A Casa Torta / Crooked House

3.0 out of 5.0 stars

(Disponível no Now em 2/2022.)

A Casa Torta, no original Crooked House, co-produção 2017 de Inglaterra e Estados Unidos, é um belo filme. Um excelente divertissement para gosta de histórias de crime, mistério.

O filme tem uma fotografia, uma direção de arte, uma reconstituição de época (a ação se passa no finalzinho dos anos 1940) absolutamente extraordinárias, maravilhosas. Os figurinos são caprichadíssimos. O elenco reúne grandes nomes, como Glenn Close, o veteraníssimo Terence Stamp, a fantástica Gillian Anderson, os mais jovens Max Irons e Christina Hendricks, e uma recém-chegada, Stefanie Martini (na foto abaixo), no principal papel feminino.

Muitíssimo bem realizado em todos os quesitos técnicos, com a firme direção do francês Gilles Paquet-Brenner, o filme tem como sua melhor qualidade a trama, de autoria de Agatha Christie, a mestre da novela policial, uma das autoras com mais livros vendidos em todo o mundo.

Trabalharam na elaboração do roteiro Julian Fellowes & Tim Rose Price e o diretor Gilles Paquet-Brenner. Julian Fellowes, é necessário lembrar, é o roteirista de Assassinato em Gosford Park (2001) e o roteirista e criador de Downton Abbey (2010-2015).

Uau, meu!

O trailer de Crooked House diz que o filme é baseado na história mais twisted de Agatha Christie… E parece que isso é verdade mesmo. Fã de Agatha Christie há mais de 40 anos, tendo lido um porrilhão de suas novelas, eu jamais tinha ouvido falar nessa aí, Crooked House. É, com toda certeza, uma de suas melhores obras, do nível de clássicos como O Assassinato de Roger Ackroyd, Testemunha de Acusação, Morte Sobre o Nilo e Assassinato no Expresso Oriente.

E sem dúvida é muito, mas muito twisted a trama que a Rainha do Crime criou na novela Crooked House, lançada em 1949 – e que a própria autora diria que é uma de suas obras preferidas. No Brasil o livro teve o título de A Casa Torta, o mesmo deste filme aqui, de 2017. Em Portugal, o livro saiu com dois títulos diferentes – A Casa Torta e A Última Razão do Crime; o filme foi lançado lá com o mesmo título brasileiro.

Crooked. Twisted.

O duro é que essas duas palavras são muito mais fortes, mais expressivas, mais poderosas do que qualquer tentativa de usar sinônimos em Português.
Torcida, retorcida, enrolada, contorcida, atormentada, distorcida, deformada. Todos os adjetivos aí estão no verbete sobre twist no Exitus, um bom dicionário que teve Antonio Houaiss como um dos editores.

Twisted, crooked. Claro, um dos sinônimos de crooked é mesmo torto. Mas crooked é também desonesto, trapaceiro, como mostram tanto o Exitus quanto o Dictionary of English Language and Culture da Longman. Ou seja: torta no pior sentido que pode haver.

A casa que dá nome à obra, na verdade uma gigantesca mansão no campo inglês, mais gigantesca até mesmo que Downton Abbey (embora sem sua elegância secular), é muito, mas muito crooked – torta não tanto física, mas moralmente.

O que aquela casa torta concentra de raiva, ódio, inveja, cobiça é uma grandeza.

A mansão pertence a Aristide Leonides (Gino Picciano), um imigrante grego que havia chegado à Inglaterra bem jovem, sem um tostão – e, a partir de um bar e um hotel, havia construído um gigantesco império empresarial com ramificações em diversas atividades.

Junto com ele moram dez pessoas de sua família – e nunca o título do filme de Mario Monicelli, Parente é Serpente, foi tão absolutamente perfeito para descrever um grupo de pessoas. A casa torta tem mais serpentes venenosas do que o Instituto Butantan de São Paulo.

Na primeira sequência, vemos uma pessoa preparar uma injeção e aplicá-la na veia de um homem – o milionário Aristide, é claro.

