Na Época do Ragtime / Ragtime

Nota: ★★★★

Anotação em 2011: Um painel, um afresco sobre a vida americana no início do século XX, um filme extraordinário, uma obra-prima do grande Milos Forman. Duro, pesado, denso, de uma extraordinária beleza visual, com uma reconstituição de época suntuosa e grandes interpretações de um elenco que mistura bons atores que nunca foram propriamente astros, alguns que ainda viriam a ser e uma das figuras mais lendárias do cinema americano, James Cagney, em sua última interpretação.

São 155 minutos, duas horas e 35 minutos que passam depressa demais, como se fossem meros 90, como só acontece nos filmes maravilhosos.

Os temas são o racismo, a intolerância, o fosso entre os muito ricos e os muito pobres, as diferentes formas de ascender economicamente no país que se tem como a Terra Prometida, a nação onde todos podem conquistar seus sonhos – mas são poucos os que conseguem.

O filme me deixou absolutamente extasiado quando o vi pela primeira vez, na época do lançamento – é de 1981, veio depois de Um Estranho no Ninho/One Flew Over the Cuckoo’s Nest, de 1975, e Hair, de 1979, e antes de Amadeus, de 1984. Infelizmente, não anotei nada sobre ele na época – eram anos turbulentos na vida pessoal, de excesso de trabalho. Há muitos anos não revia, e, na revisão, me deixou tão extasiado quanto há 30 anos.

Ragtime teve oito indicações ao Oscar, inclusive ator coadjuvante para Howard E. Rollings Jr e atriz coadjuvante para Elizabeth McGovern (na foto), trilha sonora para Randy Newman e roteiro adaptado para Michael Weller. Teve também sete indicações ao Globo de Ouro. Não levou nenhum desses prêmios.

E aí é preciso lembrar que Um Estranho no Ninho, feito seis anos antes, tinha sido indicado para nove Oscars, e levou cinco, exatamente os cinco mais importantes – filme, diretor, ator, atriz e roteiro adaptado. Antes dele, apenas um outro filme havia conquistado os cinco prêmios principais da Academia: Aconteceu Naquela Noite, de 1935, que – coincidência fascinante – também havia sido dirigido por um imigrante, Frank Capra.

Isso talvez explique por que Ragtime acabou não levando nada. Mas, três anos depois, não teve jeito: a Academia deu 11 indicações a Amadeus, e o filme levou oito estatuetas.

Normalmente deixo para o fim das anotações essas informações objetivas sobre premiação, mas resolvi destacar isso agora para lembrar que o filme teve reconhecimento na época em que foi feito, embora, provavelmente, tenha dividido as opiniões da crítica. O AllMovie, por exemplo, o critica pelo que ele não é. (Outro fato anormal: em geral só vou ler outras opiniões depois que exponho as minhas próprias, mas desta vez li a crítica do AllMovie logo após ver o filme.)

Quatro grupos de personagens – até parece um mosaico à la Short Cuts

A crítica do AllMovie é basicamente ao fato de que o filme não é uma adaptação fiel do livro em que se baseia, Ragtime, de E.L.Doctorow.

Não, o filme não pretende ser, não poderia ser e não é uma adaptação fiel do romance de Doctorow. Quem quiser ver uma adaptação fiel do livro deve passar longe deste maravilhoso filme.

O livro, lançado em 1975 – apenas seis anos antes da produção do filme, portanto – é um romance que mistura ficção e personalidades e acontecimentos históricos; entremeia a história de três famílias fictícias que vivem em Nova York e seus arredores com diversas figuras e fatos reais importantes da história americana, ocorridos entre 1901 e 1917.

Para fazer uma adaptação fiel do romance, para contar todas as diversas subtramas, retratar todos os muitíssimos personagens, seria necessário fazer uma minissérie, de cinco, talvez dez episódios de uma hora de duração cada. É o que diz o próprio Milos Forman, num bom documentário produzido já nos anos 2000 para o lançamento do filme em DVD, que, felizmente, está na edição brasileira do DVD, feita por uma empresa pequena, a NBO Entertainment. Forman diz que gostaria muito que o próprio Doctorow tivesse ajudado na adaptação do romance, mas que ele se recusou, porque exigia que o filme englobasse tudo o que escreveu.

