Conspiração Americana / The Conspirator

Nota: ★★★★

Um filmaço, uma maravilha, uma obra tão esplendidamente realizada quanto importante, necessária, imprescindível. Em seu oitavo filme como diretor, Robert Redford se reafirma como um dos grandes realizadores do cinema americano nas últimas muitas décadas.

Conspiração Americana, no original apenas The Conspirator, reconta uma história real acontecida um século e meio antes de seu lançamento – 145 anos, para ser exato. Apesar de toda a distância temporal, nesta época em que a notícia de meia hora atrás já é velha, o fato histórico que o filme mostra, examina, disseca é capaz de incendiar paixões. Foi um caso em que a Justiça – esse baluarte do orgulho americano – falhou, e falhou feio. Uma ocasião em que alegadas razões de Estado fizeram com que a própria presidência da República interferisse no trâmite de um processo judicial, e jogasse na lata do lixo uma decisão do Poder Judiciário.

Um evento em que os Estados Unidos da América se igualaram aos regimes despóticos, totalitários, dos Stálin, Idi Amin Dada, Hugo Chávez, aiatolás Khomeini.

Não é pouco, de forma alguma. Muito ao contrário: é uma ferida feia, horrorosa, pavorosa, que seguramente todo o Establishment da nação mais poderosa do planeta gostaria de ver esquecido embaixo do tapete, embaixo do pó dos séculos.

É uma ferida tão dolorosa quanto, por exemplo, a que o Estado francês – outra das nações mais orgulhosas de sua democracia, de seu respeito à liberdade igualdade fraternidade – cometeu em 1942, quando sua polícia prendeu mais de 13 mil judeus parisienses, amontoou essa multidão de pessoas no Velódromo de Inverno, e dias depois a entregou aos nazistas. (O episódio do Vélodrome d’Hiver foi abordado, exatamente no mesmo ano em que Redford lançou seu The Conspirator, 2010, por dois filmes franceses, A Chave de Sarah/Elle s’appelait Sarah e Amor e Ódio/La Rafle.)

Não dá para compreender por que este filme não teve sequer uma indicação ao Oscar

É um mistério absolutamente insondável, inextrincável, por que alguns filmes fazem sucesso e outros não, recebem amplo reconhecimento e outros não, mesmo tendo grandes qualidades artísticas. Só para dar dois exemplos: Capote, de 2005, fez muito mais sucesso e teve mais reconhecimento crítico que Confidencial/Infamous, de 2006 – e os dois filmes contavam exatamente a mesma história, de como Truman Capote escreveu seu livro A Sangue Frio. Um era tão bons quanto o outro.

O outro exemplo: tanto Feliz que Minha Mãe Esteja Viva, de Claude e Nathan Miller, de 2009, quanto O Garoto de Bicicleta, dos irmãos Dardenne, de 2011, os dois falados na mesma língua, o francês, abordam o mesmo tema, essa realidade trágica de que há pessoas que não deveriam jamais ter filhos, e mesmo assim têm. São duas belas obras. No entanto, o filme dos irmãos belgas foi premiadíssimo, enquanto o feito por pai e filho franceses não foi.

É um mistério insondável, inextrincável, por que J. Edgar, o filme de 2011 de Clint Eastwood, não teve uma mísera indicação ao Oscar, nem mesmo nos quesitos técnicos, em que o filme brilha incontestavelmente, se tantos filmes do realizador foram indicados a vários prêmios nos últimos anos – e venceram em diversas categorias, incluindo as mais importantes. No Estadão, o jornalista Luiz Zanin Oricchio escreveu que o fato de o filme trazer à tona temas incômodos pode explicar por que ele foi “solenemente ignorado pelo Oscar”.

Não dá para compreender por que The Conspirator não teve uma indicação sequer ao Oscar, embora Redford já tenha ganho várias estatuetas, embora o filme tenha interpretações extraordinárias, fotografia soberba, trilha musical impecável, desenho de produção de babar.

