Um filme não é só um filme, é também todo o contexto em que foi feito, tudo que cercou sua produção e também toda a reação à obra em si. Se este Paixão/Passion, de Brian De Palma, de 2012, pudesse ser visto apenas como um filme, se fosse possível o espectador se abstrair de qualquer outra coisa, acho que seria, sem dúvida, um bom filme, interessante, bem realizado, com uma bela trama.
É assim um drama em dois atos. No primeiro, mostra-se o relacionamento entre duas jovens mulheres, colegas de trabalho numa gigantesca agência de publicidade globalizada na Alemanha. Christine (Rachel McAdams) é a chefe, Isabelle (Noomi Rapace) é sua subordinada. Quando a ação começa, as duas estão trabalhando juntas na criação de um anúncio para um novo telefone celular da Panasonic – e parecem se dar muito bem. As duas estão na maravilhosa casa de Christine – Isabelle se mostra encantada com a beleza, o bom gosto dos móveis, da decoração, de tudo.
No dia seguinte Christine viajaria para mostrar o esboço da campanha para os chefões da agência, que são de Nova York mas estariam visitando a filial de Londres.
No meio da madrugada, Isabelle tem uma idéia brilhante para a campanha. Bem cedinho, ela e sua assistente Dani (Karoline Herfurth) filmam no próprio celular o que seria assim uma espécie de rascunho do filmete publicitário.
Ainda pela manhã, leva o que havia feito para mostrar para Christine – e então a chefe sugere que ela mesma faça a viagem a Londres, e mostre sua idéia para os chefões. E sugere que viaje com Dirk (Paul Anderson), que é fornecedor de serviços terceirizados para a agência e também namorado da própria Christine.
A reunião de apresentação do filmete rascunho em Londres é um tremendo sucesso: os chefões adoram tudo o que vêem e ouvem.
Após a reunião, Dani, que viajou com Isabelle a Londres, sugere um passeio, mas Isabelle diz que está cansada, quer apenas ir para o hotel tomar um banho e dormir cedo. Dani, no entanto, mais tarde verá Isabelle jantando em um belo restaurante com Dirk. E o espectador verá Dirk e Isabelle trepando – e verá que Dirk está filmando a trepada com seu celular.
De volta à Alemanha, Isabelle entra na sala de Christine enquanto ela está falando com os chefões em conference call. Os chefões estão elogiando a idéia da campanha, o filmete, e Christine agradece, e conta que a idéia havia ocorrido a ela no meio da madrugada.
Quando a ligação telefônica termina, Christine diz para a atônita, perplexa, quase catatônica Isabelle que aquilo – roubar a idéia, apropriar-se da autoria da idéia da subordinada – é a coisa mais normal do mundo, acontece sempre. É trabalho de equipe. Se a situação fosse inversa, se Isabelle fosse a chefe, com toda certeza ela faria exatamente a mesma coisa.
Por que filmar de novo a história já contada em belíssimo filme?
O assalto, o roubo da idéia – em si já um crime absurdo – é fichinha perto do que Christine fará em seguida com a pobre Isabelle. A chefe vai se demonstrar uma mulher absolutamente manipuladora, vingativa, sem caráter, egocêntrica, sem qualquer consideração para coisa alguma a não ser para si mesma e seu sucesso profissional. O Mal em Si.
E então, quando a narrativa está pela metade dos seus 102 minutos, há uma reviravolta absolutamente surpreendente; começa o segundo ato, e, no segundo ato, o filme que até então era um drama psicológico sobre duas mulheres e a competição desenfreada que existe no trabalho, em especial nas grandes empresas, se transforma em um thriller, um policial.
E é um bom filme em dois atos. Bem feito, competente, com duas belas atrizes, e uma interpretação fantástica da sueca Noomi Rapace.
A questão é que não dá para ver este Paixão sem compará-lo com o filme original, Crime de Amor/Crime d’Amour, feito apenas dois anos antes, com Kristin Scott Thomas no papel que aqui é de Rachel McAdams e Ludivine Sagnier no que aqui é de Noomi Rapace.
E também é impossível a gente deixar de fazer conjeturas a respeito dessa coisa de refilmar histórias, de refazer filmes.
Simplesmente não dá para ver Paixão e só pensar nele.