O roteiro – assinado por Michael Weller, escrito em colaboração com o próprio Forman – acabou se concentrando em apenas alguns dos personagens. E mesmo assim são muitos: o filme é quase como um mosaico, ou estrutura multiplot. São quatro grupos de pessoas – alguns personagens de outros grupos, como o mágico Harry Houdini, importante no livro, serão apenas mencionados, usando o recurso de exibir cinejornais da época.

Os quatro grupos são apresentados ao espectador em ações paralelas bem no início da ação.

Uma ex-corista que posou nua casa-se com um milionário babaca

O primeiro grupo a aparecer na tela é o que rodeia Evelyn Nesbitt Thaw (o papel da lindíssima, maravilhosa Elizabeth McGovern, então com 20 aninhos). Evelyn tinha sido corista, e posara para um escultor e arquiteto rico e famoso, Stanford White (interpretado, vejam só, pelo escritor Norman Mailer, que também se aventurou pelo cinema). White a usou como modelo para criar uma estátua de uma mulher nua, que inaugura no Madison Square Garden. Quando a estátua é inaugurada, Evelyn já está casada com um jovem milionário de Pittsburgh, um garotão babaca, Harry K. Thaw (Robert Joy). Thaw vai dar um tiro na cabeça de White no meio de uma multidão reunida no Madison Square Garden para um show de vaudeville. (Isso não é um spoiler; o assassinato acontece bem no início do filme.)

O segundo grupo é uma família rica de New Rochelle, no Estado de Nova York, não muito distante da grande metrópole – exatamente o lugar onde Doctorow morava ao escrever seu romance. Doctorow não deu nomes a esses personagens, e o filme os manteve desta maneira. Temos o Pai (James Olson), a Mãe (Mary Steenburgen) e o Irmão Mais Novo (Brad Dourif) – irmão mais novo dela, a Mãe. O Irmão vive na casa do cunhado e da irmã, e trabalha para o cunhado, um industrial – o rapaz cuida da parte dos fogos de artifício, que por acaso é, naquele momento, a área mais lucrativa da indústria.

Na propriedade da família rica vai aparecer um bebê, um recém-nascido, negro; a Mãe se afeiçoa por ele imediatamente – e a polícia rapidamente descobre a mãe do bebê, uma moça solteira, Sarah (Debbie Allen). Coração imenso, generosa, a Mãe toma Sarah como mais uma de suas empregadas.

O terceiro grupo de personagens é o que gravitará em torno de Coalhouse Walker Jr (Howard E. Rollins, Jr., na foto acima). O espetador vê Coalhouse desde as primeiras sequências – ele é um pianista que toca nas salas de cinema, acompanhando os filmes mudos e os naturalmente também mudos primeiros cinejornais, que mostram os grandes eventos daquele começo de século, as aventuras do famosíssimo ilusionista Houdini, o presidente Theodore Roosevelt recebendo pela primeira vez um negro na Casa Branca, o pastor Booker T. Washington (Moses Gunn).

Coalhouse é o pai do bebê que Sarah abandonou na propriedade da família rica, e que agora lá vive junto com a mãe, graças à generosidade da outra Mãe.

E finalmente temos Delmas (Pat O’Brien), um imigrante judeu do Leste Europeu (assim como os avós de Doctorow) que chega muito pobre, tem talento, é trabalhador e fará literalmente a América.

“Eu vivi sob o comunismo; engolir o orgulho era nosso alimento de todos os dias”

Como em tantas narrativas tipo mosaico, ou de estrutura multiplot, as vidas desses diferentes personagens vão se cruzar nas mais variadas situações. São todos personagens interessantes, bem criados, bem interpretados – Mary Steenburgen como a Mãe, James Olson como o Pai e Howard E. Rollings Jr. como Coalhouse estão extraordinários, especialmente maravilhosos. Mas todos, todos os atores estão muitíssimo bem.