A única explicação possível é política, ideológica: The Conspirator mexe num vespeiro que ninguém gostaria que fosse tocado.

Não há outra explicação.

Se algum eventual leitor tiver alguma idéia, por favor, me diga.

A Guerra da Secessão está terminando; já está claro que a União venceu

A conspiração de que fala o título brasileiro do filme, o conspirador (ou, no caso, a conspiradora) do título original, referem-se ao assassinato do presidente Abraham Lincoln, em abril de 1865.

O filme abre – sem créditos iniciais, como agora virou o costume geral e irrestrito – com uma sequência no campo de batalha, uma dura batalha de tantas da Guerra Civil americana (1861-1865), que deixou cerca de 625 mil mortos e 312 feridos. Como se está cansado de saber, a Guerra Civil opôs a União, os Estados do Norte, que apoiavam o fim da escravidão, aos onze Estados sulistas cujas economia agrícola dependia dos escravos negros.

Nessa sequência inicial, vemos o protagonista da história, Frederick Aiken (interpretado pelo ator escocês James McAvoy, na foto, que, em poucos anos, teve a sorte de interpretar papéis fascinantes em grandes filmes de grandes realizadores). Aiken lutava pela União, pelo Norte, pelos ianques, e foi um herói de guerra.

Corta, e um letreiro informa que estamos dois anos depois, em 14 de abril de 1865. Estamos em Washington, a capital federal. Fred Aiken, capitão do Exército americano, herói de guerra, já deu baixa e voltou à vida civil e à profissão de advogado; trabalha no escritório de um ilustre senador de Maryland, Reverdy Johnson (interpretado por outro grande ator das Ilhas Britânicas, Tom Wilkinson).

Fred Aiken, alguns de seus colegas de Exército também já dispensados, o senador Reverdy Johnson, diversos ministros – inclusive o da Guerra, o poderoso Edwin Stanton (Kevin Kline) – , a alta sociedade de Washington, enfim, está reunida no clube mais exclusivo da capital.

Num diálogo entre Aiken e os amigos, fala-se que o general Lee, o chefe das forças Confederadas, já se rendeu ao general Grant, o chefe das tropas da União. A guerra está para terminar. Não terminou ainda, há focos de resistências no Sul, mas está acabando, está muito claro que a União saiu vitoriosa.

O presidente Lincoln – fala-se também na reunião no clube – não virá; sua esposa preferiu ir ao teatro, em vez de ir ao clube encontrar com um bando de oficiais.

Diversas ações paralelas; em uma delas, um ator atira no presidente Lincoln

E então o roteiro de James D. Solomon apresenta diversas ações paralelas, todas acontecendo ao mesmo tempo naquela noite de 14 de abril de 1865. A festa no clube mais exclusivo de Washington. A peça de teatro sendo encenada, o presidente Lincoln presente. Diversos sulistas rebeldes tramando seu plano de vingança. O ator de teatro John Wilkes Booth dando um tiro em Lincoln, outros rebeldes atacando simultaneamente o vice-presidente Andrew Johnson e o secretário de Estado William H. Seward.

Essas sequências são cheias de ação, rápidas, aceleradas. O filme está apenas começando, o espectador ainda nem entrou bem no clima, e tudo é muito rápido, até confuso.

O presidente Lincoln está ferido de morte, o secretário da Guerra Stanton monta um gabinete de emergência, todas as forças militares e policiais disponíveis são colocadas para cercar a cidade, impedir que os criminosos fujam. Os rebeldes sulistas que atacaram as maiores autoridades do país serão caçados impiedosamente, velozmente.

