A Hora Final / On the Beach

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Nota: ★★★☆

A Hora Final, no original On the Beach, de Stanley Kramer, é um filme importante. Merece o maior respeito. Foi um dos primeiros a mostrar o planeta após a guerra nuclear, o fim do mundo, o armagedom.

Depois dele vieram muitos, de sobra, a dar com o pau.

O filme é de 1959, no auge da guerra fria e um pouquinho antes do ápice da paranóia, do pavor da guerra nuclear, que viria em outubro de 1962, com a crise dos mísseis de Cuba. A ação se passa num futuro bem próximo, que é explicitado com todos os quatro algarismos: 1964.

O filme de Kramer de 1959 predizia que em 1964 a humanidade cometeria a besteira final. E é fascinante (e apavorante) lembrar que, naquele ano de 1964, em que a guerra fria continuava quentíssima, dois filmes extraordinários foram lançados mostrando em detalhes como começava a série de ações que levariam Estados Unidos e União Soviética a apertar os botões e iniciar as trocas de mísseis que rapidamente extinguiriam com a vida no planeta – um, satírico, debochado, o outro sério, sisudo. O satírico era de outro Stanley K, o Kubrick, Dr. Fantástico, no original Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb. Como eu aprendi a parar de me preocupar e a amar a bomba. O sisudo era de Sidney Lumet, Limite de Segurança/Fail Safe.

Em 1968, houve O Planeta dos Macacos, o original e excelente, de Franklin J. Shaffner, com Charlton Heston.

Nos últimos anos, proliferaram os filmes sobre a vida depois do apocalipse

O perigo maior de uma guerra nuclear entre as então duas superpotências, EUA e URSS, já havia diminuido quando, em 1983, John Badham realizou um belo filme que podia até mesmo ser visto pelo público juvenil e abordava o mesmo tema de Dr. Fantástico e Limite de Segurança: em Jogos de Guerra/WarGames, um garoto esperto, um hacker antes da época dos hackers, acaba entrando no sistema do Departamento de Defesa americana e põe a humanidade à beira do precipício nuclear.

No mesmo ano de 1983, Nicholas Meyer dirigiu um filme apavorante, O Dia Seguinte/The Day After, mostrando em detalhes como seria a destruição da vida logo após o lançamento das bombas nucleares.

O afrouxamento da tensão da guerra fria, e o final dela, com o esfacelamento do Império Soviético, no início dos anos 1990, não diminuíram o número de filmes sobre o apocalipse, o armagedom. Na verdade, nos anos 1990 e 2000 houve um aumento no número de produções sobre o fim do mundo – ou a iminência dele:

Waterworld e Os 12 Macacos, 1995. A Soma de Todos os Medos, 2002. O Dia Depois de Amanhã, 2004. Filhos da Esperança, 2006. Eu Sou a Lenda, 2007. Fim dos Tempos, 2008. A Estrada, 2009. 2012, também de 2009. O Livro de Eli, 2010. Contágio, 2011. Operação Sombra – Jack Ryan, 2014.

O que era uma única gigantesca ameaça, naquele final de anos 1950, início dos 1960 – a guerra atômica provocada pelas duas superpotências permanentemente em atrito – iria virar uma série de ameaças mais difusas. Após 1990, nosso temor pelo fim da vida no planeta se espalha pelas possibilidades de guerras atômicas regionais, ações terroristas e simplesmente a falta de ação para conter a propagação de vírus e/ou a degradação do ambiente, o aquecimento global.

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Isso tudo, é claro, levando em conta apenas as besteiras que o bicho homem faz ou pode fazer – sem levar em conta a possibilidade de o mundo acabar por coisas ou seres vindos de fora, como meteoritos, marcianos, jupeterianos, ETs de maneira ampla, geral e irrestrita, mostrada, por exemplo, em Marte Ataca!, 1996, Armageddon, 1998, e O Dia em que a Terra Parou, 2008, refilmagem do grande clássico que Robert Wise fez em 1951, oito anos de Stanley Kramer fazer este A Última Hora aqui.

