À Meia-Luz / Gaslight e À Meia-Luz / Gaslight

Nota: ★★★½

Nota: ★★½☆

À Meia-Luz/Gaslight, de 1944, é uma caprichada e aclamada produção de Hollywood, com diretor e atores de prestígio – George Cukor e Ingrid Bergman, Charles Boyer, Joseph Cotten. Teve nada menos que 7 indicações ao Oscar, inclusive o de atriz coadjuvante para Angela Lansbury em sua estréia no cinema, aos 17 anos de idade – e marcou o primeiro dos 3 Oscars da carreira de Ingrid.

Além de tudo isso, é um interessante thriller. Tem qualidades, claro – a começar pela interpretação de Ingrid Bergman, o mais belo rosto que já passou diante de uma câmara de cinema, no auge do auge da carreira.

Mas muito melhor que ele é À Meia-Luz/Gaslight, uma produção inglesa de 1940, bem menos badalada, com diretor, Thorold Dickinson, e atores, Anton Walbrook e Diana Wynyard, hoje pouco conhecidos.

Os dois se baseiam, é claro, na mesma fonte, a peça teatral escrita pelo inglês Patrick Hamilton (1904-1962), que estreou em Londres em 31 de janeiro de 1939, exatos 7 meses antes do início da Segunda Guerra Mundial.

A produção inglesa, com roteiro de A.R. Rawlinson e Bridget Boland, foi bastante fiel à trama da peça. Para a refilmagem americana, os roteiristas John Van Druten, Walter Reisch, John Balderston fizeram uma série de modificações, algumas pequenas, algumas grandes. O resultado é que, na refilmagem, a trama ficou cheia de furos. Um autêntico queijo suíço.

Um casal se muda para casa em que a dona fora assassinada      

Basicamente, é a história de um sujeito que faz todo o possível para enlouquecer a esposa.

O protagonista se casa com uma mulher mais jovem, muito rica, e no iniciozinho parece uma pessoa doce, apaixonada. Depois de algum tempo, no entanto, se revela um horror, capaz de extrema crueldade, que exerce uma tortura psicológica terrível sobre a mulher, e acaba conseguindo fazer com que ela sinta que não está mais dominando suas ações, seus movimentos, seus pensamentos. Que está mesmo ficando louca.

Na versão inglesa, ele se chama Paul Mallen e é interpretado por Anton Walbrook. Bella (o papel de Diana Wynyard) é uma jovem rica, do interior, do campo inglês; depois que se casam, Paul compra, com o dinheiro da mulher, uma casa numa bela praça londrina – a casa em que, 20 anos antes, a proprietária, Alice Barlow, havia sido assassinada.

O filme inglês abre mostrando o assassinato de Alice Barlow; um letreiro informa que era o ano de 1865. O assassino – cujo rosto o espectador não vê, é claro – revira a casa durante horas e horas, seguramente à procura de uma jóia valiosíssima. A câmara vai mostrar um jornal que traz o título “Pavoroso assassinato na Pimlico Square”; a linha fina informa que os rubis Barlow haviam desaparecido.

O crime jamais foi solucionado.

Quando a casa é comprada pelo casal Mallen, depois de ficar vazia ao longo de 20 anos, um senhor idoso, chamado Rough (Frank Pettingell), é tomado por imensa curiosidade. Nessa época dono de uma estrebaria, Rough havia sido policial, exatamente o investigador encarregado do caso Alice Barlow. Sabia tudo sobre o caso – menos, claro, a identidade do assassino.

Passará a vigiar o que acontece na casa agora ocupada pelos Mallen.

Paul Mallen tem o hábito de sair à noite, deixando a jovem Bella na prática sozinha – as duas empregadas ficavam bem distantes, na casa ampla, de quatro ou cinco andares. E toda noite Bella ficava intrigada – e, com o passar do tempo, temerosa, atemorizada – com o fato de que as chamas das lamparinas de gás de repente enfraqueciam.

Como se alguém tivesse ligado outras lamparinas na casa, puxando parte do gás. Só que as empregadas sempre negavam que tivessem ligado qualquer uma.