Redford exibe extraordinário talento de realizador logo de cara

Na hora em que via este início do filme, não pensei nisso, mas logo depois me ocorreu que, nestas sequências de abertura, o extraordinário ator Robert Redford, ótimo diretor bissexto, fez algo muito parecido com o que o extraordinário ator Denzel Washington, ótimo diretor bissexto, fez em seu filme O Grande Desafio/The Great Debaters, de 2007. Esse filme de Denzel começa exatamente da mesma maneira, com várias sequências paralelas sendo apresentadas em grande velocidade, um tour-de-force.

São duas belas aberturas de dois belos filmes sobre fatos reais, que falam de temas importantes da história americana, ambas feitas por atores que também são realizadores. Ambas mostram que os dois, Denzel e Redford, dominam com brilhantismo o ofício, e sabem criar cenas rápidas, de ação – embora sejam, os dois, mais voltados para o pensar que para o agir. Mais para a palavra, o raciocínio, do que para a correria.

O jovem advogado a princípio se recusa a fazer a defesa de uma das conspiradoras

O filme leva uns 15 minutos para dizer exatamente a que vem.

O capitão Frederick Aiken, herói de guerra, agora de novo advogado no escritório do honorável senador Reverdy Johnson, chega atrasado à sala do chefe. Johnson informa Aiken que este servirá como assistente no julgamento dos conspiradores.

Aiken demora um tanto para compreender. Afinal, o júri já foi escolhido, é formado por oficiais do Exército da União. E a promotoria está a cargo de Joseph Holt (Danny Huston), o braço direito do ministro da Guerra Stanton. Então, o que exatamente eles farão no julgamento?

Vamos defender Mary Surratt, uma dos réus no processo, diz Johnson.

Aiken protesta. Como assim, defender um dos réus no julgamento dos conspiradores que mataram o presidente, que tentaram matar o vice, o secretário de Estado?

– “Que supostamente mataram, advogado” – diz Reverdy Johnson. “Alguém tem que defendê-los – é uma questão básica de Justiça.”

É nesse diálogo, com uns 15 minutos de filme, que fica claro por que Robert Redford, eterno lutador pelas boas causas, resolveu fazer este filme.

Frederik Aiken vai demorar bastante para aceitar o que seu chefe decidiu que ele deveria fazer. Ele é um oficial do Exército da União, lutou contra os confederados nos campos de batalha. Como e por que defender uma mulher que obviamente tinha a ver com o complô para assassinar o presidente, o vice, o secretário de Estado?

Daquela veneranda estirpe de filmes que denunciam os crimes e os criminosos

O que se seguirá é uma maravilha, uma beleza absoluta de filme. Daquela excelsa, veneranda estirpe de grandes filmes que, ao denunciar como são podres os poderes dos todo-poderosos que ocupam cargos públicos, ao mostrar como podem ser vis, desgraçados, seus propósitos, ao mesmo tempo nos reconfortam, nos dão ânimo, por saber, por estar vendo ali na tela, que o talento de um bando de gente é capaz de expor os crimes, de torná-los públicos. De berrar contra eles.

A mesma humanidade ergue e destrói coisas belas, para usar a imagem de Caetano.

Existem os ministros Stanton, os promotores Holt, os presidentes Andrew Johnson, o vice que assumiu a presidência após a morte de Lincoln – mas também existem os Robert Redford para escancarar para o mundo o momento de podridão gigante do governo dos U S of A.

Assim como contra a podridão gigante de Richard Nixon houve o trabalho de formiguinha dos repórteres Woodward e Bernstein, cento e tantos anos após o absurdo processo movido contra Mary Surratt.

Assim como há os petralhas, há os Peluso, os Joaquim Barbosa, dá vontade de dizer – mas vou tentar resistir à vontade de fazer comparações com o triste Brasil de hoje.

Fachos fortes de luz penetram nos ambientes fechados, mal iluminados

Realização brilhante em todos os aspectos técnicos – direção de arte, figurinos, trilha sonora, e especialmente fotografia –, The Conspirator tem uma característica muito marcante. Não sei se isso tem um nome: não sou nada bom para os detalhes técnicos. Mas é o seguinte: o diretor de fotografia Newton Thomas Sigel insiste no uso de tomadas em que uma luz forte vinda de fora invade os ambientes internos. Ele insiste nisso. Usa e abusa.

