O Clube do Crime das Quintas-Feiras / The Thursday Murder Club

3.0 out of 5.0 stars

(Disponível na Netflix em 9/2025.)

O Clube do Crime das Quintas-Feiras, caprichada produção de 2025, é uma gostosa diversão, uma bela trama sobre um grupo de quatro velhinhos que vivem em um lar de idosos de sonho, no idílico interior da Inglaterra, e se dedicam a solucionar crimes do passado. Estão se divertindo com isso quando acontecem dois assassinatos, bem diante deles, e que colocam em risco a própria existência do magnífico lugar em que vivem juntamente com mais dezenas de outros aposentados.

A trama policial em si deve seguramente ser o grande atrativo do filme para a imensa maior parte das pessoas. O roteiro de Katy Brand e Suzanne Heathcote se baseia no livro homônimo de grande sucesso do jovem escritor, apresentador de TV e produtor inglês Richard Osman, lançado em 2020  – o primeiro de uma série de quatro romances policiais, garantia de que teremos no futuro mais três filmes com esses personagens simpáticos, envolventes, agradáveis.

De nossa parte, Mary e eu achamos aquele lar de idosos, chamado Coopers Chase, tão absolutamente fascinante quanto a trama policial. Mas tão interessante quanto a trama policial e esse paradisíaco Coopers Chase são os atores que interpretam os principais papéis.

Não me canso de dizer que as Ilhas Britânicas são o maior e melhor celeiro de grandes atores que há no mundo – e este The Thursday Murder Club reúne cinco dos maiores e melhores dos atores das British Islands:

* Helen Mirren interpreta Elisabeth, que se apresenta como uma mulher que trabalhou “na área de relações internacionais”; quando perguntada se havia sido uma diplomata, ela responde algo um tanto vago; só bem lá para o fim do filme ela revela o que exatamente fazia – e, portanto, não vou revelar, pelo menos não agora, assim de cara;

* Ben Kingsley faz Ibrahim, um psiquiatra aposentado;

* Pierce Brosnan faz Ron, um ex-líder sindical; no passado glorioso, quando liderava greves, passeatas, protestos, era chamado de Red Ron, o Ron Vermelho;

* A esses três, os criadores do Clube do Crime das Quintas-Feiras, vai se juntar a enfermeira aposentada Joyce – o papel de Celia Imrie;

* E, at last but not at least, Jonathan Pryce, que interpreta Stephen, um escritor, um enxadrista abnegado, que, como define Elizabeth, sua mulher, tem dias bons e dias ruins – nos ruins, simplesmente fica longe, muito longe da realidade dos fatos.

Celia Imrie, Ben Kingsley, Helen Mirren, Pierce Brosnan (da esquerda para a direita na foto abaixo) e mais Jonathan Pryce. Junto, esse augusto, excelso quinteto de atores nascidos na Inglaterra, Irlanda e País de Gales soma 385 anos de vida – média de 77 aninhos de idade em 2025, o ano de lançamento do filme.

Soma 739 títulos de filmes e ou séries. Pode?

Um total de 221 prêmios.

Ah, meu…

Fiz uma tabela – que inclui alguns dos filmes desses maravilhosos atores que já foram comentados aqui neste site.

Helen Mirren Pierce  Brosnan Ben Kingsley Celia Imrie Jonathan Pryce
Londres, Inglaterra, 1945 Drogheda, Irlanda, 1953 Yorkshire, Inglaterra,  1943 Surrey, Inglaterra, 1952 Flintshire, País de Gales, 1947
80 anos em 2025 72 anos 82 anos 73 anos 78 anos
149 títulos 109 títulos 152 títulos 190 títulos 139 títulos
136 prêmios, 147 indicações 23 prêmios, 27 indicações 49 prêmios, 74 indicações 2 prêmios, 4 indicações 11 prêmios, 41 indicações
* A Promessa (2001)

* Garotas do Calendário (2003),

* RED – Aposentado e Perigosos (2010)

* Atrás da Porta (2012)

* A 100 Passos de um Sonho (2014)

* A Dama Dourada (2015)

* O Duque (2020)

* 007 Contra GoldenEye (1995)

* Em Busca de uma Nova Chance (2009)

* O Escritor Fantasma (2010)