Sim, é bom filme – mas, cazzo, carái, para que refazer, para que refilmar, se apenas dois anos antes havia sido feito um filme belíssimo com essa mesma história? Para que, por quê? Qual o sentido disso?
Sim, porque Crime de Amor é um grande filme, um filmaço. E a maravilhosa trama não é de uma peça de teatro, ou um romance, Não. É uma história original, escrita a quatro mãos por Alain Corneau e Nathalie Carter diretamente para o filme, que viria a ser o último dos 21 longa-metragens dirigidos por Corneau (1943-2010), morto no mesmo ano do lançamento da obra.
Depois de ver Paixão, me deu muita vontade de rever o original; Mary também achou que seria interessante, e revimos, no mesmo dia, algumas horas depois de ver a cópia. E é impressionante, acachapante: o filme de Corneau é muito melhor que o de De Palma. Em qualquer quesito. Em todos os quesitos.
Então para que, meu Deus do céu e também da terra? Por que De Palma não pegou outra história para filmar? Tem tanta história dando sopa, centenas, milhares de livros policiais sendo editados no mundo inteiro…
Todo mundo refilma, mas os americanos exageram nessa praga
Refilmar é uma praga, ou, se se preferir, uma mania antiga e extremamente usual, comum. Refilma-se de tudo, em todos os lugares.
Há autores que refilmam a si próprios, como o grande Frank Capra, que usou duas vezes a absoluta mesma história, em 1933 e 1961, primeiro com o título de Lady for a Day e depois de A Pocketful of Miracles (no Brasil, os dois filmes tiveram o título de Dama por um Dia).
Outro grande, Howard Hawks, recontou boa parte do seu próprio Onde Começa o Inferno/Rio Bravo (1959) como El Dorado (1966) – os dois com John Wayne fazendo mais ou menos o mesmo papel.
Grandes romances costumam ser refilmados diversas, diversas, diversas vezes. Madame Bovary, de Gustave Flaubert, por exemplo, foi filmado em 1934, 1937, 1947, 1949, 1968, 1974, 1991, 2000, 2014, segundo mostra rápida pesquisa no IMDB.
Se contarmos filmes, filmes para a TV e minisséries, Anna Karênina, de Liev Tolstói, foi adaptada em 1911, 1912, 1914, 1915, 1918, 1919, 1935, 1948, 1952, 1953, 1956, 1961, 1967, 1971, 1974, 1975, 1977, 1985, 1996, 1997, 2000, 2009, 2012 e 2013. Não é brincadeira minha, não: está no IMDb.
Refilma-se até obra-prima, filme que ficou no imaginário de multidões. É o caso de Psicose (1960), o clássico de Alfred Hitchcock, que Gus Van Sant, um ótimo diretor, resolveu refazer quase tomada por tomada, quadro por quadro – a diferença sendo quase unicamente o fato de que o original era em preto-e-branco e a refilmagem de 1998 era em cores.
Todo mundo refilma, mas ninguém refilma tanto quanto os americanos. Refilmam obras-primas, como é o caso de Les Diaboliques (1955), de Henri-Georges Clouzot, refeito por um diretor mediano, para dizer o mínimo, Jeremiah S. Chechik com o título de Diabolique e duas atrizes lindas, é verdade – Sharon Stone no lugar que havia sido de Simone Signoret e Isabelle Adjani no de Vera Clouzot.
Refilmam comédia de costumes tipicamente brasileira – Dona Flor e Seus Dois Maridos, de 1976, vira Meu Adorável Fantasma/Kiss me Goodbye em 1982. Refilmam drama de guerra alemão – Operação Valkíria, de 2004, vira Operação Valquíria em 2008, e o general alemão antes interpretado por Sebastian Koch passa a ser vivido por Tom Cruise. Refilmam polar francês e transformam em thriller com intervalo de tempo mínimo – Tudo por Amor/Pour Elle, de 2008, vira 72 Horas/The Next Three Days em 2010.
Nos casos citados no parágrafo acima, substituem Sonia Braga por Sally Field e Diane Kruger por Elizabeth Banks – o que, vamos e venhamos, é substituição que técnico algum, de esporte algum, ousaria fazer, a não ser que estivesse absolutamente louco.
