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Almas no Mar/Souls at Sea, produção da Paramount de 1937, dirigida por Henry Hathaway, não chega a ser um grande filme, na minha opinião. Mas tem qualidades, e uma importância significativa: é um dos poucos filmes de Hollywood a tratar de frente do tráfico de escravos, essa tremenda, pavorosa chaga da História da humanidade.
O filme começa na Filadélfia, em 1841, quando estava sendo julgado um marinheiro, Michael Taylor, conhecido pelo apelido de Nuggin – o papel de um Gary Cooper jovem e belo. Aos 36 anos quando o filme foi lançado, ele já era um grande astro, e vinha de sucessos como Adeus às Armas (1932), Sócios no Amor (1933), Lanceiros da Índia (1935) e O Galante Mr. Deeds (1936).
Os crimes de que Michael Taylor era acusado haviam acontecido no mar, durante o naufrágio de um navio que viajava de Liverpool, na Inglaterra, para os Estados Unidos. Só havia um barco salva-vidas no William Brown, e um grande número de passageiros subiu nele – tantos que havia risco muito grande de o bote também afundar. Para salvar a vida de alguns, em especial mulheres e crianças, Michael Taylor jogou vários homens na água.
Para os passageiros que sobreviveram, ele havia sido um herói; para a Justiça, no entanto, ele havia assassinado diversas pessoas.
Essa parte da trama do filme – mostrada bem no início – se inspira em um fato real. Em 1841, o navio americano William Brown fazia a travessia do Atlântico, de Liverpool rumo à Filadélfia. Exatamente como aconteceria 71 anos mais tarde, em 1912, com um gigantesco e luxuoso transatlântico que saiu da Inglaterra rumo aos Estados Unidos, o William Brown bateu em um iceberg e começou a afundar. Nove membros da tripulação e 32 passageiros se comprimiram em um dos dois únicos botes salva-vidas; alguns dos tripulantes forçaram a saída de 12 homens, para que o bote não afundasse. Os que ficaram no bote foram encontrados por um outro navio e salvos. Um único desses tripulantes, Alexander Holmes, foi depois identificado, preso, e julgado sob a acusação de assassinato.
É só essa parte da trama que tem a ver com fatos reais. Toda a história envolvendo o marinheiro Michael Taylor com o tráfico de escravos é ficção pura, criação da imaginação de Ted Lesse, citado nos créditos como autor da história, e dos roteiristas Grover Jones e Dale Van Every.
Mas o selo “baseado em fatos reais” tem bom valor no mercado. Tinha já bom valor nos anos 1930, quando o filme foi feito, e, assim, o espectador se depara, logo ao final dos créditos iniciais, com um letreiro que diz o seguinte:
“Esta história foi inspirada por incidentes dramáticos revelados em um julgamento por assassinato em massa em alto mar que, um século atrás, fez história nos meios legais e relacionados à navegação. Os personagens neste filme, no entanto, não devem ser confundidos ou identificados com pessoas reais.”
“Um século atrás”! Sim, isso fazia todo sentido. O filme é de 1937 – dali a apenas quatro anos o julgamento do marinheiro Alexander Holmes iria fazer cem anos.
Um emissário da rainha da Inglaterra defende o réu
As alegações finais do promotor (interpretado por Porter Hall) contra Michael Taylor são duríssimas. “Cavalheiros do júri, nunca, em toda a minha carreira, chegou à minha atenção um crime de tanta atrocidade quanto o imputado a este prisioneiro.” A câmara mostra pela primeira vez o réu – e Michael Taylor-Gary Cooper está elegante em um jaquetão negro. “Cavalheiros do júri, nossa tarefa hoje é excepcional. Este caso não tem precedentes na história das leis do mar. Nunca se apresentou algo igual perante um tribunal. (…) Este prisioneiro era um marinheiro experiente, qualificado em todos os assuntos relacionados com o mar, quando se tornou responsável pelo destino dos sobreviventes do William Brown. Vinte desses sobreviventes aqui presentes testemunharam que ele os salvou. Mas ele também salvou a si mesmo. E havia outros 18 seres humanos que poderiam agora estar vivos. Onde eles estão? (…) Eles não estão aqui porque foram sacrificados, voluntaria e intencionalmente, pelas mãos desse homem. 18 almas humanas!”
