Para Roma com Amor / To Rome with Love

kinopoisk.ru

Nota: ★★☆☆

Depois de mais de quatro décadas fazendo um filme por ano, e filmes que variam entre bons, ótimos e extraordinários, Woody Allen errou a mão. Para Roma com Amor é uma decepção.

Bem: está provado que Woody Allen é humano. Perfeito, só Deus, como diria minha mãe.

Diante de Woody Allen não há meio termo. Já escrevi isso diversas vezes, e repito: as pessoas ou amam de paixão o que ele faz, ou odeiam ferozmente.

Sou do primeiro grupo.

Me lembro ter lido alguém – certamente do segundo grupo – dizer que há tempos Woody Allen só faz porcaria; desde que começou a fazer filmes promocionais de cidades – escreveu o tal cara –, ele passou a ser apenas isso, um diretor de filmes publicitários para os departamentos de turismo, sem valor artístico algum.

Todo mundo tem direito a ter sua opinião, é claro – e a achar a opinião dos outros uma deslavada bobagem. Acho que Woody Allen fez belos filmes em sua fase inglesa: Ponto Final – Match Point (2005), Scoop – O Grande Furo (2006) e O Sonho de Cassandra (2007), feitos em Londres, são todos eles grandes filmes. Vicky Cristina Barcelona (2008) é uma delícia. Tudo Pode Dar Certo (2009), feito de novo em Nova York, é bom. Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos (2010), de volta a Londres, é muito bom. Meia-Noite em Paris (2011) é uma absoluta maravilha.

Em Para Roma, de 2012, infelizmente ele errou a mão.

Ninguém é obrigado a ser genial a cada filme que faz – especialmente quando se faz um filme a cada ano.

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Um monte de bons atores, como sempre nos filmes de Allen

Esses parágrafos aí acima não foram difíceis de escrever. Duro vai ser tentar explicar por que, afinal de contas, Para Roma com Amor não funcionou.

Certamente não foi o casting, a escolha dos atores. Há um monte de bons atores em Para Roma, como em todos os filmes do realizador. Que ator, em sã consciência, recusaria um convite de Woody Allen? Estão lá os veteranos Alec Baldwin e Judy Davis, ele numa boa fase da carreira, com imenso sucesso na série de TV 30 Rock, que já lhe deu 3 Globos de Ouro e outras 4 indicações, e a australiana que o mestre David Lean revelou ao mundo em Passagem para a Índia (1984) absolutamente à vontade diante da câmara de Woody Allen, depois de vários filmes com o realizador.

Estão lá os jovens Ellen Page e Jesse Eisenberg, bons atores, dos melhores de sua geração, em ascensão no cinema americano.

Está lá a beleza esfuziante da espanhola Penélope Cruz, em seu segundo filme com Allen. Como nada é perfeito, está lá também o chato do Roberto Benigni. Mas, para compensar a chatice dele, há dois belos espécimes do novo cinema italiano, Riccardo Scamarcio e Alessandra Mastronardi.

E, em participações especiais, em rapidíssimas aparições, a inesquecível Ornella Mutti (depois de muitas plásticas ruins, infelizmente) e o veterano Giuliano Gemma, que fez imenso sucesso nos western spaghetti dos anos 1970.

Uma das responsáveis pelo casting é a veterana Juliet Taylor, que trabalha com Woody Allen desde sempre. Fazem tabelinha perfeita de olhos fechados.

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A fotografia, de Darius Khondji, é deslumbrante, assim como as paisagens de Roma

Allen é do tipo que gosta que trabalhar com gente que conhece. O diretor de fotografia de Para Roma é Darius Khondji, que fez também a fotografia de Igual a Tudo na Vida e Meia-Noite em Paris. Allen já trabalhou com alguns dos melhores do mundo, inclusive o sueco Sven Nykvist, parceiro usual de Ingmar Bergman (uma das mais óbvias influências do diretor nova-iorquino), e o mestre Gordon Willis.