Na sequência seguinte, um jovem entra num cinema de Londres. Um cinejornal, antes do filme, apresenta uma reportagem sobre o milionário que foi encontrado morto em sua gigantesca mansão.

O detetive é contratado pela ex-namorada

Aristide sofria de diabetes, e tomava injeções de insulina. Isso era um fato sabido. Uma autópsia revelaria que, na noite em que morreu, em vez de insulina haviam aplicado nele um colírio que possuía determinada substância que causava um ataque cardíaco.

A família tinha todo interesse, é claro, que não fosse feita uma autópsia – e que a morte ficasse mesmo como resultado de um ataque cardíaco fatal.

Na terceira sequência do filme, aquele jovem que vira o cinejornal sobre a morte do milionário chega a seu escritório de detetive particular. Sua secretária, Miss Ackroyd (Tina Gray), uma simpática senhorinha, o recebe muito feliz, porque havia aparecido ali uma cliente – um claro indicativo, para o espectador, de que o detetive particular Charles Hayward (o papel de Max Irons, na foto acima) andava precisando desesperadamente de clientes.

A sequência em que Charles entra em sua sala e lá está uma bela mulher faz lembrar dezenas de belos filmes policiais dos anos 1940 e 1950, aliás a época em que se passa a ação deste A Casa Torta, finalzinho dos 40, início dos 50. Me lembrei de cara de Chinatown, quando Evelyn Murway-Faye Dunaway vai pela primeira vez ao escritório do detetive particular J.J. Gittes-Jack Nicholson. Roman Polanski fez Chinatown em 1974, é verdade, mas o filme tem todo o estilo e o clima dos noir dos anos 40 e 50. Como Relíquia Macabra/The Maltese Falcon (1941), quando Brigid O’Shaughnessy-Mary Astor vai ao escritório do detetive particular Sam Spade-Humphrey Bogart, Ou tantos e tantos outros.

A bela mulher que espera pelo detetive particular Charles Hayward na sala dele é Sophia de Havilland Loeonides, a neta mais velha e a predileta do magnata morto – e fica óbvio desde o primeiro segundo que os dois se conhecem, foram apaixonados um pelo outro (ou ainda estão), e haviam se separado abruptamente.

Sophia é o papel dessa jovem Stefanie Martini, em seu primeiro papel no cinema, após ter aparecido em quatro séries de TV.

A moça pede a Charles que investigue a morte do avó, que descubra quem o matou – antes que surja suspeita de que a morte não foi natural, e a Scotland Yard e os jornalistas passem a infernizar a vida de todos na família.

Veremos logo em seguida que Charles Hayward era filho de um grande, respeitado, admirado policial, que havia sido inspetor-chefe da Scotland Yard, a polícia metropolitana de Londres. O cargo agora era ocupado por um grande amigo do pai de Charles, Mr. Taverner (o papel do grande Terence Stamp, na foto abaixo). Taverner tem apreço pelo rapaz filho do grande amigo, e o recebe de braços abertos. Na verdade, gostaria que Charles trabalhasse com ele, em vez de persistir naquela bobagem de escritório de detetive particular.

Combinam que Charles terá 48 horas para investigar, antes que Taverner bote os seus homens para trabalhar no caso. Ele sabe que Charles, graças a sua relação com a neta da vítima, tem algo que nenhum policial teria – as portas abertas, o acesso irrestrito à mansão do magnata.

Quem é quem na casa de parentes serpentes

Nenhum parente ousaria se recusar a falar com o detetive contratado por Sophia – e de fato Charles vai falando com todos os membros daquela família absolutamente crooked e twisted. São eles:

* Lady Edith de Haviland (o papel de Glenn Close), a cunhada de Leonides, irmã da primeira mulher dele e portanto tia de seus dois filhos. A primeira vez que vemos Lady Edith ela está com uma espingarda, disparando contra toupeiras – e a verdade é que, tantos belos papéis depois, a visão de Glenn Close ainda faz o espectador se lembrar de Alex Forrest, a mulher que, em vez de espingarda, tinha como arma um furador de gelo, em Atração Fatal (1987).

