A Mulher na Janela / The Woman in the Window

3.5 out of 5.0 stars

É uma bela, envolvente, algumas vezes apavorante homenagem a Alfred Hitchcock e aos policiais noir dos anos 40 esta que o inglês Joe Wright fez nos Estados Unidos. É verdade que, na sequência climática bem perto do final, descamba para o desnecessário exagero de violência tão comum nos thrillers americanos, mas nem isso compromete a qualidade deste A Mulher na Janela.

São dois fantásticos shows de talentos reunidos aqui: o do jovem diretor Joe Wright e o dessa atriz fabulosa que é Amy Adams. São dois tours-de-force, o do diretor – com movimentos de câmara surpreendentes, fantásticos, impressionantes, uma sacada visual após a outra – e o de Amy Adams, essa moça de rosto lindérrimo que se pôs e foi posta mal tratada, macilenta, mal vestida, amarfanhada, largada, com expressões, esgares, olhares de quem está perdendo completamente a razão.

A protagonista da história, a mulher da janela, the woman in the window do título original, é uma pessoa em frangalhos, um traste – a angústia, a agonia, o desespero em forma de gente. De forma fascinante, de pobreza material – esse drama em que se afunda quase metade dos habitantes do planeta – Anna Fox não sofre. Muito ao contrário: é uma mulher de situação material muito boa. Não falta dinheiro para nada. Mora num apartamento gigantesco, imenso, que ocupa uns três andares, na Rua 121, em Manhattan, a ilha que é o coração do capitalismo mundial. Fica no Central Harlem, o bairro tradicionalmente de negros, a algumas quadras do Central Park.

Não que Anna Fox desfrute da maravilha que é o Central Park. Com agorafobia – a doença que impede as pessoas de botar o pé para fora de casa –, dada a ataques de pânico, em profunda depressão, ao menos uma tentativa de suicídio no passado recente, Anna não sai de casa já faz quase um ano. Desde que sofreu um gravíssimo trauma. já não consegue mais trabalhar – por 16 anos, havia sido uma psicóloga especializada em tratar crianças e adolescentes.

O espectador fica sabendo da maioria desses fatos bem rapidamente, graças ao roteiro inteligente que logo na segunda sequência mostra Anna na consulta com seu psiquiatra, o dr. Landy, que vai até o apartamento dela uma vez por semana.

O psiquiatra faz menção ao fato de que Anna está conseguindo controlar a bebida – o único ponto positivo que ele vê no estado atual da paciente. Anna seguramente deve ter dito isso a ele, mas veremos que ela mentiu: bebe vinho direto e reto, o que, obviamente, só piora o quadro mental de quem sofre de depressão e toma remédios contra a doença.

Sem pobreza material, Anna encontra-se numa situação de absoluta, profunda, amarga, apavorante miséria na vida.

O único pequeno consolo que ela parece ter é que todos os dias conversa por telefone com o marido e a filhinha. Estão separados, a filhinha vive com o pai, mas eles se dão bem, falam-se sempre por telefone.

Isso é o que Anna e o filme mostram.

A verdade é bem mais miserável.

É muito talento num filme só

Presa em seu apartamento, incapaz de fazer qualquer esforço para sair do fundo do buraco em que a vida a meteu, Anna se dedica ao triste e nada terapêutico ofício de espionar a vida dos vizinhos, através das grandes janelas de seu apartamento gigantesco de vários andares.

Quando a ação começa, numa segunda-feira (ao longo dos 100 minutos de filme, letreiros vão nos informando em que dia da semana estamos), a grande curiosidade dessa mulher em frangalhos é acompanhar a movimentação no apartamento exatamente em frente ao dela, para onde acabaram de se mudar os Russell – pai, mulher, um filho adolescente.

Anna já havia feito pesquisa, investigado o que podia. Sabia que os Russell vinham de Boston.

O filho do casal, Ethan (Fred Hechinger), garotão de 16 anos incompletos, toca a campainha de Anna ainda na segunda-feira, o primeiro dia mostrado no filme. Anna não estava, de forma alguma, acostumada a receber visitas – muito antes ao contrário. Mas acaba abrindo a porta para Ethan, que diz que veio entregar um presente de sua mãe para a nova vizinha.