O filme vai se concentrar mesmo é em Coalhouse. Os leitores do livro de E.L. Doctorow que perdoem, mas este é um filme de Milos Forman; ele quis que seu filme fosse assim.

Forman explica por que na entrevista para o documentário, feito décadas depois do filme. Ele é um cineasta que fala muito bem, nas entrevistas; fala de forma clara, límpida; fala calmamente, sem qualquer afetação ou truque marqueteiro; e fala frases que sempre exprimem um pensamento admirável. É um artista como poucos, Milos Forman; é um dos artistas que mais admiro na vida.

Se Milos Forman fosse construtor de pirâmides, 4 mil anos atrás, iria viver no Egito; como é cineasta, decidiu deixar sua Checoslováquia para viver em Hollywood. Ele mesmo disse isso, numa entrevista, na época de Um Estranho no Ninho, e jamais esqueci da frase.

Diz ele no documentário:

– “O que mais me atraiu emocionalmente no livro, além da qualidade da literatura em si, porque Doctorow escreve como um anjo, é a cena em que o bombeiro racista põe um pedaço de cocô no assento do carro de Coalhouse Walker. E agora este homem tem que tomar uma decisão. Ele pode engolir seu orgulho e limpá-lo com suas próprias mãos, ou tentar obter justiça. Eu vivi muitos anos em uma sociedade comunista, onde engolir o orgulho era nosso alimento de todos os dias. Então foi emocionalmente muito forte para mim fazer este filme, e me concentrar na história de Coalhouse Walker.”

Não sei como é no livro, ainda não o li, mas, no filme, a forma como se desenvolve a história de Coalhouse Walker é fascinante – e chocante. Parte de uma coisa pequena, um incidente talvez até sem grande gravidade; cresce como uma bola de neve, como o cogumelo de uma explosão atômica. A violência gera violência, eleva a violência à enésima proporção. Perde-se o controle, ninguém mais consegue parar – vira uma bomba atômica.

É uma tristíssima metáfora sobre racismo, intolerância, e a violência que isso pode despertar. De um pequeno incidente para uma explosão atômica.

O monstro-sagrado James Cagney entra num set pela primeira vez em 20 anos – e chora

Foi o megaprodutor Dino De Laurentiis – a versão italiana de Cecil B. de Mille – que propôs a Forman dirigir o filme baseado no livro de Doctorow. De Laurentiis pôs à disposição do realizador uma ótima quantidade de dinheiro, e toda a liberdade para supervisionar a adaptação, o roteiro, a escolha do elenco. Só fez um pedido (esta é a versão dada pelo próprio Forman): que houvesse um grande astro, para garantir a atenção da imprensa e uma boa bilheteria na Europa.

Forman pensou em Jack Nicholson, com quem havia trabalhado em Um Estranho no Ninho. Quando fez Sem Destino/Easy Rider, em 1969, Jack Nicholson já era um veterano, com dezenas de participações em filmes e séries de TV, mas ainda não era conhecido do grande público. Em 1981, era um astro gigantesco, dos maiores do cinema americano – inclusive por causa do Oscar por Um Estranho no Ninho. Topou fazer o pequeno papel do garoto milionário, doido e assassino, Harry K. Thaw, mas, na época das filmagens, não pôde atender ao pedido do diretor, por causa de outros compromissos.

Forman então pensou em James Cagney. Cagney, um dos maiores astros de Hollywood nos anos 30 e 40, um ícone, um gigante, havia se aposentado depois de fazer Cupido Não Tem Bandeira/One, Two, Three, em 1961, dirigido por Billy Wilder. Estava quieto havia 20 anos, em sua propriedade no norte do Estado de Nova York, e vinha recusando os mais diversos convites para voltar a atuar. Forman o conhecera em alguma ocasião social, e resolveu fazer o convite. Disse que ele poderia escolher qualquer papel existente no roteiro – se quisesse fazer o papel da bela Evelyn Nesbitt, o papel seria dele.