Lamparinas de gás. Gaslight – o título original.

A cada noite, a mesma coisa: o marido saía de casa, e, pouco tempo depois, as chamas das lamparinas de gás ficavam mais fracas. Passavam-se horas, e as chamas voltavam a ficar mais fortes. E pouco depois Paul reaparecia em casa.

Quando Bella relatava isso para o marido, ele dizia que ela estava vendo coisas que não existiam.

De maneira cruel, o marido vai torturando a mulher

Ver coisas que não existiam. Esquecer-se das coisas. Perder coisas.

De maneira insidiosa, cruel, o marido foi acusando Bella disso, daquilo, daquilo outro. Deu para ela um broche – e logo sumiu com ele, para em seguida pedir a ela que o usasse em determinada ocasião.

A moça foi perdendo a auto-confiança, ficando cada vez mais insegura.

Bella não se sentia à vontade com criada mais jovem, Nancy (Cathleen Cordell), garotinha atraente, vaidosa, cheia de si. O marido se aproveitava do desconforto da mulher para provocá-la, humilhá-la diante da outra. Obrigava Bella a chamar Nancy para fazer isso ou aquilo, como acender a lareira – e aproveitava para fazer gracejos para a criada.

Sumia com um determinado quadro da sala de estar, e acusava Bella por isso. Numa ocasião, chamou as duas empregadas, perguntou se elas haviam mexido no quadro, fez com que elas jurassem pela Bíblia que não tinham nada a ver com o desaparecimento do objeto.

O ápice dessa manobra cruel, terrível, criminosa, acontece em público. Numa raríssima saída para compromisso social, Paul e Bella vão a um concerto beneficente na casa de uma aristocrata. Sem que Bella pudesse perceber, ele joga seu relógio dentro da bolsa dela – para, no meio do concerto, sussurrar que o relógio havia sumido, e em seguida pegar a bolsa da mulher e fazer aparecer o objeto.

Bella tem um acesso de choro – um imenso vexame público que deixa a moça ainda mais insegura, apavorada. E o marido acena com uma internação em hospício.

Vai-se revelar que Paul era sobrinho de Alice Barrow, a mulher que era dona da casa e havia sido assassinada ali.

As alterações tornam a trama da refilmagem inconsistente

Na versão americana, o nome do protagonista foi mudado para Gregory Anton e o dela para Paula. O galã francês Charles Boyer interpreta o marido, Ingrid Bergman, a moça.

O nome da praça é mudado de Pimlico para Thornton.

Até aí, tudo bem – minúcias.

Só que, na versão americana, a mulher assassinada na vasta casa da praça era tia de Paula. Paula era uma adolescente de 14 anos, e morava com a tia, uma cantora famosa, quando houve o crime. A garota foi levada, então, para a Itália, onde foi criada por um grande amigo da tia, um maestro e professor de canto, Mario Gordi (o papel de Emil Rameau).

Há o corte de tempo, passam-se 10 anos – e a linda Paula-Ingrid Bergman está sendo treinada a cantar pelo maestro. Está perdidamente apaixonada pelo pianista que a acompanha nas lições, um tal Gregory Anton, o papel de Charles Boyer. Daí a pouco se casam, e daí a pouco estão morando na casa em que Paula havia vivido com a tia, a casa em que a tia havia sido assassinada.

Essa mudança decidida em Hollywood – a vítima do crime do passado passar de tia do homem para tia da mulher – torna toda a trama da refilmagem mais fraca, mais inconsistente, mais inverossímil.

O sobrinho da vítima querer morar na casa que foi da tia, assim que teve dinheiro para comprá-la, o dinheiro da esposa, faz todo sentido. Assim ele poderá dedicar boa parte de seu tempo a procurar pelas jóias.

É algo absolutamente diferente quando a casa pertence à sobrinha da vítima. Nesse caso, é preciso supor que Gregory Anton passou dez anos espreitando a vida de Paula Alquist, até ela chegar à idade adulta, e então conseguir se empregar como pianista do maestro, para se aproximar dela e conquistá-la e então, finalmente, ir morar na casa de vários andares da praça londrina.

