Matador

Nota: ★★★☆

(Disponível em DVD.)

Em seu longa-metragem número 6, Matador, de 1986, Pedro Almodóvar não perde tempo, não perde um segundo sequer. Ele já abre com uma sequência em que um sujeito se masturba diante de um aparelho de TV, nos quais ele vê cenas de gente sendo assassinada.

Sexo, sangue, violência. Prazer misturado com insanidade. Pedro Almodóvar puro, escrachado, sem firulas, disfarces.

A masturbação do sujeito não é rapidinha. Ele vai, vai, geme daqui, geme dali. Aí finalmente corta, e o mesmo masturbador está ensinando, diante de um quadro negro: – “Esta tarde vamos falar da arte de matar. Se você toureia um touro bravo, tem que matá-lo bem. Se não, é uma desgraça para o toureiro e o touro.”

A câmara focaliza agora o rosto de um dos alunos do curso que está sendo dado pelo masturbador, que, veremos logo, chama-se Diego (o papel de Nacho Martínez), um grande toureiro até algum tempo atrás, quando foi duramente ferido por um touro, passou a mancar, deixou as arenas e virou professor. O aluno que a câmara mostra agora em close-up se chama, também veremos logo, Angel, e vem na pele bonita de um Antonio Banderas jovenzinho de tudo – estava com 26 aninhos quando Matador chegou aos cinemas.

Angel-Antonio Banderas ouve embevecido, quase em transe, o que ensina Diego, o grande matador de touros que um touro condenou a não matar mais – pelo menos a não matar mais touros nas arenas:

– “… se não, é uma desgraça para o toureiro e o touro. Para o toureiro, porque não honra seu nome de matador. Para o touro, porque é uma traição à sua bravura.”

O ex-matador Diego continua falando aos seus alunos do curso de toureiro, mas agora sua voz fica em off, enquanto vemos uma nova sequência: numa praça, uma mulher atrai para perto de si um homem. Daí a pouco estão trepando – enquanto vamos ouvindo as lições do ex-matador de touros:

– “Quando entra na arena, o toureiro olha o touro de longe, e decide como vai toureá-lo. Antes de atraí-lo, sabe com que chifre atacará. Uma boa estocada é o resultado de um bom trabalho. Há um momento em que o touro ataca pedindo para morrer. Mostrando como matá-lo. A estocada, como é de praxe, deve ser do alto do cangote, na cruz onde se juntam as omoplatas. Este buraco é chamado de agulheiro.”

A montagem aí é rápida – vemos tomadas do matador falando aos alunos, tomadas do rosto do aluno Angel, com um olhar de quem está vendo coisas além do professor-matador, tomadas daquela mulher que estava na praça e agora leva o homem para dentro de sua casa.

No momento em que Diego pronuncia “agulheiro”, o ponto no alto do cangote, vemos a mulher acariciando o “agulheiro” – a nuca – do homem que ela atraiu para si na praça, e o beijando.

A voz de Diego continua:

– “Não deve ser de lado, nem perpendicular. E sim bem dirigida, para furar o coração e os pulmões. Há três coisas fundamentais para entrar e matar. A primeira é matar recebendo. Para entrar e matar, há que colocar o braço em ângulo reto, e o estoque como um prolongamento do braço. A mão, à altura do coração. Ao cravar o estoque, há que fazer o sinal da cruz. Quem não faz, o diabo leva. Devagar levamos a muleta ao focinho do touro, trazendo-o para nós.”.

A mulher está puxando para perto de si o homem que catou na praça.

– “E sem tirar os olhos do cangote, enfiamos o estoque todo na cruz. Mas isso não basta, porque para matar um touro, além da espada, há que matá-lo também com o coração.”

Vemos agora tomadas da trepada daqueles dois, entremeadas com tomadas de um toureiro treinando numa arena. A mulher tira dos cabelos um enfeite de ferro que do outro lado é um filete fino, afiado – e enfia aquela arma exatamente na nuca do homem.

