Pode não ser a mais longa saga mostrada em filme. Afinal, os três filmes The Godfather, de Francis Ford Coppola, também têm personagens que vão evoluindo ao longo de muitos anos, de décadas. A série Star Wars está sempre lançando uma novidade, e então não dá para comparar.
Pode não ser a mais longa de todas – mas seguramente é uma das mais.
Talvez o que esteja mais perto de algumas características das quatro séries Tales of the City seja a saga de Antoine Doinel, contada por François Truffaut em cinco filmes, a rigor quatro e meio, quatro longa-metragens e um curta, lançados entre 1959 e 1979, e que acompanham o personagem – um evidente alter ego do realizador – ao longo de duas décadas inteiras, desde que ele é um adolescente até perto dos 40 anos.
O conjunto de quatro séries que começa com Tales of the City de 1993 e termina com Tales of the City de 2019 espalha-se ao longo de um período maior ainda – são 26 anos.
Claro: não estou fazendo qualquer comparação entre o conjunto de séries de histórias de San Francisco e a saga Antoine Doinel em termos de qualidade artística. Mas elas têm pontos em comum: são, ambas, conjuntos de obras feitas ao longo de vários anos, e retratam o passar do tempo, o processo de amadurecimento dos personagens.
Mas é claro que há profundas diferenças – mesmo sem entrar em nada que diga respeito a qualidade, valor. Uma delas: enquanto Truffaut fez a saga de um protagonista apenas, os realizadores das séries Tales of the City mostram um grupo, um conjunto de personagens.
Outra diferença: enquanto os filmes de Truffaut são pessoais, escritos, dirigidos e produzidos por um único artista, com, portanto, uma unidade muito grande, as séries Tales of the City, bem ao contrário, foram feitas por companhias produtoras diferentes, diretores diferentes – e com mais de um ator interpretando o mesmo personagem. Até mesmo os países das produtoras variaram: a primeira série foi uma co-produção Inglaterra-EUA; a segunda, Inglaterra-Canadá-EUA; a terceira, Canadá-EUA. Apenas a quarta foi uma produção apenas dos EUA.
A grande pena é que, por motivos alheios à vontade dos produtores e diretores, alguns dos atores tiveram que ser substituídos ao longo dos anos.
Uma tabela, publicada mais abaixo, expõe de forma escancarada o que mudou e o que ficou igual ao longo dos anos nas quatro séries.
Uma comunidade de gente distante do “normal”
As quatro séries Tales of the City se baseiam nos livros do escritor Armstead Maupin, um ex-jornalista, ex-militar que combateu no Vietnã, nascido em Washington, D.C., em 1944, e, assim como vários de seus personagens, radicado há tempos em San Francisco. Além de ser o autor dos livros em que se baseiam as séries, Armstead Maupin foi também um dos roteiristas de todas elas:
Crônicas de San Francisco/Tales of the City – de 1993;
Mais Crônicas de San Francisco/More Tales of the City – de 1998;
Outras Crônicas de San Francisco/Further Tales of the City – de 2001; e
Crônicas de San Francisco/Tales of the City – de 2019.
Em comum também são, é claro, os personagens – um grupo de pessoas um tanto excêntricas, um tanto distantes dos padrões tidos como “normais”, que vivem em uma espécie de comunidade – um conjunto de apartamentos numa área central e nobre da maravilhosa cidade.
Há mais personagens homossexuais e transexuais do que héteros. Toda a série é uma homenagem a San Francisco, o berço dos beatniks, do flower power, da contracultura, dos hippies, a metrópole mais européia dos Estados Unidos e também a que, mais que todas as outras, apoiou os gays, abriu espaço para os gays, foi pioneira na luta dos gays pela defesa de seus direitos.
Uma das personagens centrais das séries é Anna Madrigal, a senhora que é proprietária do pequeno prédio de quatro ou cinco andares no Russian Hill, bem perto da Coit Tower, uma das atrações turísticas da área central de San Francisco. Anna Madrigal mora no apartamento do térreo e aluga os demais andares para gente tão pouco convencional, tão pouco careta quanto ela, e a propriedade, que tem um maravilhoso, aconchegante jardim, é de fato muito mais que um prédio residencial normal – é uma comunidade, quase como as dos hippies dos aos 60.
Na verdade, os moradores daquele pequeno prédio da Barbary Lane, número 28, têm bastante do espírito da contracultura, do hippismo.
