Nota:
Meu Deus do céu e da terra, como é ruim Duelo ao Sol! Mas não é pouco ruim, não. É ruim demais da conta. É um absurdo de ruindade!
Como pode ter sido tão endeusado?
A personagem central não se sustenta. As interpretações são todas absolutamente pavorosas, exageradas, caricatas: todos os atores (e são atores muito!) interpretam daquela forma over do over do over, como se estivessem num teatro imenso, ou num circo, e tivessem que exagerar para suas expressões serem percebidas nas longínquas últimas fileiras.
A história é um melodramão pavoroso, cheio de clichês e de personagens que são estereótipos grosseiros, ridículos.
A fotografia é um exagero pavoroso, o céu é sempre mais vermelho do vermelho mais berrante que já foi visto na face da Terra – ou de Marte.
Como é um filme feito pelo produtor, David O. Selznick, e não por um diretor, é um amontoado de estilos diferentes. Parece um amontoado de vários esquetes, dirigidos por pessoas de gostos bem diversos uns dos outros, que foram colados às pressas, formando um calendoscópio torto.
É um filme kitsch. Brega. Boko-moko. Sertanejo rastaquera. Pintura naïf. Tudo isso, e mais um pouco. Mas creio que a melhor definição é mesmo kitsch.
O que diz o Aurélio sobre kitsch?
“Diz-se de material artístico, literário, etc., considerado de má qualidade, em geral de cunho sentimentalista, sensacionalista, imediatista, e produzido com o especial propósito de apelar para o gosto popular.”
O professor Massaud Moisés, em seu Dicionário de Termos Literários, lembra que a palavra vem do alemão kitschen, “varrer o lixo das ruas”. Lixo.
Lixo. É isso mesmo.
O filme é mais um melodramão sobre família problemática que um western
Sempre soube de Duelo ao Sol, sempre li e/ou ouvi falar de Duelo ao Sol – ou não seria um cinéfilo. Já vi tantas fotos do filme, já ouvi falar tanto que David O. Selznick fez o filme para transformar sua amada Jennifer Jones na maior estrela de Hollywood, que era como se eu já o tivesse visto, quando bem novo, adolescente. Dei uma checada nas minhas anotações e, para minha surpresa, não está lá que vi Duelo ao Sol. Estranho – na minha cabeça, é como se já tivesse visto, sim.
Deu vontade de (re)ver o filme quando, dias atrás, revi Almas em Fúria/The Furies, feito quatro anos depois deste, em 1950, com base num romance do mesmo Niven Busch (1903-1991) que escreveu o romance que origem a Duelo ao Sol.
Niven Busch escreveu 15 romances e um bom número de contos, vários deles passados no Velho Oeste, como os que deram origem a Almas em Fúria e Duelo ao Sol. Foi também roteirista: é dele, por exemplo, o roteiro de O Destino Bate à Porta/The Postman Always Rings Twice, o grande clássico noir de 1946. Era muito ligado ao cinema e foi casado com Teresa Wright, a bela atriz que, por coincidência, trabalhou com Joseph Cotten em Sombra de uma Dúvida/Shadow of a Doubt (1943), de Alfred Hitchcock.
Joseph Cotten é um dos protagonistas deste Duelo ao Sol, ao lado de Gregory Peck e Jennifer Jones, a razão de ser do filme. O elenco estelar inclui ainda os veteranos Lilian Gish, Lionel Barrymore e Walter Huston – este último, por mais uma coincidência, um dos protagonistas de Almas em Fúria. Selznick chamou para fazer uma narração, no início do filme, logo após os créditos iniciais, ninguém menos que Orson Welles.
Os dois filmes, Almas em Fúria e Duelo ao Sol, têm muitas coisas em comum – marcas do autor dos romances. Ambos são westerns – passam-se no Velho Oeste, em algum momento não especificado da segunda metade do século XIX. Nos dois, a principal personagem é mulher – embora o western seja um gênero desbragadamente machista. Nos dois, há grandes fazendeiros, donos de vastas extensões de terras e imenso rebanho de gado. Nos dois, os grandes fazendeiros têm relação tempestuosa com seus dois filhos, seus herdeiros.
