Chef é um filme alegre, animado, quente, gostoso como é a música e parece ser também a comida cubana – além do povo, é claro.
Toca muita música latina, caribenha, cubana, ao longo dos deliciosos 114 minutos de Chef. Muitas canções são em inglês, mas várias são mesmo em espanhol. É uma bela trilha – um som alegre, dançante, sacolejante. Não conheço nem as músicas nem os artistas – gente como The Wild Magnolias, Freedom Express, Pete Rodriguez, El Michels Affair, Liquid Liquid, The Martinis, Joe Cuba, Perico Hernández, Willie Colon, Roberto Roena y Su Apollo Sound, Ray Barretto, Louie Ramirez,
Há muitas, muitas referências a Cuba, basicamente porque o protagonista, o chef do título, interpretado por Jon Favreau (que é também o diretor e o autor do argumento e do roteiro), foi casado com uma cubana, Inez. A cubana Inez é interpretada por essa colombiana de Barranquilla e de beleza espantosa, Sofía Vergara.
Chef, como o título já indica, pertence a esse subgênero que tem tido mais e mais títulos, e que eu agrupo aqui na tag Comida – os filmes sobre culinária, sobre chefs, artistas da cozinha. Segue os passos de obras como Chocolate (2000), Sabor da Paixão (2000), Simplesmente Marta (2001), que nos Estados Unidos rendeu a refilmagem Sem Reservas (2007), Julie & Julia (2009), Bon Appétit (2010), Os Sabores do Palácio (2012), Refém da Paixão (2013), entre outros. Filmes que, por sua vez, devem muito, creio eu, a dois antecessores finíssimos: o dinamarquês A Festa de Babette (1987) e o americano Tomates Verdes Fritos (1991).
Jon Favreau conseguiu fazer sequências maravilhosas, gostosíssimas, agradabilíssimas de se ver, em que as imagens de pratos sendo preparados se casam perfeitamente com a música ritmada, alegre, marcante, dançante, pra cima.
Essas sequências são assim a razão de ser do filme, me pareceu – e são de fato belíssimas. Mas há também uma história interessante, personagens idem – e um grande número de ótimos atores. Estão lá Scarlett Johansson, Dustin Hoffman, Robert Downey Jr., John Leguizamo, Bobby Cannavale, Oliver Platt.
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Um cozinheiro bem competente, workaholic, mas um tanto enrolado
Carl Casper, o protagonist da história, o chef do título, conquistou fama em Miami. Foi também na segunda maior cidade de população cubana do mundo que ele se casou com Inez, a belíssima filha de um músico cubano imigrado para os Estados Unidos, que ainda hoje toca rumbas e o que mais houver ao saxophone em bares de Little Havana e, apesar de tantos anos nos Estados Unidos, faz questão de não falar inglês.
Quando a ação começa, Carl está vivendo, e já faz bastante tempo, em Los Angeles. Separou-se de Inez (o papel, como já foi dito, de Sofia Vergara, na foto), mas têm uma relação amistosa; como tantos pais, separados ou não, ele dá menos atenção e tempo ao filho único, Percy (Emjay Anthony, ao centro na foto acima) do que deveria.
O garoto, aí de uns 12 anos, tem veneração pelo pai, e Carl gosta dele, se dá bem com ele. O problema é que Carl é um workaholic, trabalha uma quantidade absurda de horas por dia; não só chefia uma dezena de pessoas na cozinha de um bom restaurante, como faz questão de ir aos mercados em busca de bons ingredientes.
E o fato é que, além de trabalhar muito, Carl é um sujeito enrolado, que não sabe aproveitar bem o seu tempo. Enrola-se, se distrai, desorganiza-se. Por essas características aí me identifiquei demais com ele.
Ah, sim; além disso que já foi dito, Carl é um tanto alheio às modernas maravilhas da tecnologia da informação. É daquele tipo de gente que acha que telefone é para falar com os outros. Não sabe direito o que é Twitter nem Facebook.
