Nota:
O Mágico de Oz pertence àquela rara, excelsa estirpe de filmes que não são só filmes – são também fenômenos culturais, marcos na História das sociedades.
Ao revê-lo agora, exatos 82 anos após o lançamento e pela primeira desde o longínquo 1966, fiquei encantado como minha neta Marina ficava quando via e revia um episódio do Clube das Winx.
E, ao começar a ler sobre ele e sobre os muitos, incríveis problemas durante sua realização, percebi que, além de um belo filme, um fenômeno cultural, um marco na História, The Wizard of Oz, de 1939, é também um milagre.
“Baseado no romance infantil homônimo de L. Frank Baum, escrito no fim do século XIX, este clássico eterno é um dos grandes contos de fada do cinema, sendo também um musical de primeira grandeza e o filme que fez Judy Garland deixar de ser apenas uma atriz mirim para se transformar em uma estrela atemporal e icônica”, diz o livro 1001 Filmes Para Ver Ante de Morrer, de Steven Jay Schneider.
“Depois que você vê The Wizard of Oz, idéias e imagens como a Estrada de Tijolos Amarelos, o Homem de Lata que não tem coração, o Leão medroso e ‘Somewhere Over the Rainbow’ ficarão com você para sempre”, diz o livro 501 Must-See Movies.
“Mesmo se … E o Vento Levou nunca tivesse sido feito, 1939 ainda seria um ano maravilhoso para quem gosta de filmes. Enquanto estava terminando … E o Vento Levou, a MGM lançou aquele que desde então se tornou um dos mais amados filmes de todos os tempos”, diz o livro Box Office Hits, de Susan Sackett.
“De uma riqueza visual abundante, essa ilustração hollywoodiana do livro de Frank L. Baum, best-seller infantil nos países anglo-saxões, foi um sucesso brilhante dos estúdios MGM. Música envolvente, figurinos cintilantes, maquiagens insólitas, tudo em um Technicolor eufórico. O filme marca também o verdadeiro início da carreira de Judy Garland, que graças a ele se tornou uma estrela”, diz o Petit Larousse des Films.
“A MGM criou uma fantasia musical mágica, em Technicolor, baseada na famosa história para crianças de L. Frank Baum. É também um maravilhoso veículo para uma nova e brilhante estrela, Judy Garland. Mas essa produção, a mais cara da história do estúdio, não foi feita sem diversas dificuldades”, diz o livro Cinema Year by Year 1894-2000.
Uma das pérolas de um ano absolutamente especial
“Um genuíno clássico americano”, define Leonard Maltin, que, obviamente, dá a cotação máxima de 4 estrelas ao filme.
“Um genuíno clássico americano, baseado na história de L. Frank Baum sobre uma garota do Kansas que vai ‘Over the Rainbow’ (além do arco-íris) até uma terra colorida e uma aventura fantástica. Um elenco perfeito em uma fantasia perfeita, com a trilha inesquecível de Harold Arlen e E.Y. Harburg. Tão bom na décima-quinta vez quando na primeira.”
Às vezes não concordo de forma alguma com Leonard Maltin, o cara que editou o guia de filmes mais vendido do mundo, no tempo em que se vendiam guias de filmes. Às vezes – como agora – não apenas concordo como acho que ele consegue resumir em poucas linhas o significado das obras.
O CineBooks’ Motion Picture Guide também dá a cotação máxima para o filme, é claro – no caso dele, 5 estrelas. Começa assim o longo verbete:
“Um dos filmes mais amados do mundo, The Wizard of Oz é tão belamente dirigido, com tão belas atuações, que esta fantasia musical deslumbrante permaneceu um deleite para jovens e velhos desde seu lançamento em 1939, o ano espetacular em que Hollywood nos deu Gone With the Wind, Stagecoach, Wuthering Heights, Mr. Smith Goes to Washington e vários outros clássicos. O filme que fez da adolescente Judy Garland uma estrela internacional é um favorito perene das crianças, dando forma às histórias populares de Frank Baum e transportando os espectadores além de seu arco-íris em Technicolor tão magicamente quanto os sapatos de rubi que adornam os pés da heroína a levam para casa ao final do filme.”