Sim, são histórias que se passam no Velho Oeste e há personagens fazendeiros de gado. Mas isso, a rigor, é acidental, não é o mais importante. Poderiam ser empresários, industriais, grandes comerciantes, donos de empresas de petróleo, como, por exemplo, o magnata de Palavras ao Vento/Written on the Wind (1956), um dos belos melodramas do rei do melodrama, Douglas Sirk.
Aí é que está: esse Niven Busch – pelo que dá para perceber dos dois filmes que vi num pequeno intervalo de tempo – é na realidade um autor de melodramões, de histórias de amor absolutamente arrebatadas, com relações familiares complicadérrimas, que chegam perto da tragédia grega, dos dramas psicanalíticos.
Tenho para mim que esse Niven Busch gostaria de ter tido seus melodramões filmados não por gente habituada ao machismo do western, como Anthony Mann, o diretor de Almas em Fúria, e sim por Douglas Sirk, esse alemão danado que sabe entender a alma feminina como poucos outros cineastas homens.
Em Almas em Fúria, o fazendeirão T.C. Jeffords (Walter Huston) despreza o filho homem e adora de paixão a filha mulher, que tem nome de homem, Vance (o papel da sempre soberba Barbara Stanwyck). Vance também tem adoração pelo pai, mas enfrenta-o o tempo todo, briga contra ele – e acabarão sendo tomados por ódio violentíssimo um do outro.
Neste Duelo ao Sol, o fazendeirão Jackson McCanles (o papel do grande Lionel Barrymore) tem dois filhos homens. Tem profundo desprezo pelo primogênito, Jesse (Joseph Cotten) – uma pessoa educada, em todos os sentidos, advogado, gentil, bom caráter. E amor e admiração pelo segundo, Lewt (Gregory Peck) – sujeito bom de briga e de trato com o gado, mas bruto, grosseiro, mau caráter até o último fio de cabelo.
O pai e o primogênito virarão inimigos figadais – igualzinho acontece em Almas em Fúria.
Mary bem que perguntou se não era daqueles filmes importantes mas ruins
Vixe.
Mal terminou o filme, e corri para as teclinhas para desopilar o fígado. Escrevi isso aí acima de um fôlego só. Joguei aqui tantas palavras que nem sequer me lembrei de dar ao menos uma sinopse do filme sobre o qual danei a desancar.
Mary diz que adoro ver filme ruim, para depois escrever 300 linhas sobre ele. Mary, aliás, me perguntou, antes de começarmos a ver o filme, se Duelo ao Sol não era um daqueles clássicos que são importantes mas são chatos, são ruins. Ela sempre diz que quem tem site de filmes sou eu, e por isso ela não é obrigada a ver abacaxis. Pois garanti para ela: não, não, Duelo ao Sol é um grande filme!
Como é uma pessoa educada, e ama o marido, não me xingou muito quando terminamos de ver o abacaxi. Só disse – ele é uma pessoa sempre bem-humorada – que eu a fiz perder mais de duas preciosas horas.
Pauline Kael definiu com brilho: o filme é hilariantemente vulgar
Leonard Maltin Review deu ao filme 3 estrelas em 4: “Ambiciosa tentativa do produtor-roteirista David O. Selznick de duplicar o sucesso de … E o Vento Levou. É um sex-western grande, briguento, absorvente, muitas vezes estúpido, com a mestiça Jones dividida entre os irmãos Peck e Cotten. Grande, em Technicolor, com algumas cenas memoráveis e um final inesperado e bizarro. Do romance de Niven Busch. Soberba trilha de Dimitri Tiomkin.”
“Hilariantemente vulgar”. Assim começa o texto de Pauline Kael, a primeira-dama da crítica americana. “Hilariously florid – sometimes referred to as ‘Lust in the Dust’.”
Às vezes chamado de ‘luxúria na poeira’. Lust in the dust.