As redes sociais terão uma importância bem grande no desenrolar da história.
O roteiro pula a noite fatídica. Suspense: o que dirá o crítico de culinária?
Carl tem uma relação não muito tranquila com seu patrão, Riva, o dono do restaurante (interpretado por um Dustin Hoffman em momento de inspiração). Ao ser admitido como chef, muitos anos antes do momento atual, exigiu que Riva jamais tomasse qualquer decisão sobre a cozinha – a cozinha seria para sempre o local em que ele, Carl Casper, o chef, reinaria absoluto.
No dia mesmo em que a ação começa, Riva quer discutir com Carl sobre o menu daquela noite. A noite seria muito especial, porque o restaurante receberia a visita ilustríssima de Ramsey Michel (Oliver Platt), um dos mais conhecidos críticos de culinária de Los Angeles, dono de um blog que é um must entre quem escolhe lugares estrelados devido à cozinha impecável.
Carl, o chef, quer caprichar, criar pratos novos, diferentes. Riva, o patrão, quer o contrário, que ele se restrinja ao cardápio existente.
Muitos minutos de Chef se passam naquele dia que antecede a chegada do crítico de culinária ao restaurante. O roteiro esperto de Jon Favreau pula aquela noite – passa para o dia seguinte, quando Carl e seus amigos e funcionários estão à espera do momento em que vai entrar no blog de Ramsey Michel o seu texto sobre o restaurante.
Entre os colegas que aguardam ansiosamente o veredicto do grande crítico estão Tony (Bobby Cannavale), o subchef, e Martin (John Leguizamo), o terceiro homem na hierarquia, e Molly, a deslumbrante sommelieuse do restaurante – que eventualmente dá umas trepadas com o chef Carl, e é interpretada por Scarlett Johansson.
Grandes astros, atores de prestígio, toparam fazer pequenos papéis no filme
Não é necessário, nesta anotação, adiantar o que acontece a partir daí. Dá para dizer, sem que seja spoiler, que lá pelas tantas Chef vai virar um road movie, o que é sempre uma delícia. Haverá muitas sequências em Miami, e mais precisamente em Little Havana; haverá também uma passagem extremamente saborosa por New Orleans.
Uma das características fascinantes de Chef é ter atores de tanto prestígio – Dustin Hoffman, Robert Downey Jr. e Scarlett Johansson em especial, mas também Platt, Leguizamo e Cannavale – interpretando pequenos papéis.
No ano em que Scarlett Johansson nasceu, 1984, Dustin Hoffman, beirando os 50 anos, já era um grande astro, um dos melhores atores do cinema americano. É hoje um monstro sagrado, uma lenda viva. Por que raios terá aceitado fazer o papel – não especialmente simpático – do dono do restaurante em que o chef do título trabalha?
E o fantástico é que dá para perceber que Dustin Hoffman se divertiu fazendo aquele pequeno papel de um sujeito que está o tempo todo de cara amarrada, dando bronca no empregado que teima em discutir com ele.
Scarlett estava com apenas 30 anos em 2014, ano de lançamento do filme, mas já é, indiscutivelmente, uma grande estrela, das maiores entre as atrizes abaixo dos 40 anos. Pô: só de 2012 para cá, a moça esteve em Hitchcock, estrelou Sob a Pele e Lucy, e ainda participou de grandes sucessos de bilheteria, Homem de Ferro 2 e The Avengers: Os Vingadores – fora a participação fundamental como a voz da personagem feminina mais importante de ela/her.
É como escreveu Manuel S. Fonseca em seu balanço dos filmes de 2014 no erudito site português escrever é triste: “Como hão-de ver um dos meus principais critérios em 2014 foi simples: se o filme tem Scarlett Johansson é bom.”
O papel de Molly, a sommelieuse do restaurante e amante eventual do chef, não é grande, nem muito fundamental. Mas Scarlett Maravilha Johansson topou – por que raios?