E ele prossegue: – “Diante desses fatos, não é de se estranhar que o prisioneiro nada tinha a dizer em sua defesa. Até seu experiente advogado só foi capaz de fracamente argumentar que ele salvou tantas vidas quanto matou. Busquemos provas na história do acusado que apontem atos de filantropia. Qual é sua profissão? Um traficante de escravos. Você descreveria esses atos como de um filantropo?”
Assim que os jurados apresentam seu veredito, um homem se dirige ao juiz que presidia o julgamento e se identifica como “um agente de Sua Majestade, a rainha da Inglaterra”. Chama-se Barton Woodley (o papel de George Zucco). – “Rogo-lhes que me permitam fazer uma declaração sobre o caso. Aqui estão minhas credenciais.”
O juiz diz que aquilo é inusitado, mas admite que o inglês prossiga. Woodley começa a falar: – “Há circunstâncias relacionadas com o passado do acusado que Sua Majestade entende que devem ser expostas diante este tribunal, antes que seja ditada a sentença. É verdade que Michael Taylor esteve envolvido no tráfico de escravos. Meu governo reparou nele quando ele foi capturado a bordo de um navio negreiro…”
A imagem do agente da rainha da Inglaterra se dirigindo ao juiz na Filadélfia se funde com a de um navio. É uma bela sacada dos roteiristas Grover Jones e Dale Van Every. Neste momento, quando estamos com uns 8 minutos do filme que dura 92, passamos a ver na tela o que está sendo contado por Barton Woodley ao tribunal. Só quando o filme está chegando ao fim é que voltamos ao tribunal, para ver qual é a reação das autoridades à longa história contada pelo agente de Sua Majestade.
O navio que aparece pela primeira vez aos 8 minutos do filme tem, por absoluta, trágica ironia, o nome de Blackbird. É um navio negreiro, carregado de escravos acorrentados que estão sendo levados da África para o porto de Savannah, na Geórgia, de onde seriam vendidos para fazendeiros dos Estados do Sul.
Não são muitas as tomadas do porão do navio negreiro – mas são fortes, arrebatadoras, chocantes.
É impressionante que o cinema tenha feito tão poucos filmes sobre esse horror absoluto que foi o tráfico de escravos.
Só pelo fato de ter aquelas tomadas dos escravos no porão daquele navio este Souls at Sea é um filme importante.
Os negros aprisionados são todos soltos
Michael Taylor está lendo “Hamlet” no convés do navio negreiro, ao lado de seu grande amigo Powdah – o papel de um ainda jovem George Raft –, que dorme a sono solto. Veremos que Nuggin e Powdah são membros qualificados da tripulação.
Os africanos tornados escravos estão cantando um lamento lancinante lá embaixo, e o capitão do navio, Paul Granley (Stanley Fields), passa a acoitá-los lá do alto para que fiquem em silêncio.
De repente, os escravos conseguem segurar a ponta do açoite, puxam com força e o capital Granley cai no porão. Membros da tripulação, inclusive Taylor e Powdah, conseguem retirar o capitão lá debaixo – mas ele foi duramente espancado e está à morte. Só tem tempo de dizer aos dois homens debruçados sobre ele: – “”Powdah, assuma o comando do barco. Taylor, ajude-o. Quando chegarem a Savannah, entreguem a documentação do navio e o diário de bordo a Updike e Morgan. Se avistarem os ingleses, destruam os papéis, a menos que tenha a oportunidade de entregá-los a Tar…”
E passa desta para pior. Para pior, é claro, porque mercador de escravo vai direto para o inferno.
O filme está ainda com apenas 12 minutos, e a trama que virá a seguir é interessante, envolvente.
Navios patrulha da Marinha inglesa capturam o Blackbird e prendem Powdah e Taylor. Mas não encontrar um único escravo a bordo. Depois de algum tempo, Taylor relata aos oficiais ingleses que fez o Blackbird passar bem perto da costa africana e lá libertou os escravos, para que pudessem chegar a salvo à praia. Os ingleses levam os dois para Liverpool, ainda presos, até que consigam investigar se a história contada é mesmo verdadeira.