Psicóloga de adolescentes, Anna acha que há algo estranho em Ethan – ele parece tímido, um tanto oprimido pelo pai, talvez um tanto amedrontado. A moça demonstra simpatia por ele, diz que ele pode vir visitá-la quando tiver vontade.

A terça é o dia de Halloween; crianças do bairro tocam a campainha, conseguem entrar no prédio, jogam coisas na porta da sala em que Jane está. Ela entra em pânico, desmaia, e, quando volta a si, vê que foi atendida por uma mulher – Jane Russell, a mãe de Ethan, ela supõe.

Essa Jane Russell é interpretada pela sempre ótima Julianne Moore (na foto abaixo).

As duas mulheres conversam longamente.

Na quarta-feira, Anna, que está sempre olhando para o que acontece no apartamento dos Russell, vê – ou acha que vê – Jane Russell sendo esfaqueada pelo marido, Alistair Russell (o papel de Gary Oldman).

Alistair Russell depois vai aparecer no apartamento de Anna com sua mulher, uma Jane Russell que não é aquela mulher que havia estado conversando longamente com ela um dia antes.

Essa Jane Russel 2 é interpretada por uma Jennifer Jason Leigh de cabelos louros e longos que vai aparecer pouco na tela.

Meu Deus do céu e também da Terra: Julianne Moore, Gary Oldman, Jennifer Jason Leigh! Além da própria Amy Adams em momento de especial inspiração. É muito talento num filme só.

O filme mostra a todo momento o amor por Hitchcock

Uma mulher presa num apartamento, que vive junto da janela observando o movimento dos vizinhos, bisbilhotando, espiando, espionando – e vê, ou pensa que vê, um crime.

Claro: a gente já viu esse filme antes.

Ainda nas sequências que se passam na segunda-feira, o primeiro dia mostrado na narrativa, a televisão de Anna está ligada, a câmara (energética, incansável, capaz de todo tipo de proeza) de Joe Wright e do diretor de fotografia Bruno Delbonnel vai passar diante da TV, e vamos ver James Stewart sendo quase sufocado pelo grandalhão Raymond Burr.

Não há nenhuma intenção de esconder – muito ao contrário. A Mulher na Janela quer mesmo deixar claro que é uma homenagem a Janela Indiscreta/Rear Window, de 1954, um dos melhores thrillers, filmes de suspense-mistério que já foram feitos nestes 125 anos de História do cinema.

Ao longo do filme, vemos na tela um pequeno trecho de Laura, o maravilhoso noir de Otto Preminger de 1944. Vemos também uma tomada de Lauren Bacall em Prisioneiro do Passo/Dark Passage, outro belo noir, de 1947, de Delmer Davis. Anna Fox tem uma vasta coleção de DVDs, e vê velhos filmes seguidas vezes – quando vê Laura, pela enésima vez, repete as falas do presunçoso, afetado, arrogante Waldo Lydecker, o personagem interpretado por Clifton Webb.

Joe Wright quer deixar claríssimo que está fazendo uma homenagem aos thrillers clássicos.

Para insistir na semelhança com Janela Indiscreta, para exacerbar a coisa, lá pelas tantas Anna pega uma belíssima máquina fotográfica e se põe a observar o que acontece no apartamento dos Russell através da poderosa teleobjetiva da máquina. Exatamente como o fotógrafo profissional Jeff interpretado por James Stewart fazia no filmaço de Hitchcock.

A última tomada do filme – uma tomada geral, a câmara bem no alto, numa grua, mostrando uma visão ampla da Rua 121 e redondezas, faz lembrar, e muito, a última tomada de Marnie – Confissões de uma Ladra (1964), aquela maravilha que é um dos filmes menos incensados do mestre do suspense.

Quando a narrativa se aproxima do fim, Joe Wright e Bruno Delbonnel botam a câmara em uma grua no alto, bem no alto do vão ao redor do qual ficam as escadas do apartamento de vários andares – a câmara voltada para baixo, num plongée total. E a câmara vai baixando e/ou fazendo um zoom para baixo, caindo, caindo.

A câmara – é sempre bom lembrar – mostra o mundo para o espectador. A câmara é como os olhos do espectador – ela mostra o que os nossos olhos vêem.

Uma câmara colocada no alto, voltada para baixo, e que vai se aproximando do chão, é como um corpo que cai. Um Corpo Que Cai, no original Vertigo, vertigem.

Só falta, naquela fantástica tomada feita pela câmara voltada para o chão, em que ela vai caindo, caindo, caindo, a música de Bernard Herrmann para que o espectador se sentisse revendo Um Corpo Que Cai/Vertigo.

Mas devo dizer que a trilha sonora criada pelo eclético (e sempre competente) Danny Elfman em alguns momentos faz lembrar os acordes pesados, fortíssimos, do mestre Herrmann.

Um jovem realizador que passa por todos os gêneros

Joe Wright é jovem. Bem, pelo menos nos critérios do velhinho aqui. Nasceu em 1972, apenas três anos antes da minha filha; quando ele nasceu eu tinha já dois anos de jornalismo, não era mais repórter, havia passado a copydesk, o cara que tem autorização para (e obrigação de) refazer, melhorar os textos dos repórteres, dar a forma final aos textos.

Joe Wright ainda não fez 49 anos, neste mês de junho de 2021 em que vimos, Mary e eu, A Mulher do Lado. Fez seu primeiro curta-metragem em 1997, dirigiu os primeiros episódios de série de TV em 2000, o primeiro longa-metragem, Orgulho & Preconceito, em 2005.

Em 2007, portanto no ano em que completou ridículos 35 anos, conseguiu a proeza de filmar o extraordinário, fantástico, insanamente bem escrito romance Atonement, reparação, de Ian McEwan.

Atonement, a rigor, é um daqueles romances infilmáveis. Ao longo da sua primeira parte, pequenos acontecimentos são narrados de forma minuciosasíssima – páginas e páginas e páginas descrevendo as sensações de um personagem diante de um pequenino evento. Uma outra parte é uma formidável descrição dos horrores de um momento fundamental da Segunda Guerra Mundial, o cerco das tropas inglesas pelos nazistas na cidade litorânea francesa de Dunquerque (Dunkirk em inglês).

O rapaz conseguiu fazer do romance maravilhoso mas infilmável um filme que é uma obra-prima. Conseguiu ser fiel às minuciosas descrições subjetivas dos fatos da primeira parte e, para espanto de todos os cinéfilos que viram o filme, transformou toda a parte de Dunquerque em um único plano-sequência, uma das mais belas coisas que o cinema pode fazer – e, claro, uma das mais difíceis de serem realizadas.

São oito longa-metragens, lançados em entre 2005 e 2021, um período de 16 anos. Eles mostram que Joe Wright, bem diferentemente do realizador que homenageia em seu oitavo filme, Alfred Hitchcock, um mestre de um gênero só, é uma espécie assim de John Huston, o sujeito que se especializou em não ser especialista, que fazia de tudo.

Fez adaptação de romance clássico inglês na sua estréia com Orgulho & Preconceito, adaptação de romance clássico russo com a enésima versão de Anna Karenina (2012), drama sobre questões sociais atuais em O Solista (2009), ação-aventura-ficção com Hanna (2011), releitura de fantasia infanto-juvenil em Peter Pan (2015), e cuidadosa reconstituição de fatos reais, históricos, em O Destino de uma Nação (2017).

Creio que dos oito filmes desse jovem realizador só não vi o Anna Karenina. Todos os sete filmes do cara que vi são muito, mas muito, mas muito bons. Filho da mãe!

Uma longa sequência espantosa, extraordinária

Embora consciente de que Joe Wright é bom pra cacete, embora estivesse encantado com todo o excesso de talento que ele demonstrava, assim como essa fantástica Amy Adams, confesso que a sequência fundamental em que Anna Fox é confrontada com a verdade dos fatos conseguiu me espantar.

A sequência é extraordinária. É talento demais explodindo, saindo pelo ladrão.

É longa, bem longa. Começa quando estamos com 56 dos 100 minutos do filme.

Anna vivia naquele apartamento gigantesco absolutamente sozinha havia cerca de dez meses, repito. Recebia apenas a visita semanal do seu psiquiatra; naqueles últimos dias, excepcionalmente, havia recebido também as visitas de Ethan Russell, o adolescente que se mudara para o prédio diante do dela, e da mulher que ela chamou de Jane Russell.

Na sequência espantosa que começa aos 56 minutos do filme, há uma multidão dentro do apartamento da psicóloga que havia quase um ano estava mergulhada em depressão, agorafobia e síndrome de pânico. Estão lá praticamente todos os personagens do filme. Os detetives da Polícia de Nova York Little e Norelli (os papéis de Brian Tyree Henry, na foto acima) e Jeanine Serralles), que tinham vindo atender a um chamado dela para o serviço de emergência. David (Wyatt Russell), o rapaz para quem ela havia alugado o porão do imenso apartamento. E mais todos os Russell – o pai, Alistair-Gary Oldman, o filho adolescente Ethan-Fred Hechinger, e Jane-Jennifer Jason Leigh.

Joe Wright tem experiência de teatro, e demonstra isso em várias tomadas dessa sequência fundamental do filme. São tomadas têm nada a ver com realismo, de forma alguma. São teatrais – são, visivelmente, uma encenação, como num palco. Vemos, na gigantesca sala de estar, a pobre Anna, de um lado – e, diante dela, perfilados, como numa peça de teatro, com marcações rígidas de local, praticamente todos os demais personagens da história.

E o detetive Little faz lembrar a Anna – e revela para o pasmo, surpreso espectador – que muito do que ela dizia, e muito daquilo em que o espectador acreditava até ali, era pura e simplesmente mentira. Imaginação, visão, loucura de uma mente que já havia passado da proximidade de um ataque de nervos fazia tempo.

A forma com que o roteiro preciso, magnífico, monta essa sequência é extraordinária. O jeito com que Joe Wright encena a coisa é fenomenal.

Mas aí vem a surpresa em cima da surpresa: Anna se vira para o lado e vê, dentro do seu apartamento, a imagem da tragédia da qual ela vinha fugindo feito o diabo da cruz nos últimos dez meses.

É chocantemente triste, mas é tão chocantemente belo que o coração de quem ama o cinema bate forte e agradece.

Um grande roteirista. E um romancista mentiroso

O autor da beleza de roteiro chama-se Tracy Letts. O nome não me dizia nada, mas este é um absurdo erro meu: dou uma busca com o nome Tracy Letts neste + de 50 Anos de Filmes e aparece um porrilhão de títulos.

Tracy Letts, nascido em 1965, em Tulsa, Oklahoma, é roteirista (seis títulos na filmografia) e ator (35 títulos). Embora seu nome não apareça como ator nos créditos finais, ele interpreta o psiquiatra de Anna, o dr. Landy. Seus trabalhos como ator incluem Christine (2016), Os Amantes (2017), Lady Bird: A Hora de Voar (2017), The Post: A Guerra Secreta (2017), a série Homeland. O belo, sensível drama familiar Álbum de Família/August: Osage County (2013) tem roteiro dele, e se baseia numa peça teatral de sua autoria.

Tracy Letts baseou seu roteiro no livro homônimo assinado por A. J. Finn, lançado em 2018 e que foi parar rapidamente na lista dos mais vendidos do New York Times. Vendeu mais de 1 milhão de exemplares nos Estados Unidos e foi traduzido para 38 línguas.

Só que A. J. Finn não existe. É um pseudônimo de um sujeito chamado Daniel Mallory, nascido em 1979, em Nova York, que teve uma carreira importante como editor de livros, tendo trabalhado para a Sphere Books, de Londres.

Em 2019, um ano depois do lançamento do livro – que fantástico! –, esse Daniel Mallory virou personagem de um escândalo. Trancrevo o que diz a Wikipedia, sem aspas, para não me obrigar a ser literal:

Em fevereiro de 2019, uma reportagem na revista The New Yorker mostrou que Mallory havia inventado diversos aspectos de sua vida e carreira, inclusive ter feito um doutorado na Universidade de Oxford, ter tido câncer e um tumor no cérebro, ter perdido a mãe de câncer, ter perdido um irmão que se matou, e por ter copiado fatos do filme Copycat, de 1995, em seu romance de estréia. Mais tarde, Mallory divulgou uma declaração em que admitia que a mãe havia vencido o câncer e o irmão continuava vivo. E atribuiu as mentiras ao fato de sofrer de distúrbio bipolar – a doença mental antes conhecida como psicose maníaco-depressiva.