Há refilmagens que valem a pena. Ainda não vi a versão 2010 de Bravura Indomável/True Grit, feita pelos irmãos Coen a partir do livro que deu origem ao filme de 1969 de Henry Hathaway com John Wayne em grande momento, mas todos dizem que é uma maravilha.
Uma beleza foi Cape Fear que Martin Scorsese fez em 1991 a partir do Cape Fear de J. Lee Thompson de 1962. (O original no Brasil se chamou Círculo do Medo e a refilmagem, Cabo do Medo.) Daria para escrever um longo ensaio, uma tese, sobre as mudanças no comportamento e no cinema nesses 30 anos que separaram a primeira versão da segunda.
Boas refilmagens, no entanto, são bem mais raras que as ruins, fracas ou simplesmente dispensáveis.
Eu tinha jurado que não veria a refilmagem de Crime de Amor
Os americanos de fato exageram na mania de refilmar. Já escrevi diversas vezes que o que não foi feito dentro das fronteiras do Império, falado em inglês, para eles não existe, então fazem de novo. Escrevi mais uma vez essa frase quando anotei sobre Crime de Amor, em abril de 2012, e li na internet que a história estava sendo refilmada por Brian De Palma com Rachel McAdams e Noomi Rapace. E jurei que não veria a refilmagem: “Mais um filme que vou me recusar a ver, esse tal Passion – assim como me recuso a ver a refilmagem americana da trilogia Millennium, ou 72 Horas/The Next Three Days, refilmagem americana de Tudo Por Amor/Pour Elle.”
Não me lembrava de ter escrito isso, é claro, quando, numa agradável tarde de sábado, vimos que tinha no Now um filme relativamente novo de De Palma, e aí nos sentamos para assistir.
Quando vimos, nos créditos iniciais, os nomes de Alain Corneau e Nathalie Carter e o título Crime d’Amour, não tive vontade alguma de parar, para cumprir o que havia prometido alguns anos atrás. Estava curioso para ver como De Palma faria a cópia daquele belíssimo filme.
De Palma não tem tido muitas oportunidades de filmar
Tenho admiração e respeito por Brian De Palma. Acho excelentes, admiráveis, de babar três dos filmes que realizou nos anos 80, e não me canso nunca de revê-los, e me delicio a cada nova revisão – Vestida para Matar (1980), Um Tiro na Noite (1981) e Dublê de Corpo (1984). Acho que De Palma nem precisaria ter feito Carrie, a Estranha (1976), Os Intocáveis (1987), O Pagamento Final (1993), Olhos de Serpente (1998) e Dália Negra (2006) – todos eles bons filmes, no mínimo, no mínimo. Só por aqueles três citados acima ele já seria um grande cineasta.
Parece ter ficado um tanto comum o uso do adjetivo “decadante” para qualificar De Palma, nos últimos anos. E, de fato, ele tem feito bem poucos filmes: de 2000 para cá foram apenas cinco, Missão Marte (2000), Femme Fatale (2002), Dália Negra (2006), Guerra Sem Cortes (2007) e este Paixão (2012).
A carreira de muita gente no cinema é como fogo ou então bola de neve, fogo morro acima e bola de neve morro abaixo, e então há um círculo viciado – menos sucesso na bilheteria, mais dificuldade para realizar novos filmes.
É bem provável que a possibilidade de refilmar Crime d’Amour tenha sido oferecida a De Palma – e não se deve recusar oportunidade, quando ela aparece e você não está propriamente assim com muitas ofertas na mão.
Imaginei que tenha sido assim porque o mesmo produtor do filme original, Said Ben Said, dono da SBS Productions, é o mesmo produtor da refilmagem. Ele seguramente era o detentor dos direitos de refilmagem, e deve ter pensado na possibilidade de ganhar dinheiro no mercado americano, o maior do mundo, com um filme falado em inglês recontando essa história de trama magnífica.
E é no mínimo interessante ver que a refilmagem em língua inglesa do filme francês é uma co-produção França-Alemanha.
O filme foi um absoluto, rotundo fracasso de bilheteria. Segundo o site especializado Box Office Mojo, Passion rendeu US$ 92 mil. Não paga nem a água mineral servida para a equipe durante a filmagem em Berlim.
Há trechos idênticos ao original. Outros foram bem alterados
O próprio De Palma assina sozinho o roteiro. E me pareceu no mínimo fascinante comparar as duas versões. Fico pensando que comparar Cape Fear 1962 com Cape Fear 1991, e também Crime d’Amour 2010 com Passion 2012, seria assunto para dois semestres inteiros num curso de cinema.