Duas atrizes, em especial, mantêm a unidade das séries
Anna Madrigal é interpretada em todas as quatro séries por Olympia Dukakis – e a permanência de Olympia Dukakis, de 1976 a 2019, é uma das coisas que mantêm a coesão, a unidade de todas elas.
As histórias e os personagens criadas e criados por Armstead Maupin, a presença de Olympia Dukakis através das décadas como Anna Madrigal e a de Laura Linney como Mary Ann Singleton – estes são os pilares básicos de todas as Crônicas de San Francisco. (As duas estão na foto abaixo.)
Mary Ann Singleton aparece de cara no primeiro episódio da primeira série, a de 1993, em que a ação se passa em 1976, na San Francisco pré-Aids. Naquele ano em que a primeira série foi feita e lançada, Laura Linney estava com 29 anos de idade, mas, diacho, ela parecia estar com uns 20!
Achei de fato que a carinha dela em Crônicas de San Francisco de 1993 parecia a de uma garota mal saída da adolescência. Talvez porque a atriz tenha primeiro me impressionado um pouco mais tarde, em 1997, em Poder Absoluto, e 1998, em O Show de Truman, e porque eu tenha visto vários filmes com ela ao longo dos anos, até bem mais recentemente – Sr. Sherlock Holmes, de 2015, O Mestre dos Gênios e Sully: O Herói do Rio Hudson, de 2016.
Meu Deus, e que linda ela era! Continuou sempre linda, é claro – mas a beleza tão jovem dela de fato me espantou.
Mary Ann Singleton, a personagem de Laura Linney, é de Cleveland, Ohio – e, na série, Cleveland, Ohio, é falada como se fosse a capital dos caretas, dos formais, dos quadradões, o exato oposto da San Francisco do Flower Power e absolutamente gay-friendly. É uma moça certinha – mas simplesmente se encanta com a beleza daquela cidade, e decide ficar. Telefona para a mãe e diz que não vai voltar. E, porque tem sorte demais, e também porque se não fosse assim não haveria história, acontece de ela ler um anúncio de aluga-se no jornal, e acaba ficando com um dos apartamentos de Anna Madrigal.
Torna-se amiga da gentil senhorinha – todos ficam amigos de Anna Madrigal, é impossível não gostar dela – , e também de Mona Ramsey, outra inquilina de Anna ali em Barbary Lane.
Um hétero e um homo – ambos namoradores, promíscuos
Mona (interpretada por Chloe Webb em 1993 e por Nina Siemaszko em 1998) é uma personagem importante no conjunto de séries. Na primeira delas, vemos que ela e Anna têm um relacionamento muito próximo. É verdade que Anna se torna sempre bastante amiga de todos os seus inquilinos, eles meio que viram seus filhos – mas fica muito claro, na primeira série, que a relação dela com Mona é mesmo muito especial. Veremos que, desde o início da série, desde antes de Mary Ann chegar a Barbary Lane, Mona já sabia do segredo de Anna.
(Sim: Anna tem um segredo.)
Na primeira série, mostra-se que Mona é publicitária, e das boas – lá pelas tantas menciona-se que ela trabalhou com ninguém menos que J. Walter Thompson em Nova York. Em San Francisco, para onde se mudou, trabalha na agência de publicidade de Edgar Halcyon (Donald Moffat), que também será um personagem importantíssimo no início da saga.
Como é uma pessoa de muita sorte, Mary Ann ganhará a oportunidade de trabalhar como secretária de Halcyon na sua grande agência, por indicação de Mona.
Há dois outros inquilinos de Anna Madrigal em Barbary Lane que são dos personagens mais fundamentais do conjunto de séries, juntamente com a própria Anna e Mary Ann. Um é hetero, e um terrível don juan, um autêntico limpa-trilhos, que come todas as mulheres que passam à sua frente – menos Mary Ann. Chama-se Brian Hawkins; já foi advogado, mas abandonou a profissão, virou garçom. Brian é interpretado em 1993 por Paul Gross, em 1998 e 2001 por Whip Hubley, e, em 2019, de novo por Paul Gross!
O outro, Michael Tolliver, é gay – e muito gay. É o que aqui se chamava de veadaço. Da mesma forma com que seu amigo hétero Brian, é um danado de um namorador, um promíscuo, como fomos todos nós, héteros e gays, no abençoado período entre a disseminação do uso da pílula e a chegada da Aids.