* Philip Leonides (o papél de Julian Sands), o mais velho dos dois filhos da magnata. Philips se tem em altíssima conta, se considera um grande escritor – embora nunca tenha publicado nada. Seu grande projeto na vida seria levar para a tela um roteiro que escreveu, uma história que teria no papel da protagonista sua mulher Magda, uma atriz. Philip tem desprezo pelo irmão mais novo, Roger, e ódio da segunda mulher do pai, a muito jovem (em comparação com o octogenário Leonides) Brenda.

* Magda Leonides, a mulher de Philip, é o papel de Gillian Anderson, essa atriz capaz de mil e uma caras, aqui com uma peruca de longos cabelos negros. Atriz do tipo atroz, que está sempre representando, Magda tem uma atração particular por aquele troço que os americanos, mais até que os ingleses, creio, chamam de booze – birita, cachaça.

* Roger Leonides (Christian McKay) é o segundo filho do milionário, e o que foi escolhido por ele para efetivamente tocar a principal empresa de seu conglomerado. O problema é que, ao que tudo indica, o irmão mais velho está certo quando diz que Roger é incompetente: a tal empresa líder dos negócios criados pelo pai está sempre dando prejuízos. Ah: e parece que Roger tem uma atração formidável pela jovem mulher do seu pai.

* Clemency Leonides (Amanda Abbington), a mulher de Roger, é uma serpente perigosa.

* Eustace Leonides (Preston Nyman), o filho do meio do casal Philip e Magda, é o típico adolescente rebelde. Ali pelos 17 anos, contesta tudo e todos.

* Josephine Leonides (Honor Kneafsey, na foto abaixo) é filha mais nova de Philip e Magda, a irmã caçula de Sophia. Tem 12 anos, é inteligente, espertíssima; lê livros policiais, submete o detetive Charles a interrogatórios, chama-o de Watson – reservando para si, é claro, o papel de Sherlock Holmes. Sempre sonhou em ser bailarina – mas o avô dizia que ela não tinha talento para tanto.

Duas das frases dela para Charles: – “O assassino nunca é o aquele de quem você suspeita inicialmente”. E – “Bem, sempre tem um segundo assassinato. Alguém que sabe alguma coisa é eliminado antes que possa revelar o que sabe.”

* Laurence Brown (John Heffernan) não é parente, mas também mora na mansão torta. É o professor de Josephine, o tutor. É também, conforme o espectador verá, amante de Brenda, a esposa do milionário.

* E, finalmente, ela, Brenda – o papel de Christina Hendricks (na foto acima), a inesquecível secretária gostosona da agência de publicidade da série Mad Man. Gostosona, Brenda era funcionária de um cassino de Las Vegas pertencente a Leonides; numa viagem à terra da jogatina, o velho ricaço, viúvo já fazia muito tempo, bateu os olhos na moça, e pronto.

Boa parte dos habitantes da casa tem profundo ódio de Brenda – e suspeita que tenha sido ela a assassina do velho marido. Ao conversar com Charles, ela garante que amava Leonides, que jamais seria capaz de fazer mal a ele.

Uma trama sensacional – com um elemento terrível

Um milionário assassinado, um monte de parentes que teriam motivo para matá-lo, uma mansão gigantesca onde todos, ou quase todos, se odeiam ferozmente. Não está lá Hercule Poirot, nem Miss Marple – mas há um detetive particular, esse belo jovem Charles Hayward.

Todo o material perfeito para Agatha Christie criar em cima, e se divertir muito, e fazer o leitor virar as páginas sem vontade alguma de parar, até a última.

Tem até uma personagem secundária – a simpática secretária de Charles – com o nome Ackroyd, que faz lembrar a primeira das 66 novelas policiais de Dame Agatha a ser amplamente elogiada pelos críticos, O Assassinato de Roger Ackroyd, lançado em 1926 – seu sétimo livro do gênero. (O primeiro, The Mysterious Affair in Styles, lançado no Brasil com o título literal, O Misterioso Caso de Styles, surgiu em 1920, quando a escritora estava com 30 anos.)