Um dos oficiais que prendem os dois americanos se chama Tarryton, tenente Stanley Tarryton (o papel de Henry Wilcoxon). Por coincidência, Taylor ficará conhecendo a irmã desse tenente, Margaret (o papel de Frances Dee). Margaret e o irmão vão embarcar no William Brown rumo aos Estados Unidos. Libertados, Taylor e Powdah também embarcarão no navio, assim como uma mocinha bonita, Babsie (Olympe Bradna), por quem Powdah vai se apaixonar.
Antes de embarcar rumo aos Estados Unidos, Taylor terá encontros que são fundamentais para o desenrolar da trama com aquele agente do governo inglês, Barton Woodley.
Por que o Império Britânico era contra a escravidão
Creio que relatar isso aí da forma com que relatei não chega a ser spoiler algum.
Acho necessário registrar que o filme não tem qualquer preocupação em explicar ao espectador como e por que a Marinha da Inglaterra – então de longe a mais poderosa força nos mares do planeta – agia como polícia do mundo contra o tráfico de escravos. Não que seja função do filme explicar o contexto histórico para as pessoas, mas fiquei imaginando em como teriam reagido as platéias – tanto nos Estados Unidos quanto no resto do mundo – diante disso que o filme mostra, que é fundamental na trama, de a Inglaterra lutar mundo afora contra o tráfico de escravos ali por volta de 1840.
O diretor italiano Gillo Pontecorvo fez, em 1969, um filme belo e importante que explica perfeitamente por que a Inglaterra havia passado a ser contra a escravidão e o tráfico de escravos. Tomo a liberdade de transcrever um trecho do que escrevi ao rever o filme em 2020:
“Queimada! é uma metáfora, uma parábola histórica, política. Quer demonstrar, através de uma trama fictícia, passada numa ilha fictícia do Caribe, como e por que, em meados do século XIX, ali por volta de 1840, 1850, o capitalismo internacional, então capitaneado pela Inglaterra, incentivou o fim da escravidão nos países da América Latina e Caribe.
“Na trama (…), um membro do almirantado inglês, Sir William Walker – o papel de Marlon Brando – viaja até Queimada, ilha produtora de cana de açúcar, a chamado dos representantes da burguesia local, com a missão de criar as condições para uma revolta popular contra os representantes do governo de Portugal.”
Quando o filme está ali com uns 30 minutos, Walker explica aos homens mais ricos da ilha por que é melhor ter empregados assalariados do que escravos. Na verdade, explica porque interessava à Inglaterra transformar o capitalismo escravocrata no capitalismo mercantilista: escravo não compra, não consome. Transformado em trabalhador assalariado, no entanto, ele passa a comprar, consumir.
O discurso feito por Walker-Marlon Brando, com aquela voz e aqueles maneirismos de que só Marlon Brando é capaz, vale por um curso de História:
– “Cavalheiros, permitam que eu faça uma pergunta. Minha metáfora pode parecer um tanto impertinente, mas penso que tem muito a ver com o ponto. O que os senhores prefeririam… Ou devo dizer, achariam mais conveniente? Uma esposa, ou uma dessas mulatas? Não, não, por favor não me entendam mal. Estou falando estritamente em termos econômicos. Qual é o preço do produto? Qual é o rendimento do produto? O produto, neste caso, sendo amor – amor puramente físico, já que os sentimentos obviamente não têm lugar na economia. Uma esposa deve ter uma casa, com comida, vestidos, cuidados médicos, etc, etc. Os senhores são obrigados a mantê-la por toda a vida, mesmo depois que ela fica velha e um tanto improdutiva. E, naturalmente, se você tiver o azar de sobreviver a ela, terá que pagar pelo funeral!”
O Império Britânico não lutava contra a escravidão por razões morais, mas simplesmente por dinheiro.
“O maior e mais internacional dos negócios”
Peço perdão ao eventual leitor por me alongar demais nessa coisa da História, mas acho que é absolutamente necessário falar dos fatos históricos, já que Almas no Mar trata dessa questão tão importante e tão pouco falada pelo cinema.
Só vou fazer mais dois registros sobre isso.
* A amplitude: no auge do tráfico de escravos, por volta de 1780 – mostra Laurentino Gomes no primeiro volume de sua trilogia Escravidão –, “cerca de 260 embarcações cruzavam anualmente o oceano para transportar 79 mil escravos da África para o Novo Mundo. (…) Até o início do século XIX, o tráfico negreiro era o maior e mais internacional de todos os negócios do mundo.”