Os dois filmes têm praticamente a mesma duração – o original tem 106 minutos, a cópia, 102.
Há diversos diálogos e tomadas que foram repetidos no segundo filme, palavra por palavra, enquadramento por enquadramento – como, por exemplo, a sequência da conversa absolutamente tensa entre Isabelle e Dirk/Phillipe, o namorado de Christine, no elevador do prédio da empresa, e a tomada, impressionante, que mostra Isabelle aos prantos, no chão da garagem, com, em primeiro plano, a câmara de segurança, para mostrar ao espectador que o momento de desespero da moça está sendo filmado e vai ser aproveitado pela chefe dela (na foto acima).
E, ao contrário, há pontos em que De Palma fez algumas alterações e outros em que se afastou bastante do original. Nesses casos, o realizador criou elementos que simplesmente não existem no filme de Alain Corneau.
No original, Isabelle tem uma irmã, que ela ajuda financeiramente e a quem visita e pede um favor. Neste aqui não há menção a irmã alguma de Isabelle – e Christine, sim, menciona a existência de uma gêmea, que aparecerá no final da narrativa.
O nome do namorado de Christine foi mudado de Phillipe para Dirk, mas isso é um detalhe mínimo.
No original, o fiel assistente de Isabelle é um homem, Daniel. Nesta refilmagem, é uma mulher, Dani, o papel da bela Karoline Herfurth – e Dani é lésbica.
No original, mostra-se, sem qualquer ênfase, que Christine tem outro amante, além de Philippe. Aqui, enfatiza-se muito a promiscuidade de Christine – e o fato de ela gostar de sexo com fantasias e os mais diversos aditivos.
O detalhe – não pouco importante – de Phillipe filmar a trepada com Isabelle, presente aqui, não existe no original.
Há dois pontos, porém, que diferenciam profundamente o filme de Alain Corneau do filme reescrito por Brian De Palma. No primeiro, toda a armação criada por Isabelle ao fim da primeira metade do filme – quando há a grande reviravolta e o drama psicológico e comportamental vira um filme policial – é mostrada claramente para o espectador, ponto por ponto. Na refilmagem, não. Bem ao contrário, o espectador é surpreendido com os fatos.
Corneau vai detalhando tudo para o espectador. De Palma cria suspense, surpreende o espectador.
Um detalhe nessa questão: na noite de sábado da grande reviravolta, Isabelle, no original, vai ao cinema, ver Le Dernier Rivage – o título francês de On the Beach, no Brasil A Hora Final, o filme de Stanley Kramer de 1959 sobre o mundo logo após o holocausto nucelar.
No filme de De Palma, Isabelle vai ao teatro ver o balé Afternoon of a Faun, com a música de Claude Debussy. Como De Palma é um voyeur – sempre foi –, ele mostra para o espectador, ao longo de vários minutos, o balé, com os dançarinos Polina Semionova e Ibrahim Öykü Önal (na foto). Vemos o balé em metade da tela – o diretor a divide ao meio, o split screen, para, na outra metade, mostrar o grande clímax da história, que divide a narrativa ao meio.
E o finalzinho da narrativa é bem diferente do original. Claro que não vou entrar em detalhes aqui, mas De Palma criou um final bem à la De Palma.
É um bom filme. Mas o original é brilhante
Então, considerações finais: é um grande filme, este Passion? Não, não me parece.
Acho, por exemplo, que a escolha de Rachel McAdams para o papel de Christine é um grande equívoco, que prejudica o filme. Ela é jovem demais para ocupar a chefia da filial alemã da gigantesca agência de publicidade. Um dos pontos fortes do original é mostrar que Christine – interpretada por Kristin Scott Thomas, uma mulher madura – exerce sobre a jovem Isabelle feita por Ludivine Sagnier uma forte atração baseada exatamente na maior experiência, na maior vivência e sabedoria da superior hierárquica.
Como aqui as duas atrizes, Rachel McAdams e Noomi Rapace, são praticamente da mesma idade, essa coisa do respeito e admiração da mais jovem pela mais velha desaparece.
