O Pecado da Carne / Rain

[rating:2.5)

(Disponível no Cine Antiqua do YouTube em 5/2023.)

Para a maior parte das pessoas que já ouviram falar em Rain, no Brasil O Pecado da Carne, de 1932, o que mais importa é Joan Crawford. E tem tudo a ver: o filme é Joan Crawford pura, um dos primeiros papéis realmente grandes dessa atriz marcante, uma das maiores estrelas da História do cinema.

É, por exemplo, um dos cinco “filmes essenciais de Joan Crawford”, escolhidos entre os 110 títulos em que ela apareceu ao longo de uma carreira de meio século, entre 1923 e 1972, pelo livro Leading Ladies – The 50 Most Unforgettable Actresses of the Studio Era, editado por Frank Miller. (Ao lado de Grand Hotel, do mesmo ano de 1932, Alma em Suplício/Mildred Pierce, 1946, que deu a ela o Oscar de melhor atriz, entre suas três indicações ao prêmio, Fogueira da Paixão/Possessed, 1947, e O Que Terá Acontecido a Baby Jane?/What Ever Happened to Baby Jane?, 1962.)

Rain está também entre os “Top Takes” da filmografia da atriz no livro 501 Movie Stars, editado por Steven Jay Schneider.

Joan Crawford já estava com quase dez anos de carreira – estreou no cinema em 1923, aos 17 anos -, e fazia papéis principais havia já ao menos três anos, em 1932, mas lutou para conquistar o papel de Sadie Thompson no filme. Era contratada pela MGM, mas conseguiu que o estúdio a emprestasse para a United Artists, que iria produzir Rain. Depois, diria que foi um dos seus filmes de que menos gostava – muito provavelmente porque foi um fracasso de bilheteria terrível. (O filme rendeu apenas US$ 538 mil nos Estados Unidos e Canadá, mais US$166 mil no resto do mundo, resultando em um prejuízo de US$ 198 mil.)

Apesar do fracasso rotundo na época do lançamento, “Rain se transformou em um cult, graças à atuação vívida de Crawford e ao estilo visual aventuroso do diretor Lewis Milestone”, segundo escreveu Mark Deming no All Movie Guide. Mas essa opinião não é só dele. No ótimo site AllMovie, Lucia Bozzola escreveu: “Um fracasso em 1932, Rain desde então recuperou sua reputação artística, particularmente pelo ‘realismo’ chocante à época de Crawford como Sadie.”

É a mesma avaliação de Leonard Maltin, o sujeito que mais vendeu guias de filmes naqueles tempos em que se vendiam guias de filmes. O texto de Maltin sobre Rain começa assim: “Considerado um fracasso em 1932, esta versão da história de Maugham parece melhor hoje. Crawford está bem como a trollop dos Mares do Sul…”, ele escreveu.

A história foi filmada cinco vezes

Pois é. Mas creio que Rain é mais do que um filme importante da carreira de Joan Crawford.

Maugham. Trollop – prostituta. O nome e o adjetivo usados por Leonard Maltin começam a mostrar isso.

A história criada por William Somerset Maughan tem uma importância maior ainda do que a interpretação de Joan Crawford neste filme.

É, basicamente, o relato de um choque de placas tectônicas. O embate, em uma ilha dos Mares do Sul, aquele trecho do planeta que há séculos é tido como o Paraíso na Terra, de uma prostituta livre leve solta com um severíssimo, sisudíssimo religioso cristão que quer salvá-la do pecado e fazê-la merecedora do Reino dos Céus.

Rain é apenas o segundo dos quatro filmes baseados no conto de Maugham, lançado em 1921, originalmente com o título de “Miss Thompson”, depois trocado para “Rain”.

O conto – publicado na coletânea The Trembling of a Leaf, no Brasil editado como Histórias dos Mares do Sul – foi transformado em peça de teatro por John Colton e Clemence Randolph.