Talento saindo pelo ladrão, trama incrível

Estamos com menos de cinco minutos de Matador, e já vimos o matador, na verdade o ex-matador se masturbando e ensinando alunos a como matar um touro; já vimos que um de seus alunos, Angel, observa tudo com uma atenção absoluta, e parece estar vendo o que está acontecendo em algum outro lugar; e já vimos uma mulher atraindo um homem para comê-lo e, durante a trepada, matá-lo.

Pedro Almodóvar puro, escrachado. Nada de firulas, disfarces. Nada de elegância, sutileza, recato, discrição. Não, não – tudo explícito, tudo agressivamente às claras, agressivamente agressivo. Sexo, sangue, violência, prazer misturado com doença, insanidade.

O espectador poderá argumentar que ver um marmanjo se masturbar não é algo propriamente agradável. Ver aquela quantidade de assassinatos, primeiro os que o cara vê na TV para se excitar, depois o que a dona comete no auge da excitação, nada disso é propriamente belo. Nem saudável – na verdade, é tremendamente doentio. Nem nos transforma propriamente em pessoas melhores, como o grande crítico Roger Ebert dizia que os bons filmes fazem.

Mas não há como negar: aquilo ali é cinema da melhor qualidade. É talento jorrando feito petróleo quando a sonda atinge o poço – como naquelas tomadas inesquecíveis de Assim Caminha a Humanidade/Giant (1956), de George Stevens. É talento saindo pelo ladrão.

O que virá depois desses cinco minutos iniciais, a trama que vai envolver essas três pessoas – o ex-toureiro Diego, a matadora que, veremos, se chama Maria (o papel de Assumpta Serna), e o aprendiz de toureiro Angel – foi tecida com imensa habilidade, imenso talento.

A trama envolverá uma quarta personagem fundamental. Chama-se Eva (o papel de Eva Cobo), é uma bela jovem, trabalha como modelo, aspirante a atriz – e é, ao mesmo tempo, namorada de Diego e vizinha de Angel.

Angel é um personagem complexo, multifacetado. Sua mãe, Pilar (Chus Lampreave), é uma viúva rica, católica versão conservadora-retrógrada-pavorosa, ligada à Opus Dei, a organização que poderia ser comparada à brasileira TFP, Tradição, Família e Propriedade. Ela tenta manter o rapaz sob o mais rígido cabresto possível – em vão.

Quando o filme está apenas com 10 minutos, Angel segue a bela vizinha Eva, a domina e tenta estuprá-la – para convencer ao mundo e a si mesmo que é muito é homem. Não consegue – ejacula nas coxas, como ela dirá um pouco depois. Mas vai à delegacia de Polícia e, diante do Comissário (o papel Eusebio Poncela), o quinto personagem mais importante da história, embora não tenha seu nome revelado, confessa que estuprou a moça.

O Comissário manda chamar Eva, ela esclarece que não chegou a haver estupro, foi nas coxas – mas Angel é preso.

Diante de fotos de duas mulheres e dois homens assassinados pouco tempo antes, em crimes ainda não solucionados, Angel confessa – sem tortura alguma, sem a menor ameaça de tortura – que foi ele, sim.

É claro que não foi ele coisa alguma.

Até o final da narrativa, saberemos quem matou.

E aqui repito mais uma vez coisas que já disse em textos sobre outros filmes do cineasta.

O talento de Almodóvar como criador das histórias que filma só tem dois paralelos, que eu saiba: Ingmar Bergman e Woody Allen. Só esses três senhores foram capazes dessa proeza inacreditável de criar histórias e filmá-las a intervalos regulares, às vezes ano após ano. Criar belas, atraentes, intrincadas, fascinantes histórias – e transformá-las em maravilhoso cinema.