Não vi Homem de Ferro nem Homem de Ferro 2, mas sei que com eles, depois dos dois Sherlock Holmes de Guy Ritchie, Robert Downey Jr. livrou-se – parece que definitivamente – dos tempos em que era considerado um ator excelente, de grande talento, porém problemático devido ao álcool e outras drogas. Agora é, além de ator excelente, de grande talento, também o astro de blockbusters.
Em Chef, Robert Downey Jr. aparece em apenas duas sequências, se não estou enganado. Ele interpreta Marvin, um sujeito muito rico, excêntrico, meio (ou totalmente) lelé da cuca, que havia sido casado com Inez e topa dar uma ajuda ao outro ex-dela, Carl.
Por que raios – repito mais uma vez a pergunta – Robert Downey Jr. topou fazer esse pequeno papel?
Só há uma resposta para esse tipo de questionamento. Quando grandes astros, atores de imenso prestígio, topam participar, em papéis menores, de uma produção independente, despretensiosa, é porque o diretor é alguém muito especial.
Pois é – e eu jamais tinha ouvido falar em Jon Favreau na vida.
Um ator-escritor-produtor-diretor que fez fama no cinema independente
Jon Favreau nasceu no Queens, Nova York, em 1966, e o sobrenome francês vem do pai que descende de canadenses de língua francesa; a mãe é judia. Assim começa sua biografia no IMDb, bastante extensa, assinada por um Gary Brumburgh: “Inicialmente um nome do cinema independente, o ator Jon Favreau passou a ter uma forte visibilidade no cimemão comercial neste milênio, e, depois de quase duas décadas no show business, ainda trabalha interpretando tipos característicos ao mesmo tempo em que merece consideração como escritor-produtor-diretor.”
Começou a carreira como comediante em Chicago; em 1989, teve participação no seriado cômico de imenso sucesso Seinfeld; passou a ter papéis no cinema – hoje, sua filmografia como ator tem mais de 60 títulos. Chef foi seu 16º título como diretor – mas essa lista inclui muitos episódios de series de TV.
Filmes para o cinema parece que são sete até agora. Dos três primeiros, eu nunca tinha ouvido falar, mas já tinham nomes bem conhecidos no elenco: Crime Desorganizado (2001), Um Duende em Nova York (2003) e Zathura – Uma Aventura Espacial (2005). Depois vieram os dois Homem Ferro (2008 e 2010) – e aí entende-se perfeitamente por que tanto Robert Downey Jr. quanto Scarlett Johansson quiseram trabalhar com Favreau neste filme aqui, que me parece ser, pelo que vi da sua filmografia, o mais autoral, mais pessoal, se é que esses termos podem ser usados para um produto industrial que envolve centenas de pessoas.
Entre Homem de Ferro 2 e Chef, Favreau dirigiu Cowboys & Aliens (2001), uma extravaganza (não vi, mas seguramente é uma extravaganza) que reuniu Daniel Craig e Harrison Ford. Cowboys & Aliens. Com James Bond e Indiana Jones. “Uma nave especial chega ao Arizona em 1873, para tomar posse da Terra, a começar do Wild West.” Então tá: agora que já sei que é Jon Favreau, numa próxima ida à locadora pego Cowboys & Aliens para ver.
Os atores estão muito bem, e parecem à vontade, se divertindo
Gostei muito de Favreau como ator neste Chef. Não dá para comparar com outras atuações porque não me lembro de ter visto outros filmes com ele, mas está completamente à vontade no papel que ele próprio escreveu para si mesmo, provavelmente um tanto à sua imagem e semelhança.
O chef Carl Casper é um sujeito grandalhão – tanto para cima quanto para os lados, em especial para frente. (Favreau – o IMDb adora informar detalhes – tem 1 metro e 85.) Parece, literalmente, um elefante numa loja de cristais. Tem gestos largos, fala muito, depressa, e a boca é suja – ele pede para que o filho não fale palavrão, nem mesmo longe da mãe, mas ele mesmo não consegue emitir uma frase sem um palavrão no meio.
