Os créditos iniciais mostram que A Garota de Trieste, que Pasquale Festa Campanile lançou em 1982, baseia-se no romance de sua autoria. É bem interessante, isso, porque, ao ver o filme, o espectador fica com a nítida sensação de que toda a história foi escrita especialmente para Ornella Muti interpretar o personagem que dá o título da obra. Continue lendo “A Garota de Trieste / La Ragazza di Trieste”
Malditas Aranhas! / Eight Legged Freaks
Malditas Aranhas!, no original Eight Legged Freaks, de 2002, pareceria, para qualquer cinéfilo daquele tipo de nariz empinado, que gosta de “cinema de arte”, uma estupidez, uma perda de tempo, coisa menor, “cinema americano”, como eles gostam de dizer, empinando ainda mais o nariz. Continue lendo “Malditas Aranhas! / Eight Legged Freaks”
Paris-Manhattan
Em Sonhos de um Sedutor/Play it Again, Sam, de 1972, o protagonista, interpretado por Woody Allen, conversa com seu maior ídolo, Humphrey Bogart. O protagonista é um crítico de cinema, e sua mulher acaba de deixá-lo. Um Bogey imaginário (interpretado por Jerry Lacy) dá conselhos ao rapaz. Continue lendo “Paris-Manhattan”
O Proscrito/The Outlaw
Visto como peça de museu, The Outlaw, no Brasil O Proscrito, de 1943, é interessantíssimo, fascinante. É uma produção cheia de histórias: um filme reconstituindo como foi feito The Outlaw seria seguramente delicioso. Continue lendo “O Proscrito/The Outlaw”
A Vida de Outra Mulher / La Vie d’une Autre
Não me pareceu muito feliz a estréia da boa atriz Sylvie Testud na direção. Com boa vontade, seria possível ver que ela tentou levantar temas importantes nesta história que tem um toque de ficção-fantasia. Mas, na minha opinião, ela só tentou – o resultado foi uma comedinha dramática sem muita graça que mais beira a bobagem que qualquer tipo seriedade. Continue lendo “A Vida de Outra Mulher / La Vie d’une Autre”
Um Doce Olhar / Bal
Um Doce Olhar, do realizador turco Semih Kaplanoglu, ganhou o Urso de Ouro e o Prêmio do Júri Ecumênico no Festival de Berlim de 2010, ano em que foi lançado. Ganhou outros seis prêmios e teve mais seis indicações. Continue lendo “Um Doce Olhar / Bal”
A Negociação / Arbitrage
Confesso não ter entendido muito bem o que A Negociação, no original Arbitrage, quis dizer. Que o capitalismo é injusto? Que a polícia não consegue botar as mãos nos culpados quando eles são ricos? Que os ricaços do sistema financeiro, das empresas que usam capitais para investimento, são filhos da puta? Continue lendo “A Negociação / Arbitrage”
O Expresso de Xangai / Shanghai Express
“Irresistivelmente delicioso”, diz de O Expresso de Xangai, que Josef von Sternberg dirigiu com Marlene Dietrich em 1932, a primeira-dama da crítica americana, Pauline Kael, cuja língua ferina ironiza até mesmo os filmes de que ela gosta. Continue lendo “O Expresso de Xangai / Shanghai Express”
Intrusos / Intruders
Intrusos/Intruders promete – em especial para quem, como eu, gosta de um bom filme de terror. Tem ótimos atores – Clive Owen, Pilar López de Ayala, Daniel Brühl, Carice van Houten. É uma co-produção EUA-Inglaterra-Espanha, e a ação se passa nestes dois últimos países. Continue lendo “Intrusos / Intruders”
O Guarda-Costas e a Primeira-Dama / Guarding Tess
O Guarda-Costas e a Primeira-Dama, no original Guarding Tess, é um filme sem importância, uma obra rotineira do cinemão comercial americano. Mas deixa-se ver, é uma diversãozinha que pode até agradar, por duas razões: Nicolas Cage em um bom momento, e, sobretudo, Shirley MacLaine. Continue lendo “O Guarda-Costas e a Primeira-Dama / Guarding Tess”
O Cruzeiro / La Croisière
Nada vem de graça na vida. Mesmo quando a gente acha que não deve nada a ninguém. Ao ver este O Cruzeiro/La Croisière, percebi claramente que fico me sentindo culpado se me diverto com um filme ruim, menor. Continue lendo “O Cruzeiro / La Croisière”
O Homem Invisível / The Invisible Man
O Homem Invisível, o livro, lançado em 1897, é uma das obras mais famosas de H. G. Wells, ao lado de Guerra dos Mundos e A Máquina do Tempo – livros que volta e meia são refilmados. O Homem Invisível, o filme, feito pelo respeitadíssimo James Whale para a Universal em 1933, é tido como uma beleza. Continue lendo “O Homem Invisível / The Invisible Man”
Sem Limites / Limitless
Sem Limites é assim: parte de uma idéia bem interessante, depois a trama se enrola. A impressão que dá é que não souberam o que fazer a partir da idéia inicial. Mas o forte do filme é sem dúvida o visual. Tem um visual agitado, moderninho, extremamente competente. Continue lendo “Sem Limites / Limitless”
A Mão do Homem sem Cabeça / Où est la main de l’homme sans tête
O começo é espetacular. Tomadas esplêndidas de dois pés pisando perigosamente na murada do alto de uma gigantesca catedral, a de Koekelberg, em Bruxelas. Uma pessoa vista de costas, na murada, os jardins magníficos lá embaixo, em segundo plano. Continue lendo “A Mão do Homem sem Cabeça / Où est la main de l’homme sans tête”
Hanna
Em Hanna, reecontraram-se Joe Wright e Saoirse Ronan. Só pelo fato de que o diretor de Atonement dirigiu de novo a atriz que ele havia transformado em pequena estrela, em fetiche, na maior promessa do cinema nos últimos muitos anos, me sentei para ver Hanna com o babador abaixo da boca aberta. Continue lendo “Hanna”