Adorável Pecadora / Let’s Make Love

Nota: ★★☆☆

Let’s Make Love, de 1960, que no Brasil ganhou o absurdo título de Adorável Pecadora, foi o penúltimo filme de Marilyn Monroe. Depois dele viria apenas Os Desajustados/The Misfits, de 1961. Quando morreu, em 5 de agosto de 1962, com apenas 36 anos, estava começando a filmar Something’s Gotta to Give, com George Cukor, o mesmo realizador deste Let’s Make Love.

Foi também o primeiro filme americano do ator, cantor, showman e ativista político Yves Montand.

O fato de terem-se conhecido durante as filmagens, a então maior estrela do cinema mundial e o magnífico artista francês, causou duros problemas ao longo, seguro, firme casamento dele com a grande Simone Signoret.

Acho que a história, a trama de Let’s Make Love é uma das maiores idiotices de todos os 120 anos do cinema – mas tudo bem. Minha opinião não vale mais que uma nota rasgada de três guaranis paraguaios.

A beleza de Marilyn é chocante

Montand faz o papel de Jean-Marc Clément, o sexto de uma linhagem de bilionários, dono de montanhas de empresas mundo afora; em Manhattan, o umbigo do capitalismo mundial, possui um edifício imenso, de onde dirige seus negócios. É figura sempre presente nas colunas sociais como um grande conquistador, um Don Juan, um Casanova.

Através do encarregado de relações públicas de suas empresas em Nova York, Alexander Kaufman (o papel de Tony Randall), Clément fica sabendo que ele será – ao lado de Maria Callas, Elvis Presley e outras – uma das personalidades ridicularizadas num show que está para estrear num pequenino teatro off-Broadway. E resolve ir com Kaufman até o teatro, ver os ensaios.

No momento em que chega lá, Amanda Dell, na pele e em toda a carne de Marilyn Monroe, está ensaiando o número em que canta “My heart belongs to daddy”, a maior bobagem que o genial Cole Porter compôs na vida.

É paixão à primeira vista. E quem não?

O diretor do show bate o olho nele e o toma como um ator interessado em fazer o papel de Jean-Marc Clément.

Amanda Dell também acha isso – e fica impressionada como “o ator” se parece com o bilionário que está sempre nas fotos dos jornais.

Para ficar perto daquele avião, daquele monumento, daquela deusa, Clément resolve se passar por Alexandre Dumas, um ator desempregado que tem grande semelhança com o bilionário.

Eis aí a base da trama. Não acreditava que conseguiria resumi-la. Fantástico.

O que virá a seguir é que Jean-Marc Clément viverá as situações mais absolutamente ridículas, naquele teatro, ao tentar conquistar o amor de Amanda.

Ao rever Let’s Make Love agora para escrever sobre ele para o 50 Anos de Filmes, fiquei, mais uma vez entre tantas, profundamente impressionado com a beleza absurda de Marilyn – e absolutamente chocado, imaginando como deve ter sido duro para Yves Montand aguentar aquele papel patético, ridículo, grotesco.

Vários atores recusaram o papel que Montand pegaria

Não se pensou em outra atriz para o papel de Amanda Dell, essa mulher belíssima, que no palco é um absoluto símbolo sexual, mas fora dele é uma garota simples, bom caráter, nada fascinada com luxo e riqueza. Marilyn Monroe foi a primeira e única opção. Já Yves Montand não foi o primeiro ator que os realizadores escolheram – nem o segundo, nem o terceiro, nem o quarto.

Consta que, por um motivo ou outro, Yul Brynner, Cary Grant, Rock Hudson, Charlton Heston e Stephen Boyd não puderam ou não quiseram aceitar o convite para trabalhar ao lado da maior estrela de Hollywood – aquela mulher belíssima, mas problemática demais, que quase sempre se atrasava para as filmagens, tinha imensa dificuldades para decorar as falas.