O livro Box Office Greats – The Most Popular Movies of the Last Fifty Years, de Eddie Dorman Kay, editado em 1990, abre exatamente com o ano de 1939 – o que é uma maravilha, porque dá um panorama amplo daquele ano em que Hollywood produziu um monte de grandes filmes:
“Mil novecentos e trinta e nove viu as nações da Europa entrar em guerra pela segunda vez no século, mas em Hollywood foi um ano estelar, talvez o melhor ano da história do cinema. O sistema de estúdio estava no seu auge. Cada grande companhia tinha sua própria lista de estrelas, diretores, produtores, designers, músicos e escritores, e em 1939 esses grupos de homens e mulheres talentosos usaram suas habilidades para produzir filmes de qualidade duradoura. Além dos campões de bilheteria do ano, 1939 viu o lançamento de Goodbye, Mr. Chips. Ninotchka, Wuthering Heights, Dark Victory, Of Mice and Men, Gunga Din, Intermezzo e Beau Geste, todos eles filmes que resistiram ao teste do tempo.
“De todos esses filmes que chegaram aos 10 mais, talvez nenhum seja tão amado quanto O Mágico de Oz. Com seu elenco memorável, efeitos especiais inteligentes e agradável trilha sonora, ele transformou a história para crianças de L. Frank Baum em uma delícia para toda a família, que é tão popular hoje (com reapresentações a cada ano na TV) quanto era 50 anos atrás.”
É, 1939 foi de fato um ano especial. Vários dos indicados ao Oscar de melhor filme naquele ano já foram citados dois parágrafos acima, mas acho que vale a pena dar a lista completa, em ordem alfabética do título em Português.
A Mulher faz o Homem/Mr. Smith Goes to Washington, de Frank Capra;
Adeus, Mr. Chips/Goodbye, Mr Chips, de Sam Wood;
Carícia Fatal /Of Mice and Men, de Lewis Milestone;
Duas Vidas/Love Affair, de Leo McCarey;
… E o Vento Levou/Gone With the Wind, de Victor Fleming (e outros);
Ninotchka, de Ernst Lubitsch;
No Tempo das Diligências/Stagecoach, de John Ford;
O Mágico de Oz, de Victor Fleming (e outros);
O Morro dos Ventos Uivantes/Wuthering Heights, de William Wyler;
Vitória Amarga/Dark Victory, de Edmund Golding.
… E o Vento Levou ganhou o Oscar de melhor filme. Indicado em seis categoriais, O Mágico de Oz venceu em duas – trilha sonora, de Herbert Stothart, e canção para “Over the Rainbow”, de Harold Arlen e E.Y. Harburg.
Tinha que ser mesmo Judy Garland
O livro The MGM Story diz: “The Wizard of Oz foi a produção mais cara dos primeiros 15 anos da MGM. Mas teve a mais longa exposição contínua entre todos os filmes do estúdio e vem dando lucro sem parar.”
Mais adiante vou falar sobre como foi a produção, os problemas, e tal, mas vale a pena registrar já aqui como o livro que conta a história do estúdio fala da relação entre O Mágico de Oz e sua estrela:
“Todo o empreendimento dependia da efetividade da garota que perambulava naquele país das maravilhas: a Fox não emprestaria Shirley Temple, felizmente, mas Judy Garland estava à mão. Sua graça esquisita e sua beleza de menina comum – para não mencionar sua voz elevada na pungente ‘Over the Rainbow’, que se transformou na canção-tema por toda sua vida – fizeram o filme, e o filme a fez uma super estrela.”
Que beleza de definição! “Her awkward grace and plain-Jane beauty – not to mention her voice – made the film, and the filme made her a superstar.” Que maravilha é quando um texto demonstra a emoção de quem escreve. E o uso do advérbio exato: “Fox wouldn’t lend Shirley Temple, fortunately”.
Felizmente. Abençoadamente.
Volta e meia, quando vejo as informações de que os produtores queriam tais e tais atores para determinado filme, mas por um motivo ou outro não rolou e então outros atores acabaram assumindo os personagens, penso que Deus (ou, caso a menção a Deus incomode os ateus, o destino, a sorte, o azar, hazard, fate) gosta dos filmes, e acaba mexendo os pauzinhos para que no final os atores certos fiquem com os papéis.