A peça Rain estreou na Broadway no dia 7 de novembro de 1922, com a elogiadíssima atriz Jeanne Eagels no papel de Sadie Thompson, e foi um sucesso, com 256 apresentações. Em 1924 houve nova temporada, com a mesma atriz, e daquela vez o sucesso foi maior ainda, com 658 performances. Em 1935 haveria nova encenação da peça na Broadway, com a atriz Tallulah Bankhead (de, entre muitos outros, Um Barco e Nove Destinos/Lifeboat, de 1944, o mais político dos filmes de Alfred Hitchcock).

A primeira versão cinematográfica foi lançada em 1928, exatamente na transição do cinema mudo para o falado – e era ainda mudo. Sedução do Pecado/Sadie Thompson foi dirigido por Raoul Walsh, com a estrela Gloria Swanson (sim, a atriz que interpretaria Norma Desmond no clássico Crepúsculo dos Deuses/Sunset Boulevard, 1950, de Billy Wilder) e o astro Lionel Barrymore como o reverendo Alfred Davidson. Gloria Swanson recebeu a primeira das suas três indicações ao Oscar.

Em Rain, esta segunda versão da peça, o reverendo Davidson é interpretado pelo grande, imenso Walter Huston (na foto abaixo), o pai de John, avô de Anjelica.

Em 1946, foi lançado Dirty Gertie from Harlem U.S.A., dirigido por Spencer Williams, com Francine Everett e Don Wilson. Era uma adaptação livre do conto, em que a protagonista é uma dançarina do Harlem, bela, sexy, que causa assombro e tumulto em uma ilha do Caribe.

Em 1953, Rita Hayworth interpretou Sadie Thompson, uma ex-prostituta cuja alma um reverendo (o papel de José Ferrer) tentava salvar. A Mulher de Satã/Miss Sadie Thompson, dirigido por Curtis Bernhardt, era um musical!

A belíssima Carroll Baker também interpretou Sadie Thompson em ”Rain”, um dos episódios da série W. Somerset Maughan (1969-1970), -produzida pela BBC, que apresentou adaptações de dezenas de contas do autor.

Pela ordem de entrada em cena, então, tivemos, nas telas, Gloria Swanson, Joan Crawford, Francine Everett, Rita Hayworth e Carroll Baker interpretando Sadie Thompson. Meu Deus do céu e também da Terra.

O crítico do NY Times acabou com o filme

Um registro, antes de passar para as opiniões de críticos. O diretor Lewis Milestone (1895-1980) já era respeitadíssimo quando o filme foi produzido e lançado. Dirigia desde 1919 e, em 1930, havia realizado Sem Novidade no Front/All Quiet on the Western Front, a adaptação do então recém-lançado livro de Erich Maria Remarque que foi um fenômeno extraordinário, elogiado e aplaudido em diversos países do mundo, tendo vencido os Oscars das duas principais categorias, melhor filme e melhor diretor.

“A descolorida heroína de W. Somerset Maugham, Sadie Thompson, que foi personificada no palco pela falecida Jeanne Eagels e em um filme mudo por Gloria Swanson, pode agora ser vista no Rivoli na forma de Joan Crawford em uma concepção pictórica audível da peça Rain”, escreveu o crítico Mordaunt Hall no New York Times em outubro de 1932, logo após o lançamento do filme. “Essa produção foi realizada na praia da Ilha de Santa Catalina (localizada a apenas 35 quilômetros de Los Angeles), que serve admiravelmente como um pedaço de terra nos Mares do Sul conhecido como Pago Pago. Maxwell Anderson escreveu a adaptação da peça e Lewis Milestone foi encarregado da direção. Além de Miss Crawford, estão no elenco, entre outros, Walter Huston, Guy Kibbee, Beulah Bondi, Matt Moore e William Gargan. Com tais óbvias vantagens, seria de se esperar um filme muito melhor.