* E… Que Deus Nos Ajude!!! (2011)

* O Amor é Tudo que Você Precisa (2012)

De Que Planeta Você Veio? (2000)

* O Triunfo do Amor (2001)

* Suspeito Zero (2004)

* Expresso Transiberiano (2008)

* Fatal (2008)

* O Espião (2008)

* Ilha do Medo (2010)

*Assumindo a Direção (2014)

* Garotas do Calendário

(2003)

* Nanny McPhee – A Babá Encantada (2005)

* O Exótico Hotel Marigold (2011)

* Um Plano Brilhante (2013)

* Uma Confeitaria para Sarah (2020)

* Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (2003)

* Minha Cama de Zinco (2008)

* A Dama Dourada (2015)

* A Esposa (2017)

* The Crown 2022 e 2023

 

No elenco de velhos bambas, uma moça bem interessante

Helen Mirren, Pierce Brosnan, Ben Kingsley, Celia Imrie, Jonathan Pryce. Mamma mia, que elenco!

Pois é. Mas quem rouba a cena, na minha opinião, é uma moça chamada Naomi Ackie, que interpreta a policial Donna De Freitas. Falo de Donna de Freitas um pouco mais adiante. Antes, é preciso relatar um pouco sobre a história.

Quando o filme começa, o Clube do Crime das Quintas-Feiras – Elizabeth, Ron e Ibrahim – está estudando um  assassinato cometido lá atrás, no passado, em 1973. E vemos na tela o que se sabe sobre o caso: Peter Mercer (Will Stevens), um sujeito de uns 25 anos, mecânico, ferido no joelho enquanto servia o Exército, estava chegando perto do prédio onde morava sua namorada, Angela Hughes (Ellie Keighley), quando viu o corpo dela sendo lançado pela janela do segundo andar. Peter se aproximou  e viu que ela havia sido esfaqueada no peito, mas ainda estava viva – e viu também um homem mascarado fugindo.

Isso que vemos bem na abertura do filme é, como comentam os membros do Clube, a versão que Peter Mercer apresentou à polícia. Não havia qualquer outra testemunha para confirmar ou desmentir o que ele afirmava. Mas a investigação revelou que não tinha havido arrombamento da porta do apartamento de Angela Hughes, e nada havia sido roubado. E a autópsia indicou que a vítima morreu devido à facada, e não pela queda da janela do segundo andar.

Elizabeth se questiona – e passa a dúvida para os colegas – sobre se Peter Mercer poderia ter tentado salvar a vida da namorada. Se poderia ter demorado menos para chamar ajuda. Mas o fato é que a polícia não tinha conseguido encontrar o tal homem mascarado que Peter Mercer dizia ter visto – e ele próprio, o namorado da vítima, inocentado por falta de provas, desapareceu misteriosamente algum tempo depois da morte de Angela Hughes e nunca mais foi visto.

Os três “detetives” do Clube do Crime sentem que seria bom ter a ajuda de alguém com conhecimento médico – e é aí que chamam para participar do grupo a recém-chegada Joyce, que trabalhou décadas como enfermeira. Joyce, é claro, aceita de bom grado participar do Clube.

O espectador fica sabendo que quem forneceu para Elizabeth e seus companheiros a ficha policial sobre a morte de Angela Hughes foi Penny Gray (Susan Kirby), uma pioneira, uma das primeiras mulheres a chegarem ao cargo de inspetora detetive na polícia de Londres, e que agora vive em estado vegetativo ali naquele residencial, o Coopers Chase, cuidada pelo fiel e abnegado marido, John (Paul Freeman). Penny era a inspetora detetive que havia investigado o caso de Angela Hughes.

Um dos donos do lugar quer expulsar logo os velhinhos

Coopers Chase, o residencial de idosos, é, como já foi dito, um lugar paradisíaco, apaixonante – o sonho de qualquer pessoa que chega à velhice, o lugar ideal onde viver os últimos anos. Há ali, no meio de um vasto jardim, um prédio de apartamentos – residências totalmente independentes umas das outras, e algumas edificações que são áreas comuns, belas salas de estar para reuniões. Uma dessas salas que é ocupada todas as quintas-feiras pelo Clube do Crime.

