Há um monte de nomes importantes nos créditos iniciais de O Signo de Vênus/Il Segno de Venere, produção italiana de 1955 que no início de 2021 estava disponível na Netflix. A começar do diretor, Dini Risi, o realizador que o grande Jean Tulard chama de “o príncipe da comédia italiana”. “Não nos aborrecemos jamais com Risi”, sentenciou o crítico em seu Dicionário de Cinema – Os Diretores. Continue lendo “O Signo de Vênus / Il Segno di Venere”
Meus Dois Carinhos / Pal Joey
Meus Dois Carinhos/Pal Joey, de 1957, reúne duas das mais lindas atrizes de Hollywood, Rita Hayworth e Kim Novak, uma das figuras mais carismáticas, lendárias, do showbusiness, Frank Sinatra, e diversas das mais belas canções da dupla Rodgers & Hart, o que significa que são das mais belas da Grande Música Americana. E é uma porcaria. Continue lendo “Meus Dois Carinhos / Pal Joey”
Sedução da Carne / Senso
Senso, no Brasil Sedução da Carne, de 1954, foi o quarto dos 14 longa-metragens que Luchino Visconti realizou. Foi saudado, de imediato e de forma praticamente unânime, como uma obra-prima. Continue lendo “Sedução da Carne / Senso”
À Borda da Morte / The Proud Ones
The Proud Ones, no Brasil À Borda da Morte, de 1956, é um western que tem elementos que fazem lembrar Matar ou Morrer/High Noon (1952), de Fred Zinnemann, e outros que remetem a Onde Começa o Inferno/Rio Bravo (1959) e El Dorado (1966), de Howard Hawks. Continue lendo “À Borda da Morte / The Proud Ones”
Os Boas Vidas / I Vitelloni
Lançado em 1953, o ano em que se passa a ação – bem no início, vemos a festa do anúncio da Miss Sirena 1953 –, Os Boas Vidas/I Vitelloni foi o terceiro filme dirigido por Federico Fellini, depois de Mulheres e Luzes e Abismo de um Sonho, e logo antes de A Estrada da Vida, a obra que iniciou sua consagração como um dos maiores realizadores da História. Continue lendo “Os Boas Vidas / I Vitelloni”
Quanto Mais Quente Melhor / Some Like it Hot
O poeta é um fingidor. Claro, a gente sabe disso, o poeta nos contou. Agora, tão fingidores quando o poeta, ou talvez até mais ainda, são os personagens dos filmes de Billy Wilder. Continue lendo “Quanto Mais Quente Melhor / Some Like it Hot”
As Amigas / Le Amiche
Em As Amigas, de 1955, seu quarto longa-metragem como realizador, Michelangelo Antonioni já antecipava as características básicas do que deixaria críticos e cinéfilos do mundo inteiro de queixo caído – e um monte de gente surpresa e indignada – cinco anos depois, com A Aventura, e logo em seguida A Noite (1961) e O Eclipse (1962). Continue lendo “As Amigas / Le Amiche”
A Quadrilha Maldita / Day of the Outlaw
Hoje bem pouco lembrado, Day of the Outlaw, no Brasil Quadrilha Maldita, que o húngaro radicado nos Estados Unidos André de Toth lançou em 1959, é um belo western. Um belo filme. Continue lendo “A Quadrilha Maldita / Day of the Outlaw”
Sorrisos de uma Noite de Amor / Sommarnattens Leende
Sorrisos de uma Noite de Amor é um daqueles filmes que, além de serem maravilhosos e importantes, têm uma história de vida, se é que podemos usar a expressão, que daria um grande filme. Continue lendo “Sorrisos de uma Noite de Amor / Sommarnattens Leende”
No Silêncio da Noite / In a Lonely Place
In a Lonely Place, no Brasil No Silêncio da Noite, de 1950, é um beleza, uma maravilha, um filmaço. Continue lendo “No Silêncio da Noite / In a Lonely Place”
A Um Passo da Eternidade / From Here to Eternity
A Um Passo da Eternidade é um raro caso de absoluta unanimidade. Não se tem notícia de alguém que não tenha respeito, admiração, pelo filme. O reconhecimento é amplo, geral, irrestrito – e foi imediato. Foi o terceiro filme de maior bilheteria nos Estados Unidos no ano de seu lançamento, 1953, oito anos após o fim Segunda Guerra Mundial sobre a qual ele trata. Continue lendo “A Um Passo da Eternidade / From Here to Eternity”
A Importância de Ser Honesto / The Importance of Being Earnest
3.0 out of 5.0 stars
Há quem diga que The Importance of Being Earnest é a peça mais inteligente de Oscar Wilde – e o filme que o ótimo diretor inglês Anthony Asquith dirigiu em 1952, com o grande Michael Redgrave no papel de John Worthing, que se diz Ernest Worthing, é o melhor de todos os vários baseados na peça. Continue lendo “A Importância de Ser Honesto / The Importance of Being Earnest”
Homens Indomáveis / Silver Lode
Silver Lode, no Brasil Homens Indomáveis, é hoje sem dúvida um filme bem pouco conhecido. Assim como seu realizador, Allan Dwan, um sujeito que dirigiu mais de 400 filmes, ao longo de seis décadas. Continue lendo “Homens Indomáveis / Silver Lode”
A Última Vez que Vi Paris / The Last Time I Saw Paris
Os irmãos Julius e Philip Epstein, autores do roteiro de Casablanca, entre muitos bons filmes, e o diretor Richard Brooks – três grandes roteiristas – foram os responsáveis por transformar um conto de apenas 25 páginas de F. Scott Fitzgerald, “Babylon Revisited”, neste filme de quase 2 horas de projeção. Continue lendo “A Última Vez que Vi Paris / The Last Time I Saw Paris”
Moulin Rouge
Quando John Huston terminou as filmagens de Uma Aventura na África (1951), no meio da selva do então Congo Belga, foi para Londres cuidar da montagem do filme – e, lá, recebeu de presente de um amigo o livro Moulin Rouge, uma biografia bastante romanceada do pintor Henri de Toulouse-Lautrec escrita por Pierre La Mure. Continue lendo “Moulin Rouge”