Belzebu, segundo Ernst Lubitsch, o homem do toque de elegância e inteligência, não tem rabo ou chifre, não é feio feito a fome, não carrega uma lança. É um homem alto, belo porte, elegante. Sua sala de trabalho, na entrada de Hades, é imensa, gigantesca, pé direito altíssimo. Em O Diabo Disse Não/Heaven Can Wait, de 1943, Belzebu tem toda a aparência de um CEO de uma poderosa corporação.
Ele aparece, interpretado por Laird Cregar (na foto abaixo), já na primeira sequência, recebendo a visita do protagonista da história, Henry Van Cleve (o papel de Don Ameche). Bem vestido, de paletó, gravata, sobretudo, segurando uma bengala, Henry entra na grande sala depois de se inclinar respeitosamente diante de Sua Excelência.
Sua Excelência. His Excelency. É assim que o Tinhoso é chamado no filme de Lubitsch.
Entre os rápidos créditos iniciais e essa primeira sequência em que Henry Van Cleve entra no escritório de Sua Excelência, tínhamos visto um letreiro para compreendermos aquele momento. É o Lubitsch Touch de cara, antes mesmo de a ação começar – elegância, inteligência, graça, ironia.
“Enquanto a alma de Henry Van Cleve passava pela Grande Fronteira, ele percebeu que seria extremamente improvável que sua próxima parada pudesse ser o Céu. Assim, de maneira filosófica, ele se apresentou no lugar para o qual inúmeras pessoais haviam frequentemente mandado que ele fosse.”
Ainda bebê, Henry já era disputado pelas mulheres
Todo o diálogo inicial do filme entre o recém-falecido e o Capeta, perdão, Sua Excelência, é uma absoluta maravilha – o que é uma marca registrada de todos os filmes desse absoluto mestre. Dá vontade de reproduzir tudo. A linguagem é toda extremamente polida, educada, a maior delícia. Vai aqui um trecho, pelo menos:
Sua Excelência: – “Se você preencher os requerimentos necessários, ficaremos felizes em acomodá-lo. Ah… Você poderia por gentileza mencionar, por exemplo, algum crime excepcional que tenha cometido?”
Henry: – “Crime? Crime? Temo que não vá conseguir pensar em algum, mas posso, com segurança, assegurar que toda a minha vida foi um delito.”
Que maravilha!
E então, curioso, encantado com uma vida inteira de delito, Satanás, perdão, Sua Excelência pede para Henry se sentar e contar sua história. Henry começa do começo, de quando era um bebê recém-nascido – em berço de ouro, na Quinta Avenida da Nova York que, naqueles anos finais do século XIX, se transformava na maior metrópole do país –, e já era disputado por duas mulheres, a mãe e a avó paterna. A mãe segura o bebê, a avó sai do quarto reclamando que ela primeiro roubou seu filho, e agora quer seu neto todo para ela.
Os Van Cleve são podres de ricos. O avô de Henry, Hugo Van Cleve (o papel do sempre ótimo Charles Coburn), havia começado a empresa e a fortuna da família – o filme não perde tempo em dizer o ramo da empresa. Seu filho, Randolph, o pai de Henry, agora tocava as coisas, e, aparentemente, os negócios só prosperavam.
Randolph, o pai, é interpretado – de forma propositadamente canastrônica, exagerada, afetada – por Louis Calhern. Bertha, a mãe, sempre simpática, sempre protetora, por Spring Byington, aquela atriz que se especializou em papéis de mamães sempre simpáticas.
Henry, o hedonista, rouba a noiva do primo trabalhador
A família Van Cleeve tem um garoto todo certinho, educado, polido, aplicado, estudioso, sério, chamado Albert. Albert é primo-primeiro de Henry, e os dois têm a mesma idade. Henry é o absoluto oposto do primo – é aventureiro, não estudioso, não sério, não aplicado. Adulto (interpretado por Allyn Joslyn), Albert será um advogado de sucesso, um sujeito trabalhador, produtivo. Henry será sempre um hedonista; o maior prazer de sua vida, claro, serão as mulheres. Outro dos maiores prazeres será não trabalhar nunca, nem um dia sequer.