Agora recentemente, em 2015, fez imenso sucesso o novo Mad Max: Estrada da Fúria, que retoma o tema da trilogia inicial, de 1979 a 1985, os filmes que deram fama planetária aos australianos George Miller, o diretor, e Mel Gibson, o ator depois também ele diretor.

Os Mad Max todos, os originais e este de agora, são desse mesmo veio, essa mesma seara – os filmes sobre o mundo pós-apocalipse. Fascinante é que os quatro Mad Max e este A Hora Final se passam todos na Austrália. Os Mad Max, porque os autores são australianos. A Hora Final, porque a Austrália é o continente mais distante da Europa e da América do Norte.

Um submarino americano chega à Austrália, o único lugar em que ainda há vida

Quando a ação de A Hora Final começa, a besteira já foi feita – a guerra nuclear já aconteceu, já acabou. A radiação ainda não chegou à Austrália. Vai chegar, todos sabem que vai chegar – é uma questão de semanas, no máximo uns poucos meses.

É algo como um paciente terminal, ou um condenado à morte pelos Estados que cometem assassinatos com o beneplácito da Justiça: a sentença de morte já está dada – é uma questão de aguardar alguns dias, na melhor das hipóteses alguns meses.

Só que ali é uma nação-continente que está condenada, inteirinha. Será a última a ir.

A primeira sequência que vemos é dentro de um submarino nuclear americano, o USS Sawfish, que ruma para Melbourne. Mais tarde veremos que, quando a troca de mísseis atômicos ocorreu, o submarino do capitão Dwight Lionel Towers (o papel de Gregory Peck) estava no meio do Pacífico. Ele então recebeu ordens de navegar rumo ao Sul, a toda.

Nessa primeira sequência, dentro do submarino que se aproxima da costa setentrional da Austrália, não se fala, porém, que já houve a guerra definitiva. É apenas um rápido intróito. Quando o capitão Towers dá o comando para emergir o submarino, e ele começa a cortar a linha d’água, começam os créditos iniciais. Antes do título original, On the Beach, vemos os nomes dos quatro atores principais: Gregory Peck, Ava Gardner, Fred Astaire e Anthony Perkins.

O roteiro é de John Paxton, baseado em romance de Nevil Shute.

Logo após os créditos, vemos o funcionário de um farol-observatório da Marinha australiana, que está avistando, pelo binóculo, a chegada do submarino americano. O rádio está ligado, e o espectador ouve o que o locutor está dizendo:

– “,,, e nossos cientistas não conseguem chegar a um acordo sobre quando a radiação atingirá a Austrália. A guerra atômica acabou, mas o primeiro-ministro diz que não há nenhuma prova de sobrevivência da vida humana em lugar algum, exceto aqui.”

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A câmara de Giuseppe Rotunno se delicia com Ava Gardner e Gregory Peck

A Marinha australiana designa um jovem tenente, Peter Holmes (o papel de Anthony Perkins, à esquerda na foto acima, então com 27 anos, um ano antes de fazer o papel de Norman Bates em Psicose), para ser a ligação com o comandante do USS Sawfish, o capitão Towers. Os dois almoçam juntos, e o jovem oficial, num impulso, convida o comandante americano para visitá-lo no fim de semana, em sua casa num subúrbio de Melbourne, junto da praia – on the beach, como diz o título original do filme –, a 3 horas de trem do centro da cidade.

A intimidade familiar do jovem Peter Holmes é a primeira coisa que o espectador vê após aquele rápido intróito no submarino, os créditos iniciais e a sequência no farol-observatório da Marinha.

Peter tem um casamento recente e muito feliz com Mary (Donna Anderson), uma moça bela e absolutamente apaixonada pelo marido e pela filhinha dos dois, Jennifer, ainda um bebê.

O espectador verá depois que Mary tem um problema: ela se recusa a admitir a verdade. Ela não aceita, de forma alguma, o fato de que o mundo está acabando, a maior parte dele já acabou – ali, eles, os australianos, estão apenas aproveitando umas semanas extras pelo fato de estarem geograficamente mais longe dos principais locais atingidos pelas bombas nucleares.