É agitado. Parece movido a pó: trabalha sempre a 200 por hora. Pica carnes, vegetais, como se fosse um filme passando em velocidade aceleradíssima.
É impossível o espectador não simpatizar com essa figuraça.
Dustin Hoffman parece – repito – ter se divertido à beça ao interpretar o dono do restaurante de cara amarrada obrigado a discutir com seu empregado mais importante.
Scarlett Johansson está também absolutamente à vontade como Molly, a sommelieuse que se delicia com as iguarias que o gigantão prepara para ela.
E também John Leguizamo e Bobby Cannavale estão ótimos como os dois cozinheiros hispânicos que respeitam o chef e torcem por ele. Leguizamo, em especial – até porque seu papel é mais importante, e ele está na tela boa parte do tempo –, tem uma excelente atuação como o sujeito boa praça, sempre alegre, sempre gozador.
E o menino Emjay Anthony tem uma ótima interpretação como o garotão esparto, safo, bom de redes sociais, que adora o pai e quer passar mais tempo com ele. Pelo jeito, tem futuro.
A única atuação fraca do filme, que destoa bastante de todo o resto, é o da esplendorosa colombiana fazendo papel de cubana Sofía Vergara. É linda, é gostosa – mas poderia ter lugar garantido na Escolinha do Professor Raimundo, tadinha. Não que sua atuação comprometa o filme – de forma alguma. Ela é linda, um bibelô.
Atenção: aqui vai um spoiler. Quem não viu o filme não deve ler a partir daqui
Quero registrar um detalhinho que é um spoiler. Chef, evidentemente, não é um um thriller, um filme de suspense, de mistério; é uma comedinha culinária danada de gostosa, bem humorada, e então a rigor, a rigor, talvez não seja muito grave revelar esse detalhinho. Mas de qualquer forma sou muito cuidadoso e tento evitar spoilers como o diabo foge da cruz.
Quem ainda não viu o filme não deve ler o que está a partir daqui.
No final do filme, Carl e Inez ficam juntos de novo. Casam-se novamente, numa grande festa com música cubana, em que o velho pai dela reaparece para tocar suas rumbas.
Registro o detalhe porque este é pelo menos o quarto filme mais ou menos recente em que acontece essa coisa de o herói e a heroína voltarem a ficar juntos depois de um tempo separados. Se fosse um só, não seria nada. Três ou quarto chegam a configurar quase um fenômeno.
Há um reatamento em O Casamento do Ano/The Big Wedding (2013), ótima comédia com Robert De Niro, Diane Keaton, Susan Sarandon, Robin Williams e os jovens Katherine Heigl e Amanda Seyfried.
Há um reatamento em Ligados pelo Amor/Stuck in Love, interessante comédia com Greg Kinnear e a lindérrima Jennifer Connelly (2012).
Em Simplesmente Complicado/It’s Complicated (2009), Meryl Streep e Alec Baldwin interpretam um casal que está divorciado faz tempo. Ele está casado com uma garota bem mais jovem, e ela está sendo cortejada por um sujeito interessante (interpretado por Steve Martin). Mas aí os dois se reúnem para a formatura do filho no colégio e… trepam! E tudo fica muito complicado.
Se fosse um só, não seria nada. Quatro…
É um fenômeno? Relove is the air?
Detalhinho absolutamente insano dentro do detalhinho: Simplesmente Complicado foi o filme em que estreou um ator mirim nascido em 2003 na Flórida. O garotinho está hoje com 12 títulos na filmografia. É Emjay Anthony, o garoto que interpreta Percy, o filho do chef!
Anotação em fevereiro de 2015
Chef
De Jon Favreau, EUA, 2014
Com Jon Favreau (Carl Casper, o chef),
e Emjay Anthony (Percy), Bobby Cannavale (Tony), Scarlett Johansson (Molly), Sofía Vergara (Inez), Dustin Hoffman (Riva), Oliver Platt (Ramsey Michel), John Leguizamo (Martin), Amy Sedaris (Jen), Robert Downey Jr. (Marvin), Russell Peters (o policial de Miami)
Argumento e roteiro Jon Favreau
Fotografia Kramer Morgenthau
Montagem Robert Leighton
Produção Aldamisa Entertainment e Kilburn Media. DVD Imagem Filmes.