Bem… Pelo que eu me lembre, este A Mulher na Janela só tem em comum com Copycat – A Vida Imita a Morte o fato de que as protagonistas das duas histórias são psicólogas e sofrem de agorafobia. Mais nada. No bom thriller de Jon Amiel, a deslumbrante Sigourney Weaver interpreta uma psicóloga criminal que tem a doença e, de dentro de sua casa, ajuda uma policial a investigar uma série de crimes. Não me parece que haja plágio algum nisso aí.

Espectadores acharam a história confusa

Houve um lapso de tempo bem grande entre as filmagens de A Mulher na Janela e seu lançamento, pela Netflix, em maio de 2021. Quase dois anos antes, em julho de 2019, The Hollywood Reporter publicou uma matéria, conforme conta o IMDb, informando que, na sessão de apresentação de teste The Woman in the Window para uma platéia selecionada, os espectadores se disseram confusos com a história. (Essas exibições prévias são uma prática absolutamente comum em Hollywood.) Os produtores resolveram então adiar o lançamento, e algumas novas cenas foram filmadas e acrescentadas.

Houve ainda uma circunstância inesperada rondando a produção do filme. Ele começou a ser produzido pela Fox 2000, e ainda estava em produção quando houve a compra da Fox pela Disney. “Estamos lidando com uma novela complexa”, disse a presidente da Fox 2000, Elizabeth Gabler, ao The Hollywood Reporter. “Testamos o filme, de fato. Queríamos deixá-lo ainda melhor, e tivemos o total apoio da Disney no processo.”

Faço um último registro. A belíssima Amy Adams fez, mais ou menos na mesma época, um outro filme em que foi cuidadosamente produzida para parecer feia: em Era Uma Vez um Sonho/Hillbilly Elegy, de 2020, ela interpreta Bev, uma moça do interiorzão de Ohio instável, insegura, que mergulha nas drogas e inferniza a vida da família, em especial dos dois filhos.

Fiquei pensando, depois de ver sua atuação excepcional como essa pobre Anna Fox, que Amy Adams deveria fazer agora, para variar, uma comedinha romântica bem comedinha e bem romântica, como a bobinha Casa Comigo?, que as moçoilas românticas adoram. As moçoilas românticas ficam irritadíssimas quando lêem meu texto que mete o pau nele, mas isso não importa: o fato é que Amy Adams merece descansar de personagens ultraproblemáticas e feias.

Anotação em junho de 2021

A Mulher na Janela/The Woman in the Window

De Joe Wright, EUA, 2021

Com Amy Adams (Anna Fox)

e Gary Oldman (Alistair Russell), Fred Hechinger (Ethan Russell), Julianne Moore (Jane Russell 1/Katie), Jennifer Jason Leigh (Jane Russell 2), Wyatt Russell (David, o locatário), Brian Tyree Henry (detetive Little), Jeanine Serralles (detetive Norelli), Tracy Letts (dr. Landy, o psiquiatra de Anna), Anthony Mackie (Ed, o marido), Mariah Bozeman (Olivia, a filhinha), Anna Cameron (a voz de Alex), Myers Bartlett (a voz do funcionário do 911), Haven Paschall (a voz de Shelly), Ben Davis (a voz de Steve), Blake Morris (a voz do funcionário do 911)

Roteiro Tracy Letts

Baseado no romance de A. J. Finn

Fotografia Bruno Delbonnel

Música Danny Elfman

Montagem Valerio Bonelli

Casting Ellen Chenoweth

Direção de arte Kevin Thompson

Produção Eli Bush, Anthony Katagas, Scott Rudin, 20th Century Studios, Fox 2000 Pictures, Scott Rudin Productions, TSG Entertainment.

Cor, 100 min (1h40)

Disponível na Netflix em junho de 2021

***1/2

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