Albert conseguirá ficar noivo de uma moça de rosto extraordinariamente belo – e, para mostrar o azul esplendoroso dos olhos de Gene Tierney, Ernst Lubitsch fez seu primeiro filme em Technicolor.
Martha, a moça que Gene Tierney interpreta, é filha de um grande barão de gado do Kansas, E. F. Strabel (Eugene Pallette), um milionário que vive sempre às turras com a mulher (Marjorie Main).
No exato dia em que Henry completa 26 anos, Albert anunciará o noivado com Martha em uma festa na mansão da família na Quinta Avenida, com a presença do casal briguento, em visita a Nova York na ocasião.
Henry, o não produtivo, o hedonista, o mulherengo, será bem mais rápido do que o primo Albert, o produtivo, o bom advogado, o de ótimos honorários – e literalmente roubará dele a noiva.
O roubo da noiva não acontece ao fim da narrativa. Não, não, de forma alguma. Acontece quando o filme ainda está aí com meia hora apenas.
Mas os elementos básicos já estão todos aí.
Quando chega a hora de atravessar The Great Divide, Henry sabe que não poderá ser recebido no Paraíso. Crime, assim propriamente crime terrível, excepcional, isso ele não chegou a cometer. Mas sua vida, sem dúvida, foi toda um delito, uma contravenção, um comportamento delinquente.
A palavra que Henry usa é misdemeanour, que é exatamente isso – delito, contravenção, delinquência. Crimes and Misdemeanors – esse foi o título do filme de Woody Allen de 1989. No Brasil, Crimes e Pecados.
É isso. Henry Van Cleve não morreu tendo cometido crimes – apenas pecados.
Nas filmagens, Lubitsch berrava com Gene Tierney
Este Heaven Can Wait foi o 29º dos 32 filmes que o alemão de Berlim Ernst Lubitsch (1892-1947) dirigiu nos Estados Unidos, onde se radicou em 1923, depois de uma bela carreira na sua terra natal. Depois deste filme, faria apenas mais três: Czarina (1945, que foi creditado apenas a Otto Preminger), O Pecado de Clunny Brown (1946) e A Condessa se Rende (lançado em 1948, no ano seguinte à morte do realizador).
Já era, portanto, quando o filme foi feito e lançado, 1943, unanimemente reconhecido como um dos melhores realizadores de Hollywood e do mundo, louvado pelos críticos e com sucesso nas bilheterias.
O filme – como vários outros de Lubitsch – é baseado em uma peça teatral. O autor é o húngaro Leslie Bush-Fekete (1896–1971), e o roteiro é do nova-yorquino Samson Raphaelson (1896-1963). Raphaelson era um velho colaborador de Lubitsch: assinou nada menos de 10 roteiros de filmes do mestre.
Consta que Lubitsch queria Fredric March no papel principal, o de Henry Van Cleve. Já haviam trabalhado juntos em Sócios no Amor/Design for Living, de 1932. Mas o chefão da 20th Century Fox, o lendário Darryl F. Zanuck, insistiu em que o papel ficasse com Don Ameche, e o diretor aceitou a indicação, embora a contragosto. Ao longo da filmagem, porém, a dedicação e o profissionalismo de Don Ameche venceram a má vontade inicial de Lubitsch.
Houve problemas, no início, entre Lubitsch e Gene Tierney. Ela escreveria na sua autobiografia Self-Portrait, que Lubitsch era um tirano no set, o mais exigente dos diretores. “Depois de uma cena, que demorou do meio-dia até as 5 da tarde para ficar pronta, eu estava quase em pranto por ouvir Lubitsch gritar comigo”, ela escreveu. “No dia seguinte procurei por ele, olhei-o nos olhos e falei: ‘Mr. Lubitsch, eu quero fazer o melhor que puder, mas simplesmente não vou conseguir continuar trabalhando nesse filme se o senhor continuar gritando comigo’. ‘Eu sou pago para gritar com você’, ele berrou. ‘Sim, e eu sou paga para aguentar – mas não o suficiente.’ Depois de uma pausa, Lubitsch começou a gargalhar. Daí em diante nos demos bastante bem.”