Mas a trama tem um elemento bem twisted, que será revelado no final. Bem twisted. Contorcido, atormentado, distorcido, deformado. Mais até do que aquela figura estranhérrima que surge de repente no tribunal que está julgando Leonard Vole por assassinato, em Testemunha de Acusação, que Billy Wilder filmou com brilhantismo em 1957.

Mas sobre isso é claro que não dá para falar muito. Seria um tremendo, absurdo spoiler.

Antes do crime, uma interessante história de amor

Gostei demais do que acontece no passado, antes dos dias da ação, antes da morte do milionário Leonides – o romance entre os jovens Charles Hayward e Sophia de Haviland.

Claro que tudo o que se refere a isso é mostrado em flashbacks – e em uma ou outra informação num diálogo aqui, outro diálogo ali.

Não são muitos os flashbacks, não, de forma alguma. E são breves. Mas eles mostram uma beleza de história. Que aconteceu no Cairo – algo que tem tudo a ver com Agatha Christie.

Dame Agatha fez várias, múltiplas viagens ao Egito e a países do Oriente Médio, em especial a Síria e o Iraque, depois de seu casamento – o segundo – com o arqueólogo Max Mallowan. Por causa dessas viagens é que os países da região estão presentes em vários de seus livros, como os dois já citados acima, Assassinato no Expresso Oriente e Morte Sobre o Nilo. Diz o extenso, amplo verbete sobre ela na Wikipedia em Português:

“Durante as escavações arqueológicas, além de ajudar o marido a restaurar e a limpar objetos antigos, Agatha também escrevia. E foram as suas descobertas sobre as civilizações passadas que a levaram a se interessar pela vida nos desertos do Oriente Médio. A disposição real do navio SS Karnak no Nilo que a inspirou a escrever Death on the Nile. As escavações em Ur, para Murder in Mesopotamia; as visitas a Petra para Appointment with Death; e uma experiência no sul da Mesopotâmia para They Came to Baghdad.”

Charles e Sophia – os dois personagens centrais do filme, na foto acima – se conheceram no Cairo. Charles, filho de policial dedicado, pobretão, trabalhava para o Foreign Office, o Ministério de Relações Exteriores da Grã-Bretanha; Sophia, a neta do milionário, em vez de gastar sua parte da fortuna, trabalhava para a Sotheby’s, a prestigiosa empresa de leilões. Naquele final dos anos 40, início dos 50, os tempos da guerra fria, da espionagem, a CIA americana queria saber tudo sobre os negócios do milionário grego tornado cidadão britânico Aristide Leonides. Teria ele ligações com os comunistas? Com que lado dos gregos – governo ou oposição? E então os americanos pediram ao colega inglês que obtivesse todas as informações possíveis sobre a neta predileta de Leonides.

Conheceram-se, apaixonaram-se. Ao perceber que estava profundamente apaixonado pela mulher que tinha sido chamado a espionar, pediu demissão – e voltou para Londres, onde abriu seu escritório de detetive particular.

De fato achei essa história – que acontece toda antes da morte de Leonides, e a rigor não tem nada a ver com ela, e portanto com a trama em si deste Crooked House – sensacional.

Assim como é muito interessante que essa co-produção cara Inglaterra-EUA tenha como protagonistas dois atores jovens, esses belos, simpáticos Max Irons e Stefanie Martini – à frente de nomões importantes da estatura de Glenn Close, Terence Stamp, Gillian Anderson, Julian Sands.

Max – eu não sabia – vem a ser filho de Jeremy, o grande Jeremy Irons, que, por uma dessas coincidências de que é feita a vida, foi o protagonista, ao lado de Glenn Close, de um filme importante, O Reverso da Fortuna (1990), de Barbet Schroeder. O garotão Max nasceu em Londres, em 1985.

Stefanie nasceu em Bristol, em 1990, quando minha filha tinha já 15 anos e via tudo quanto é tipo de filme comigo. El tiempo pasa.