Lá pelo meio do filme, Ibrahim faz uma bela definição de como é a vida ali. Ao trancar a porta de seu apartamento, ele tem toda a privacidade que pode desejar – e, ao abrir a porta, está no meio de uma comunidade agradável, cheia de pessoas amigas.

Privacidade – e, ao mesmo tempo, a companhia de iguais, pares. Não dá para não lembrar do gostoso, abençoado Et Si On Vivait Tous Ensemble?, no Brasil E Se Vivêssemos Todos Juntos? (2011), de Stéphane Robelin.

Junto do amplo, vasto terreno do Coopers Chase, há um antigo cemitério.

Bem rapidamente, o espectador é apresentado a um dos donos daquele belo empreendimento, um tal Ian Ventham (David Tennant) – um absoluto mau caráter. Tudo o que quer na vida é expulsar dali todos aqueles velhinhos, fazer uma reforma no lugar e transformá-lo em um luxuoso condomínio para milionários.

Ele tem um problema: seu sócio, Tony Curran (Geoff Bell), não concorda de forma alguma com aquilo. É absolutamente contrário a mexer com a vida daqueles aposentados todos – e uma tia querida dele, Maud (Ruth Sheen), é uma das moradoras de Coopers Chase.

Os dois sócios são vistos discutindo acaloradamente.

Pouco tempo depois, Tony Curran é assassinado.

E, bem adiante, no meio de um protesto dos moradores, organizado pelo veterano ativista Ron, Ian Ventham cai morto no chão. A aparência é de um acidente, um ataque cardíaco fulminante – mas o Clube do Crime desconfia que pode ter sido envenenamento.

Uma policial competente, deixada de lado por preconceito 

Falta falar da policial Donna De Freitas, o papel de Naomie Ackie (no centro na foto acima, entre, da esquerda para a direita, Celia Imrie, Helen Mirren, `Pierce Brosnan e Ben Kingsley).

Donna é enviada pelo destacamento policial local até Coopers Chase, para dar aos velhinhos algumas lições básicas de segurança. Elizabeth e seus amigos do Clube do Crime resolvem se aproximar dela – acham que ela poderá ser útil para eles, poderá levar a eles informações sobre investigações do destacamento policial.

Donna havia trabalhado em investigações em Londres, e era uma investigadora competente, com talento – mas, naquele lugar do campo para onde havia sido enviada, fora relegada pela chefia a trabalhos menos importantes, tarefas burocráticas, até mesmo a preparar café para todos. Por puro preconceito, seguramente – por ser mulher, jovem, e negra.

Os quatro velhinhos do Clube do Crime armam um bem bolado plano para que o a chefia do destacamento policial do lugar coloque Donna na investigação do assassinato de Tony Curran – e o plano dá certo. Espremido contra a parede, Chris Hudson (Daniel Mays, na foto abaixo), o DCI, sigla em inglês para inspetor chefe detetive, promove a competente moça – e ela será preciosa na investigação, por seu talento e também por contar com a ajuda do Clube do Crime.

Esse detective chief inspector Hudson é uma figura engraçadíssima. É um policial um tanto sem brilho, um tanto preguiçoso – e seus momentos de fúria contra os “detetives amadores” são deliciosos. – “Só os policiais têm o direito de serem policiais”, diz ele, em um dos seus xiliques.

Naomi Ackie. A moça é londrina de Walthamstow, da classe de 1991, descendente de imigrantes da caribenha Granada. Estudou na Royal Central School of Speech and Drama, e, em 2017, aos 26 anos, portanto, ganhou o British Independent Film Award como mais promissora atriz por um papel secundário em Lady Macbeth, de William Oldroyd. Em 2020, ganhou o Bafta da TV como atriz coadjuvante pela série The End of the F***ing World.

Gostei dessa Naomi Ackie, brilhando no meio de cinco monstros sagrados.

Em 1927, Agatha Christie criou uma velhinha detetive

Uma informação importante, fundamental: este The Thursday Murder Club, baseado em romance do inglês Richard Osman, estrelado por atores das Ilhas Britânicas, rodado no inglesérrimo Shepperton Studios… é uma produção dos Estados Unidos da América! Uma produção da Amblin, de Steven Spielberg, mais Jennifer Todd Pictures, Maiden Voyage Pictures, Netflix – todas elas empresas dos U. S. of A.