O papel mais apropriado era o do comissário de polícia de Nova York, Rheinlander Waldo, uma figura de outros tempos, elegante, postura nobre.

Cagney fez duas exigências: que não assinasse contrato algum, e que se reservasse o direito de, três dias antes da filmagem de sua primeira cena, simplesmente desistir.

Pode ser que Milos Forman tenha acrescentado algum molho extra à sua história. Não acredito nisso, porque não me parece que Forman trocaria a verdade por um enfeite.

Mas o que ele conta é que, faltando quatro dias para a data em que deveria fazer sua primeira cena após 20 anos de aposentadoria, Cagney ligou para o diretor: gostaria de ir ao estúdio ver como estavam os trabalhos. Aquela parte do filme estava sendo feita em Londres – a ação se passa em Nova York e arredores, mas a parte final foi filmada em Londres, por alguma razão industrial qualquer.

James Cagney entrou no estúdio onde trabalhavam umas 150 pessoas, entre técnicos, atores e figurantes, muitos deles ingleses. Quando a presença do ator no set foi percebida, aquela centena e meia de pessoas irromperam em espontânea, irreprimível, prolongada ovação. James Cagney, monstro-sagrado, 70 filmes no currículo, 81 anos de idade, chorou.

Uma crítica ao filme pelo que ele deixou de ser!

Segundo reclama o AllMovie agora, o personagem de Cagney não está no livro, e sua inclusão não apenas desequilibra a história como levou à necessidade de remoção, no filme, de diversos personagens e eventos interessantes da obra de Doctorow.

Acho engraçado quando fazem críticas a um filme pelo que ele deixou de ser, pelo que ele não fez, em vez de se concentrar no que ele é.

Nos principais papéis, atores que não são grandes astros

Mary Steenburgen já era uma boa atriz, e continuaria sendo uma boa atriz, embora jamais tenha sido uma grande estrela. Elizabeth McGovern, apesar da indicação ao Oscar por Ragtime, e apesar de ter feito, três anos depois, em 1984, o principal papel feminino de outro grande afresco sobre a sociedade americana, a obra-prima Era Uma Vez na América, de Sérgio Leone, também jamais viraria uma estrela. Fez diversos filmes, com competência e aquela beleza fantástica, mas nunca chegou a ser uma celebridade.

O mesmo aconteceu com Howard E. Rollins Jr, que faz o papel mais importante do filme. Até ser escolhido para interpretar Coalhouse Walker, trabalhava como professor; faria vários filmes, mas, apesar do talento, e do rosto magnífico, é bem pouco conhecido.

Para o papel do policial de New Rochelle que Coalhouse procura para fazer sua primeira queixa contra os bombeiros racistas – o personagem aparece em cena durante uns três minutos, no máximo –, foi escolhido um estreante bonitinho, embora não haja um close de seu rosto, um tal Jeff Daniels. Poucos anos depois ele estaria no imenso sucesso de bilheteria Laços de Ternura/Terms of Endearment e na obra-prima A Rosa Púrpura do Cairo, que Woody Allen fez em 1985.

Jeff Daniels, Mary e eu identificamos, ao rever o filme agora. Já Samuel L. Jackson a gente nem viu; o papel dele é tão pequeno – aparece nos créditos finais como membro da gangue nº 3 – que nem deu para reparar.

Uma longa seqüência que não chegou a entrar na montagem final

Evelyn Nesbitt, a linda jovem que posou nua para o escultor safadão Stanford White, existiu de fato, assim como o mágico Houdini e o educador negro Booker T. Washington. Faz parte daquele amálgama que o escritor E.L.Doctorow criou entre personagens fictícios e personagens reais. Vinte anos antes do lançamento do livro de Doctorow, em 1955, houve um filme sobre a história de Evelyn Nesbitt, O Escândalo do Século/The Girl in the Red Velvet Swing, com Joan Collins como a ex-corista que se casa com o milionário, Ray Milland como o ricão safado Stanford White e Farley Granger como o milionário besta e assassino. Vi o filme, dirigido por Richard Fleisher, uma vez, na TV, em 2000, e achei um pavor.