Mary não gosta nada da idéia do marido de ter convidado aquele americano para ficar com eles durante o fim de semana. Acha que vai ser desagradável ter que conviver com um desconhecido.

Peter tem então a idéia de eles fazerem uma pequena festa, convidarem uma dúzia de amigos – assim a presença do oficial americano não ficará especialmente pesada. E ele resolve também convidar Moira, uma amiga do casal, para fazer companhia ao americano.

Moira fica encarrega de recepcionar o capitão americano – e então, numa estação de trem na Austrália, encontram-se diante da câmara do magnífico Giuseppe Rotunno Gregory Peck e Ava Gardner, seguramente dois dos animais mais belos já mostrados numa tela de cinema.

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O personagem de Fred Astaire ama o de Ava, que se encanta com o de Peck

Ava estava com apenas 37 anos quando, em 1959, interpretou Moira Davidson em On the Beach. Tendo começado a carreira em 1941, quando estava com 19 anos, já era uma veterana, com uns 40 filmes no currículo – incluindo As Neves do Kilimanjaro (1952), com o mesmo Gregory Peck, mais Mogambo (1953), com Clark Gable e Grace Kelly, e, em especial, já havia sido A Condessa Descalça (1954) na obra-prima de Joseph L. Mankiewicz, ao lado de Humphrey Bogart, e A Maja Desnuda (1958), no filme de Henry Koster sobre a vida do pintor Francisco Goya.

Gregory Peck é de 1916, seis anos mais velho que Ava, de 1922. Tinha no entanto chegado ao cinema mais tarde que ela, depois de carreira no teatro. Quando se reencontraram sob a direção de Stanley Kramer, ele era também um astro reconhecido, tendo já na filmografia Quando a Neve Tornar a Cair (1945), As Chaves do Reino (1944), Spellbound de Hitchcock ao lado de Ingrid Bergman (1945) e A Luz é para Todos (1947) de Elia Kazan.

Pessoas de gerações diferentes têm diferentes noções de estética. Há toda uma geração que considera o casal Brad Pitt-Angelina Jolie a coisa mais bela do mundo.

Para mim, Jane Fonda e Robert Redford são muito mais belos. Mas ainda mais belos que eles são Gregory Peck e Ava Gardner. Acho mesmo que Gregory Peck e Ava Gardner conseguem bater outro casal ainda anterior, Spencer Tracy e Katharine Hepburn.

Já Donna Anderson, a atriz que interpreta Mary, a jovem mulher do tenente Peter Holmes, foi uma invenção de Stanley Kramer. Nos créditos iniciais ela aparece logo depois do quarteto estelar como um nome que está sendo “introduzido”. Foi de fato o primeiro filme dela; em seguida, participou do filme seguinte de Stanley Kramer, O Vento Será Tua Herança/Inherit the Wind (1960), uma obra-prima sobre um caso real, um julgamento no Sul dos Estados Unidos opondo criacionistas x evolucionistas.

Para Fred Astaire, astro de tantos grandes musicais, foi uma importante experiência num papel dramático. Ele faz Julian Osborne, um cientista inglês que está vivendo na Austrália quando acontece a Terceira Guerra Mundial. É amigo do casal Peter & Mary e arrasta todas as asas pela magnífica Moira – mas ela vai arrastar todas as suas asas para o capitão americano Towers.

Towers, naturalmente, fica encantado com aquela mulher belíssima, triste, fascinante, que bebe mais que o normal – mas ele não consegue se soltar, se entregar à paixão, porque se sente preso ao amor por Sharon, sua mulher. Sharon, assim como a imensa maior parte da humanidade, a essa altura já está morta, mas Towers ainda não aceitou esse fato – um tanto como Mary não aceita admitir que tudo é uma questão de semanas.

Há uma sequência em que estão todos no praia, e Towers e Moira estão brincando como se fossem garotinhos, um correndo atrás do outro. Ele consegue segurá-la, e a carrega no colo até onde está o grupo. E aí comete o ato falho: ao referir-se a Moira, diz Sharon. Todos percebem, o clima fica pesado.