A sueca Noomi Rapace, que já foi Lisbeth Salander na trilogia Millennium original, tem uma interpretação extraordinária – mas Rachel McAdams não está tão bem. E o ator que faz Dirk, Paul Anderson, é um absoluto pavor. Inacreditavelmente ruim.
Mas também não acho que o filme seja uma absoluta porcaria, um “remake ridículo”, como escreveu o carioca Claudio Carvalho em seu blog e no IMDb.
É um bom filme.
Mas vê-lo dá muita vontade de rever o original. Se algum eventual leitor aceitar conselhos, aí vai: veja Crime de Amor, de Alain Corneau. Um filmaço.
Anotação em janeiro de 2016
Paixão/Passion
De Brian De Palma, França-Alemanha, 2012
Com Noomi Rapace (Isabelle James), Rachel McAdams (Christine Stanford)
e Karoline Herfurth (Dani), Paul Anderson (Dirk Harriman), Dominic Raacke (J.J. Koch), Rainer Bock (Inspetor Bach), Benjamin Sadler (o promotor), Michael Rotschopf (o advogado de defesa), Max Urlacher (Rolf), Jörg Pintsch (Mark), Trystan Pütter (Eric), Ian T. Dickinson (o detetive), Polina Semionova (a dançarina), Ibrahim Öykü Önal (o dançarino)
Roteiro Brian De Palma
Baseado no roteiro original do filme Crime de Amor/Crime d’Amour, de autoria de Alain Corneau e Nathalie Carter
Fotografia José Luís Alcaine
Música Pino Donaggio
Montagem François Gédigier
Casting Anja Dihrberg
Produção Said Ben Said, SBS Productions, Integral Film, France 2 Cinéma, Canal+, France Télévision.
Cor, 102 min
***
Eu tenho preguiça de ver esses filmes do Brian de Palma que não tem o John Lithgow, nem o John Travolta, nem a Nancy Allen; mas pelo menos ainda tem o Donaggio. Vou tentar…
Olá, Sérgio! Assisti Crime d’amour por sua ‘indicação’ aqui e achei ótimo! até queria ver esse… E, pra vc que gosta do cinema argentino, ouvi que vai haver refilmagem de O segredo dos seus olhos, que tb vi por sua indicação e, na minha humilde opinião um dos melhores do gênero. Aguardemos…
abraço
Senhorita, querida, tem o Pino Donaggio – e Noomi Rapace dá show. Tente, tente.
Patrícia, caríssima, que bom que você gostou do “Crime d’Amour”!
Se der, veja este aqui também – e aí me diga o que achou.
Já foi feita a refilmagem americana de “O Segredo dos Seus Olhos”. “Olhos da Jutiça/Secret in their Eyes, uma produção de 2015, dirigida por Billy Ray (que não conheço), com belo elenco – Chiwetel Ejiofor, Nicole Kidman, Julia Roberts, Alfred Molina. Apesar dos bons atores, não vejo nem se me pagarem bem.
Um abraço.
Sérgio
Eu vi “Crime de Amor”, e acho que no geral não gostei. Lembro que fiquei muito irritada com a diaba da personagem de Kristin Scott Thomas, parei o filme, e deixei pra continuar no dia seguinte.
A trama também me incomodou. Não lembro mais exatamente o que foi, mas deve ter a ver com o plano e execução do assassinato. Achei tudo muito limpo e imaculado, beirando o ‘fake’; nem Dexter teria sido tão perfeito.
Pode ter sido meu estado de humor no dia, só sei que não gostei.
Não pretendo ver este aqui, mas fiquei com dó de Brian De Palma, por conta do fracasso de bilheteria. Faz tempo ele não acerta nos filmes. E como já está velhinho, vai ficar cada vez mais difícil conseguir bons trabalhos. Enquanto isso, muito diretor ruim recebe várias propostas por ano. Esse não é um mundo justo.
olá Sérgio ! Achei formidável vc dizer” Não vejo nem se me pagarem bem” a refilmagem acima! É o meu caso com relação ao filme espanhol”Elza & Fred”, com Blanca Portillo e Roberto Carnaghi, delicioso de assistir Foi feita a refilmagem, com atores ótimos, mas quero guardar na minha lembrança o primeiro! Nada de assistir a refilmagem! Tenho o dvd e já dei até de presente a dois amigos! Uma relíquia! Assista.
Abraços
Abracos