* Ainda as circunstâncias históricas: “Em 1807, após uma longa campanha pela abolição liderada por William Wilberfore, foi proibido o tráfico de escravos no Império Britânico. (A abolição da escravidão viria mais tarde, em 1833.) A lei entrou em vigor em 1º de maio de 1808. Para vigiar o cumprimento da lei, a Marinha Real criou o Esquadrão da África Ocidental que tinha a tarefa de patrulhar a costa africana impedindo, pela força das armas, o tráfico de escravos, o que incluía a interceptação de navios negreiros da Europa, dos Estados Unidos, do Império Otomano e da África Ocidental.”
Esse texto – claro, límpido – é de Joelza Ester Domingues, no blog Ensinar História.
“Simultaneamente, a Inglaterra usou sua influência para persuadir outros países a abolir o tráfico de escravos e assinar tratados autorizando a Marinha Real a interceptar e apreender seus navios negreiros. Os principais alvos dessa pressão foram Portugal e depois o Brasil independente. A repressão ao tráfico transformou-se em política de Estado para o governo britânico. Interessava à Inglaterra defender seus interesses comerciais no mercado internacional de açúcar onde ela disputava com o Brasil e Cuba, cujas produções eram feitas com mão de obra escrava.”
Outros dois filmes se inspiraram no mesmo caso real
O mesmo naufrágio do William Brown voltaria a inspirar dois outros filmes, além deste Almas no Mar. Em 1957 houve um filme chamado Seven Waves Away, depois exibido como Abandon Ship! nos Estados Unidos, que se inspirava no incidente, com outro grande astro, Tyrone Power, interpretando o marinheiro Alec Holmes, que sacrificou várias vidas para salvar outras em um naufrágio. No Brasil ele teve o título de Barco Sem Rumo. E em 1975 foi feito um filme para a TV com Martin Sheen no papel do marinheiro.
Esses dois filmes não falam nada de tráfico de escravos, já que o evento real – o naufrágio do navio William Brown – não teve nada a ver com isso. O tema, como foi dito acima, foi colocado nesta história fictícia pela imaginação do autor e dos roteiristas deste Almas no Mar.
Tudo bem: o evento histórico – um marinheiro que decide sacrificar vidas para salvar outras – é importante, sem dúvida. Mas é no mínimo estranho pensar que foram feitos três filmes a partir do naufrágio do William Brown, e tão poucos sobre o tráfico de escravos.
Ainda bem que Steven Spielberg fez Amistad (1997), aquela obra-prima.
Segundo o IMDb, a intenção dos chefões da Paramount era fazer uma grande produção sobre navegação no século XIX que rivalizasse com O Grande Motim/Mutiny on the Bounty (1935), grande sucesso da MGM, dirigido por Frank Lloyd e estrelado por Charles Laughton e Clark Gable. (Haveria uma refilmagem cara e caprichada em 1962, com Trevor Howard e Marlon Brando, dirigida por Lewis Milestone, o realizador de Sem Novidades no Front de 1930.)
Foram filmadas cenas na corte da Rainha Victoria, em que a própria rainha aparecia. Na versão final essas cenas foram retiradas; ficaram apenas as cenas em que Barton Woodley, o agente inglês, escreve para a rainha.
A Paramount, por algum motivo, resolveu diminuir a importância (e seguramente o orçamento) do filme.
Mesmo assim, Souls at Sea recebeu três indicações ao Oscar, nas categorias de direção de arte (para Hans Dreier e Roland Anderson), assistente de direção (para Hal Walker) e trilha sonora (para Boris Morros, W. Franke Harling e Milan Roder).
O filme tropeça ao tentar momentos mais leves
Em 1937, o absolutamente eclético Henry Hathaway (1898-1985) já não era propriamente um principiante. Tinha dirigido já 16 longa-metragens – isso depois de ter sido assistente de direção de grandes nomes, entre eles Josef von Sternberg e Victor Fleming.
Demonstra absoluto domínio da direção na maior parte deste Almas no Mar, como na sequência inicial do julgamento, toda a sequência a bordo do navio negreiro Blackbird, e na longa narrativa do naufrágio do William Brown, desde o início do incêndio provocado por uma vela acesa nos compartimentos dos viajantes mais pobres até as cenas do barco salva-vidas em que vários homens são sacrificados para que parte dos náufragos pudesse sobreviver.