O iraniano de nascimento e americano por adoção Darius Khondji pode ser ainda um iniciante, se comparado a esses dois veteranos citados acima (está com 45 títulos na filmografia), mas é bom de serviço. A fotografia de Para Roma é estupenda – com a vantagem extra de ter sido feita em uma das cidades mais belas do mundo. A secretaria de Turismo da capital italiana não teria motivo algum para reclamar do filme. Dá vontade imensa de voltar à Cidade Eterna, ou conhecê-la.

É duro para um woody-allen-maníaco dizer isso, mas o roteiro é troncho. Bobo

Bons atores, fotografia estupenda, paisagens maravilhosas. E então? Onde está o erro?

É duro para um woody-allen-maníaco como eu dizer isso, mas o erro (ao menos na minha opinião, e também na de Mary aqui ao lado) é do roteirista Woody Allen.

É o roteiro de Para Roma com Amor que é capenga, torto, troncho. Bobo.

Talvez Allen tenha confiado demais no seu próprio taco. Tenha imaginado que, a partir de algumas idéias básicas, boas histórias viriam à sua cabeça privilegiada quando a equipe se reunisse em Roma.

Deu com os burros na água do Tibre. Ou da Fontana di Trevi.

Para seu filme homenagem a Paris, ele partiu de uma idéia deliciosa: a viagem no tempo até os gloriosos anos 1920, quando toda uma geração de gênios desfrutava da festa que é Paris. E depois, por que não?, voltar ainda mais no tempo, para a Belle Époque, os cabarés frequentados por Toulouse-Lautrec e outros gênios de sua geração.

Em sua homenagem a Barcelona, fez um Jules et Jim às avessas, duas garotas americanas em férias apaixonando-se pelo mesmo homem, um pintor com pinta de latin lover, por sua vez casado com uma espanhola tão tempestuosa quanto o Pacífico em dia de tsunami.

Para sua homenagem a Roma, exagerou no número de personagens e de histórias paralelas que não se relacionam. Tudo bem, em vários de seus filmes ele havia posto em movimento diversos personagens; Woody Allen tem, além de seu lado Bergman, seu lado Fellini, também um toque de Altman.

Mas desta vez a mágica falhou.

Talvez um dos problemas tenha sido a própria Itália. A Itália traz muita piada pronta

Fiquei aqui pensando que talvez tenha sido a Itália que tenha feito a fábrica de idéias mágicas de Woody Allen falhar.

A Itália traz muita piada pronta. Mais do que a grande maioria dos países, a Itália dá margem a estereótipos. Tá legal: o Brasil, aos olhos de muita gente (como bem mostra o documentário de Lucia Murat Olhar Estrangeiro), é o país do samba, carnaval, futebol, mulheres gostosas.

A Itália se vende há muitas décadas como o país do amor, do romance, da paixão, do ciúme, dos gestos amplos, da fala gritada, dos sentimentos à flor da pele, do ciúme desvairado, da exacerbação louca, ampla e irrestrita.

Talvez Woody Allen tenha se afogado em tanto estereótipo. Com a ajuda de uma confiança demasiada em seu taco. Com alguma ajuda de uma preguiça, já que a preguiça também é um estereótipo associado aos italianos.

TO ROME WITH LOVE DI WOODY ALLEN

Quatro diferentes núcleos de personagens – quatro histórias diferentes

São quatro núcleos de personagens – quatro histórias independentes que nos são apresentadas paralelamente.

Há o núcleo do jovem casal ítalo-americano, o núcleo do jovem casal italiano do interior, o núcleo do italiano padrão, o núcleo dos arquitetos americanos em Roma.

História número 1: Uma jovem turista americana em Roma, Hayley (Alison Pill, da fantástica série The Newsroom, e que em Meia-Noite em Paris interpretou Zelda Fitzgerald), pergunta como chegar a uma determinada praça a um jovem italiano, Michelangelo (Flavio Parenti). Apaixonam-se perdidamente, e logo os pais da moça viajam dos Estados Unidos para conhecer o namorado da filha. Os pais da moça são Jerry (o papel de Woody Allen), produtor de música clássica vanguardista demais, agora recém-aposentado e muito puto com o fato de ter-se aposentado, e Phyllis (o papel de Judy Davis).

No avião que se aproxima do aeroporto de Fiumicino, há piadas velhas, gastas, sobre o medo dos personagens interpretados por Woody Allen diante dos fatos básicos da vida, incluindo aí o fato de que os aviões enfrentam turbulências.