Em 1990, o cinema já havia feito belos filmes a partir de Assassinato do Expresso Oriente e Morte Sobre o Nilo – duas grandes, suntuosas produções, com elenco multi-estelar. Expresso Oriente foi dirigido pelo grande Sidney Lumet em 1974, e tinha Albert Finney no papel de Hercule Poirot. Morte Sobre o Nilo, de 1978, teve direção de John Guillermin, com Peter Ustinov fazendo o detetive belga de bigode quase tão grande quanto seu ego.

Bem mais recentemente, depois que minha filha já havia nos dado Marina, o excelente shakespeareano Kenneth Branagh resolveu refilmar os dois clássicos de Dame Agatha, ele mesmo interpretando Poirot. Não tenho qualquer simpatia por refilmagens, mas é impossível não gostar do Assassinato no Expresso Oriente que Branagh lançou em 2017. E não tem jeito: vou ver sua versão de Death on the Nile de 2022, que teve a tradução aqui de Morte no Nilo. (Como se on fosse em, e não sobre. Como se a morte tivesse sido nas águas do rio, e não em um barco.)

Segundo o IMDb, as histórias de Agatha Christie já foram filmadas 173 vezes, e havia três sendo filmadas agora no mês em que escrevo esta anotação.

Crooked House nunca havia virado filme, antes, creio. Talvez por ser considerado muito twisted.

Anotação em 2/2022

A Casa Torta/Crooked House

De Gilles Paquet-Brenner, Inglaterra-EUA, 2017

Com Max Irons (Charles Hayward), Stefanie Martini (Sophia de Haviland, a neta mais velha de Leonides), Glenn Close (Lady Edith de Haviland, a cunhada de Leonides, tia-avó de Sophia), Honor Kneafsey (Josephine Leonides, a neta caçula de Leonides), Christina Hendricks (Brenda, a jovem segunda mulher de Leonides), Terence Stamp (inspetor chefe Taverner), Julian Sands (Philip Leonides, o filho mais velho de Leonides, pai de Sophia, Eustace e Josephine), Gillian Anderson (Magda Leonides, a mulher de Philip, mãe de de Sophia, Eustace e Josephine), Christian McKay (Roger Leonides, o filho caçula de Leonides), Amanda Abbington (Clemency Leonides, a mulher de Roger), Preston Nyman (Eustace Leonides, o neto adolescente de Leonides), John Heffernan (Laurence Brown, o tutor de Josephine), Jenny Galloway (a babá), David Kirkbride (Glover), Tina Gray (Miss Ackroyd, a secretária de Charles), Roger Ashton-Griffiths (Mr. Gaitskill, o advogado de Leonides), Andreas Karras (Iannois Agrodopolous), Gino Picciano (Aristide Leonides, o bilionário), Jacob Fortune-Lloyd (Brent), Ani Nelson (a moça dos cigarros), David Seddon (policial), David Cann (o legista), Denis Lill (médico), Trevor Cooper (o chefe dos espiões no Cairo), Jeremy Randall (mecânico), Madeleine Hyland (secretária), Reuben Greeph (cantor no clube)

Roteiro Julian Fellowes & Tim Rose Price e Gilles Paquet-Brenner

Baseado no livro de Agatha Christie

Fotografia Sebastian Winterø

Música Hugo de Claire

Montagem Peter Christelis
Casting Reg Poerscout-Edgerton

Direção de arte Simon Bowles

Figurinos Colleen Kelsall

Produção Joseph Abrams, James Spring, Sally Wood,
Fred Films, Stage 6 Films, Metro International Entertainment, Brilliant Films.

Cor, 115 min (1h55)
***

3 Comentários para “A Casa Torta / Crooked House”

  1. “A Casa Torta” é uma das melhores coisas que ela escreveu, não me admira que seja um dos favoritos dela.
    É muito mais fácil fazer um filme que dê certo com essa história do que um que dê errado (embora eu já tenha visto coisas assustadoras nesses poucos 25 anos de fanatismo por Lady Mallowan), é só seguir a receita da mulher que tá tudo no lugar.

    Agora… retiro-me, você tocou no meu ponto fraco e eu gosto de ser sucinta… rs

Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *