Anotação em 2011: Sementes de Tamarindo, hoje pouco conhecido, obscuro, foi o segundo dos sete filmes que Blake Edwards dirigiu com sua mulher, a maravilhosa, multi-talentos Julie Andrews. Continue lendo “Sementes de Tamarindo / The Tamarind Seed”
O Jardim dos Finzi-Contini / Il Giardino dei Finzi-Contini
Anotação em 2011: O Jardim dos Finzi-Contini, que Vittorio De Sica fez em 1970, é daquele tipo de filme com uma beleza, uma excelência, uma riqueza que não são óbvias, flagrantes, imediatas. Ao contrário: são sutis, delicadas, suaves. Continue lendo “O Jardim dos Finzi-Contini / Il Giardino dei Finzi-Contini”
Robert e Robert / Robert et Robert
Anotação em 2011: Os filmes de Claude Lelouch não costumam se caracterizar por um tom de tristeza, melancolia, amargura. Nisso, este Robert e Robert, feito em 1978, se distancia bastante da maior parte da obra do cineasta. É, na maior parte de seus 105 minutos, um filme triste, melancólico, amargo. Continue lendo “Robert e Robert / Robert et Robert”
O Último Brilho do Crepúsculo / Twilight’s Last Gleaming
Anotação em 2011: Este filme – de título um tanto poético que a rigor não diz a que vem – é tão obscuro quanto fascinante. Tentando entrar no espírito do título O Último Brilho do Crepúsculo, poderíamos dizer que é uma pérola perdida nas areias do tempo – e do excesso de filmes. Ou pelo menos foi o que me pareceu. Continue lendo “O Último Brilho do Crepúsculo / Twilight’s Last Gleaming”
Dois Homens Contra uma Cidade / Deux Hommes Dans la Ville
Anotação em 2011: Eis aí um filme extraordinário, excepcional. Um filme maior. E, no entanto, pelo menos que eu saiba, é obscuro, pouco conhecido – ou, no mínimo, muito menos conhecido do que deveria. Continue lendo “Dois Homens Contra uma Cidade / Deux Hommes Dans la Ville”
Tudo Bem no Ano Que Vem / Same Time, Next Year
Anotação em 2011: Se fosse para ser apenas objetivo, talvez o certo fosse dizer que Tudo Bem no Ano Que Vem/Same Time, Next Year é um filme que trafega perigosamente no fio da navalha entre, de um lado, o brilho absoluto, e, de outro, a pieguice, o clichê, a caricatura, a babaquice. Continue lendo “Tudo Bem no Ano Que Vem / Same Time, Next Year”
Domingo Maldito / Sunday, Bloody Sunday
Anotação em 2010 (postada em fevereiro de 2011): Beleza de filme, este Domingo Maldito/Sunday, Bloody Sunday, tido como o mais pessoal da carreira do diretor inglês John Schlesinger (1926-2003). Continue lendo “Domingo Maldito / Sunday, Bloody Sunday”
O Círculo Vermelho / Le Cercle Rouge
Anotação em 2010 (postada em janeiro de 2011): O grande roubo das jóias, versão cinema francês 1970. Mais especificamente, versão Jean-Pierre Melville. E reunindo três dos maiores atores europeus da época – Alain Delon, Gian Maria Volontè e Yves Montand, e mais Bourvil. Continue lendo “O Círculo Vermelho / Le Cercle Rouge”
Forasteiros em Nova York / The Out-of-Towners
Anotação em 2010: Até onde eu saiba, este Forasteiros em Nova York/The Out-of-Towners é um dos filmes mais obscuros, menos importantes das carreiras tanto de Jack Lemmon quanto de Neil Simon. Continue lendo “Forasteiros em Nova York / The Out-of-Towners”
A Conversação / The Conversation
Anotação em 2010: A Conversação, que Francis Ford Coppola escreveu e dirigiu em 1974, é provavelmente um dos filmes que espelham, mostram, traduzem com maior rigor, precisão, perfeição, o espírito da sua época, do seu momento histórico. Continue lendo “A Conversação / The Conversation”
Manhattan
Anotação em 2010: Dureza fazer um lead sobre Manhattan. Até porque, como diz o belo verso de Gilberto Gil que usei quando não sabia como escrever uma abertura sobre Casablanca, “do luar já não há mais nada a dizer a não ser que a gente precisa ver o luar”. Continue lendo “Manhattan”
Pat Garrett & Billy the Kid
Anotação em 2010: Pat Garrett & Billy the Kid, que Sam Peckinpah fez em 1973, com trilha sonora original de Bob Dylan, é um fascinante caso de filme que é mal recebido por crítica e público no lançamento e, com o passar dos anos, vai obtendo mais e mais respeito. Continue lendo “Pat Garrett & Billy the Kid”
A Filha de Ryan / Ryan’s Daughter
Anotação em 2010: Mestre David Lean, o cineasta dos grandes afrescos, das epopéias, dos belíssimos, gloriosos planos gerais, optou na sua penúltima obra pelo close-up de uma relação conjugal. O cerne de A Filha de Ryan, de 1970, é o casamento de Charles Shaugnessy e Rose Ryan. Continue lendo “A Filha de Ryan / Ryan’s Daughter”
O Detetive Desastrado / The Cheap Detective
2.5 out of 5.0 stars
Anotação em 2010: Este O Detetive Desastrado, uma produção de 1978, com um monte de gente conhecida no elenco, tem que ser avaliado com uma adversativa. A ordem dos fatores não altera o produto. Assim: é bobo, mas é engraçado. É muito divertido, mas é bem bobo. Continue lendo “O Detetive Desastrado / The Cheap Detective”
Tristana, uma Paixão Mórbida / Tristana
3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 2010: Nunca tinha visto Tristana, que Buñuel fez em 1970, na última das muitas e diversas fases de sua longa carreira, de volta à Europa depois da passagem pelo México e pelos Estados Unidos. Depois de Tristana, o cineasta, um dos mais importantes da História, só faria mais três filmes: O Discreto Charme da Burguesia, de 1972, O Fantasma da Liberdade, de 1974, e Esse Obscuro Objeto de Desejo, de 1977. Continue lendo “Tristana, uma Paixão Mórbida / Tristana”