Também tem lógica, faz sentido, que a jovem Bella, vinda do campo inglês, aceite morar na casa escolhida pelo marido Gregory. Ela não sabia nada sobre aquela casa. É completamente diferente admitir que Paula aceitaria voltar a viver na casa que traz as mais amargas recordações para ela.

Há pontos em que os dois filmes são bem parecidos

Não é apenas por essas questões da trama que o filme inglês é superior ao americano. A coisa da trama é importantíssima, mas há outros fatores, outras características.

A personagem de Ingrid Bergman, a da versão americana, é frágil demais da conta, exageradamente frágil. A personagem da inglesa Diana Wynyard também é frágil, claro – mas não tanto quanto a outra. Tem momentos em que resiste, em que até tenta é enfrentar a tirania do marido.

É uma personagem mais rica – e mais crível.

Também o personagem do ex-policial Rough do filme inglês é muito mais bem construído que o do policial Brian Cameron da versão americana – o papel de Joseph Cotten. É muito mais lógico o policial aposentado que na época investigou o crime se interessar tanto pelo casal recém-chegado para morar na casa do que um policial ainda na ativa, que não teve ligação pessoal com o caso antigo.

E é interessantíssimo observar as diferenças entre as duas Nancy, a criada jovem, atraente e cheia de si.

A Nancy da versão americana vem numa interpretação magnífica da então estreante, adolescente Angela Lansbury (na foto acima). Que estréia fantástica! É impressionante. Angela Lansbury compõs uma jovem presunçosa, arrogante, atrevida – uma figurinha nojenta, vulgar, antipática, mas ao mesmo tempo sensual.

E seu patrão, o Anton de Charles Boyer (também na foto acima), a provoca, brinca com ela – mas só isso.

A Nancy do original inglês, interpretada por Cathleen Cordell, também é assim, presunçosa, cheia de si. Mas o Paul Mallen de Anton Walbrook (na foto abaixo) não apenas lança gracejos para a criadinha gostosa e oferecida: os dois se beijam, saem juntos para ver um espetáculo de music hall e seguramente iriam transar em seguida.

Uma perfeita demonstração de que a Grã-Bretanha dos anos 1940 era menos recatada, pudica, que os Estados Unidos, onde vigorava o Codigo Hays, o conjunto de regras de autocensura admitido pelos grandes estúdios de Hollywood.

Há pontos em que os dois filmes se aproximam demais. A sequência em que o marido exige que a mulher chame a criada para dar ordens a ela é bastante parecida nas duas versões, assim como a do quadro que desaparece e a do concerto em que o marido submete a mulher àquela humilhação em público. Nesses momentos, os diálogos são praticamente os mesmos, decerto tirados diretamente da peça teatral de Patrick Hamilton.

Todos os atores principais – dos dois filmes – estão muitíssimo bem. As duas versões também se equiparam nos quesitos técnicos todos – a reconstituição de época, a direção de arte e, em especial, a fotografia, os movimentos de câmara.

O original inglês demonstra uma preocupação especial com a montagem. É uma montagem muitíssimo bem elaborada, uma tomada levando a outra, uma tomada dando uma idéia que tem continuidade na seguinte. De fato, um trabalho impressionante.

A refilmagem foi bem premiada. O original, melhor, não

A peça estreou em Londres, como já foi dito, em 31 de janeiro de 1939 – com o título grafado como Gas Light, duas palavras separadas.

Quando estreou em Nova York, em 5 de dezembro de 1941, teve seu nome mudado para Angel Street. O papel central masculino coube a Vincent Price – o primeiro papel de vilão do ator que faria tantos filmes de terror e suspense. Judith Evelyn fazia a mulher, e o hitchcockiano Leo G. Carroll, o papel do policial aposentado Rough.

Por causa do novo nome dado à peça na Broadway, o filme inglês ganhou também, nos Estado Unidos, o título de Angel Street.