Como é possível gritar com uma mulher bela daquele tanto, meu Deus?
Lubitsch parece ter ficado menos ousado
Ao rever Heavan Can Wait agora, para escrever sobre ele para o site, pouco depois de ter visto dois filmes de Lubitsch do início dos anos 1930, Ladrão de Alcova/Trouble in Paradise e Sócios no Amor/Design for Living, fiquei com a sensação de que os muitos anos de Hollywood tornaram o grande realizador um pouco menos ousado, menos malicioso, menos irreverente. Talvez um pouco menos europeu, um pouco mais adaptado aos padrões mais rígidos, mais caretas, mais puritanos da sociedade americana.
Nos dois filmes citados, Ladrão de Alcova (1932) e Sócios no Amor (1933), fala-se muito mais de sexo do que neste Heaven Can Wait. Fala-se – e pratica-se muito mais. E fora do casamento.
Aqui, não. Sexo – conforme preconizava o Código Hays, o código de autocensura dos grandes estúdios que começou a vigorar para valer em 1933 –, é só para casais abençoados pelo matrimônio.
Nunca fica sequer sugerido que Henry Van Cleve, aquele mulherengo incorrigível, de fato traía a bela Martha. Fica parecendo que o ciúme de Martha não tem, a rigor, a rigor, justificativa real, factual.
É bem verdade que, já passado dos 50 anos, Henry se apresenta à corista da Broadway Peggy Nash (Helene Reynolds) – mas não rola nada, já que a moça está é namorando o filho de Henry, Jack (Tod Andrews).
Já passado dos 50 anos…
Uma característica impressionante deste O Diabo Disse Não é como ele realça que, naquela época, primeira metade dos anos 1940, considerava-se velho quem tinha 50 anos de idade.
É muito impressionante, é fascinante como o filme nos faz ver como o conceito de velhice mudou, ao longo destas últimas décadas.
Ao contar sua vida para Lúcifer, perdão, para Sua Excelência, Henry fala de completar 50 anos como se isso significasse ter virado um velhinho. Chegar aos 60 anos, então, é ter virado um Matusalém. Aos 70, quando afinal morre, ele já está absolutamente sobrevivendo muito mais tempo do que seria de se esperar.
A bela Martha já era uma senhora idosa aos 50 anos!
Incrível como mudou a nossa forma de ver a passagem do tempo. As mulheres de 50 anos hoje estão na flor da idade. O Brasil está cheio de atrizes, cantoras de 60 anos ou bem mais que se demonstram cheias de vitalidade, alegria de viver. O Brasil e o mundo, é claro. A coisa mais comum do mundo é vermos homens e mulheres de mais de 80 anos saudáveis, produtivos, lúcidos, firmes.
Incrível como as coisas mudaram ao longo destas últimas décadas!
Lubitsch não deve ser muito querido no Kansas
Ah, a passagem do tempo! El tiempo, el implacable, el que pasó, como diz o grande Pablo Milanés.
No início do relato que faz de sua vida para o Chifrudo, perdão, Sua Excelência, Henry cita que, quando era garoto, corria o ano da graça de 1887.
O IMDb, com base nessa data, e talvez alguma outra que tenha aparecido e não percebi, elaborou um cuidadoso cronograma. Segundo o grande site enciclopédico, a ação do filme se passa em 1872, 1881, 1887, 1898, 1908, 1923, 1932 e 1942 – um ano antes de o filme ser feito e lançado.
Randolph Van Cleve, o pai de Henry, nasceu em 1844. Henry nasceu em 1872. No dia do seu 26º aniversário, 25 de outubro de 1898, o malandrão roubou a noiva do primo e se casou com ela.
Em 1942, aos 70 anos, já doente, alquebrado, mas sempre hedonista, comeu no jantar tudo o que o médico havia proibido. E, quando uma enfermeira jovem, linda e loura entrou no quarto para cuidar dele, sua temperatura subiu para 42 graus e ele bateu as botas. E, convencido de que não seria aceito no Céu de forma alguma, foi lá se encontrar com Belzebu.
