A Um Passo da Eternidade / From Here to Eternity

4.0 out of 5.0 stars

A Um Passo da Eternidade é um raro caso de absoluta unanimidade. Não se tem notícia de alguém que não tenha respeito, admiração, pelo filme. O reconhecimento é amplo, geral, irrestrito – e foi imediato. Foi o terceiro filme de maior bilheteria nos Estados Unidos no ano de seu lançamento, 1953, oito anos após o fim Segunda Guerra Mundial sobre a qual ele trata. Continue lendo “A Um Passo da Eternidade / From Here to Eternity”

A Importância de Ser Honesto / The Importance of Being Earnest

3.0 out of 5.0 stars

Há quem diga que The Importance of Being Earnest é a peça mais inteligente de Oscar Wilde – e o filme que o ótimo diretor inglês Anthony Asquith dirigiu em 1952, com o grande Michael Redgrave no papel de John Worthing, que se diz Ernest Worthing, é o melhor de todos os vários baseados na peça. Continue lendo “A Importância de Ser Honesto / The Importance of Being Earnest”

A Última Vez que Vi Paris / The Last Time I Saw Paris

3.0 out of 5.0 stars

Os irmãos Julius e Philip Epstein, autores do roteiro de Casablanca, entre muitos bons filmes, e o diretor Richard Brooks – três grandes roteiristas – foram os responsáveis por transformar um conto de apenas 25 páginas de F. Scott Fitzgerald, “Babylon Revisited”, neste filme de quase 2 horas de projeção. Continue lendo “A Última Vez que Vi Paris / The Last Time I Saw Paris”

Moulin Rouge

3.0 out of 5.0 stars

Quando John Huston terminou as filmagens de Uma Aventura na África (1951), no meio da selva do então Congo Belga, foi para Londres cuidar da montagem do filme – e, lá, recebeu de presente de um amigo o livro Moulin Rouge, uma biografia bastante romanceada do pintor Henri de Toulouse-Lautrec escrita por Pierre La Mure. Continue lendo “Moulin Rouge”

Um Pecado em Cada Alma / The Violent Men

3.0 out of 5.0 stars

The Violent Men, western classe A de 1955, dirigido por Rudolph Maté com elenco de primeira – Glenn Ford, Barbara Stanwyck e Edward G. Robinson –, ganhou dos exibidores brasileiros o título Um Pecado em Cada Alma, que parece mais apropriado a um melodrama de Douglas Sirk. Não é, no entanto, um título sem sentido: é um western com boa dose de melodramão. Continue lendo “Um Pecado em Cada Alma / The Violent Men”

A Renegada / Woman They Almost Lynched

3.0 out of 5.0 stars

Woman They Almost Lynched, no Brasil A Renegada, é um filme impressionantemente à frente de seu tempo – e impressionantemente pouco conhecido, reconhecido, respeitado. Lançado em 1953, é um western, esse gênero machista por definição, em que as mulheres são em geral meras coadjuvantes. Continue lendo “A Renegada / Woman They Almost Lynched”

A Canção da Estrada / Pather Panchali

4.0 out of 5.0 stars

A Canção da Estrada é uma beleza, um grande filme. Um retrato impressionante, emocionante, sobre a vida duríssima, miserável, triste, de uma família no interiorzão da Bengala Ocidental, nos anos 1920, quando todo o Subcontinente Indiano era possessão britânica. Um filmaço – mas é muito mais que isso. Continue lendo “A Canção da Estrada / Pather Panchali”

Sabes o Que Quero / The Girl Can’t Help It

3.0 out of 5.0 stars

The Girl Can’t Help It, literalmente a garota não consegue evitar, no Brasil Sabes o que Quero, pode ser hoje – e creio que é – um filme pouco conhecido, pouco falado. Mas foi bem importante na época do lançamento, 1956: foi o primeiro filme de grande estúdio a apresentar o então novato, recém-chegado rock’n’roll. Continue lendo “Sabes o Que Quero / The Girl Can’t Help It”

A Rua da Vergonha / Akasen chitai

4.0 out of 5.0 stars

Em seu 99º filme, aquele que viria a ser o último, lançado no Japão em março de 1956, poucos meses antes de sua morte, em agosto, aos 58 anos, Kenji Mizoguchi fala dos mesmos temas que abordou em muitas de suas obras: as condições de vida da mulher na sociedade japonesa, as emoções femininas, as imensas diferenças entre uma mulher e outra. E. mais especificamente, a prostituição, o dia-a-dia das prostitutas. Continue lendo “A Rua da Vergonha / Akasen chitai”

Laços de Sangue / Hard, Fast and Beautiful!

2.5 out of 5.0 stars

Laços de Sangue, no original Hard, Fast and Beautiful!, assim, com ponto de exclamação, não está entre os grandes filmes de Ida Lupino, essa mulher fantástica que foi uma pioneira, um exemplo, um símbolo na história do avanço feminino na indústria cinematográfica. Continue lendo “Laços de Sangue / Hard, Fast and Beautiful!”