O Que Terá Acontecido a Baby Jane? / What Ever Happened to Baby Jane?

Nota: ★★★☆

(Disponível no Max e no YouTube  em 6/2024.)

O Que Terá Acontecido a Baby Jane?, que Robert Aldrich produziu e dirigiu em 1962, é uma daquelas obras-primas que parecem imunes à passagem do tempo. Estrelado por Bette Davis e Joan Crawford – duas das melhores, mais carismáticas, marcantes, importantes atrizes dos anos 1930, terríveis rivais na vida real – interpretando irmãs que são exatamente atrizes rivais daquela década, o filme não pára de inspirar novas produções. Continue lendo “O Que Terá Acontecido a Baby Jane? / What Ever Happened to Baby Jane?”

O Sol Por Testemunha / Plein Soleil


Nota: ★★☆☆

Plein Soleil, no Brasil O Sol Por Testemunha, que René Clément lançou em 1960, é um daqueles filmes que marcam gerações inteiras. Com algum exagero (mas não muito), daria para dizer que não há cinéfilo nascido, digamos, entre 1945 e 1960, que não tenha se extasiado com o filme. Continue lendo “O Sol Por Testemunha / Plein Soleil”

O Beijo Amargo / The Naked Kiss

Nota: ½☆☆☆

(Disponível no YouTube em 7/2023.)

The Naked Kiss, no Brasil O Beijo Amargo, de 1964, foi “escrito, produzido e dirigido por Samuel Fuller”, como está escrito nos créditos iniciais. Realizador lendário, mítico, para usar os adjetivos que escolhi para a abertura de meu comentário sobre seu ótimo Anjo do Mal/Pickup on South Street, Samuel Fuller é adorado, endeusado pelos críticos e por ele mesmo. Continue lendo “O Beijo Amargo / The Naked Kiss”

As Corças / Les Biches

Nota: ★☆☆☆

(Disponível no Cine Antiqua do YouTube em 7/2022.)

Les Biches, no Brasil As Corças de 1968, foi o 15º longa-metragem de Claude Chabrol. Era uma diretor prolixo: havia estrado apenas dez anos antes, em 1958, com Nas Garras do Vìcio/Le Beau Serge. E, naqueles dez anos, entre um longa e outro, ainda encontrou tempo para fazer quatro segmentos de filmes de episódio, tipo Os Sete Pecados Capitais. Continue lendo “As Corças / Les Biches”

Boccaccio ’70

Nota: ★★★½

(Disponível em DVD Versátil.)

Boccaccio ’70 é, com toda certeza, um dos mais interessantes, mais fascinantes filmes de episódios que já foram feitos – essa forma que foi uma especialidade dos cinemas italiano e francês em especial nos anos 50 e 60. Continue lendo “Boccaccio ’70”

A Dança dos Vampiros / Dance of the Vampíres ou The Fearless Vampire Killers

Nota: ★★★½

(Disponível em DVD da Cinemagia.)

Ao rever A Dança dos Vampiros agora, mais de meio século depois de seu lançamento em 1967, o que mais impressiona é a versatilidade de Roman Polanski, a capacidade do grande realizador de passar pelos mais diferentes gêneros, sempre com maestria. Continue lendo “A Dança dos Vampiros / Dance of the Vampíres ou The Fearless Vampire Killers”

Acossado / À Bout de Souffle

Nota: ★☆☆☆

Acossado/À Bout de Souffle, de 1960, o primeiro longa-metragem de Jean-Luc Godard, com roteiro original de François Truffaut, é um marco da nouvelle vague e, portanto, do cinema mundial. É incensado por 11 de cada 10 críticos. Está nos livros 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer e 501 Must-See Movies. Está na lista dos 100 Filmes Essenciais da edição especial de 2009 da revista Bravo. Continue lendo “Acossado / À Bout de Souffle”

O Belo Antonio / Il Bell’Antonio

Nota: ★★★☆

É dificílimo, quase impossível imaginar hoje o espanto, o furor que O Belo Antonio, de Mauro Bolognini, deve ter provocado em seu lançamento, em 1960. Em especial na Itália, naquela época um país profundamente católico, machista, patriarcal. Anos antes da pílula, antes das grandes manifestações feministas. Antes de toda a revolução dos costumes, da forma de se falar sobre sexo que viria a partir dos anos 60. Continue lendo “O Belo Antonio / Il Bell’Antonio”

Os Reis do Ié-Ié-Ié / A Hard Day’s Night

Nota: ★★★½

A Hard Day’s Night é um filme engraçado, divertido, gostoso de se ver. É inteligente, esperto, safo. Irreverente, gozador, suavemente ousado. Tem alguma coisa dos filmes dos irmãos Marx, tem um tom do cinema novo inglês de seu tempo, dos Angry Young Men. Apesar disso, ou por isso mesmo, era inovador. Fresco, fresh, no sentido mais literal e mais puro. Continue lendo “Os Reis do Ié-Ié-Ié / A Hard Day’s Night”