Interessante: Sérgio Augusto, que selecionou centenas dos verbetes do livro original de Dame Pauline Kael, 5001 Nights at the Movies, e os traduziu para a edição brasileira, da Companhia das Letras, 1001 Noites no Cinema, pulou essa segunda parte da primeira frase, provavelmente por saber que qualquer tentativa de traduzir lust in the dust perderia a força. Sem aliteração não há solução.
Continua Dame Pauline Kael: “Este western wagneriano apresenta Gregory Peck e Jennifer Jones como amantes tão apaixonados que (aqui ela conta o fim do filme, o que eu omito). Ela é Pearl Chávez, uma moça mestiça, e portanto, pelos padrões de Hollywood, incontrolavelmente sexual, e Peck, na verdade, consegue mexer-se o suficiente para fazer um mau pedaço de macho egoísta – pode ser que Lewt McCanles o tenha afetado, ou que o produtor, David O. Selznick, tenha usado choques elétricos. Peck tilinta esporas e sorrisos libidinosos, e Jones joga os cabelos e estufa o peito; quando eles se beijam, caem raios. Passado no Texas, é um espetáculo pródigo e sensual, tão esquematizado que se torna uma caricatura da paixão; o diretor, King Vidor, dá a grande parte do filme uma excitação de galopante bravura, e o dramalhão é irresistivelmente absorvente. Com Walter Huston se divertindo a valer como um pregador do fogo dos infernos, Butterfly McQueen indo ainda mais longe na personagem que criou em … E o Vento Levou, e Joseph Cotten, Charles Bickford, Lilian Gish (…)”
Depois de citar diversos dos atores, Pauline Kael dá informações importantes:
“O filme foi ‘sugerido’ pelo romance de Niven Busch, e o próprio Selznick assume o crédito do roteiro. Ele dirigiu algumas cenas, e Josef von Sternberg, William Dieterle, Otto Brauer, B. Reeves Eason e outros também deram uma força.”
Jennifer Jones e o produtor David O. Selznick viveram juntos até a morte dele
Alguns fatos e algumas considerações.
Jennifer Jones, que na minha opinião está neste filme abaixo de qualquer possibilidade de crítica, teve uma indicação ao Oscar de melhor atriz. Só mais uma de tantas mil provas de que o Oscar erra demais da conta.
Gregory Peck faz aqui um papel muito pouco usual em sua carreira. Em geral, o grande ator interpretou pessoas boas, honestas, de grande fibra, de imensa coragem. Este aqui é um dos pouquíssimos filmes em que ele aparece como um vilão, um mau caráter.
Num filme em que todos – inclusive o próprio Gregory Peck – estão trabalhando mal, aparentemente mal dirigidos, perdidos em cena, quem está melhor, na minha opinião, é Joseph Cotten.
É interessante lembrar que tanto o todo-poderoso produtor David O. Selznick quanto Jennifer Jones (nascida Phylis Lee Isley no Oklahoma, em 1919, e que morreria em Malibu, Los Angeles, em 2009, aos 90 anos) eram casados quando se conheceram. Viriam a casar-se três anos depois deste filme aqui, em 1949 – e ficariam juntos até a morte dele, em 1965, aos 63 anos.
Atriz fascinante, essa Jennifer Jones. Em 1943, aos 24 anos de idade, interpretou a adolescente francesa Bernadette, que teria tido uma visão da Virgem Maria, em A Canção de Bernadette, de Henry King. Neste filme aqui, faz um furacão de sensualidade. Está belíssima, esplendorosa. Em 1955, aos 35 anos, fez a médica filha de chinês e européia vivendo em Hong Kong que se apaixona pelo jornalista americano interpretado por William Holden no meio da revolução comunista, em Love is a Many-Splendored Thing, no Brasil Suplício de uma Saudade.
Meu primeiro caderninho de cinema mostra que o adolescente Sérgio Vaz viu o filme três vezes, quando tinha entre 13 e 15 anos – e o rosto e o corpo de Jennifer Jones grudaram-se nos neurônios jovens e nunca mais se saíram.
