse a ele algo lógico, e Buñuel definitivamente não se dava bem com a lógica, essa coisa menor.

Vamos ao que Buñuel fala do filme em Mi Ultimo Suspiro, a autobiografia que ele confessa ter sido escrito por Jean-Claude Carrière.

(“Yo no soy hombre de la pluma”, ele avisa, na página seguinte àquela em que dedica o livro a Jeanne, “mi mujer, mi compañera”. “Tras largas conversaciones, Jean-Claude Carrière, fiel a cuanto yo le conté, me ayudó a escribir este libro.”)

“Já disse, a propósito de El Ángel Exterminador, o quanto me atraem as ações e as frases que se repetem. Estávamos buscando um pretexto para uma ação repetitiva quando Silberman (Serge Silberman, produtor de alguns filmes de Buñuel, inclusive este Discreto Charme aqui) nos contou o que acabava de acontecer a ele. Convidou várias pessoas para jantar em sua casa, em uma terça-feira, digamos, esqueceu de contar isso para sua mulher e esqueceu de que naquela mesma terça-feira teria um jantar fora de casa. Os convidados chegaram por volta das 9, levando flores. Silberman não estava. Encontraram a mulher dele de roupão, sem saber de nada, tendo já jantado e pronta para ir para a cama.

“Essa cena se converteu na primeira de El Discreto Encanto de la Burguesia. Não havia mais a não ser prosseguir, imaginar diversas situações em que, sem forçar demais a verossimilhança, um grupo de amigos tenta jantar junto, sem conseguir. Foi muito trabalho. Escrevemos cinco versões diferentes do roteiro. Era preciso encontrar o equilíbrio certo entre a realidade da situação, que deveria ser lógica e cotidiana, e a acumulação de diversos obstáculos inesperados, que todavia não deveriam parecer nunca fantásticos ou extravagantes.”

Ao final do trecho sobre o filme, o velho anarco-surrelista conta aquela píada de que ele afirmou ter pago US$ 25 mil dólares para ganhar o Oscar: “Los americanos tienem sus defectos, pero son hombres de palabra”.

Não consegui dar uma risada sequer

Me sentei na minha poltrona confortável para rever O Discreto Charme da Burguesia sem nenhum pé atrás. De peito aberto. Sabia do que se tratava, de uma maneira geral, é claro, mas não me lembrava de absolutamente nenhum detalhe. A rigor, sequer me lembrava se tinha de fato visto, ou não. (Vi, sim, verifico agora; vi em agosto de 1973, na época do lançamento, portanto. Foi no Cine Bristol, me informa meu caderno de cinema.)

E então me sentei de peito aberto diante do filme, que havia passado semanas antes no Telecine, e eu havia gravado para ver numa hora boa. Era uma hora boa.

Não dei uma risada sequer ao longo dos 100 minutos de filme – e seria racional me perguntar para que serve uma comédia que não faz rir. Mas tudo bem, as coisas são sempre subjetivas, e eu de fato tenho um grave problema com tudo parecido com humor negro – não consigo achar graça alguma nele.

O que me espantou foi que não achei nada de interessante no filme. Muito ao contrário: achei tudo chato. Bobo. Quase bocó – a palavra que, para mim, significa bobo ao quadrado, bobo demais da conta, estupidamente bobo.

Mas não é apenas que a história, a trama – ou falta de história, de trama – tenha me parecido desinteressante, chata, boba, quase bocó.

É pior.

Luís Buñuel, um dos maiores cineastas da História, e Jean-Claude Carrière, um dos melhores roteiristas da História, não conseguiram – na minha opinião – sequer criar personagens sólidos, personagens que possam ser chamados disso, de personagens.

Não. Os seis neguinhos principais, os que estão sempre tentando afinal se sentar à mesa e jantar, não chegam a ser pessoas. São tipos. Arquétipos. Não são personagens que ficam de pé, que têm três dimensões. São apenas tipos, arquétipos. Rascunhos.

