Copacabana, de 1947, é um veículo para suas duas grandes estrelas brilharem: Groucho Marx, um dos maiores comediantes de Hollywood, e Carmen Miranda, lá The Brazilian Bombshell, aqui A Pequena Notável. Continue lendo “Copacabana”
O único defeito, a única coisa ruim do precioso documentário que relata em detalhes como foram a criação e a gravação da música “We Are the World”, entre dezembro de 1984 e janeiro de 1985, é o título escolhido pelos exibidores brasileiros, A Noite Que Mudou o Pop. Continue lendo “A Noite Que Mudou o Pop / The Greatest Night in Pop”
Há momentos, situações, diálogos absolutamente, terrivelmente bobinhos, tolinhos, em Girl Crazy, no Brasil Louco por Saias (1943), o oitavo dos dez filmes da parceria Judy Garland & Mickey Rooney. Daqueles que chegam a deixar os espectadores (ou ao menos alguns deles) com vergonha. No entanto e ao mesmo tempo, é um filme delicioso de se ver. Continue lendo “Louco por Saias / Girl Crazy”
Alguns dos maiores artistas norte-americanos do século XX emprestaram seu talento para Sinfonia de Paris/An American in Paris, de 1951. Não é propriamente de se estranhar que o filme seja uma absoluta maravilha. Continue lendo “Sinfonia de Paris / An American in Paris”
Club Havana, de 1945, é um típico filme B – de orçamento baixo, sem atores famosos e de curta duração –, categoria que Hollywood produziu às pencas nos anos 1930 e 1940, e foi dirigido por um talentoso especialista no assunto, Edgar G. Ulmer. A idéia básica é muito interessante: ao longo de uma noite, em um único ambiente, um grande nightclub de estilo latino, o espectador fica conhecendo mais de uma dúzia de pessoas – frequentadores e funcionários -, ao mesmo tempo em que assiste a vários números musicais. Continue lendo “Clube Havana / Club Havana”
La Violetera, co-produção Espanha-Itália de 1958 muito mais espanhola que italiana, foi um extraordinário sucesso de público na Espanha da ditadura franquista e nos países da América Latina, ditatoriais ou não, inclusive o Brasil. Durante anos e anos foi um dos filmes espanhóis de maior bilheteria. Continue lendo “La Violetera”
Desfile de Páscoa/Easter Parade, de 1948, dirigido por Charles Walters, é o único filme em que se reuniram os sensacionais talentos de Fred Astaire e Judy Garland. É um perfeito produto da MGM, o estúdio que fez vários dos melhores de todos os grandes musicais de Hollywood – e tem uma dúzia de maravilhosos números de canto & dança, ao som de canções de um dos maiores compositores da Grande Música Americana e portanto de toda a música popular do planeta, Irving Berlin. Continue lendo “Desfile de Páscoa / Easter Parade”
A Hard Day’s Night é um filme engraçado, divertido, gostoso de se ver. É inteligente, esperto, safo. Irreverente, gozador, suavemente ousado. Tem alguma coisa dos filmes dos irmãos Marx, tem um tom do cinema novo inglês de seu tempo, dos Angry Young Men. Apesar disso, ou por isso mesmo, era inovador. Fresco, fresh, no sentido mais literal e mais puro. Continue lendo “Os Reis do Ié-Ié-Ié / A Hard Day’s Night”
De: Victor Fleming (e, não creditados, George Cukor, King Vidor e Richard Thorpe), EUA, 1939
4.0 out of 5.0 stars4.0
O Mágico de Oz pertence àquela rara, excelsa estirpe de filmes que não são só filmes – são também fenômenos culturais, marcos na História das sociedades. Continue lendo “O Mágico de Oz / The Wizard of Oz”
Alguém com má vontade, de narizinho empinado, pode argumentar que The Prom, no Brasil A Festa de Formatura, o filme de 2020 baseado em recente comédiamusical da Broadway, comete o pecado da obviedade. Que faz a defesa de direitos que são absolutamente líquidos e certos, garantidos, corriqueiros. Que ataca preconceitos e intolerâncias já extintos pela civilização – tristes resquícios do tempo das cavernas, dos neanderthais. Continue lendo “Festa de Formatura / The Prom”
Meus Dois Carinhos/Pal Joey, de 1957, reúne duas das mais lindas atrizes de Hollywood, Rita Hayworth e Kim Novak, uma das figuras mais carismáticas, lendárias, do showbusiness, Frank Sinatra, e diversas das mais belas canções da dupla Rodgers & Hart, o que significa que são das mais belas da Grande Música Americana. E é uma porcaria. Continue lendo “Meus Dois Carinhos / Pal Joey”
Buena Vista Social Club, o documentário que Wim Wenders lançou em 1999, uma co-produção Alemanha-EUA-França-Cuba, é extraordinário, magnífico, excepcional – e de uma imensa importância. Continue lendo “Buena Vista Social Club”
O Rei do Show é um filme absolutamente feérico, exuberante. Os números de canto-e-dança são muitos – e maravilhosamente executados. É um show de sons, cores, luzes, com montagem rápida, alucinante como os mais perfeitos clipes musicais dos anos 80 e 90. A história é fantástica, beira o onírico, o improvável – parece uma fantasia dos estúdios Disney. E, no entanto, é verdadeira. Continue lendo “O Rei do Show / The Greatest Showman”