Em 1962, ela interpretou Nicole Driver em Suave é a Noite, do mesmo Henry King que a havia dirigido em Suplício de uma Saudade. Nicole Driver é a versão ficcional de Zelda Fitzgerald, a mulher de F. Scott, o escritor por quem eu me apaixonaria pouco depois de ver o filme baseado no último de seus poucos romances. Suave é a Noite, o filme, minhas anotações mostram, também vi três vezes, quando era adolescente. Gostaria de rever o filme agora. Gostaria de ver e/ou rever todos os filmes de Jennifer Jones. São poucos – apenas 27, segundo o IMDb.
Jennifer Jones não chegou a ser a maior estrela de Hollywood, que era o que desejava, em sua paixão, o produtor David O. Selznick. Mas foi uma atriz que teve muito reconhecimento. Levou o Oscar por “A Canção de Bernadette”, e teve nada menos que quatro outras indicações ao prêmio mais glamouroso do cinema, por, além desta porcaria aqui, Desde que Partiste (1944), Um Amor em Cada Vida (1945) e Suplício de uma Saudade (1955).
Um filme que ofende tudo o que é decente, correto
Ahnn…
Unexpectedly bizarre finale, diz Leonard Maltin.
Eu diria que é vomitantemente ridículo, atroz, grotesco, aquele final.
Todo o filme é horroroso. É feio, é vulgar, é lixo.
Acho que os principais defeitos deste filme de merda têm a ver com coisa séria: ética, moral, preconceitos.
A história mostra uma sociedade violentamente preconceituosa – e não parece se incomodar muito com isso. O racismo contra os índios é mostrado às claras, mas é dado como coisa absolutamente natural. A única pessoa negra que aparece é mostrada como uma imbecil, uma completa idiota.
PelamordeDeus: não sou a favor do politicamente correto. Não sou patrulheiro ideológico. Tenho uma profunda aversão por Spike Lee e tudo que se refere a cotas para proteger negros e assim torná-los menos iguais que os demais seres humanos.
Mas este filme aqui exagera, extrapola na grosseria.
Pior ainda: fingindo que está contra o machismo, o filme na verdade faz uma condenação da mulher. Porque a personagem de Jennifer Jones, afinal de contas, procura tudo de ruim que obtém. Ela não é vítima de ataques brutais – ela simplesmente se apaixona pelo sujeito mau caráter e dá para ele porque quer, porque se decidiu, porque quis, porque estava e esteve o tempo toda doidinha para dar para o seu amor bandido. Porque – essa é a mensagem final, grotesca, horrorosa – era uma safada mesmo, que nem a mãe dela, aquela índia putona que dava pra qualquer um, que nem a Geni. Isso – todo esse amontado de absurdos – é o que filme quer dizer, é o que o filme diz o tempo todo.
Credo em cruz.
Repito, insisto: não sou a favor do politicamente correto. Mas este filme é nojento demais da conta. É ofensivo a tudo o que é decente, correto.
Anotação em março de 2016
Duelo ao Sol/Duel in the Sun
Produção David O. Selznick, EUA, 1946
Direção King Vidor e outros
Com Jennifer Jones (Pearl Chavez), Joseph Cotton (Jesse McCanles), Gregory Peck (Lewt McCanles)
e Lionel Barrymore (senador McCanles), Lillian Gish (Laura Belle McCanles), Walter Huston (o pregador), Herbert Marshall (Scott Chavez), Charles Bickford (Sam Pierce), Joan Tetzel (Helen Langford), Harry Carey (Lem Smoot), Sidney Blackmer (o amante), Tilly Losch (Mrs. Chavez), Scott McKay (Sid), Butterfly McQueen (Vashti), Orson Welles (o narrador)
Roteiro Oliver H.P. Garrett e David O. Selznick
Baseado em romance de Niven Busch
Fotografia Lee Garmes, Harold Rosson, Ray Rennahan, Charles P. Boyle, Allen Davey
Música Dimitri Tiomkim
Montagem Hal C. Kern, William Ziegler, John Faure, Charles Freeman
Produção David O. Selznick. DVD Paragon Multimídia.
Cor, 130 min.