“A fotografia e os efeitos cênicos são esplêndidos. Há a impressão da incessante chuva e também do calor pegajoso na pouco confortável hospedaria dirigida por Joe Horn (o papel de Guy Kibbee). Além disso, em vários aspectos o filme atual contém episódios que foram evitados em seu antecessor mudo. Mas aqui há muito que vai contra a corrente, seja quando os temas são enfatizados demais ou quando as pessoas envolvidas são cuidadosas demais e não revelam suas características. Mr. Huston está na sua pior forma como o reverendo Davidson, o pregador fanático. Ele caminha como se tivesse passado anos como recruta do Exército da Prússia, e em uma sequência o usualmente sagaz Mr. Milestone o faz repetir o Padre Nosso quatro vezes.

“A psicologia é forçada e errônea em outros personagens, incluindo Sadie Thompson. Com pulseiras brilhantes em seus pulsos, meias com ornamento e chinelos, ela parece ansiosa para que todos saibam qual é sua profissão. Quando ela murcha diante de Davidson, não parece mais plausível. E o fuzileiro naval, sargento O’Hara (o papel de William Gargan), é ingênuo demais para um dos membros do contingente que canta em voz alta que são necessários ‘dez mil marinheiros para lamber um fuzileiro naval doente’. Parece mais com um herói perdido de amor dos primeiros anos do cinema.

Beulah Bondi como a sra. Davidson não deixa nada para a imaginação, no tom com que se refere a seu pretensamente sério marido. Assim como Mr. Huston, ela perde o espírito do papel.”

O crítico do NY Times termina seu texto falando da sequência final; não vou transcrever porque seria um absurdo spoiler, mas é importante dizer que, segundo ele, nos momentos finais, muita gente no cinema lotado em que ele viu o filme dava risada – o que demonstra, evidentemente, que o filme não conseguiu passar para a platéia o que pretendia.

O final deste drama que em boa parte é uma parábola sobre o bem contra o mal não deveria, de forma alguém, fazer o espectador rir.

“Crawford é a atriz mais sem nuances que há”

Na revista Variety, também na época do lançamento, 1932, Abel Green escreveu:

“Provou-se um erro ter dado o papel de Sadie Thompson a Miss Crawford. Foi desfavorável a ela. O significado dramático de tudo está além de sua faixa. (…) A aparência de Joan Crawford como a dama alegre é extremamente bizarra. As mulheres que caminham nas calçadas não se enganam tão facilmente. A favor de Rain, comercialmente, estão a reputação geral do tema e os seguidores de Miss Crawford, mas o produto final não será de ajuda para nem um nem outro.”

Em seus guias de filmes publicados nos anos 90 – com o distanciamento de mais de meio século, portanto –, Leonard Maltin deu 2.5 estrelas em 4 para o filme. Eis a íntegra do verbete: “Considerado um fracasso em 1932, esta versão da história de Maugham parece melhor hoje. Crawford está bem como a prostituta em uma ilha dos Mares do Sul confrontada pelo pregador que exala fogo e enxofre Huston. O diretor Milestone faz ginástica com a câmara durante sequências feitas para o palco; uma interessante antiguidade. Filmado anteriormente em 1928 com Gloria Swanson como Sadie Thompson, depois novamente como Dirty Gertie from Harlen e Miss Sadie Thompson.”

Também com a perspectiva de avaliar o filme décadas e décadas depois de sua produção, Dona Pauline Kael escreveu o seguinte, na tradução de Sérgio Augusto para a edição brasileira de 1001 Noites no Cinema:

“Joan Crawford faz a prostituta de coração puro Sadie Thompson nesta versão da lacrimosa peça de Somerset Maugham, adaptada por Maxwell Anderson e dirigida…”

Ahnn… O grande Sérgio Augusto deu uma tropeçadinha. Como já foi dito, é um conto de Somerset Maughan, que foi transformado em peça por John Colton & Clemence Randolph; o roteirista adaptou a peça, escreveu o roteiro a partir da peça. No original, Dame Kael diz “this version of the Somerset Maugham wheezer”. Uma das acepções de wheezer nos bons dicionários é “história batida”. Então vamos lá de novo.