Em diversas tomadas – diversas, muitíssimas, ao longo de todo o filme –, um jato de luz forte invade o ambiente interno, fechado. Seja na prisão em que está Mary Surratt (o papel da maravilhosa Robin Wright), seja na casa pensão dela, seja na sala onde o tribunal se reúne para julgar os conspiradores. Vira uma marca registrada do filme – um forte facho de luz solar que invade os ambientes fechados, entre quatro paredes.

Não sei, e nunca vou saber, se o diretor de fotografia Newton Thomas Sigel combinou isso com Robert Redford, mas, para mim, a insistência com que The Conspirator usa e abusa de tomadas em que a forte luz do sol penetra nos ambientes fechados parece ser uma imagem, uma parábola, para dizer que a verdade consegue penetrar naquilo que os poderosos do momento pretendem encobrir, esconder, manter às escuras. Penetrar no encoberto, escondido, e lançar luz sobre o que se quis manter segredo.

As impressões digitais dos criminosos vêm à tona. Estão aí, para não me deixar mentir, o crime do Estado americano contra Mary Surratt, o crime do Estado americano contra Sacco e Vanzetti, Watergate. Ou, ao Sul do Rio Grande, o mensalão, a tomada do Estado por uma quadrilha criminosa.

Ô diabo: eu tinha jurado que tentaria resistir à vontade de fazer comparações com o triste Brasil de hoje.

Mas que a luz forte, esplendorosa, poderosa do sol tem importância no filme, lá isso tem, inegavelmente.

A sequência em que Mary Surratt volta finalmente a poder desfrutar, ainda que por alguns momentos apenas, o prazer de estar ao ar livre, diante da luz do sol, é maravilhosa. E, bem no final, o guarda-chuva aberto para proteger os olhos dela da claridade forte, reafirma a importância que o filme dá a essa diferennciação sala fechada x espaço aberto e iluminado.

Um elenco impressionante, um grande grupo de belos atores

É impressionante a quantidade de grandes atores que Robert Redford conseguiu juntar para remexer fundo nessa ferida dolorosa da história do país que se tem como o xerife mundial da Democracia e da Justiça.

Esse garoto escocês James McAvoy tem uma sorte do cão. Trabalhou em O Último Rei da Escócia, outro filme baseado em fatos reais, sobre um jovem médico escocês que, sem querer, se torna uma pessoa de confiança de Idi Amim Dada, o ditador sanguilonento de Uganda. Fez drama de época em Amor e Inocência/Becoming Jane, que reconstitui um período da vida da escritora Jane Austen. Teve a sorte grande de ser escolhido para o papel do empregado da casa dos ricos Tallis em Atonement, no Brasil Desejo e Reparação, brilhante adaptação para o cinema feita por Christopher Hampton do romance intransponível para o cinema de Ian McEwan. Como é impossível só trabalhar em bons filmes, fez também abacaxis, como O Procurado/Wanted, uma besteira inenarrável dos filmes de ação de grande orçamento e zero idéia.

Mais velho, mais experiente, Tom Wilkinson tem também uma carreira brilhante. Mas é difícil lembrar de seu personagem em Tudo ou Nada/The Full Monthy – um gerente da fábrica que demite um monte de operários, até que ele mesmo é demitido, nos anos Thatcher – vendo-o interpretar esse senador idealista de Maryland, falando com o mais puro sotaque americano sulista.

Não me lembro de ter visto Evan Rachel Wood nem tão bela (com os cabelos tingidos de preto) nem trabalhando tão bem quanto no papel de Anna, a filha de Mary Surratt, irmã de John (Johnny Simmons), ele, sim, um conspirador confederado que participou do plano inicial de sequestrar Lincoln e acabou resultando no assassinato.