Uma das muitas personagens do livro que acabaram não cabendo no filme é outra pessoa real, Emma Goldman, uma feminista, anarquista, nascida no então Império Russo, que emigrou para os Estados Unidos em 1885. Forman chegou a filmar uma longa sequência em que Emma Goldman conversa com Evelyn Nesbitt – uma conversa de surdos, a politizadíssima Emma tentando fazer a frívola Evelyn compreender alguma coisa sobre a dominação dos homens sobre as mulheres e a necessidade de as mulheres se liberarem, Evelyn, tão pateta quanto linda, não entendendo absolutamente nada. Mas a seqüência acabou não entrando no filme – pode ser vista no DVD como cena deletada.

Uma trilha sonora especialmente brilhante

“É muito importante que os três principais colaboradores estejam em sintonia, em termos de gosto e inteligência: o diretor de fotografia, o cenógrafo (set designer) e o figurinista”, diz Milos Forman, o cineasta que fala de forma clara e brilhante. “Se estes três elementos têm o mesmo tipo de gosto e de filosofia estética, então está tudo bem.”

Ele estava falando do diretor de fotografia Miroslav Ondrícek, da figurinista Anna Hill Johnstone e da diretora de arte Patrizia Von Brandesntein.

Patrizia Von Brandenstein é um absurdo. É Midas – tudo em que ela encosta vira ouro. A reconstituição de época é um primor, um espetáculo.

Mas Milos Forman errou ao dizer que são apenas o diretor de fotografia, o cenógrafo e o figurinista que fazem um belo filme. Faltou falar do compositor. A trilha sonora que Randy Newman escreveu para Ragtime é uma maravilhosa, um estupor. Newman, que divide seu tempo entre a composição de trilhas sonoras e uma carreira como compositor e cantor pop – algo um tanto próximo a Bob Dylan e Leonard Cohen –, fez aqui o que acho que é seu melhor trabalho. O disco da trilha sonora é fascinante, com uma grande quantidade de belas melodias que têm vida própria, não dependem em absoluto do filme. Já o filme, por sua vez, cresce ainda mais com a música.

Credo: o texto ficou imenso. Mas não tinha outro jeito. Ragtime é uma obra-prima.

Na Época do Ragtime/Ragtime

De Milos Forman, EUA, 1981

Com Howard E. Rollins, Jr. (Coalhouse Walker, Jr.), James Olson (pai), Brad Dourif (irmão mais novo), Mary Steenburgen (mãe), Elizabeth McGovern (Evelyn Nesbitt Thaw), James Cagney (comisário de polícia Rheinlander), Moses Gunn (Booker T. Washington), Kenneth McMillan (Willie Conklin), e, em pequenos papéis, Norman Mailer (Stanford White), Jeff Daniels (policial O’Donnell), Samuel L. Jackson (membro de gangue) Roteiro Bo Goldman, Michael Weller

Baseado no romance Ragtime, de E.L. Doctorow

Fotografia Miroslav Ondrícek

Música Randy Newman

Direção de arte Tony Reading e Patrizia Von Brandenstein

Figurinos Anna Hill Johnstone

Coreografia Twyla Tharp

Produção Dino De Laurentiis Company, Sunley Productions Ltd. DVD NBO Entertainment

Cor, 155 min

R, ****

15 Comentários para “Na Época do Ragtime / Ragtime”

  1. Partilho completamente do teu grande entusiasmo por este filme maravilhoso: é na realidade um portento, para mim o melhor filme de sempre do Milos Forman, sem dúvida alguma.
    E nunca é demais salientar a excelente banda-sonora que o Randy Newman escreveu para o filme, mais um grande momento de inspiração desse compositor de eleição.

  2. Parabéns pela crítica. Sempre vale dizer que o livro é um plágio subliterário picareta de “Michael Kohlhaas” de Kleist, mas os roteiristas pegaram esse enredo e tiraram toda a encheção de linguiça do péssimo estilo do autor e fizeram um grande filme.

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