Depois de ver um dos filmes de Almodóvar, já não me lembro qual, me ocorreu uma comparação que gosto sempre de repetir: o cara se parece com Paul McCartney e Cat Stevens/Yusuf, os mais prolíficos criadores de belas melodias da música pop. Na cabeça de Almodóvar, assim como nas dos dois compositores, pipocam idéias, parece que sem parar. É um vulcão de idéias, um troço doido, incrível, fantástico.

Exageradamente polemista, exageradamente exagerado

É muito estranho ver pela primeira vez Matador, o longa-metragem número 6, de 1986, depois de ter visto os filmes mais recentes de Almodóvar.

Tenho esse problema com o genial cineasta madrileno: ao contrário do que aconteceu em relação às obras da imensa maioria dos diretores que admiro, não vi seus filmes em ordem cronológica. Erro meu, é claro: os filmes estavam todos aí, disponíveis – mas infelizmente vi poucas fitas de Almodóvar à medida em que elas iam sendo lançadas.

Só agora, depois de ter visto várias de suas obras da maturidade, estou indo buscar seus filmes feitos cheios da fúria da juventude.

É impossível não pensar em duas frases feitas, dois clichês, quando a gente compara as obras de Almodóvar mais jovem com as mais recentes:

* Comunista aos 20, burguês aos 30.

* A juventude é uma doença que o tempo cura.

Bem… No caso, os clichês teriam que ser reescritos para algo como chocante, perturbador, exageradamente polemista, exageradamente exagerado, exageradamente dedicado a épateur la bourgeoisie aos 30, 40, e um artista de fato grande aos 50, 60 e por aí afora…

O Almodóvar de belezas como Julieta (2016) e Dor e Glória (2019), ou mesmo das obras-primas Tudo sobre Minha Mãe (1999) e Fale com Ela (2002) manteve a genialidade do contador de histórias, a genialidade do cineasta das cores fortes – sob todos os aspectos –, a maestria como diretor de atores. Manteve também a alma rebelde, não-conformista, o mesmo instinto anti-caretice de sempre – mas temperou tudo isso com a sabedoria que vem com o passar dos anos, o embranquecimento dos pêlos. Virou um humanista, assim da têmpera dos maiores – de Charles Chaplin, Frank Capra. Distanciou-se dos fogos de artifício à la Jean-Luc Godard, aproximou-se da capacidade de ser pessoal, personalíssimo, ao mesmo tempo que universal, à la François Truffaut. De uma certa maneira, também à la Woody Allen.

Nos filmes mais recentes, de um Almodóvar maduro, não há espaço para coisas como, por exemplo, a sequência de tomadas, ali já na segunda metade de Matador, em que a câmara se fixa, em big close-up, na região logo abaixo da cintura de diversos toureiros, para mostrar a protuberância do saco e do pinto dos caras…

Esse detalhinho fálico chamou a atenção do autor do verbete sobre Almodóvar no livro 501 Movie Directors, editado por Steven Jay Schneider. Diz o livro:

“O próprio Almodóvar afirmou: ‘Os personagens dos meus filmes são assassinos, estupradores e assim por diante, mas eu não os trato como criminosos. Eu falo de sua humanidade’. E isso é verdade, mas ele faz isso da maneira brincalhonamente mais ultrajante que se possa imaginar. Os filmes de Almodóvar são cheios de cores e de momentos espetaculares, que festejam a alegria de fazer cinema. Às vezes esses aspectos se transformam em declarações subversivas, como em uma cena de Matador (1986) em que a câmara se demora nas virilhas dos jovens que treinam para ser matadores – uma cena astutamente satírica que passaria sem despertar comentários se o foco fossem seios sacolejantes. Se isso deixa alguns espectadores desconfortáveis, talvez esta seja a intenção.”

Bem… Eu de fato não me sinto confortável ao ficar vendo marmanjo se masturbando e a câmara focalizando a protuberância do saco e do pau dos caras. Mas, de fato, esse era exatamente o espírito do jovem Almodóvar: épater les bourgeois. Espantar, incomodar, chocar.