Michael – da mesma maneira que Anna, que Mary Ann, que Mona – não é natural da Califórnia, nem especificamente de San Francisco. Como os outros, foi atraído para a cidade por seus muitos encantos. É filho de produtores de laranja da Flórida, que, como costumava ser ali em meados dos anos 70, não tinham a menor idéia da opção sexual do filho. Na primeira das quatro séries, papai e mamãe Tolliver visitarão o filho em San Francisco – sem perceber que é um homo assumidérrimo.
Michael foi interpretado em 1993 por Marcus D’Amico, em 1998 e 2001 por Paul Hopkins, e em 2019 por Murray Bartlett.
Quando o conjunto de séries começa, ele é amigo-irmão de Mona. Vai se tornar também amigo-irmão de Mary Ann.
A tabela abaixo resume e simplifica muitas informações, eu acho. (Criar tabelas é uma mania que adquiri numa época na Agência Estado…)
Crônicas de San Francisco (1993) | Mais Crônicas de San Francisco (1998) | Outras Crônicas de San Francisco (2001) | Crônicas de San Francisco (2019) | |
Época da ação | 1976 | 1977 | 1981 | 2001 (e flashback nos anos 60) |
Produção | Inglaterra-EUA | Inglaterra-Canadá-EUA | Canadá-EUA | EUA |
Direção | Alistair Reid | Pierre Gang | Pierre Gang | Alan Poul, Silas Howard e mais 4 |
Anna Madrigal | Olympia Dukakis | Olympia Dukakis | Olympia Dukakis | Olympia Dukakis |
Mary Ann Singleton | Laura Linney | Laura Linney | Laura Linney | Laura Linney |
Brian Hawkins | Paul Gross | Whip Hubley | Whip Hubley | Paul Gross |
Michael Tolliver | Marcus D’Amico | Paul Hopkins | Paul Hopkins | Murray Bartlett |
Mona Ramsey | Chloe Webb | Nina Siemaszko | (não aparece) | (não aparece) |
DeDe Halcyon | Barbara Garrick | Barbara Garrick | Barbara Garrick | Barbara Garrick |
Como mostra a última linha da tabela, foi uma única atriz – Barbara Garrick – que representou DeDe Halcyon ao longo de todos esses 26 anos, mais de um quarto de século. Ela se põe portanto ao lado de Olympia Dukakis e Laura Linney como uma das pessoas do elenco que atravessaram todas as quatro séries.
DeDe é filha do milionário Edgar Halcyon, o dono da agência de publicidade que leva seu nome, onde trabalham Mona e mais tarde Mary Ann, como secretária do patrão.
(Na foto abaixo, Marcus D’Amico, que faz Michael, Laura Linney-Mary Ann, e Chloe Webb-Mona.)
Séries sobre pessoas comuns, em seu dia-a-dia
Nas histórias criadas por Armistead Maupin, todas as pessoas se conhecem, as relações são todas complexas, é tudo uma grande teia de aranha, tudo entrelaçado. Assim, Anna Madrigan e Edgar Halcyon terão um caso, na primeira das quatro séries. Mona é amante de D’orothea (Cynda Williams em 1993, Françoise Robertson em 1998), uma jovem modelo – que depois se tornará amante de DeDe. Muito, muito, muito mais tarde, DeDe se tornará amante de Margot (May Hong), uma personagem que só aparece na na quarta série, a de 2019.
Lá atrás, na série de 1993, o marido de DeDe, Beauchamp Day (Thomas Gibson), chefão na agência de publicidade do sogro Edgar Halcyon, canta a secretária Mary Ann – e ela dá para ele, o que me pareceu um total absurdo, porque Mary Ann é gente boa, e esse Beauchamp é um sujeito absolutamente escroto. Mas fazer o quê, né? A vida tem dessas coisas.
Como já foi dito, Brian come tudo quanto é mulher – o que não é de se espantar, porque, com tanto veado, perdão, gay em San Francisco, quem tem um olho é rei. Só não come, como também já foi dito, Mary Ann. Mary Ann está ocupada, na segunda série, a de 1998, em procurar um namorado – e encontra um em um cruzeiro San Francisco-Acapulco, um rapaz chamado Burke (Colin Ferguson).
Só na terceira série, a de 2001, Brian e Mary Ann irão finalmente se descobrir, se comer, se encantar um pelo outro. Entre a terceira série e a quarta, de 2019, passam-se quase duas décadas, e, quando a quarta começa, Mary Ann e Brian haviam passado todo esse tempo sem se verem.
O que todas as quatro séries têm de melhor é isso: mostrar pessoas comuns, gente como a gente, em seu dia-a-dia, em seus relacionamentos, em suas questões afetivas, amorosas.