Uma observação: o filme faz um monte de gozações sobre o Kansas.
Para todo mundo que não é do Kansas, é uma maravilha.
Lubitsch é, como já foi dito, um berlinense. Um cidadão de grande metrópole, das maiores do mundo. A maioria de seus filmes americanos se passa na Europa, o Velho Mundo civilizado, chique, elegante. Os personagens deste Heaven Can Wait são ricaços de Nova York, a metrópole do Novo Mundo, talvez a cidade americana mais próxima da sofisticação da Europa.
O Kansas, para Lubitsch, devia ser de fato a imagem do fim do mundo, o lugar mais brega, mais sem graça, mais bocó do universo.
Martha, a moça linda, é, como já foi dito, filha de ricaços do Kansas – e ela detesta Kansas. Tudo o que ela queria na vida era se casar com alguém que a tirasse do Kansas.
Os diálogos sobre o Kansas são deliciosos.
Martha e Henry estão na biblioteca da casa dos Van Cleve em que se realiza a festa do 26º aniversário dele. Os dois haviam se conhecido naquele mesmo dia, mais cedo; Henry bateu os olhos naquela beleza sem fim e passou a segui-la, até conseguir estabelecer uma conversa com ela numa livraria. Fez declarações de amor a ela – e a moça fugiu dele. À noite, acontece a revelação da extraordinária coincidência: a noiva que o primo Albert apresenta a todos é exatamente a mesma beldade por quem Henry havia se apaixonado perdidamente.
E então acontece que os dois estão na biblioteca, enquanto todos os convidados dos Van Cleve assistem à apresentação de uma cantora lírica na grande sala.
Martha: – “Não me entenda mal. Eu amo o Kansas. É só que não me sinto como se tivesse que ficar lá. Além disso, não quero virar uma solteirona. Não no Kansas!”
E um pouquinho mais adiante:
Martha: – “Oh, por que você tinha que entrar na minha vida?”
Henry: – “Para fazer você feliz. Para segurar você nos meus braços para sempre.”
Martha: – “Nunca vou conseguir encarar meu pai de novo. Nunca mais vou conseguir voltar para o Kansas.”
Henry: – “Isso não é maravilhoso?”
E aí ele a beija pela primeira vez.
Martha: – “Ah, eu queria estar morta!”
Creio que nenhuma cidade do Kansas daria a Ernst Lubitsch o título de cidadão honorário.
Uma obra-prima que provoca encantamento, diz Tulard
Antes de passar para outras opiniões, é preciso registrar as coincidências sobre os títulos do filme.
Trinta e cinco anos depois deste Heaven Can Wait, foi lançado um outro filme com exatamente esse mesmo título – que, no Brasil, ganhou um título que é a tradução literal do original, O Céu Pode Esperar. O Céu Pode Esperar/Heaven Can Wait não tem qualquer relação com o filme de 1943 – a não ser o fato de que os dois foram indicados ao Oscar de melhor filme.
Sim, O Diabo Riu por Último foi indicado a três Oscar – o de melhor filme, o de melhor direção e o de melhor fotografia em cores. O que é impressionante, sendo o primeiro filme em cores feito por Lubitsch.)
O Céu Pode Esperar/Heaven Can Wait de 1978 é um filme para o brilho de Warren Beatty. Ele produziu, estrelou e co-dirigiu (com Buck Henry); faz o papel de um quarterback de futebol americano que por engano dos administradores do destino dos homens morre antes da hora, e, depois de negociações com os caras lá do Céu, volta à Terra, vivinho da silva. Tem no elenco a esplendorosa Julie Christie, mais James Mason. Foi a refilmagem de uma comedinha romântica de 1941, chamada Here Comes Mr. Jordan – que os exibidores brasileiros chamaram de Que Espere o Céu. Algo bem próximo do título original do filme de Lubitsch, Heaven Can Wait.
Para tornar as coisas ainda mais confusas, este Heaven Can Wait aqui teve em Portugal o título que é a tradução literal: O Céu Pode Esperar.