É uma característica de Almodóvar, é parte importante de seu DNA. Mas ouso dizer que há também, além da coisa pessoal do cineasta, um elemento sociológico, político, nessa insistência em espantar, incomodar, chocar. De uma certa forma, era uma reação do cinema espanhol às décadas de censura, de limites curtos impostos às artes e aos artistas, da carolice e da caretice da ditadura franquista (1936-1975).

É algo absolutamente natural esse tipo de “vingança”, de reação. No Brasil aconteceu algo parecido: quando a ditadura militar instalada em 1964 começou a dar sinais de esgotamento, o cinema brasileiro reagiu com as pornochanchadas, e foi a época de ouro das revistas de mulher pelada, Status, Playboy

Almodóvar é um fruto da redemocratização da Espanha. O caudilho Francisco Franco morreu em 1975, e o primeiro curta-metragem de Almodóvar, Film Político, é de 1974. Seu primeiro longa, Folle… folle… fólleme Tim!, veio em 1978.

Foi, acho, o único filme dele com Assumpta Serna

O filme que está passando na sequência em que Maria e Diego estão de pé, no fundo do cinema, é Duelo ao Sol, de 1946, o western que o produtor David O. Selznick fez para o brilho da atriz por quem ele estava loucamente apaixonado, Jennifer Jones. O que Maria e Diego, dois adoradores da morte, estão vendo, e o espectador vê também, é a sequência final de Duelo ao Sol, em que o personagem de Gregory Peck está mortalmente ferido. Uma escolha perfeita.

Duelo ao Sol é claro que eu identifiquei de cara. Dos trechos de filmes que Diego vê na TV, na sequência inicial, não reconheci nada. O IMDb informa que um dos filmes mostrados ali é Seis Mulheres para o Assassino/6 Donne per l’Assassino (1964), do italiano Mario Bava. Esse sujeito (1914-1980) era especializado em filmes de terror, que se aproximavam muito do que viria a ser conhecido como os slasher movies – aqueles filmes de terror propositadamente ultraviolentos, que exageram nas explicitudes, tipo sangue esguichando pela carótida cortada, e têm legiões de fãs entre os adolescentes americanos.

Outra informação interessante que o IMDb traz é que a maravilhosa Ana Belén, ótima atriz e ótima cantora, foi considerada para o principal papel feminino, o de Maria, assim como Charo López. O papel acabou ficando com Assumpta Serna – e a atriz dá um show de interpretação.

Nascida em Barcelona, em 1957, Assumpta Serna tem 128 títulos em sua filmografia e 10 prêmios e outras seis indicações, inclusive um Gaudí de melhor coadjuvante e uma indicação ao Goya de melhor atriz principal, os mais importantes prêmios respectivamente da Catalunha e de toda a Espanha. Entre seus filmes há produções de Hollywood, como Orquídea Selvagem (1989), Jovens Bruxas (1996) e Incertezas (2008).

É uma ótima atriz, e uma mulher bela, de beleza forte, marcante. Achei estranho que Almodóvar – um diretor que gosta de filmar sempre com os mesmos atores – não tenha chamado Assumpta Serna para outros filmes.

“A sequência inicial é absolutamente atordoante”

Leonard Maltin deu ao filme 3 estrelas em 4: “Deslumbrante comédia de humor negro mostrando os apuros do matador aposentado Martinez, que passa seu tempo aparecendo filmes de terror explícito, e seu jovem, perturbado protégé (Bandeiras). A sequência inicial é absolutamente atordoante.”

A última frase de Maltin é corretíssima – mas ele viajou na maionese ao dizer que o toureiro aparece em filmes…

Pauline Kael fez um texto mais longo do que o usual para seu livro 5001 Nights at the Movies. Alguns trechos, na tradução de Sérgio Augusto para a edição brasileira, 1001 Noites no Cinema:

“Tudo é erotizado – as cores, a violência. A abertura (imagens de facadas horríveis num videocassete – crimes contra mulheres – com os quais um toureiro aposentado, chifrado, se masturba) deixa-nos desorientados por alguns segundos antes de nos fazer rir.”