Mas talvez a melhor interpretação de todas as deste filme de grandes interpretações seja a de Robin Wright, ex-Robin Wright Penn, nome que usou quando era a sra. Sean Penn. Que maravilhosa Mary Surratt ela faz – uma sulista revoltada contra os ianques, uma católica fervorosa num país de protestantes, uma inocente que quer sobretudo proteger o filho culpado, uma mulher que se insurge contra o advogado que busca a verdade para defendê-la. Um show, um brilho de interpretação dessa grande atriz.

Não há pior condenação de um Sistema Judiciário do que o nojo de um advogado sério, honesto

O fato de Frederik Aiken ter abandonado a prática do Direito, após tudo o que aconteceu ao longo do processo e depois que ele terminou, me fez lembrar de outro advogado, o interpretado por Milo O’Shea em Sacco e Vanzetti, de Giuliano Montaldo. Depois de enfrentar durante dias e dias um juiz que não merecia o título de juiz, um juiz que, como diz Aiken no filme de Redford, não quer Justiça, e sim vingança, um juiz que já havia decidido sua sentença antes que o tribunal se reunisse, o personagem de Milo O’Shea afirma, com a seriedade exigida por uma ocasião assim (e me lembro das palavras como se tivesse revisto o filme ontem): “I’ll never set foot before a bar again”. Nunca voltarei a pisar numa corte de Justiça.

Não há pior condenação de um Sistema Judiciário do que essa expressão de nojo, de desprezo, de um advogado sério, abnegado, honesto, diante de um tribunal injusto.

Que não se infira disso que falei que eu condene o Judiciário. Ou a democracia dos U S of A.

O que este filme extraordinário mostra é o contrário. Que o Sistema pode às vezes errar, quando o Executivo passa por cima do Judiciário como uma macadame, como um rolo compressor. Mas que sem o respeito à Justiça, ao Judiciário, não há civilização.

E, finalmente, que as civilizações que são capazes de enfrentar suas piores feridas – mesmo se os filmes que as denunciam não ganham Oscars – são as únicas que podem ser chamadas de civilizações.

O resto é lei da selva. Esgoto.

Anotação em setembro de 2012

Conspiração Americana/The Conspirator

De Robert Redford, EUA, 2010

Com James McAvoy (Frederick Aiken), Robin Wright (Mary Surratt), Kevin Kline (Edwin Stanton), Evan Rachel Wood (Anna Surratt), Tom Wilkinson (Reverdy Johnson), Justin Long (Nicholas Baker), Danny Huston (Joseph Holt), James Badge Dale (William Hamilton), Colm Meaney (David Hunter), Alexis Bledel (Sarah Weston), Johnny Simmons (John Surratt), Toby Kebbell (John Wilkes Booth)

Roteiro James Solomon

História de James Solomon e Gregory Bernstein

Fotografia Newton Thomas Sigel

Música Mark Isham

Produção The American Film Company,Wildwood Enterprises. DVD Imagem Filmes

Cor, 122 min.

****

 

8 Comentários para “Conspiração Americana / The Conspirator”

  1. Gastaria de saber o nome do filme em que: Um super computador faz parte do conselho de segurança dos US, O computador e voto vencido na decisão de matar um suposto terrorista árabe, o computador avisa que a chance de acerto é de 51%, mas o presidente o vice e outro membro vota a favor, matam a pessoa errada. Os árabes começam retaliação o computador decide que o presidente e o vice são culpados e decide mata-los, e nomear presidente o único que votou com ele. Começa toda a trama. o Computador recruta civis para dar fazer o atentado. O computador consegue acessar a todas as câmaras de prédios, celulares televisão de controle remoto etc. Qual o nome do filme?

  2. Eu não fiquei muito impressionado com o filme que achei lento e desinteressante. Tem boas intenções não há dúvida mas isso não chega. Penso que Redford é capaz de fazer muito melhor.

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