O diretor é Chris Columbus, o americaníssimo autor de filmes voltados para o público infanto-juvenil, como Esqueceram de Mim (1990), Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001), Harry Potter e a Câmara Secreta (2002). O diretor de fotografia, Don Burgess, é igualmente americaníssimo, assim como o autor da trilha sonora, Thomas Newman, da nobilérrima estirpe de Alfred Newman, seu pai, e Randy Newman, seu primo.

Agora, informações menos importantes – mas divertidas.

Lá pelo meio do filme, há uma deliciosa inside joke, piada interna, piada da firma. Elizabeth-Helen Mirren, preparando-se para sair de casa em uma missão do Clube do Crime, coloca óculos e um lenço sobre a cabeça. Seu marido, Stephen-Jonathan Pryce, o que já está perto demência, um dia bem, o outro não, diz: – “Você está parecendo a Rainha!”

Helen Mirren interpretou a Rainha Elizabeth II em A Rainha/The Queen (2006), o espetacular filme de Stephen Frears sobre a época terrível para a monarquia britânica em que morreu a Princesa Diana – e, em um lance de imensa ironia da História, a Coroa teve o auxílio do jovem primeiro-ministro trabalhista Tony Blair.

Jonathan Pryce (na foto abaixo), é bom lembrar, interpretou o marido da Rainha Elizabeth, o Príncipe Phillip, em duas das temporadas da extraordinária série The Crown.

Eis aqui algumas informações tiradas da página de Trivia sobre o filme no IMDb, com pitacos meus, é claro:

* A atriz que interpreta a filha de Joyce, Joanna – uma executiva super bem sucedida do mercado financeiro – se chama Ingrid Oliver. Ela é casada com o autor do livro que deu origem ao filme, Richard Osman.

* Richard Osman, figura conhecida no Reino Unido, homem de televisão, fez questão de dizer, em entrevistas, que não teve nada a ver com o filme. Segundo ele, Steven Spielberg, o cara que fez E.T.: O Extraterrestre (1982), sabe perfeitamente como fazer um filme. Embora dono da Amblin, Spielberg – pelo que mostram os créditos – não teve participação na produção do filme…

* É bom lembrar – como faz o IMDb – que isso de pessoas idosas resolverem trabalhar como se fossem detetives vem de Agatha Christie (1890-1976). Em 1927, quase um século antes de Richard Osman lançar seu livro The Thursday Murder Club, a velhinha maluca apresentou ao mundo uma solteirona um tanto tímida mas sempre amável, que se dedicava a resolver casos policiais complexos, chamada Miss Marple. Miss Marple apareceu pela primeira vez em um conto chamado “The Tuesday Night Club” – o que, obviamente, não é apenas uma mera coincidência…

Atenção: aqui vai um pequeno spoiler

Dos quatro membros do Clube do Crime das Quintas-Feiras, a mais esperta, mais dedicada, com mais talento para a investigação é Elizabeth. Sem dúvida alguma. Elizabeth, como foi dito acima, se apresenta como uma pessoa que trabalhou “na área de relações internacionais”.

Exatamente o que ela fazia só aparece com todas as letras quando o filme já se encaminha para o fim – motivo pelo qual falar da profissão dela é, de certa maneira, um spoiler.

Por isso vai o aviso: aqui vai um spoiler. Se o eventual leitor teve a paciência de chegar até aqui e ainda não viu o filme, deveria largar este texto…

Lá pelas tantas, Elizabeth pega seu carro – uma beleza de carro esporte – e sai com ele a mais de 120 por hora, deixando um pouco assustada a policial Donna, sentada ao lado dela no banco de carona. Donna faz um elogio ao carro, e Elizabeth conta que ganhou de presente quando se aposentou do MI6.

M16! A agência de inteligência do Reino Unido! O equivalente à CIA dos Estados Unidos, à KGB da União Soviética.

Elizabeth havia sido uma agente do M16. Como Bond, James Bond.

Aliás, o carro que ela dirige é um Aston Martin, que aparece em vários filmes da série James Bond.