Ainda bem que os chefões da Fox foram egoístas, gananciosos, e não emprestaram a atriz gracinha, cabelinhos encaracoladinhos, belezinha perfeita demais da conta. O Mágico de Oz não seria O Mágico de Oz se Shirley Temple tivesse feito o papel de Dorothy.
The MGM Story acertou em cheio quando disse que fortunately não rolou de Shirley Temple ser Dorothy.
Até porque Shirley Temple não sabia cantar como Judy Garland.
Mas, principalmente, porque Judy Garland tinha, como muito bem define o livro sobre a MGM, a beleza de uma menina comum. Não aquele rostinho perfeito de Barbie, mas o rosto de uma menina comum.
Ao mesmo tempo, no entanto, havia um problema sério: Judy Garland estava com 16 anos na época das filmagens. Ela é de 1922; para comparar, Shirley Temple, de 1928, estava com 12 em 1938, quando o filme foi rodado.
Dorothy, a garotinha de uma fazenda do interiorzão do Kansas que, no momento em que um tornado chega, bate a cabeça, desmaia e acorda num mundo mágico – “Toto, estou achando que isto aqui não é o Kansas”, ela diz para o seu cachorrinho –, tinha uns 10 anos, na história original.
É muito difícil, quase impossível a gente não pensar, nos primeiros minutos do filme, que Judy Garland está velha demais para o papel de Dorothy.
Mary notou de imediato que tinham botado um bustiê, um corpete ou coisa parecida para tentar achatar os seios da adolescente Judy.
E neste ponto não consigo evitar a lembrança de Natalie Wood como a Maria de West Side Story. Natalie Wood estava com 23 anos quando West Side Story foi lançado, em 1961, e evidentemente era bem mais velha, mais madura, que a Maria adolescente da história.
Acontece quando vemos Judy Garland em O Mágico de Oz o que também acontece quando vemos Natalie Wood em West Side Story: elas são tão maravilhosas, e estão tão bem nos seus papéis, que simplesmente esquecemos da diferença de idade entre atriz e personagem, e nos deixamos envolver pelo filme.
Judy começou cedíssimo na carreira. (Por coincidência, exatamente como Natalie Wood.) Seu primeiro filme, Pigskin Parade, foi lançado em 1936, quando ela estava com apenas 14 anos. Seu segundo filme, de 1937, Thoroughbreds Don’t Cry, foi o primeiro de uma série em que ela formou com Mickey Rooney uma parceria que conquistou imediatamente as platéias americanas. Os dois atores se tornariam grandes amigos para a vida toda.
O Mágico de Oz foi o sexto filme dela, e em seguida voltaria a fazer filmes ao lado de Rooney,
Consta que já na época das filmagens de O Mágico de Oz os executivos da MGM mandavam que a garota tomasse remédios para não engordar. Ao longo de toda a vida Judy teria que lutar para controlar o peso – e conviveria com o consumo de remédios misturado com o de álcool.
Dezoito pessoas no roteiro, quatro diferentes diretores
Nos créditos iniciais, aparecem como autores do roteiro “Noel Langley, Florence Ryerson e Edgar Allan Wool”; “adaptação de Noel Langley, do livro de L. Frank Baum”.
Aquele “e” entre os nomes Florence Ryerson e Edgar Allan Wool significa, na linguagem do sindicato dos roteiristas, que aqueles dois primeiros trabalham juntos no roteiro, num trabalho a quatro mãos, e depois o terceiro mexeu, reescreveu, deu forma final. O sinal & e a vírgula indicam trabalho conjunto; a conjunção “and” mostra retrabalho. Isso aí é normal, acontece numa imensa quantidade de filmes.
O que não é normal é que 15 outras pessoas tenham colaborado, de uma forma ou de outra, no roteiro, embora não tenham sido creditadas. O IMDb, o site mais enciclopédico sobre filmes que existe, enumera 15 nomes de pessoas que colaboraram para o roteiro de O Mágico de Oz: Arthur Freed, Irving Brecher, William H. Cannon, Herbert Fields, Jack Haley, E.Y. Harburg, Samuel Hoffenstein, Bert Lahr, John Lee Mahin, Herman J. Mankiewicz, Jack Mintz, Ogden Nash, Robert Pirosh, George Seaton, Sid Silvers .