No entanto, o filme me pareceu irregular, por tropeçar nas cenas em que o roteiro tenta criar momentos mais suaves, bem humorados, com Gary Cooper e George Raft fazendo gracinhas e cantando canções alegres, e especialmente nas cenas românticas, dos pares Michael Taylor-Gary Cooper & Margaret Tarryton-Frances Dee e Powdah-George Raft & Babsie-Olympe Bradna.
Todos esses momentos que se tentou criar uma pausa de leveza no meio da narrativa dramática me pareceram raspar no ridículo. Pode perfeitamente ser besteira minha; pode ser pela estranheza de ver aquele George Raft mais jovem fazendo gracinhas, quando a gente está acostumado a vê-lo nos papéis de gângster que caracterizaram sua carreira.
Leonard Maltin deu ao filme 3 estrelas em 4: “Ótimo filme de ação com Cooper e Raft lutando para salvar vidas durante uma tragédia com navio; Cooper é erroneamente acusado de irresponsabilidade. Os astros fazem um bom time aqui.”
Eis o que diz Pauline Kael em seu 5001 Nights at the Movies: “Filme de ação fanfarrão, baseado em um julgamento por um crime em um navio no começo do século 19.“
Interrompo Dame Kael para dizer que 1841 não chega propriamente a ser começo de século, mas tudo bem. O adjetivo inicial que ela usa é swashbuckling, “swashbuckling action film”, que os dicionários traduzem apenas por fanfarrão, mesmo. Em frente:
“O diretor, Henry Hathaway, não consegue juntar os confusos elementos do roteiro, e a manipulação sentimental é enjoativa; este é o tipo de filme em que um cara durão mortalmente ferido volta para morrer com sua namorada e desliza uma aliança de casamento no dedo dela.”
Dame Kael aqui comete erro factual: o carão durão não está mortalmente ferido – quem está mortalmente ferida é a namorada dele. Em frente:
“Entretanto, Hathaway consegue obter todo o pânico e fúria possível do comércio de escravos, um motim, incêndio no mar e um barco salva-vidas lotado. Os três atores principais são Gary Cooper, George Raft e Frances Dee, e o grande elenco inclui Henry Wilcoxon, Olympe Bradna, Robert Cummings, Joseph Schildkraut, Harry Carey, Porter Hall e George Zucco. Paramount.”
Anotação em novembro de 2022
Almas no Mar/Souls at Sea
De Henry Hathaway, EUA, 1937
Com Gary Cooper (Michael “Nuggin” Taylor),
George Raft (Powdah)
e Frances Dee (Margaret Tarryton), Henry Wilcoxon (tenente Stanley Tarryton), Harry Carey (o capitão do navio William Brown), Olympe Bradna (Babsie), Robert Cummings (George Martin), Porter Hall (o promotor), George Zucco (Barton Woodley, o oficial inglês), Virginia Weidler (Tina, a garotinha), Joseph Schildkraut (Gaston de Bastonet), Gilbert Emery (capitão Martisel), Lucien Littlefield (o pai de Tina), Paul Fix (o violonista), Tully Marshall (Pecora), Monte Blue (marinheiro do William Brown), Stanley Fields (capitão Paul M. Granley), Fay Holden (Mrs. Martin), Clyde Cook (Hendry, o cocheiro), Rollo Lloyd (Parchy), Wilson Benge (o médico), William Stack (o juiz), Charles Middleton (o primeiro jurado), Paul Stanton (o advogado de defesa de Michael Taylor), Leslie Francis (a secretária de Woodley), Robert Barrat (o reverendo)
Roteiro Grover Jones, Dale Van Every
Baseado em história de Ted Lesse
Música W. Franke Harling e Milan Roder
Canções de Ralph Rainger e Leo Robin
Fotografia Charles Lang e Merritt Gerstad
Montagem Ellsworth Hoagland
Direção de arte Hans Dreier, Roland Anderson
Efeitos especiais Gordon Jennings
Figurinos Edith Head
Produção Henry Hathaway, Paramount.
P&B, 92 min
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2 Comentários para “Almas no Mar / Souls at Sea”