Tudo bem – talvez não sejam exatamente pessoas como a imensa maioria, pessoas “normais”, já que são, como falado lá em cima, um tanto excêntricas, um pouquinho distantes dos padrões. Até porque, como também já foi dito, muitos deles são homo ou trans, e os homos e trans não são assim propriamente a maioria das pessoas.
Mas esses Tales of the City são basicamente isso – pessoas comuns, gente como a gente (ou quase), em seu dia-a-dia.
Nisso, as séries são assim uma espécie de Friends da Costa Oeste, Friends de San Francisco.
E aqui aproveito para falar de dois detalhes das Crônicas de San Francisco que existem também em Friends:
* As séries têm participações especiais de grandes atores. Algumas são participações mínimas – atores importantes, cultuados, caros, aparecem bem rapidamente. Rod Steiger, por exemplo, surge em uma única sequência na primeira das séries, como o dono da livraria que no passado distante havia sido de Anna Madrigal. Também na série de 1993, o inglês Ian McKellen aparece em duas rápidas sequências como um dos gays velhos e ricos com quem às vezes Michael conversa.
Na terceira série, a de 2001, Sandra Oh faz uma apresentadora da TV em que Mary Ann está trabalhando. E o maravilhoso Joel Grey, o inesquecível mestre de cerimônias de Cabaret, aparece como o mordomo do ator famosíssimo que pouca gente sabe que é gay (uma referência, não explícita, a Rock Hudson).
* En passant, assim como quem não quer nada, há momentos que as séries gozam a falta de cultura, de conhecimentos gerais do americano médio. Da mesma forma que em Friends goza-se que Joey jamais ouviu na vida falar de Joseph Stálin, aqui há uma sequência em que Mary Ann sai de um cinema com um tal Norman Neal Williams, ele fala em Dashiell Hammett – e vemos que a moça jamais ouviu falar nele. E há um diálogo em que Prue Giroux (Mary Kay Place), a socialite amiga de Frannie, a mãe de DeDe, diz que a Guiana fica na África!
Essas duas características são detalhinhos, claro. O que mais aproxima as Crônicas de San Francisco de Friends é a base das duas – são séries que falam basicamente da vida, do cotidiano, dos amores e da amizade de um grupo de pessoas “normais”, gente como a gente.
Esse lado Friends é sem dúvida a grande qualidade do conjunto de quatro séries.
O pior da séries: as historinhas policiais
O que elas têm de pior, na minha opinião (que não vale absolutamente nada, como sempre faço questão de ressalvar), é a bobagem de tentar criar historinhas policiais, de suspense.
Como se os realizadores acreditassem que, para atrair o interesse do público, fosse necessário criar algum tipo de coisa parecida com um thriller. Ou seja: como se os realizadores não acreditassem em seu próprio taco. Como se achassem que histórias de um grupo de pessoas, gente como a gente, e seus amores, seus encontros e desencontros, suas dúvidas, suas buscas, não conseguiriam ser interessantes o suficiente para garantir audiência.
E são muito bobas todas as historinhas inventadas para tentar criar um clima de suspense. Como a do sujeito estranho da primeira série, um tipo esquisito, um tal de Norman Neal Williams (Stanley DeSantis), que aluga um dos apartamentos de Barbary Lane, e consegue atrair a simpatia de Mary Ann – e que, conforme se revela, estava querendo investigar o segredo de Anna Madrigal.
Na quarta série, há também um chantagista que ataca Anna Madrigal – uma absoluta bobagem, uma idiotice.
Idiotice absoluta, bobagem incomensurável é toda a trama que começa na segunda série e ocupa boa parte da terceira, a que fala de Jim Jones – o sujeito louco que criou uma seita e, na Guiana, em 1978, promoveu o suicídio coletivo de 918 pessoas.
Todas as tramas “policiais” das quatro séries são grotescas, risíveis, ridículas.
Felizmente, no entanto, elas são apenas uma parte destes Tales of the City. Se a gente não der importância a essas bobagens, e prestar atenção apenas ao que importa – a vida o amor a amizade as relações o afeto –, é um simpático, belo conjunto de séries.
Anotação em outubro de 2019
Crônicas de San Francisco/Tales of the City
De Alistair Reid, Inglaterra-EUA, 1993.