Gregory Peck chegou a ser escalado para fazer o milionário – mas, segundo afirma o IMDb, ficou irritado com o fato de que o dramaturgo Arthur Miller, então marido de Marilyn, dava umas mexidas no roteiro original de Norman Krasna para aumentar e melhorar o personagem de Amanda, e abandonou o projeto. Ele afirmou que o roteiro tinha ficado “tão engraçado quanto empurrar a vovó em uma cadeira de rodas escada abaixo”. Ainda segundo o IMDb, os realizadores tentaram Rock Hudson, que vinha de uma fase excepcional, depois de Assim Caminha a Humanidade/Giant (1956) e Confidências à Meia-Noite (1959) – mas a Universal, que o mantinha sob contrato, não quis liberará-lo.

Em sua biografia, Charlton Heston, outro que estava no auge do auge da carreira, depois de Os Dez Mandamentos (1956) e Ben-Hur (1959), escreveu que a 20th Century Fox ofereceu a ele o papel do milionário, mas ele recusou por causa da fama de pouco profissionalismo de Marilyn.

E então aconteceu que Yves Montand, já amplamente reconhecido como um dos maiores cantores e showmen da França, se apresentou em um teatro da Broadway. O diretor George Cukor o viu, e sugeriu seu nome. Arthur Miller foi a favor: além de ser próximo das posições políticas esquerdistas de Montand, ele havia aprovado a interpretação do ator como o John Proctor da versão francesa de sua peça The Crucible, na França Les Sorcières de Salem, no Brasil As Virgens de Salém (1957). No filme, dirigido por Raymond Rouleu, com o texto de Arthur Miller adaptado por ninguém menos que Jean-Paul Sartre, Simone Signoret, a sra. Montand, interpretava Elizabeth Proctor.

Dois casais convivendo durante as filmagens

Naquele inícinho dos anos 60, mesmo depois de ter feito um filme ao lado de Marilyn Monroe, mesmo tendo já na filmografia belas obras de diretores de predtígio, como As Virgens de Salém, O Salário do Medo (1953), O Homem Que Vendeu Sua Alma/Margueritte de la Nuit (1955) e Homens Lobos/Uomini e Lupi (1957), Yves Montand ainda dava muito mais importância à sua carreira de cantor do que à de ator de cinema. É que mostra o escritor e roteirista Jorge Semprum em seu magnífico livro Yves Montand: a Vida Continua, lançado na França (e também no Brasil, pela Editora Nova Fronteira) em 1983.

“O que me impressiona, rememorando essas conversas longínquas, é que ele falva de sua carreira de cinema com circunspecção”, escreve Semprum. “Quando falava do music hall, da canção, estava seguro de si. Exprimia-se sobre esse assunto de um modo volúvel e contente. Era o seu domínio. Nesse terreno, sabia que era imbatível. (…) No entanto, quando falava do trabalho de ator de cinema, a circunspecção entrava em cena. (…) Em suas lembranças de cinema, parecia predominar o sentimento de esforço. Não o do prazer. Ao passo que o prazer transbordava de todos os seus relatos de music hall.”

Duas páginas adiante, Semprun sintetiza novamente:

“Em 1963, apesar de uma carreira já longa, apesar de um certo número de filmes importantes, apesar da aventura hollywoodiana, muito recente, com Cukor e Marilyn Monroe, Montand considerava seu passado de ator de cinema sem complacência e com uma certa circunspecção.”

Com imensa circunspecção, Jorge Semprum pouquíssimo fala de Marilyn Monroe no seu livro sobre a vida de Yves Montand. Está mais interessado em falar sobre o homem político, o comunista que abandonou o Partido Comunista ao tomar conhecimento das atrocidades cometidas por Stálin, e viria a ser criticadíssimo por boa parte da esquerda européia ao estrelar A Confissão (1970), a dura denúncia de Costa-Gavras sobre os crimes do stalinismo na Checoslováquia.