“Joan Crawford faz a prostituta de coração puro Sadie Thompson nesta versão da lacrimosa peça (na verdade história batida) de Somerset Maugham, adaptada por Maxwell Anderson e dirigida por Lewis Milestone. Crawford é a atriz mais sem nuances que há, e sua interpretação de Sadie não tem absolutamente qualquer finura. Contudo, desta vez sua exasperante honestidade funciona. Com toda a emoção que libera, os olhos faiscantes, a boca torcida parecendo uma cicatriz e a voz forçada, é tão artificial que esta afetação começa a parecer natural. Sua vitalidade é inegável. Como o carola reverendo Davidson (o arquétipo do fariseu lascivo de Hollywood), Walter Huston tem alguns momentos que surpreendem, mas a produção é pomposa e claustrofóbica – é óbvio que a versão teatral datada da história de Maugham dominou o pensamento dos realizadores. Com William Gargan, Beulah Bondi, Guy Kibbee e Matt Moore. United Artists. p & b.”

De fato, os atores não estão bem

Bem. Já botei aqui muitas informações e transcrevi opiniões. Agora vamos lá.

Não achei Rain um bom filme, de forma alguma. Ao contrário. Me pareceu cheio de problemas. A começar pelos atores. Walter Huston, excelente, extraordinário ator, não me pareceu nada bem. Concordo com o crítico Mordaunt Hall do New York Times: o pregador fanático Davidson que o grande Walter Huston compõe parece saído do exército prussiano – é duro demais, sisudo demais, cheio de si demais. Repete os “glória a Deus” como um papagaio mal ensinado.

Joan Crawford tem belos momentos – diabo, é uma atriz de força imensa, e então brilha, solta faíscas em algumas sequências. A personificação da fase prostituta tornada arrependida, em que ela se veste toda de preto, com os cabelos soltos, desleixados, sem cuidado, os gigantescos olhos tornados fundos, é impressionante. Mas Joan Crawford (e nisso Dame Kael tem carradas de razão) é uma das atrizes menos sutis, finas, da História. Então, apesar dos momentos belos, impressionantes, a interpretação dela como um todo não me pareceu boa. Ficam estranhas, esquisitas, as violentíssimas transformações dela, de mulher agressivamente cheia de si mesma, que está pouco se lixando para o que dizem aquelas pessoas caretas, quadradas, em humilde moça que pede desculpas e depois vira o arrependimento em pessoa.

Também parece tolinho demais, bobinho demais da conta o tal sargento O’Hara feito por William Gargan, que se apaixona perdidamente pela prostituta.

O ator que está melhor, mais à vontade, na minha opinião, é o gordinho rechonchudo Guy Kibbee (na foto acima), que faz Joe Horn, o dono da hospedaria-restaurante, sempre risonho, feliz da vida naquele lugar em que chove sem parar e faz um calor desgraçado, mas é lindo, paradisiacamente lindo e – felizmente, na opinião dele – longe demais de sua Chicago natal.

Reconheci nesse Joe Horn uma imensa semelhança com outro personagem dos contos reunidos no livro Histórias dos Mares do Sul, Edward Barnard. Exatamente como o Joe Horn de Rain, o personagem do conto “The Fall of Edward Barnard”, na edição brasileira “O Degenerado”, trocou a metrópole pela vida perto da natureza naquele paraíso perdido no fim do mundo. E não sairia daquela ilha dos Mares do Sul por nada no mundo. Só pensar em Chicago, as multidões, a competição, a luta para ser o melhor na profissão, para ganhar mais e mais e mais dinheiro, já deixava Edward Barnard à beira da náusea física.

Exatamente como acontece com esse Joe Horn feito por Guy Kibbee.