Dezoito pessoas, no total, para fazer o roteiro!
E nada menos de quatro diretores.
O primeiro realizador a trabalhar nas filmagens, nos estúdios da MGM, foi Richard Thorpe, até então conhecido como diretor de filmes B. (Mais tarde ele realizaria grandes produções, como Ivanhoé e O Prisioneiro de Zenda, os dois de 1952.) Thorpe trabalhou apenas 12 dias. Foi demitido, e nada do que ele filmou foi aproveitado na versão final.
O segundo diretor foi o grande George Cukor. Ele também ficou pouquíssimo tempo – mas foi o responsável por uma decisão importantíssima. De início, tinham botado em Judy Garland uma peruca loura e enchido seu rosto de maquilagem. Cukor, fazendo jus à sua fama de grande diretor de atrizes e autor de filmes que sabem falar sobre a alma feminina, foi que determinou que jogassem fora a peruca loura, tirassem aquele excesso de maquiagem do rosto da adolescente Judy – e conversou com a garota para que ela fosse o mais natural possível diante das telas.
E aí os executivos da Metro puseram Victor Fleming para dirigir. Fleming fez de fato a imensa maior parte do filme, no qual trabalhou por quatro meses. É o nome dele, e só o dele, que aparece nos créditos.
As filmagens ainda não haviam terminado quando Victor Fleming foi chamado para assumir a direção de um projeto ainda mais caro e mais importante para a MGM – Gone With the Wind, o filme que ganharia oito Oscars e passaria várias décadas como a maior bilheteria do cinema.
Sobrou para King Vidor, grande amigo de Victor Fleming, concluir as filmagens. Segundo o CineBooks’ Motion Picture Guide, de onde tirei as informações sobre a participação de cada um dos quatro diretores, foi King Vidor que dirigiu a sequência em que Dorothy se despede da Terra dos Munchkins e as sequências passadas na fazenda do Kansas.
O filme abre e fecha na fazenda em que Dorothy mora com os tios Henry e Em (os papéis de Charley Grapewin e Clara Blandick), em sequências que não são longas. Creio que somando as do início com as do fim não chega a 10 minutos; todos os 90 minutos ou mais do meio do filme mostram o sonho de Dorothy, sua visita à Terra dos Munchkins.
Uma das muitas belas sacadas desse monte de profissionais que fez O Mágico de Oz foi a decisão de fazer as cenas do Kansas em preto-e-branco (originalmente era um tipo de sépia), enquanto toda a parte no mundo mágico é em glorioso – e então bastante novo – Technicolor.
Foi portanto King Vidor – e não Victor Fleming – que dirigiu a que talvez seja a mais bela sequência deste filme cheio de belas, inesquecíveis sequências: aquela, bem no início da narrativa, em que Dorothy-Judy Garland canta “Over the Rainbow”, a canção de Harold Arlen (música) e E.Y. Harburg (letra) que marcou a carreira da atriz, ganhou o Oscar e conquistou os corações de gerações e gerações no mundo inteiro.
E pensar que por pouco toda a sequência de Dorothy-Judy Garland cantando “Over the Rainbow” foi jogada no lixo…
Esse é um ponto citado por vários dos livros que falam sobre O Mágico de Oz. Alguns executivos da MGM defenderam que a sequência não fosse incluída. Achavam aquilo meio feio, sem charme, sem elegância: a protagonista cantando diante de um celeiro de uma fazenda! E argumentavam que a canção era melancólica, tristonha, e ainda por cima longa – as crianças não gostariam nada daquilo!
Filmagens com problemas de todo tipo
Citei mais para o início do texto os livros Box Office Hits e Box Office Greats. Sucessos de bilheteria, os grandes da bilheteria. E, no entanto, inicialmente O Mágico de Oz foi um fracasso.
