O Impossível é um belo filme, uma produção impressionantemente, estupendamente bem realizada. Tem um visual acuradíssimo, brilhante, de impressionar, de babar. Não é, no entanto, fácil de se ver – muito antes ao contrário. Continue lendo “O Impossível / The Impossible / Lo Impossible”
Eva – Um Novo Começo / Eva
O cinema da Espanha a cada dia nos revela um novo talento. Acabo de descobrir o talento de Kike Maíllo, garotão que nasceu em Barcelona em 1975, o mesmo ano da minha filha. Eva é seu primeiro longa, após ele ter feito dois curtas. Tem talento, o moço. Continue lendo “Eva – Um Novo Começo / Eva”
Estranhos Normais / Happy Family
Estranhos Normais, de Gabriele Salvatores, começa de forma brilhante, estupidamente brilhante. É um início tão sensacional que faz a gente esperar algo como O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, (500) Dias com Ela, Medianeras – filmes inteligentes, que soltam faísca de tanto brilho, tanta idéia, tanta criatividade. Continue lendo “Estranhos Normais / Happy Family”
Em Busca da Fé / Higher Ground
Vera Farmiga, ótima atriz, estreou na direção com um filme sobre um tema bem pouco usual no cinema americano e no cinema de qualquer outro país: fé, religião. Continue lendo “Em Busca da Fé / Higher Ground”
A Casa dos Sonhos / Dream House
A Casa dos Sonhos pode ser definido com duas frases com adversativas. A primeira: foi feito no Canadá, o diretor é irlandês, dois dos principais atores são ingleses e a terceira é australiana – mas é uma produção americana. Continue lendo “A Casa dos Sonhos / Dream House”
Polissia / Polisse
Polissia é um filme tão bom, tão extraordinariamente bem realizado, quanto duro, pesado, amargo, desconcertante, apavorante. Trata de abusos contra crianças, em especial abusos sexuais. Continue lendo “Polissia / Polisse”
E Agora, Aonde Vamos? / Ou Halla La Weyn? / Et maintenant on va où?
Nadine Labaki é um espanto, um estupor. Seu segundo filme, E Agora, Aonde Vamos?, é totalmente diferente do primeiro, o excelente Caramelo – e tão brilhante quanto ele. Continue lendo “E Agora, Aonde Vamos? / Ou Halla La Weyn? / Et maintenant on va où?”
Entre o Amor e a Paixão / Take This Waltz
Enquanto via Take This Waltz, que no Brasil ganhou o título de Entre o Amor e a Paixão, me lembrei de uma frase dita por um personagem de Cerimônia de Casamento/A Wedding, de Robert Altman: “A vida é uma experiência aterrorizante. O amor é pior ainda”. Continue lendo “Entre o Amor e a Paixão / Take This Waltz”
A Vida de Outra Mulher / La Vie d’une Autre
Não me pareceu muito feliz a estréia da boa atriz Sylvie Testud na direção. Com boa vontade, seria possível ver que ela tentou levantar temas importantes nesta história que tem um toque de ficção-fantasia. Mas, na minha opinião, ela só tentou – o resultado foi uma comedinha dramática sem muita graça que mais beira a bobagem que qualquer tipo seriedade. Continue lendo “A Vida de Outra Mulher / La Vie d’une Autre”
Mildred Pierce
Mildred Pierce versão 2011 é um deslumbre.
A versão original, feita 66 anos antes, em 1945, é um grande clássico. Continue lendo “Mildred Pierce”
Um Doce Olhar / Bal
Um Doce Olhar, do realizador turco Semih Kaplanoglu, ganhou o Urso de Ouro e o Prêmio do Júri Ecumênico no Festival de Berlim de 2010, ano em que foi lançado. Ganhou outros seis prêmios e teve mais seis indicações. Continue lendo “Um Doce Olhar / Bal”
Conspiração Xangai / Shanghai
Conspiração Xangai, no original só Shanghai (um nome que fica mais sonoro pronunciado em inglês, Shang-rrai, como o Krig-Ha, Bandolo! do Raul Seixas), é uma gigantesca, cara, produção do cinemão comercial. E cinemão comercial é mais ou menos a mesma coisa, seja qual for o país de origem. Continue lendo “Conspiração Xangai / Shanghai”
Tudo o que Desejamos / Toutes Nos Envies
Philippe Lioret vinha de dois belos filmes – Não se Preocupe, Estou Bem!, de 2006, e Bem-Vindo, de 2009. Conseguiu suplantar-se. Tudo o que Desejamos/Toutes Nos Envies, de 2011, é um espanto, um absurdo, um filme maior, uma obra-prima. Continue lendo “Tudo o que Desejamos / Toutes Nos Envies”
Martha Marcy May Marlene
Martha Marcy May Marlene é um típico filme independente americano. Claramente, evidentemente, não foi feito para fazer sucesso comercial – e sim para agradar à minoria dos espectadores, os que gostam de filmes “de arte”, e também, em especial, aos jurados dos festivais. Continue lendo “Martha Marcy May Marlene”
A Negociação / Arbitrage
Confesso não ter entendido muito bem o que A Negociação, no original Arbitrage, quis dizer. Que o capitalismo é injusto? Que a polícia não consegue botar as mãos nos culpados quando eles são ricos? Que os ricaços do sistema financeiro, das empresas que usam capitais para investimento, são filhos da puta? Continue lendo “A Negociação / Arbitrage”