O casal americano vai conhecer o casal italiano pai do namorado de Hayley. O pai do garotão Michelangelo, Giancarlo (Fabio Armiliato), tem uma funerária. Está sujo, e então vai tomar um banho – e, no banho, canta árias de óperas. Na sala, Jerry fica embasbacado com a voz do pai do namorado da filha, e, tendo a vida inteira produzido música, insiste em que Giancarlo mostre sua voz ao mundo. Mas Giancarlo só consegue cantar divinamente no chuveiro – e daí se segue uma piada tosca, e repetida ad nauseam.

É tudo bobo.

A pobre Penépole Cruz faz um personagem ridículo, sem qualquer sentido

História número 2: Um jovem casal interiorano chega a Roma logo após se casar. Antonio (Alessandro Tiberi) e Milly (a belíssima Alessandra Mastronardi) têm planos de se fixar na capital. Antonio tem parentes ricos em Roma, que poderão apresentá-lo a grandes empresários e ajudá-lo a se iniciar numa próspera carreira. Hospedam-se num hotel no centro; Milly sai à procura de um cabeleireiro – e, caipira, tadinha, se perde na grande cidade.

Enquanto Milly se perde nas ruas de Roma, Antonio recebe no hotel a visita de Anna, uma puta de altíssima categoria. Anna é interpretada por Penélope Cruz, e tadinha da Penélope Cruz: ela deve ter certamente compreendido que aquilo era uma fria, uma gelada – mas como dizer não a Woody Allen?

zzroma0O personagem de Anna é um dos maiores despropósitos da história do cinema.

Não se explica o que Anna foi fazer no quarto de Antonio – provavelmente ela errou de quarto. Mas aí Antonio recebe a visita de tios, e faz com que Anna, a puta, faça o papel de Milly, a jovem esposa.

Enquanto isso, Milly, a interiorana, acaba por se encontrar com uma troupe que está rodando um filme, e Milly é uma cinéfila, conhece todas aquelas pessoas.

Há aí, nesse pedacinho do filme, Milly garota simples sendo paquerada por um grande ator de cinema, uma óbvia citação de Noites de Cabíria, o filme de Federico Fellini de 1957, em que a Cabíria do título, interpretada por Giulietta Masina, visita a casa de um famosérrimo ator de cinema.

Não tenho simpatia especial por Fellini, mas quase que posso garantir: o grande marqueteiro de si mesmo deve ter ficado indignado com essa homenagem de Allen. E acho que ele estaria certo.

Na história de Antonio e Milly há ainda, como Mary bem notou, um sério problema de lógica: enquanto Antonio, sempre acompanhado da puta Anna, vive vários dias, parece que tudo acontece com Milly em um único dia. Ela permanece com a mesma roupitcha básica com que saiu do hotel à procura de um cabeleireiro, e seu dia tem umas 98 horas, porque, enquanto isso, o maridão atravessa vários dias seguidos.

Botar uma das mais belas atrizes das últimas décadas fazendo o papel de uma puta com um vestido que mal cobre a bu…, perdão, as partes pudendas, num personagem sem sentido, não me parece uma boa maneira de ter Penélope Cruz na tela.

Toda a história de Antonio e Milly é ridícula.

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De repente, um sujeito absolutamente comum vira astro da mídia

História número 3: um sujeito absolutamente comum, funcionário de um escritório como qualquer outro, chamado Leopoldo (o papel do chato de galocha do Roberto Begnini), da noite para o dia vira astro, vira o grande alvo dos paparazzi, da grande imprensa toda. Sem que nem por quê. De repente, não mais que de repente, toda a mídia passa a seguir Leopoldo, a entrevistá-lo sobre todos os tipos de assuntos.

Tá. Com muito boa vontade, o espectador poderá imaginar que Woody Allen está fazendo uma grande gozação, um ataque virulento à mídia imbecil voltada para celebridades. Algo, aliás, que ele já havia feito, com muito mais talento, em Celebridades, seu filme de 1998. Os cinéfilos poderão dizer que ele está fazendo em 2012 uma homenagem (de novo) a Fellini, via citação de A Doce Vida.