Leonard Maltin dá 3.5 estrelas em 4 para o filme: “Excelente comédia-fantasia contada em flashback. Ameche, que acha que viveu uma vida de pecado, relembra seu passado ao pedir a admissão a Hades. O roteiro inteligente de Samson Raphaelson ajuda a fazer deste filme uma delícia. Baseado na peça Birthdays (aniversários), de Laszlo Bus-Fekete.”
Pauline Kael, a prima donna da crítica americana, ataca assim, na tradução de Sérgio Augusto para a edição brasileira de 1001 Noites no Cinema: “Ernst Lubitsch produziu e dirigiu esta excêntrica, desigual e bastante surpreendente comédia de costumes (satiriza de leve as convenções sociais e sexuais), a partir de um argumento de seu frequente colaborador Samson Raphaelson. Talvez o filme não seja muito conhecido porque tem como astro o meio insosso Don Ameche, que apareceu em muitos filmes rotineiros, forçados e sem graça, mas aqui (como em Meia-Noite), o ator está razoavelmente interessante.”
E a partir daí Dame Kael faz uma sinopse da trama. Houve um grosseiro erro do excelente, extraordinário Sérgio Augusto. Como já foi dito várias vezes aqui, o argumento do filme não é de Samson Raphaelson; o roteiro se baseia na peça de teatro de Laszlo Bus-Fekete. No original, Dame Kael diz, corretamente, que Raphaelson é o autor do screenplay – roteiro. Roteiro, o Sérgio Augusto está exausto de saber, não é a mesma coisa que argumento. Mas vamos adiante.
O Guide des Films de Jean Tulard dá a cotação máxima de 4 estrelas para Le Ciel Peut Attendre: “Lubitsch no apogeu de sua arte, uma arte toda de cinismo e refinamento, exaltando a vida e a alegria. Van Cleve era, sem dúvida, um epicurista, mas sua existência foi, sem que ele percebesse, voltada também para a felicidade daqueles a quem amava. O cinismo se faz ternura, e o diabo (bom diabo) deve deixar partir uma presa que achava que não conseguiria um lugar no céu. Devem ser elogiadas a beleza dos cenários e a qualidade das cores que reforçam ainda mais o encantamento provocado por essa obra-prima.”
Uau! Que bela análise do filme! Eu só contestaria a palavra “cinismo” – acho forte demais, com um tom negativo demais. Creio que mais apropriado seria dizer ironia.
Anotação em março de 2020
O Diabo Disse Não/Heaven Can Wait
De Ernst Lubitsch, EUA, 1943
Com Don Ameche (Henry Van Cleve),
e Gene Tierney (Martha Strabel Van Cleve), Charles Coburn (Hugo Van Cleve, o avô de Henry), Marjorie Main (Mrs. Strabel, a mãe de Martha). Laird Cregar (Sua Excelência), Spring Byington (Bertha Van Cleve, a mãe de Henry), Allyn Joslyn (Albert Van Cleve, o primo de Henry), Eugene Pallette (E.F. Strabel, o pai de Martha), Signe Hasso (Mademoiselle, a “babá” do garoto Henry), Louis Calhern (Randolph Van Cleve, o pai de Henry), Helene Reynolds (Peggy Nash, a dançarina da Broadway), Aubrey Mather (James), Tod Andrews (Jack Van Cleve, o filho de Henry e Martha), Scotty Beckett (Henry Van Cleve aos 9 anos), Dickie Moore (Henry Van Cleve aos 15 anos), Clarence Muse (Jasper, o mordomo dos Strabel), Clara Blandick (vovó Van Cleve), Leonard Carey (Flogdell, o mordomo dos Van Cleve),
Roteiro Samson Raphaelson
Baseado na peça teatral de Leslie Bush-Fekete
Fotografia Edward Cronjager
Música Alfred Newman
Montagem Dorothy Spencer
Produção Ernst Lubitsch, 20th Century Fox. DVD Fox.
Cor, 112 min (1h52)
R, ***1/2
Título na França: Le Ciel Peut Attendre. Em Portugal: O Céu Pode Esperar.
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