Com Olympia Dukakis (Anna Madrigal), Donald Moffat (Edgar Halcyon), Chloe Webb (Mona Ramsey), Laura Linney (Mary Ann Singleton), Marcus D’Amico (Michael Tolliver), Paul Gross (Brian Hawkins), Barbara Garrick (DeDe Halcyon Day), Billy Campbell (Jon Fielding, o namorado de Michael), Thomas Gibson (Beauchamp Day, o marido de DeDe), Nina Foch (Frannie Halcyon, a mãe de DeDe), Stanley DeSantis (Norman Neal Williams, o tipo esquisito), Parker Posey (Connie Bradshaw, a amiga de Mary Ann), Cynda Williams (D’orothea Wilson, a modelo), Paul Dooley (Herb Tolliver, o pai de Michael), Belita Moreno (Alice Tolliver, a mãe de Michael), Mary Kay Place (Prue Giroux, a amiga de Frannie),
e, em participações especiais, Country Joe McDonald (Joaquin), Ian McKellen (Archibald Anson Gidde), Robert Downey Sr. (o médico), Janeane Garofalo (a assistente de Francis Ford Coppola), Rod Steiger (o dono da livraria que foi de Anna Madrigal)
Roteiro Richard Kramer, Armistead Maupin
Baseado no livro de Armistead Maupin
Fotografia Walt Lloyd
Música John E. Keane
Montagem David Gamble
Casting John S. Lyons
Produção American Playhouse, Channel 4 Television Corporation, KQED
Working Title Films.
Cor, 350 min (6h)
***
Mais Crônicas de San Francisco/More Tales of the City
De Pierre Gang, Inglaterra-Canadá-EUA, 1998.
Com Olympia Dukakis (Anna Madrigal), Laura Linney (Mary Ann Singleton), Barbara Garrick (DeDe Halcyon Day), Paul Hopkins (Michael Tolliver), Nina Siemaszko (Mona Ramsey), Jackie Burroughs (Mother Mucca), Whip Hubley (Brian Hawkins), Diana Leblanc (Frannie Halcyon, a mãe de DeDe), Colin Ferguson (Burke Andrew, o namorado de Mary Ann), Billy Campbell (Jon Fielding, o namorado de Michael), Françoise Robertson (D’orothea Wilson, a modelo), Thomas Gibson (Beauchamp Day, o marido de DeDe), Swoosie Kurtz (Betty Ramsey, a mãe de Mona), Jackie Richardson (Emma, a empregada de Frannie), Parker Posey (Connie Bradshaw, a amiga de Mary Ann),
e, em participação especial, Armistead Maupin (padre)
Roteiro Armistead Maupin, Nicholas Wright
Baseado nos livros de Armistead Maupin
Fotografia Serge Ladouceur
Música Richard Grégoire
Montagem Philippe Ralet
Produção Channel 4 Television Corporation, Les Productions La Fête Inc., Propaganda Films, Showtime Networks, Working Title Films.
Cor, 380 min (5h30)
**
Outras Crônicas de San Francisco/Further Tales of the City
De Pierre Gang, Canadá-EUA, 2001.
Com Olympia Dukakis (Anna Madrigal), Laura Linney (Mary Ann Singleton), Paul Hopkins (Michael Tolliver), Whip Hubley (Brian Hawkins), Barbara Garrick (DeDe Halcyon Day), Jackie Burroughs (Mother Mucca), Billy Campbell (Dr. Jon Fielding, o namorado de Michael), Bruce McCulloch (padre Paddy), Mary Kay Place (Prue Giroux, a amiga de Frannie), Diana Leblanc (Frannie Halcyon, a mãe de DeDe),
Henry Czerny (Luke), Jackie Richardson (Emma Ravenel), John McMartin (Royal Reichenbach), Parker Posey (Connie Bradshaw Fetzner, a amiga de Mary Ann), John Robinson (Cage Tyler, o ator famoso)
e, em participações especiais, Sandra Oh (Bambi Kanetaka, da TV), Joel Grey (Guido, o mordomo do ator),
Roteiro James Lecesne, Armistead Maupin
Baseado nos livros de Armistead Maupin
Fotografia Serge Ladouceur
Música Richard Grégoire
Montagem Debra Karen
Cor, 180 min (3h)
***
Onde achar pra assistir a segunda e a terceira?
Olá, Bruna.
Quando eu vi as séries, em outubro de 2019, todas estavam disponíveis na Netflix. Mas a Netflix costuma retirar alguns títulos de sua programação… E eu não saberia como ajudar você a encontrar. Peço desculpas.
Um abraço.
Sérgio