Toda a história de Leopoldo é grotesca, falsa, ridícula, ilógica, e sem qualquer graça.

Um arquiteto maduro vira assim uma espécie de Grilo Falante para um jovem arquiteto

História número 4: Jack (o papel de Jesse Eisensberg), um garoto americano estudante de arquitetura, vive em Roma com sua namorada Sally (Greta Gerwig). Uma das grandes amigas de Sally, Monica (o papel de Ellen Page, essa garota cujo talento solta faíscas a cada tomada), está chegando dos States para uma temporada em Roma.

Sally é a primeira a encher a bola de Monica para Jack. Diz para ele que ela é a maior maravilha do mundo.

O garotão Jack encontra na rua John (o papel de Alec Baldwin). John é um arquiteto famoso e rico; quando era muito jovem, da idade assim de Jack, havia vivido um tempo em Roma. E então John se transforma assim numa espécie de Grilo Falante do jovem Jack. Uma espécie de Grilo Falante, ou talvez de um alter-ego do próprio Jack, ou o Jack do futuro. O maduro John dirá ao jovem Jack sobre os perigos da vida, sobre como será fatal que ele sinta atração pela grande amiga de sua namorada.

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Pela primeira vez na vida, vi um Woody Allen achando o filme longo

Os bons filmes passam depressa demais. Os filmes ruins demoram para passar.

Sempre que vejo ou revejo ou trivejo um filme de Woody Allen, me espanta como passa depressa. Parecia que tinha começado dez minutos atrás, e já está terminando…

Pela primeira vez na vida, vi um Woody Allen achando o filme longo. Chequei o tempo umas três vezes – e ficava assustado com a quantidade de minutos que ainda faltava para terminar.

Acho que foi só lá pelo meio do filme que fizemos um comentário. Não saberia dizer com certeza se quem falou primeiro fui eu ou se foi Mary – mas o fato é que, lá pelo meio de Para Roma com Amor, ela e eu nos dissemos que estávamos achando o filme bobo.

Mary é objetiva. Eu em geral tergiverso. Mary escreve a cada semana um artigo de uma página, eu escrevo comentários sobre filmes que às vezes chegam a 20 laudas.

Mary observou que a única das quatro histórias de Roma que é interessante é a do jovem arquiteto com o velho arquiteto.

zzroma8Como sempre, ela tem razão. Há um pouco da faísca de gênio de Woody Allen naquela história em que um velho adverte um jovem sobre os perigos que ele está enfrentando na vida.

De alguma maneira, o personagem de Alec Baldwin conversando com o de Jesse Eisenberg faz lembrar um pouco o brilho, por exemplo, de Poderosa Afrodite (1995). Em Poderosa Afrodite, um coro como o das tragédias gregas alerta Lenny, o personagem interpretado por Woody Allen, a respeito dos perigos de mexer com o Destino. Poderosa Afrodite é um filmaço.

O personagem de Woody Allen neste triste Para Roma se recusa a continuar aposentado. Quer voltar a trabalhar. Não vê sentido na vida a não ser que continue trabalhando.

Há muita gente que pensa assim.

Tsc, tsc.

Depois de Para Roma, de 2012, Woody Allen já completou Blue Jasmine, de 2013, e prepara para 2014 um novo projeto.

Tudo bem: cada um faz o quer. E é bem possível que Blue Jasmine e o novo projeto de 2014 sejam bons filmes.

Eu, quietinho aqui no meu cantinho, adoro a aposentadoria. E acho que a rigor tenho tido pouco tempo para ver Marina.

Anotação em julho de 2013

Para Roma com Amor/To Rome with Love

De Woody Allen, 2012.

Com Woody Allen (Jerry), Judy Davis (Phyllis), Flavio Parenti (Michelangelo), Roberto Benigni (Leopoldo), Alison Pill (Hayley), Alessandro Tiberi (Antonio), Alessandra Mastronardi (Milly), Alec Baldwin (John), Jesse Eisenberg (Jack), Carol Alt (Carol), David Pasquesi (Tim), Antonio Albanese (Luca Salta), Lynn Swanson (Ellen), Fabio Armiliato (Giancarlo), Monica Nappo (Sofia), Ornella Muti (Pia Fusari), Corrado Fortuna (Rocco), Greta Gerwig (Sally), Ellen Page (Monica), Penélope Cruz (Anna), Riccardo Scamarcio (ladrão no hotel), Giovanni Esposito (funcionário de hotel), Giuliano Gemma (gerente de hotel)

Argumento e roteiro Woody Allen

Fotografia Darius Khondji

Montagem Alisa Lepselter

Produção Medusa Film, Gravier Productions, Perdido Productions, Mediapro. DVD Paris Filmes.