Em uma mesma sequência, o terror diante do fim de tudo e piadas, brincadeiras

zzbeach9Essa sequência em que todos os personagens centrais da trama estão na praia mistura momentos barra bem pesada com outros de alegria, bom humor – algo a rigor impensável, inimaginável naquela situação, em que se aguarda para breve o fim de tudo.

Towers e Moira estão participando de uma corrida de pequenos barcos a vela. Ela resolve, por pura gaiatice, brincadeira, fazer uma manobra absolutamente imprudente que faz o barco virar e os dois caírem n’água. Towers protesta, diz que eles tinham condições de ganhar a corrida – mas está, como ela, de excelente humor. Desviram o barco.

Da praia, Julian, o cientista, acompanha os movimentos do casal através de um binóculo.

Para ajudá-la a subir de novo no barco, Towers empurra Moira pela bunda.

O personagem de Gregory Peck pega na bunda de Ava Gardner!

Despeitado, invejoso, Julian comenta: – “É como ver um filme francês!”

Os americanos costumam achar que os filmes franceses são mais picantes que os deles.

A essa piada, no entanto, segue-se um diálogo pesadíssimo. Peter conversa em voz baixa com o dr. Fletcher (Keith Eden), um médico amigo que está ali no grupo. Indaga sobre as pílulas que o governo tem estocadas, e que serão distribuídas dentro de algumas semanas, quando a nuvem radiativa estiver se aproximando da Austrália – pílulas de veneno, para tornar a morte inevitável menos dolorosa. Peter quer saber se o médico conseguiria três para ele antes mesmo de o governo iniciar a distribuição.

Depois dos créditos iniciais, há um letreiro que faz um agradecimento à Royal Australian Navy e, em particular, aos oficiais e aos soldados de duas naves australianas. As seqüências passadas no submarino foram feitas, portanto, em nave da Marinha australiana. O IMDb informa que a Marinha dos Estados Unidos recusou-se a auxiliar a produção.

Panfletaço pacifista e anti-nuclear, o filme teve sua estréia transformada em acontecimento político internacional. Em um mesmo dia, 11 de dezembro de 1959, foram realizadas premières em mais de 20 grandes cidades em todos os continentes. Ava Gardner participou da première em Roma. Na de Estocolmo, esteve presente o rei Gustav VI. Em Melbourne, o primeiro-ministro Henry Bolte compareceu. O prefeito de Nova York, Roberto F. Wagner, esteve na première de lá.

Mas a cerimônia que mais chamou a atenção foi a de Moscou – nunca tinha havido uma première festiva de um filme americano na capital da União Soviética. Gregory Peck – ele mesmo um ativista contra as armas nucelares – compareceu com a mulher.

O filme teve duas indicações ao Oscar – melhor montagem para Frederic Knudtson e melhor trilha sonora para Ernest Gold. A trilha de Gold levou o Globo de Ouro – e houve indicações também ao Globo de Ouro nas categorias de melhor filme, melhor direção e melhor ator coadjuvante para Fred Astaire. Ava Gardner foi indicada ao Bafta mas não levou.Há

Há quem esculhambe com o filme. Pauline Kael o define como uma bobagem

O livro The United Artists Story informa que On the Beach rendeu U$ 5 milhões – uma bom número, na época – mas esculhamba com o filme, tratado com uma ironia agressiva. É dito que o livro em que o filme se baseia não é muito melhor, mas nele, ao menos, os leitores não são obrigados a ficar ouvindo “Waltzing Matilda” várias vezes em seguida. Que o personagem de Ava Gardner não existe. Que Fred Astaire, em seu primeiro papel dramático, tenta fazer um sotaque britânico enquanto seu personagem faz discursos piegas sobre a bomba atômica. E encerra dizendo que para a maioria dos personagens a guerra era pouco mais que uma desagradável interrupção numa festa.