Antes de fazer a revelação de que trabalhava no M16 para a policial Donna – e para o espectador -, Elizabeth já havia dado uma dica, mas uma dica que vale só para os muito entendidos. Ali pelo meio do filme, quando ela conversa com o imigrante polonês Bogdan (Henry Lloyd-Hughes), ela fala uma frase na língua dele. Bogdan pergunta como ela sabe polonês, se ela havia estado na Polônia, e Elizabeth responde que estava em um Circo. “O Circo” é o apelido que o grande escritor John le Carré dá ao MI6 em seus livros. (Aliás, quando jovem, John le Carré trabalhou tanto no M16 quanto no M15, o serviço de segurança interna britânico, mais ou menos equivalente ao FBI ou à Polícia Federal brasileira.)

Mais duas curiosidades que o IMDb conta:

No segundo livro de Richard Osman sobre o Clube do Crime das Quintas-Feiras, The Man Who Died Twice, revela-se que Elizabeth é uma Dame. Helen Mirren também é uma Dame Commander of the Order of the British Empire – recebeu o título da Rainha Elizabeth II, em 2003;

E esta aqui não foi a primeira vez que Helen Mirren interpretou uma antiga espiã britânica. Sua personagem Victoria, em RED – Aposentados e Perigosos (2010) e em RED 2 – Aposentados e Ainda Mais Perigosos (2013) também era uma ex-agente do MI6.

E, no final, não uma, mas duas pérolas do jovem Cat Stevens!

Este texto já está grande demais, até para os meus padrões, mas quero fazer uma última consideração. Ali quando o filme está com uns 30, 40 dos seus 118 minutos, tanto eu quanto Mary estávamos um tanto decepcionados. Tínhamos grande expectativa com o filme, mas ele nos parecia estar com um tom um tanto infanto-juvenil – como se Chris Columbus não conseguisse fugir de sua especialidade.

Mas logo deixamos de lado essa sensação ruim. A trama é de fato bem gostosa, e, ah, meu, com aqueles atores, não dá para não gostar. E, na última sequência, quando o espectador ouve o finalzinho de “Wild World”, e, logo em seguida “Oh Very Young”, outra pérola do então bem jovem Steven Demetre Georgiou, o coração de qualquer pessoa que foi very young quando Cat Stevens compôs essas maravilhas bate apertado e feliz.

“Oh very young, what will you leave us this time? / You’re only dancin’ on this Earth for a short while.”

Sim, sim, estamos dançando neste planeta só por um breve momento. É preciso aproveitar bem.

Anotação em setembro de 2025

O Clube do Crime das Quintas-Feiras/The Thursday Murder Club

De Chris Columbus, EUA, 2025

Com Helen Mirren (Elizabeth, trabalhadora “na área de relações internacionais” aposentada),

Pierce Brosnan (Ron, líder sindical aposentado),

Ben Kingsley (Ibrahim, psiquiatra aposentado),

Celia Imrie (Joyce, enfermeira aposentada)

e Naomi Ackie (Donna De Freitas, policial), Daniel Mays (DCI Chris Hudson, inspetor chefe detetive), Jonathan Pryce (Stephen, o marido de Elizabeth), Henry Lloyd-Hughes (Bogdan, imigrante polonês), Tom Ellis (Jason, boxeador famoso, filho de Ron), David Tennant (Ian Ventham, um dos donos do lar de idosos), Paul Freeman (John, o marido da veterana policial Penny Gray), Susan Kirkby (Penny Gray, a policial), Geoff Bell (Tony Curran, um dos donos do lar de idosos), Ingrid Oliver (Joanna, a filha de Joyce), Joseph Marcell (padre Mackie), Ruth Sheen (Maud, a tia de Tony Curran), Richard E. Grant (Bobby Tanner, o bandidaço), Will Stevens (Peter Mercer), Ellie Keighley (Angela Hughes)

Roteiro Katy Brand, Suzanne Heathcote

Basesdo no livro homônimo de Richard Osman

Fotografia Don Burgess

Música Thomas Newman

Montagem Dan Zimmerman   

Desenho de produção James Merifield

Casting Kharmel Cochrane

Figurinos Joanna Johnston

Produção Chris Columbus, Jennifer Todd, Amblin Entertainment, Jennifer Todd Pictures, Maiden Voyage Pictures, Netflix.

Cor, 118 min (1h58)

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