½
ADORO esse filme. É bonito, colorido, tem uns 80 atores que eu adoro, tem Gregory Peck (talvez isso afete minha sanidade mental para avaliar qualidades cinematográficas de qualquer produção, admito), e devo dizer que de todos os filmes que eu já assisti é um dos finais que eu mais gosto, totalmente e absurdamente interessante para mim. Também gosto da história e do desenrolar da trama. Se eu tivesse 0,0001% do seu talento para a escrita, eu faria um texto dando 4 estrelas para esse filme. Eu revejo sempre, com toda alegria do mundo. Agora que você falou dele, já estou com vontade de assistir de novo, rarara!
…
Só gostaria de finalizar com uma frase do Charlie Chan (Sidney Toler) que define o que eu sinto por Pauline Kael: “Your assistance about as welcome as water in a leaking ship!”
“Jennifer Jones, que na minha opinião está neste filme abaixo de qualquer possibilidade de crítica, ganhou o Oscar de melhor atriz. Só mais uma de tantas mil provas de que o Oscar erra demais da conta.”
Foi como Bernadette que Jenny levou o Oscar. Por “Duelo ao Sol”, ela perdeu para Olivia de Havilland (cujo aniversário de 100 anos aguardo ansiosamente!!!)
Vixe! Muito obrigado, Senhorita!
Sim, o Oscar foi por “Bernadette”. Por “Duelo ao Sol” foi só indicação. Eu não
me lembrava de que ela teve tanta indicação – quatro!
Vou corrigir.
Agora, que você goste muito desse filme… Que figura, você!
Abração, e obrigado pela correção.
Sérgio
É um dos meus favoritos de sempre. Eu gosto de filmes estilo “drama queen”. Greg está malvado, e Jenny está devassa. Unusual. Veja que depois eles fizeram um filme bonito, “O homem do terno cinzento”, juntos, com temática bem diferente e atuações mais contidas.
Permita-me discordar consigo mas comecei a gostar do filme a primeira vez que o vi numa sessão da cinemateca portuguesa já lá vão seguramente 50 anos. É um dos westerns favoritos ao lado dos de John Ford. A trilha sonora é considerada uma ópera-western. Na estreia e divulgação posterior foi um êxito e atingiu lucros de milhões de dólares. A crítica Pauline Kael não é de fiar porque dizia mal de tudo e não era construtiva.
Caríssimo Albertino,
Muito obrigado pelo seu comentário.
Opiniões diferentes das minhas são sempre muito bem-vindas. Ainda mais de quem conhece muito bem – como você já demonstrou conhecer – cinema, e em especial os grandes clássicos de Hollywood.
Um grande abraço.
Sérgio
Interessante como diverge as opiniões a respeito de espetáculos. Esse filme me chamou a atenção de tal modo que me lembrei de procurar nos títulos antigos, especialmente pela atriz Jennifer Jones, mostrando sua beleza e modo de se apresentar, digno de uma DIVA…
Caro Nicolau, obrigado pelo comentário.
É aquela velha coisa: o que seria do verde se todos só gostassem do amarelo?
Cada cabeça, uma sentença. Só insisto muito, sempre repito: Esta é apenas a
minha opinião, e a minha opinião vale no máximo uns três guaranis furados.
Não sou dono da verdade, de forma alguma.
E sempre procuro dar trechos da opinião de críticos sobre os filmes que
comento…
Um abraço.
Sérgio
Minhas lembranças desse filme são ruins. Vi quando muito jovem e não lembro de ter gostado. Devo ter achado ruim, e não porque eu entendesse de cinema, mas o caráter do personagem de Gregory Peck (homem lindo… lindo…) deve ter me chocado.
E não se trata de politicamente correto também. Odeio essa ditadura ideológica, me irrita e ofende minha inteligência.
Adorei o filme e os comentários.
Muito Obrigada por compartilhar…
Jennifer Jones , está muito sexy , neste filme, claro. E Gregory Peck, está realmente , em um papel , pouco usual , na carreira dela. E concordo , com o senhor Sérgio , a cor muito berrante dos cenários e provavelmente da fotografia. Muito exagero.