Custou, na época, a incrível fortuna de US$ 2,777 milhões – e só depois de 20 anos conseguiu se pagar. Parte do problema, conta Susan Sackett em seu livro Box Office Hits, foi que a imensa maior parte da audiência inicial era formada por crianças – e crianças pagam meia entrada.
Foi só quando, já na segunda metade da década de 50, o filme passou a ser apresentado na televisão que a MGM começou de fato a ganhar dinheiro com ele. A estréia foi em novembro de 1956, na rede CBS – um sucesso tremendo. Em 1959, foi exibido novamente, perto do Natal, às 6 da tarde no horário da Costa Leste – o que permitiu que as crianças pudessem assistir. Novamente foi um tremendo sucesso. A partir daí, volta e meia O Mágico de Oz passava na TV americana. Desde 1998, os direitos de exibição na TV estão com as emissoras da Turner.
O texto já está bem grande, mas é preciso falar de alguns dos problemas enfrentados durante as filmagens. Vou tentar não me alongar.
Além das substituições dos diretores, e da frustração dos executivos do estúdio por não obterem a permissão da Fox para fazer o filme com Shirley Temple, houve um problema grave com o ator Buddy Ebsen, escolhido para fazer o Homem de Lata. A poeira de alumínio que cobria seu corpo fez mal a seus pulmões, e ele teve que ser hospitalizado. O ator que o substituiu, Jack Haley, teve que enfrentar uma vestimenta-fantasia pesadíssima, o que o deixava exausto e irritadiço. Ele também foi internado em hospital, depois que um pouco da tinta usada na fantasia atingiu um de seus olhos.
Para interpretar os Munchkins, o povo da terra mágica, a MGM contratou dezenas de anões (há quem fale em mais de 300), entre eles os de um grupo chamado The Singer Midgets. Não que eles fossem cantores – o Singer vem do sobrenome do líder da trupe. Entre os anões havia um grupo de baderneiros, que bebia e jogava dentro do estúdio – uma bagunça.
Consta que alguns dos anões incomodavam Judy Garland, tentavam passar as mãos nela.
A atriz Margaret Hamilton, que faz a vizinha da fazenda de Dorothy, Miss Gulch, e também a Bruxa Má do Oeste, também teve problemas. A maquiagem aquecida causou queimaduras nas suas mãos e em seu rosto, e ela foi afastada das filmagens por cerca de um mês.
É de fato um milagre que, com tantos problemas, tantos transtornos, a equipe tenha realizado este filme alegre, doce, encantador – um dos filmes mais adorados da História do cinema.
Anotação em fevereiro de 2021
O Mágico de Oz/The Wizard of Oz
De Victor Fleming (e, não creditados, George Cukor, King Vidor e Richard Thorpe), EUA, 1939
Com Judy Garland (Dorothy)
e Ray Bolger (Hunk e o Espantalho), Bert Lahr (Zeke e o Leão Covarde), Jack Haley (Hickory e o Homem de Lata), Billie Burke (Glinda, a Bruxa Boa do Norte), Margaret Hamilton (Miss Gulch e a Bruxa Má do Oeste), Charley Grapewin (tio Henry), Clara Blandick (tia Em), Pat Walsh (Nikko), Frank Morgan (Professor Marvel, o Mágico, o Guarda, o cocheiro), The Singer Midgets (os Munchkins)
Roteiro Noel Langley, Florence Ryerson e Edgar Allan Woolf (com a colaboração de 15 outros profissionais)
Baseado no romance de L. Frank Baum
Fotografia Harold Rosson
Trilha sonora Herbert Stothart
Canções de Harold Arlen (música) e E.Y. Harburg (letra)
Arranjos musicais Roger Edens
Montagem Blanche Sewell
Direção de arte Cedric Gibbons
Efeitos especiais A. Arnold Gillespie
Maquiagem Jack Dawn
Coreografia Bobby Connolly
Figurinos Adrian
P&B e cor, 101 min (1h41)
Produção Mervyn LeRoy, Metro-Goldwyn-Mayer. DVD Warner Bros.
Disponível em DVD e no HBO Max.
R, ****
Título em Portugal: O Feiticeiro de Oz.
O Mágico de Oz é um filme histórico, ele vai ficar para sempre na memória de todos.