Cor, 112 min

**

21 Comentários para “Para Roma com Amor / To Rome with Love”

  1. Sérgio,
    Pior é que eu vou ter que concordar com você: esse filme é muito fraco. Aliás, o “Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos” também é de doer. A gente tenta dourar a pílula, mas não dá.

    Mesmo assim, ainda são filmes melhores do que muita coisa que a gente é obrigado a ver por aí. Para você ver o nível das produções atuais…

    Grande abraço!

    André

  2. “O presidente da câmara do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, “quer muito” que Woody Allen realize um filme na sua cidade, que em 2014 será anfitriã do Mundial de Futebol e dois anos depois será palco dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. “Já fiz de tudo”, diz o autarca em entrevista ao diário brasileiro O Globo, acrescentando: “pago 100% da produção”. Woody Allen é agora também visto como um divulgador de cidades e o Rio está há anos a tentar convencê-lo a lá filmar.”
    Isto vinha no jornal Público há uns dias atrás e eu agora lembrei-me.

  3. Concordo que “Para Roma com Amor” está abaixo do padrão Woody Allen, mas também concordo com o André: ainda está bem acima da média dos filmes que nos chegam todos os dias.

    Com a fama de violência da nossa cidade, o prefeito precisa rezar todos os dias, fazer promessa de subir ajoelhado a escadaria da Penha, além de visitar o santuário de Nossa Senhora Aparecida para conseguir que WA se arrisque numa produção carioca.

  4. Para alguém como eu que até bem pouco tempo não tinha visto uma obra sequer , de Allen, este aqui já é o oitavo filme dele que tenho o imensurável prazer de assistir.
    É, tenho de dizer desta maneira pois desde o primeiro que vi, foi amor a primeira vista.
    Tudo bem que este ” Para Roma… ” não é tão bom quanto os outros mas Allen é gênio e ( virei fã mesmo do “feinho” ) gênios têm esse direito.
    Todos nós que te acompanhamos Sergio , sabemos que és um verdadeiro admirador e um dos maiores entusiastas de Allen.
    De fato, é como disseste várias vezes, “ame Allen ou odeie Allen”. Eu amo Allen. E isto fez com que eu gostasse deste filme.
    Como voce e a Mary , também achei melhor a história do jóvem e velho arquitetos.
    Achei o filme lindo. E como não achar ??
    Fotografia linda , paisagens lindíssimas , nunca estive em roma (minha irmã,sim) e acho Roma lindíssima.
    E as músicas ? Meu Deus !!
    ” Amor Ti Vieta ” ( tenho com Pavarotti)
    ” Three Times Bossa ”
    ” Arrivederci Roma ” Lindíssima !! quem não a conhece ?
    ” Meo Dolce Sogno ”
    ” Nessun Dorma ” Lindísima !! (tenho também com Pavarotti.
    ” Volare ” eternamente belíssima.Tenho com o Maior de todos, Ray Conniff.
    ” Amada Mia , Amore Mio “que encerra o filme com os créditos.
    E tem também ” When Your Lover Has Gone ” que também está na trilha sonora de “Poderosa Afrodite” .
    É, assisti estes dois, “Para Roma com Amor” e ” Poderosa Afrodite “(excelente) ontém.
    Dois Allen em um só dia . Melhor que isto , só mais dois Allen.
    Busco incessante por ” Manhattan “. Ainda vou encontrar.
    Vou lá agora na pagina de “Poderosa…” para dar minha opinião.
    Um grande abraço, Sergio !!

  5. Esqueci de dizer que ao contrário do André Farias, acho “Voce Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos”, “Meia Noite em Paris” e “Match Point”, os 3 melhores filmes que vi de Allen.
    E agora com “Poderosa Afrodite” já são 9 os filmes que vi deste gênio.
    Outro abraço !!