Consta que, quando a poderosa Metro-Goldwyn-Mayer lançou a versão dirigida por George Cukor, em 1944, os executivos do estúdio tentaram destruir as cópias existentes nos Estados Unidos do filme original inglês. Parece algo absolutamente inimaginável, inacreditável, mas o IMDb afirma que houve isso mesmo, e o fato é citado na crítica de Leonard Maltin.

Coisa de louco.

As indicações ao Oscar – sete! – da versão de Cukor foram nas categorias de melhor filme, ator para Charles Boyer, atriz para Ingrid Bergman, atriz coadjuvante para Angela Lansbury, roteiro, fotografia em preto-e-branco e direção de arte em preto-e-branco. Levou as estatuetas melhor atriz e melhor direção de arte.

Ingrid Bergman ganhou também o Globo de Ouro. E o filme foi apresentado na mostra competitiva do Festival de Cannes.

O filme original – muito melhor que a refilmagem – não teve prêmio algum.

O filme original mereceu apenas 4 itens na página de Trivia do IMDb. A refilmagem americana, muitíssimo mais conhecida e badalada, tem 45 itens. Dá até preguiça de ler.

Só gostaria de registrar que Ingrid Bergman e Charles Boyer voltariam a contracenar quatro anos mais tarde, em 1948, em O Arco do Triunfo, de Lewis Milestone – um estrondoso fracasso comercial, um filme que eu achei muito ruim.

E que Ingrid e Joseph Cotten também voltariam a trabalhar juntos – em Sob o Signo de Capricórnio (1949), o terceiro filme em que a maravilhosa atriz foi dirigida por Alfred Hitchcock, depois de Quando Fala o Coração/Spellbound (1945) e Interlúdio/Notorious (1946).

E registro também que essa coisa de marido inglês que faz mal à sua bela mulher é um tanto repetitiva. Nesses dois Gaslight, o marido inglês quase leva a bela mulher à loucura. Em Disque M para Matar (1954), de Alfred Hitchcock, o marido inglês encomenda a um sujeito o assassinato de sua esposa – o papel de Grace Kelly. Em A Teia de Renda Negra/Midnight Lace (1960), a esposa do inglês representado pelo inglesérrimo Rex Harrison é ameaçada de morte desde a primeira sequência. É interpretada por Doris Day.

Pela ordem cronológica, Diana Wynyard, Ingrid Bergman, Grace Kelly, Doris Day.

Que mania esses ingleses do cinema têm de querer enlouquecer e/ou assassinar suas belas mulheres, siô!

A versão de Hollywood é cara; a inglesa, eletrizante

Leonard Maltin deu 3.5 estrelas em 4 para o Gaslight original inglês: “Primeira versão da peça de Patrick Hamilton sobre um criminoso louco que leva sua mulher à loucura a fim de descobrir jóias escondidas. O que essa versão carece em termos de orçamento, em comparação com a refilmagem da MGM, ela mais do que compensa pela atmosfera eletrizante, atuações deliciosas e uma sensação de loucura e maldade sucintamente transmitida que se esconde sob a superfície. A MGM teria tentado destruir o negativo deste original quando fez a refilmagem, mas ele sobreviveu e ressurgiu finalmente para ser apreciado em toda sua glória. Roteiro de A.R. Rawlinson e Bridget Boland. Título nos EUA: Angel Street.”

Para a refilmagem, Leonard Maltin deu 3 estrelas em 4:

“O brilho foi desaparecendo deste clássico assustador sobre um homem que tenta levar sua mulher à loucura, mas a produção luxuosa, o sabor victoriano e as ótimas atuações permanecem intactas. Bergman ganhou Oscar; foi a estréia de Lansbury. Filmado anteriormente em 1940.”

Perfeito. Não estamos sozinhos Mary e eu, na opinião de que o original é melhor que a refilmagem. Muito bom ver que Leonard Maltin acha a mesma coisa – assim como vários dos leitores do IMDb.

Anotação em outubro de 2019

À Meia-Luz/Gaslight

De Thorold Dickinson, Inglaterra, 1940.