Ahnnn… “Comédia de humor negro”, “nos fazer rir”. Eu de fato tenho um problema com o que chamam de humor negro: só vejo o negror, não consigo enxergar humor algum. Vi Matador o tempo todo como um drama pesado. Não achei graça em momento algum. Mas vamos em frente.

“As personagens neste filme realizam suas fantasias mais loucas ou, como o bonitão e rico garoto virgem Ángel, tentam realizá-las, e se tornam ridículos. Ángel treina para toureiro, mas desmaia quando vê sangue. (…) As imagens são doentias e engraçadas de maneira suntuosa, com enfeites de cabelo usados como adagas, mulheres altas usando capas rodopiantes e ritos de amor realizados sobre a capa de toureiro cor-de-rosa estendida no chão. Esse lixo tem sua poesia e ardor. Assumpta Serna faz um amálgama da mulher fatal segundo Joan Crawford, Rita Hayworth, Ava Gardner e Anouk Aimée – todas as ardentes mulheres devoradoras, com seus sorrisos demasiado vibrantes. E o próprio Almodóvar aparece como um gênio da alta costura que assanha o cabelo-carneirinho antes de se apresentar em público.”

Eis o que diz o Guide des Films de Jean Tulard: “Delirante história dedicada a Buñuel que mistura estreitamente o sexo e a morte. Almodóvar cita Mishima: ‘A morte violenta é a última beleza, sempre, e sobretudo quando se morre jovem’.

É. O Guide não gostou muito de Matador.

É um filme feito com imenso talento, sem dúvida alguma. Mas me parece doentio como seu tema, a necrofilia. Doença danada de louca, idiota, essa. Sem dúvida alguma, prefiro o Almodóvar da maturidade.

Anotação em outubro de 2021

Matador

De Pedro Almodóvar, Espanha, 1986

Com Assumpta Serna (María), Antonio Banderas (Ángel), Nacho Martínez (Diego, o toureiro aposentado)

e Eva Cobo (Eva, a namorada de Diego), Julieta Serrano (Berta, a mãe de Eva), Chus Lampreave (Pilar, a mãe de Ángel), Carmen Maura (Julia, a psiquiatra), Eusebio Poncela (o Comissário de Polícia), Bibiana Fernández  (a vendedora de flores, com o nome de Bibi Andersen), Luis Ciges (guarda), Verónica Forqué (jornalista), Pepa Merino (a secretária de María), Pedro Almodóvar (Francisco Montesinos, o costureiro), Lola Peno (aluna de Diego), Marisa Tejada (aluna de Diego), Mercedes Jiménez (aluna de Diego), Francesca Prandi (aluna de Diego),

Roteiro Jesús Ferrero e Pedro Almodóvar

Argumento Pedro Almodóvar

Fotografia Ángel Luís Fernández

Música Bernardo Bonezzi

Montagem José Salcdedo

Direção de arte Fernando Sánchez

Figurinos José Maria de Cossio

Produção Compañía Iberoamericana de TV, Televisión Española (TVE). DVD Sonopress.

Cor, 90 min (1h30)

***

5 Comentários para “Matador”

  1. Absolutamente detestável.
    O Sérgio gasta tempo a escrever sobre esta “coisa” mas nunca, que me lembre, se ocupou a escrever sobre John Carpenter ou David Cronenberg, dois cineastas com obras vastas e com mérito. Veja o nosso amigo Rato.

  2. Olá, caríssimo José Luís!
    Pois é… Gosto é gosto… Não tenho nenhuma simpatia pelos filmes do Cronemberg… Já quanto a John Carpenter, de fato é uma falha, uma lacuna no meu site. Preciso ver alguns dos filmes dele e comentar…
    Um grande abraço!
    Sérgio

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