Já em A Deusa – As Vidas Secretas de Marilyn Monroe, de 1985, uma das muitas biografias da estrela, o autor Anthony Summers fala longa e detalhadamente sobre o caso dos dois atores durante as filmagens de Let’s Make Love.

“Houve muito pouco segredo em relação à infidelidade conjugal de Marilyn em 1960”, Summers escreve ao final do capítulo 24. “Com quase 34 anos, depois de um ano infeliz e improdutivo, ela começou a destroçar o casamento já frágil com Arthur Miller. A fase final teve início quando Marilyn voltou a Hollywood (depois de um período em Nova York, acrescento) para filmar Adorável Pecadora com o ator francês Yves Montand.”

Quando o estúdio fechou o contrato com Montand, os jornais – conta o biógrafo de Marilyn – publicaram a seguinte declaração da estrela: “Além de meu marido, e junto com Brando, Yves é o homem mais atraente que já conheci”.

“Foi assim que, em janeiro de 1960, os Montand e os Miller mudaram-se para os bangalôs 20 e 21 do Beverly Hills Hotel, o que possibilitou um arranjo bem íntimo e doméstico. Os dois casais juntavam-se para refeições caseiras e ficavam conversando até tarde da noite.

“Simone Signoret tornou-se amiga de Marilyn e suportava suas excentricidades. Uma das coisas que a divertia era o ritual de todos os sábados. Uma velhinha que fora a cabeleireira de Jean Harlow ia de avião a Los Angeles apanas para oxigenar os cabelos de Marilyn.

“Na opinião de Signoret, Marilyn se parecia com ‘a mais linda camponesa de Île-de-France que se podia imaginar, do tipo que tem sido elogiado há séculos’. Durante as conversas noturnas, contando casos, sentia-se como uma mãe que conta histórias para dormir a uma filha. Não viu nela nenhuma ameaça como mulher.

“Quanto a Montand, logo ele já mostrava com clareza sua irritação de ter de trabalhar com uma colega tão imprevisível. Algumas vezes, sem nenhum aviso, Marilyn sumia do estúdio por uma tarde inteira, e as filmagens ficavam paradas.” (Na foto abaixo, os dois casais na época das filmagens.)

Simone, uma lady, falaria de Marilyn com carinho

Mais adiante, escreve Anthony Summers:

“Em algum ponto daquela primavera, apesar de todas as diferenças profissionais, Marilyn e Montand começaram um caso. De acordo com um amigo íntimo dos Miller, que prefere ficar no anonimato, já fazia algum tempo que a estrela deixara de ser fiel ao marido. (…) Simone Signoret percebeu o perigo, mas teve de partir para a Europa para honrar um contrato. Arthur Miller pouco parava em Los Angeles e, apesar de não ter podido deixar de notar o perigo, parecia cada vez mais resignado com o colapso de seu casamento. Com isso, Marilyn e Montand frequentemente ficavam sozinhos em seus bangalôs vizinhos.

“Um repórter que entrevistou Montand algum tempo depois conta que Marilyn, nua sob o caso de visom – uma velha brincadeira – simplesmente bateu na porta do francês e atirou-se para cima dele. De acordo com outro relato, Miller uma vez supreendeu o casal na cama ao voltar ao bangalô para pegar o cachimbo. Logo o garçom que cuidava do serviço de copa começou a revelar detalhes íntimos para um jornalista que estava hospedado no mesmo hotel. O caso tornou-se público.”

O biógrafo termina o capítulo sobre o caso dos dois com um trecho tirado da autobiografia de Simone Signoret, aquela lady, sobre Marilyn:

“Ela não chegou a saber que nunca a detestei nem como pude compreender tudo tão bem… Ela partiu sem jamais saber que nunca deixei de usar o lenço de seda cor de champanhe que me emprestou um dia. Ele está um pouco puído agora, mas quando o dobro com cuidado, ninguém consegue notar.”