Joe Horn – me ocorre agora, alguns dias depois de ter visto o filme – fica feliz por hospedar Sadie Thompson porque ela é alegre, feliz, de bem com a vida. Os fuzileiros navais ficam maravilhados com ela porque é bela e gostosa – e, como afinal de contas é profissional, quem sabe dá até pra comer? A sra. Davidson (Beulah Bondi) e a sra. Macphail (Kendall Lee), a mulher do médico, ficam chocadas, enojadas, porque aquela mulher representa o pecado. Joe Horn é o único que não liga muito para a profissão da moça – gosta dela porque se veste de forma vistosíssima, e é alegre, bom astral.

Não é um grande filme. Mas é corajoso, importante

Mas acho que o personagem do homem que está feliz da vida por ter trocado Chicago por Pago-Pago me desviou um tanto da avaliação que começava a fazer do filme.

Não tenho ânimo para me alongar muito mais. O fato é que não achei o filme bom, bem realizado – embora o diretor e os atores sejam todos muito respeitáveis.

Mas é forçoso registrar: neste filme que não é bom, são excelentes, de fato, a fotografia, os movimentos de câmara idealizados por Lewis Miles e executados pelo diretor de fotografia Oliver T. Marsh, e a ambientação, a coisa claustrofóbica de ficarem todas aquelas pessoas fechadas num lugar sem conforto, num calor infernal, assistindo ao embate entre a prostituta e o pregador, enquanto a chuva não pára um momento de cair.

E dá perfeitamente para entender por que o roteirista Maxwell Anderson e o diretor Lewis Milestone não conseguiram fazer um bom filme. Em 1932, era dificílimo o cinema de Hollywood abordar os temas do conto de Maugham e da peça de John Colton & Clemence Randolph. Embora os filmes daquele ano, e também os de 1933, sejam definidos como “pre Code”, o Código Hays, o conjunto de regras de autocensura admitido pelos estúdios já estava em vigor desde 1930. Certo, a aplicação de suas regras – rígidas, duras, draconianas – passaria a ser exigida de forma mais rigorosa, sem exceções, a partir de 1934, daí a denominação de “pre Code” para os filmes produzidos e lançados entre 1930 e 1934. (Alguns deles, é bom que se diga, bastante saidinhos, para usar uma expressão que minha mãe, que se casou naquela época, gostava de usar. Basta lembrar da debochada, escancarada, maravilhosa Mae West.)

Seguramente é isso. Seguramente foi o temor de agredir as regras do Código Hays o principal responsável pela maneira com que Rain trata dos temas que a rigor são o seu cerne, o seu fulcro.

Eu não conhecia a história; não tinha lido o conto. E o fato é que, à medida em que a narrativa avançava, foi me dando imensa curiosidade para saber onde aquela trama iria parar. Tenho a certeza de que a mesma coisa acontece com qualquer espectador.

E a verdade é que o desfecho dessa espécie de parábola sobre Deus e o Diabo nas ilhas paradisíacas da chuva é surpreendente. E extremamente corajoso.

Não é um grande filme. Mas tiro o chapéu para ele.

Anotação em maio de 2023

O Pecado da Carne/Rain

De Lewis Milestone, EUA, 1932

Com Joan Crawford (Sadie Thompson)

e Walter Huston (reverendo Alfred Davidson), William Gargan (sargento O’Hara), Guy Kibbee (Joe Horn, o dono da hospedaria-restaurante), Walter Catlett (intendente Bates), Beulah Bondi (Mrs. Davidson), Matt Moore (Dr. MacPhail), Kendall Lee (Mrs. MacPhail), Ben Hendricks Jr. (Griggs), Fred Howard (Hodgson),

Roteiro Maxwell Anderson

Baseado na peça “Rain”, de John Colton & Clemence Randolph, por sua vez baseada no conto “Rain”, de W. Somerset Maugham

Fotografia Oliver T. Marsh

Música Alfred Newman

Montagem Duncan Mansfield

Direção de arte Richard Day

Produção Joseph M. Schenck, United Artists.

P&B, 93 min (1h33)

**1/2

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