Com Anton Walbrook (Paul Mallen), Diana Wynyard (Bella Mallen),

Frank Pettingell (Rough),

e Cathleen Cordell (Nancy, a empregada jovem), Minnie Rayner (Elizabeth, a empregada mais velha), Robert Newton (Vincent Ullswater, o primo de Bella), Jimmy Hanley (Cobb), Mary Hinton (Lady Winterbourne), Marie Wright (Alice Barlow, a tia), Angus Morrison (o pianista), The Darmora Ballet

Roteiro A.R. Rawlinson e Bridget Boland

Baseado na peça teatral de Patrick Hamilton

Fotografia Bernard Knowles

Música Richard Addinsell

Montagem Sidney Cole

Produção John Corfield, British National Films. DVD Warner Bros.

P&B, 84 min (1h24)

***1/2

À Meia-Luz/Gaslight

De George Cukor, EUA, 1944.

Com Charles Boyer (Gregory Anton), Ingrid Bergman (Paula Alquist), Joseph Cotten (Brian Cameron, o policial),

e Dame May Whitty (Miss Thwaites, a vizinha), Angela Lansbury (Nancy Oliver, a empregada jovem), Barbara Everest (Elizabeth Tompkins, a empregada surda), Eustace Wyatt (Budge), Emil Rameau (Mario Gordi), Edmund Breon (Gen. Huddleston), Halliwell Hobbes (Mr. Mufflin), Tom Stevenson (Williams), Heather Thatcher (Lady Dalroy), Lawrence Grossmith (Lord Dalroy), Jacob Gimpel (o pianista), Terry Moore (Paula aos 14 anos)

Roteiro John Van Druten, Walter Reisch, John Balderston

Baseado na peça teatral de Patrick Hamilton

Fotografia Joseph Ruttenberg

Música Bronislau Kaper

Montagem Ralph E. Winters

Produção Arthur Hornblow Jr., Metro-Goldwyn-Mayer. DVD Warner Bros.

P&B, 114 min (1h54)

**1/2

Título na França: Hantise. Em Portugal: Meia Luz.

13 Comentários para “À Meia-Luz / Gaslight e À Meia-Luz / Gaslight”

  1. Uia! Nunca consegui ver a refilmagem americana, mas vi a inglesa de 1940 e gostei muito. Dá inquietação ver o que aquele homem tenta fazer com a coitada da esposa – e isso é muito bem trabalhado pelo filme. Outra coisa: tem mais filmes ingleses bons de maridos tentando matar as esposas. Lembrei imediatamente de mais um enquanto lia o seu comentário a respeito: Love From a Stranger, de 1937, com Basil Rathbone e Ann Harding, baseado num conto de Agatha Christie. Como não li o texto original não sei dizer o quanto é fiel; mas que o filme é ótimo, é, e sou insuspeita para falar, visto que não gosto especialmente de nenhum dos dois atores – porém admito: ambos estão excelentes, a parte final do filme, de uma tensão absoluta, prova isso. Recomendo.

  2. Esse spoiler de “A teia de renda negra” me lembrou como eu passei o filme todo sendo enganada pelo Harrison, kkkkkkkkk
    Eu vi os dois no mesmo dia, acho que o original veio como bônus no dvd da refilmagem. Sim, achei o original melhor, mas, moço, o original não tem ANGELA LANSBURY, rsrsrsrsrs. Então, pra mim, empatou.
    O conto citado por Carla, por aqui, chama “O chalé do rouxinol”, com uma SPOILER esposa envenenadora, e eu não vi o filme para saber se é fiel, porém Dame Agatha só aprovou, em vida, o filme “Testemunha de Acusação”, do Billy Wilder, então não deve ser.
    Angela interpretou Miss Marple, e o último Oscar de Ingrid foi por “Assassinato no Expresso do Oriente”. O meu eterno amor platônico, Peter Falk, que entregou. Agatha me emociona, veja como escrevi demais LOL

  3. Pessoalmente, gostei mais do de 1944. Talvez pelo glamour. Não babo pelo filme mas é muito bom

  4. Gostei muito da versão inglesa. Filme muito bem feito, antagonista bem cruel e bem interpretado, obra prima.

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