Yves Montand e Simone Signoret ficaram casados de dezembro de 1951 a setembro de 1985, quando ela morreu. Ele viveria mais seis anos: morreu em novembro de 1991, aos 70 anos.

O casamento de Marilyn e Arthur Miller – o terceiro e último dela – durou de junho de 1956 até 20 de janeiro de 1961. O divórcio saiu exatos 10 dias antes da estréia, a 1º de fevereiro de 1961, do que viria a ser o último filme da estrela, Os Desajustados/The Misfits, dirigido pelo mestre John Huston, com roteiro original de Arthur Miller.

Sim, me estendi talvez demais sobre Marilyn e Montand. É verdade. Mas é que eles – e o caso deles – são muito melhores, muito mais importantes e interessantes do que o filme.

A história copia a de um filme de 1937

Norman Krasna, que assina o roteiro original – ou seja, é o autor da história, do argumento, escrito diretamente para o filme, e também do roteiro –, é um craque. Humorista, dramaturgo, roteirista, Norman Krasna (1909-1984) fez comédias, musicais, mas também dramas sérios, densos. É um dos autores do roteiro original de Natal Branco/White Christmas (1954), o imenso sucesso de Michael Curtiz com Bing Crosby, de O Diabo e a Mulher/The Devil and Miss Jones (1941), com Jean Arthur, de Indiscreta/Indiscreet (1958), com Ingrid Bergman e Cary Grant – mas é também o autor da história que deu origem a Fúria (1936), o grande clássico de Fritz Lang sobre a tentativa de linchamento de um homem que foi preso e acusado de um crime que não cometeu.

Muito provavelmente seu roteiro original para este Let’s Make Love é um dos piores que escreveu ao longo da carreira. E nem original é. O IMDb matou a cobra o mostrou o pau: a trama deste filme aqui é a mesma de Avenida dos Milhões/On the Avenue, uma comédia musical de 1937 dirigida por Roy del Ruth e estrelada por Dick Powell e Madaleine Carroll, em que trabalha também Alice Faye, a fantástica cantora de voz grave que é uma das minhas paixões. Quem assina a história é o genial compositor Irving Berlin.

O que Norman Krasna fez foi inverter o sexo dos personagens centrais: em Avenida dos Milhões, Madeleine Carrol interpreta uma milionária que está sendo citada em um show, e acaba tendo um romance com o personagem de Dick Powell, que trabalha naquele show.

Na versão 1960 da história de 1937, Amanda-Marilyn Monroe simpatiza com o sujeito muito parecido com o milionário Jean-Marc Clément que aparece no teatro para ver um ensaio. Trata-o bem, dá força para ele participar da escolha do ator que vai interpretar Clément. Clément, apresentando-se com o nome de Alex Dumas, como já foi dito, realmente ganha o papel. Vai interpretar a si mesmo no teatro, na peça que o ridiculariza ao extremo.

Mas Amanda parece estar apaixonada é pelo principal cantor do show, um tal Tony Danton. (Ele é interpretado por Frankie Vaughan, um ator e cantor inglês que fez grande sucesso em seu país, mas não deu certo nos Estados Unidos.)

E então, para melhor atrair as atenções de Amanda, o falso ator Alex Dumas que na verdade é o biliardário Jean-Marc Clément resolve ter aulas com um humorista, depois com um cantor, e depois com um dançarino-coreógrafo.

É uma das coisas boas do filme, ao lado da beleza sensacional de Marilyn, de algumas das canções compostas para o filme pela dupla Jimmy Van Heusen & Sammy Cahn e da coreografia assinada por Jack Cole. O humorista é Milton Berle, uma figura famosérrima na TV americana da época; o cantor é Bing Crosby e o dançarino-coreógrafo, Gene Kelly, todos os três interpretando a si mesmos, em participações especiais não creditadas, unbilled – seus nomes não aparecem em momento algum nos créditos.

É uma absoluta delícia ver Bing Crosby tentando ensinar Jean-Marc Clément a cantar a bela canção “Incurably Romantic”, e Gene Kelly tentando mostrar a ele como se dança.