Não é apenas a questão de que a gente não sabe o que fazem na vida esses Henri Sénéchal (o papel de Jean-Pierre Cassel) e François Thévenot (Paul Frankeur). É que a gente não sabe quem são eles – o que pensam, o que sentem, o que querem da vida.

Não são personagens, não são pessoas – são tipos. Tipos mal desenhados. Que não ficam de pé.

Simone Thévenot, o papel de Delphine Seyrig, Alice Sénéchal, o papel de Stéphane Audran. Quem são elas? Que tipo de mulheres são – além de dondocas burguesas?

Essa Florence, o papel dessa Gulle Ogier que eu não conhecia – por que afinal bebe tanto, e bebe tão mal? Quem é ela? O que pensa, o que quer da vida?

Nada. Não sabemos nada sobre nenhum dos cinco “personagens” centrais da história – perdão, da falta de história. O único “personagem” que tem algum estofo é Raphael (o papel de Fernando Rey), o embaixador em Paris da fictícia República de Miranda, um país da América Latina, de lá-bas, do Thiers Monde.

Como gostar de um filme que não tem personagens, que tem apenas rascunhos, tipos, arquétipos?

Ah, mas ainda não foi tudo o que senti ao ver o filme que todo mundo incensa.

Falta ainda dizer que, na minha opinião, todo mundo – todos aqueles atores experientes, famosos, reconhecidos – está trabalhando uniformemente mal.

Minha sensação foi de que Buñuel disse para aquele povo todo o seguinte: atuem da pior forma que vocês puderem imaginar. Atuem como se fossem autômatos, e não seres humanos. Já que vocês não são mesmo personagens, pessoas, são apenas traços, rascunhos, arquétipos, não demonstrem nada em suas expressões, em seus rostos, em seus movimentos. Ajam como autômatos. Sem qualquer brilho no olhar. Com o olhar morno – ou morto.

O eventual leitor que tiver chegado até aqui ainda quer mais?

Tem mais.

Sequer estão belas as belas Delphine Seyrig e Stéphane Audran.

Sequer estão belas.

O desprezo de Buñuel pelos burgueses, pelos seus “personagens” que não chegam a ter vida foi capaz até mesmo de deixar Delphine Seyrig e Stéphane Audran sem beleza.

Anotação em julho de 2021

O Discreto Charme da Burguesia/Le Charme Discret de la Burgeoisie

De Luís Buñuel, França-Itália-Espanha, 1972

Com Fernando Rey (Raphael Acosta, o embaixador da República de Miranda), Delphine Seyrig (Mme. Simone Thévenot), Stéphane Audran (Mme. Alice Sénéchal), Bulle Ogier (Florence), Jean-Pierre Cassel  (Henri Sénéchal), Paul Frankeur (François Thévenot)

e Julien Bertheau (o bispo Dufour), Claude Pieplu (o coronel), Michel Piccoli (em participação especial como o ministro do Interior), Muni (a camponesa), Milena Vukotic (Ines, a empregada dos Thévenot), Georges Douking (o jardineiro moribundo), Bernard Musson (o tenente no salão de chá), François Maistre (Délecluze, superintendente de polícia), Maria Gabriella Maione (a jovem guerrilheira)

e, em papéis menores, Pierre Maguelon, Ellen Bahl, Christian Baltauss, Olivier Bauchet, Robert Benoit, Jean Degrave, Anne-Marie Deschott, Michel Dhermay, Sebastien Floche, François Guilloteau, Claude Jaeger, Jean-Claude Jarry, Pierre Lary, Robert Le Beal, Alix Mahieux, Maxence Mailfort, Robert Party, Jean Revel, Jacques Rispal, Amparo Soler-Leal, Diane Vernon      

Argumento e roteiro Luís Buñuel e Jean-Claude Carrière

Fotografia Edmond Richard

Montagem Hélène Plemiannikov

Direção de arte Pierre Guffroy

Figurinos Jacqueline Guyot    

Produção Serge Silberman, Greenwich Film Production

Cor, 100 min (1h40)

Disponível no Telecine em 6/2021.

R, *

 

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