Ironia é uma característica do texto de Pauline Kael, e sobra ironia no que ela escreveu sobre On the Beach: “Diz-se que Linus Pauling (químico e pacifista americano, prêmio Nobel em 1954) declarou: ‘Talvez daqui a alguns anos possamos olhar para trás e dizer que A Hora Final foi o filme que salvou o mundo’. A maior habilidade do diretor, Stanley Kramer, talvez tenha sido a de arrancar efêmeros endossos de pessoas famosas. Essa história acautelatória reúne um grupo de estrelas e as coloca no litoral da Austrália, à espera da nuvem letal de bomba de hidrogênio que eliminou o resto da população do mundo. Gregory Peck faz o comandante de um submarino americano com sua costumeira e incansável dignidade, mesmo quando rola na cama com Ava Gardner, uma adorável flor silvestre ‘que viveu e bebeu demais’. Anthony Perkins, um dos oficiais do submarino (isso é um erro: Perkins faz um tenente da Marinha australiana), com seu ar desengonçado, debate-se os olhos marejados, com o problema de dar ou não dar pílulas letais a sua mulher (Donna Anderson) e filho; Fred Astaire é o cientista civil que explica o desastre, dizendo que alguém fez uma bobagem, e fez mesmo: suas iniciais são S.K.”

Todo mundo tem direito à sua opinião.

Leonard Maltin dá 4 estrelas, a cotação máxima: “Cuidadosa adaptação do romance de Nevil Shute sobre australianos esperando os efeitos das explosões nucleares que destruíram o resto do mundo. Boas atuações de todos, inclusive Astaire em seu primeiro papel dramático.”

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Anotação em fevereiro de 2016

A Hora Final/On the Beach

De Stanley Kramer, EUA, 1959

Com Gregory Peck (comandante Dwight Lionel Towers), Ava Gardner (Moira Davidson), Fred Astaire (Julian Osborne), Anthony Perkins (tenente Peter Holmes), Donna Anderson (Mary Holmes), John Tate (almirante Bridie), Harp McGuire (tenente Sunderstrom, o que desce em San Diego), Lola Brooks (tenente Hosgood, a secretária de Bridie), Ken Wayne (tenente Benson), Guy Doleman (comandante Farrel), Richard Meikle (Davis), John Meillon (Ralph Swain, que desce em San Francisco), Joe McCormick (Ackerman), Keith Eden (Dr. Fletcher), Lou Vernon (Bill Davidson, o pai de Moira)

Roteiro John Paxton

Baseado em romance de Nevil Shute

Fotografia Giuseppe Rotunno

Música Ernest Gold

Montagem Frederic Knudtson

Produção Stanley Kramer, United Artists. DVD MGM.

P&B, 134 min.

R, ***

Título na França: Le Dernier Rivage.

15 Comentários para “A Hora Final / On the Beach”

  1. DEUS (leia-se Gregory Peck), Stanley Kramer, Ava Gardner, Tony Perkins, Fred Astaire, faça qualquer coisa com essas pessoas JUNTAS, AI SENHOR!, que eu assisto contente e tô nem aí pra Kael (nunca estive, nunca estarei). Se for um “On the beach” da vida, assisto mais contente ainda.

  2. Gostei de ver Deus aqui, hoje; ontem vi Greg e Ava juntos em “O grande pecador” e pensei que já estava na hora desses dois aparecerem no seu site 🙂

  3. Senhorita, você é rápida demais, e aí viu a anotação antes que eu botasse nela as fotos… Pus o texto, fui ver um filminho… E quando voltei já tinha comentário seu…
    Um abraço!
    Sérgio

  4. Vi as fotos. Tem uma aí que é magnífica: Gregory Peck, Fred Astaire e Anthony Perkins, três estrelas de constelações cinematográficas diferentes, na mesma tela. Quem, ou “o quê” é Pauline Kael perto disso???
    Quanto a Ava, já dizia o sábio Seu Madruga: “Moça bonita. Moça formosa. Moça bem feita.”

  5. Vi este filme faz tanto tempo, foi na adolescência. De quase nada me lembro. Foi na época em que eu ficava acordada até tarde da noite para assistir um bom filme. Bons tempos! (mas os tempos atuais também são, apesar da TV.)

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