Ao mesmo tempo, é muito triste ver o grande Yves Montand fazendo cara de bobo, de idiota, diante dos professores Berle, Crosby e Kelly.

É uma coisa minha, muito pessoal. Outras pessoas podem não sentir nada ruim. Mas, de fato, para mim, ver Montand fazendo papel de bobo é muito doloroso.

É bem possível que isso atrapalhe meu julgamento do filme como um todo.

Então vamos a outras opiniões.

“My heart belongs to daddy”. Coisa ridícula.

Leonard Maltin deu 3 estrelas em 4: “Bilionário Montand ouve falar de show que faz gozações com ele, quer impedir que ela aconteça, e aí encontra a estrela do show, Monroe. Para fazer charme para ela, ele contrata Bing Crosby para ensiná-lo a cantar, Milton Berle para treiná-lo na comédia, Gene Kelly para fazê-lo dançar. Elenco fervilhante, números musicais espertos.”

O Petit Larousse des Films usa aspas em torno do artigo para realçar o que mais importa. Diz o verbete sobre Le Milliardaire: “Um milionário ridicularizado num show da Broadway entra incógnito na trupe! Ele se apaixona por uma dançarina que sucumbe a seu charme. ‘O’ encontro Marilyn-Montand, rodeados por Gene Kelly, Bing Crosby, Milton Berle. Música de Cole Porter e Lionel Newman.”

“La” rencontre Marilyn-Montand. “O” encontro. Delícia: o Larousse des Films parece dar de barato que todo mundo sabe o que houve n’O encontro… Mas há aí dois errinhos: não é um show da Broadway; é, como já foi dito, um teatro off-Broadway, o que significa um teatro menor, fora do circuito dos grandes teatros da Broadway. E de Cole Porter há apenas uma canção, “My heart belongs to daddy”.

“My heart belongs to daddy.” Aquele mulherão, aquela Marilyn toda, de suéter largo mas as pernas inteiramente à mostra, em meias pretas, dançando sensualissimamente no meio de uns dez homens, fazendo charme para todos eles, parecendo estar se oferecendo para cada um – e cantando “meu coração pertence ao papai”.

Tem um lado belo, porque ali está Marilyn. Mas é ridículo. Como toda a história.

Anotação em junho de 2019   

Adorável Pecadora/Let’s Make Love

De George Cukor, EUA, 1960.

Com Marilyn Monroe (Amanda Dell), Yves Montand (Jean-Marc Clément)

e Tony Randall (Alexander Kaufman, o relações públicas de Clément), Frankie Vaughan (Tony Danton, o ator e cantor), Wilfrid Hyde-White (George Welch, o braço direito de Clément), David Burns (Oliver Burton, o produtor do show), Michael David (Dave Kerry), Mara Lynn (Lily Nyles), Dennis King Jr. (Abe Miller), Joe Besser (Charlie Lamont)

e, em participações especiais, interpretando eles próprios, Milton Berle, Bing Crosby e Gene Kelly

Argumento e roteiro Norman Krasna

Com material adicional por Hal Kanter

Fotografia Daniel L. Fapp

Música Lionel Newman

Canções Jimmy Van Heusen & Sammy Cahn

Montagem David Bretherton

Coreografia Jack Cole

Produção Jerry Wald, 20th Century Fox.

Cor, 119 min (1h59)

R, **

Título na França: Le Milliardaire. Em Portugal: Vamo-nos Amar.

6 Comentários para “Adorável Pecadora / Let’s Make Love”

  1. Nisso eu devo Concordar com você, a Marilyn fez papéis melhores e faria outros depois desse antes de morrer. Esse filme só foi uma Imposição do estúdio, e é só um Passatempo não chega aos Pés de: Nunca Fui Santa, Como Agarrar Um Milionário, O Pecado Mora ao Lado, Quanto Mais Quente Melhor e outros dela.

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