Cor, 114 min
***
Gostei bastante deste filme também. Adoro filmes sobre chefs/comida, gosto de ver os alimentos sendo preparados na tela. Ele é realmente alegre, pra cima, e é impossível mesmo não simpatizar com o protagonista. Em parte porque Jon Fraveau me lembrou David Zayas, mais conhecido pelo papel de Batista, em “Dexter”, com quem eu também simpatizava muito, mas também porque seu personagem é um cara honesto, de bem; só peca por não dar muita atenção ao filho (o que é de cortar o coração, pois o menino fica sempre esperando pelas migalhas do pai).
Também gostei da trilha sonora. Achei interessante ele dar uma pincelada no perigo dos comentários indevidos e maldosos das redes sociais, que rapidamente viralizam e podem acabar com a imagem/reputação de uma pessoa.
Concordo que todos os atores estão bem, exceto a tal Sofía Vergara. É irritante ver essas escalações péssimas, obviamente apenas por causa da beleza da “atriz”. Esse tipo de coisa faz o filme perder pontos comigo; minha atenção fica dispersa e me dá vontade de começar a lixar as unhas quando personagens assim entram em cena (verdade seja dita que as cenas dela não acrescentam nada à trama). Em compensação, as atuações dos dois atores que fazem os cozinheiros salvam, mas acho que você confundiu Bobby Cannavale e John Leguizamo. Tem uns 3 meses que vi esse filme, e para mim, quem aparece mais é John Leguizamo, que é quem vai se juntar mais tarde ao chef. Do personagem de Cannavale lembro vagamente, só sei que era cozinheiro também e que torcia pelo Carl Casper, e se não me falha a memória, foi convidado para ficar no lugar dele (só sei que ele era subchef porque reli seu texto).
Adoro os detalhes que você coloca nos textos! Eu não me lembrava que Emjay Anthony tinha feito “Simplesmente Complicado”. Mas lembro que tinha uma criança na história, filha do personagem de Alec Baldwin com uma “garota bem mais jovem”, feita por uma atriz também bonita e igualmente medíocre, no mesmo nível de Sofía Vergara.
Para quem gosta de filmes sobre comida, vi um ano passado muito bom; bem melhor que o fraquinho (na minha opinião) “Bon Appétit”. É o belga “Brasserie Romantiek”. A trama se passa toda no Valentine’s Day, e mostra, dentre outras coisas, a preparação especial do bistrô para receber os clientes nesse dia. Ele tem uma nota meio baixa e injusta no IMDb. Recomendo fortemente (e recomendo não ler a sinopse, porque tem spoiler).
* foi minha primeira experiência comprando um filme para assistir online (tem prazo para ver, então na verdade é uma locação), e infelizmente a GVT estragou o processo, pois minha conexão caía toda hora, e eu tive que ver a história toda picada, em dois dias. Afora isso, achei o valor alto, ainda mais para ver online. O preço deveria ser menor, ou na pior das hipóteses, igual ao de uma locadora física, e não mais alto. Assim que querem combater a pirataria?
Jussara, acho que me troquei, mesmo, numa frase, o Leguizamo pelo Cannavale. Só você para descobrir meus errinhos assim. Já corrigi; obrigado!
De resto, uma coisinha: o pai enfim se coça e passa a dar ao filho a atenção que todo filho merece. Certo?
Um abraço.
Sérgio
‘Magina, Sérgio, nem foi erro, foi só uma pequena confusão de nomes mesmo.
Ah, sim, você está certo: chega um momento em que o chef se coça e passa a participar da vida do filho, deixando de ser um pai apenas figurativo.
Abraços.
PS: por coincidência, hoje rolando a minha TL no “Feice”, vi na página de cinema do “Los Angeles Times” que é aniversário da tal Sofía Vergara.