  6. Estão certos André, Stella e Ivan: o filme está, sim, bem acima da média do que se faz por aí. Eu já estava mesmo em dúvida sobre a cotação que tinha dado para ele. Ao postar agora “Flash Gordon”, que achei um abacaxi azedo, percebi que não dá para dar apenas uma estrela para “Para Roma”. Mudei a cotação.
    E, José Luís, rezo aos céus para que Woody Allen não aceite fazer um filme passado no Rio de Janeiro.
    Um abraço.
    Sérgio

  7. Eu esqueci-me desta:
    “António Costa, em entrevista à revista Tabu, do semanário Sol, adianta que “tem havido contactos” para trazer Woody Allen a Lisboa. “Lisboa foi sempre uma cidade onde Woody Allen poderia filmar e desejamos que um dia possa haver esse encontro”,disse.
    “Tenho esperança que um dia seja possível encontrar as nossas capacidades com as necessidades dele. Tem havido contactos, quer por parte do município quer por parte do Estado”, adiantou António Costa.

    O presidente da câmara de Lisboa lamentou ainda não estar “nas condições de Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, quando disse que pagava o que fosse necessário para que Woody Allen filmasse no Rio”, mas disse acreditar que os contactos “um dia serão um sucesso”.

  8. Oi Sérgio. Assim como vc sou allenmaníaco desde a minha adolescência. Já vi várias vezes os críticos se referirem aos trabalhos mais recentes dele como “um filme menor” ou como “mais do mesmo” e sempre acabo discordando, pois adorei todos eles. O próprio “Sonho de Cassandra” que vc citou foi criticado por muitos como uma obra menor, porém eu achei muito bom. Pois, agora pela primeira vez na minha vida, também me decepcionei com um filme do Woody Allen ao assistir “Para Roma…”; de fato este sim é um filme fraco, que não acha a graça e não nos comove. Concordo com o comentário do Ivan sobre a trilha sonora, que é belíssima e, em última análise, é a melhor coisa do filme. Abç

  9. Ao prezado Ivan, que está descobrindo o Woody Allen, recomendo “Desconstruindo Harry” que é um de seus melhores trabalhos e “Misterioso Assassinato em Manhattan” que revi outro dia e é realmente engraçadíssimo (uma delícia poder rever Woody e Diane Keaton juntos novamente, numa fase mais madura, a impresão que fiquei é que eles se divertiram muito fazendo esse filme)

  10. Sérgio, uma DICA para você e para os demais colegas que pintam por aqui: A atriz Greta Gerwig que faz o palpel da Sally, apesar de não mostrar todo seu brilho neste filme, é uma atriz muito interessante e promissora, dona de uma beleza “desajeitada” e irresistível e que está brilhando intensamente num ótimo filme que está em cartaz chamado “Frances Ha” (que ela tb roteirizou). É um filme delicioso, em preto e branco, que de alguma forma nos remete a um dos grandes filmes do mestre Allen: “Manhattan”

  11. Olá, Miranda !!
    Uma bôa tarde para voce, amiga !!
    Agradeço pelas duas indicações que voce me mandou e , vou com certeza , procurar por esses filmes.
    Na verdade, procurei e encontrei na internet uma lista que me parece ser de todos os filmes do Allen. São ao todo 45 contando com o deste ano “Blue Jasmine”.
    Fiz esta busca justamente para tentar achar alguns filmes antigos dele em sites online.
    Nas locadoras não vou encontrar mesmo.
    Até mesmo porque são os mais antigos que eu ainda não vi. Veja os que eu assisti.

    “Vick Cristina Barcelona” 2008
    “Meia Noite em Paris” 2011
    “Voce Vai Conhecer. . .” 2010
    “Tudo Pode dar Certo” 2009
    “Scoop” 2006
    “Para Roma. . . ” 2012
    “Match Point” 2005 (este inclusive eu vi em 13 de agôsto e , não sei como , esqueci de colocar minha opinião no site).
    E dos mais antigos que eu vi foram:
    “A Rosa Púrpura . . . ” 1985
    “Perigosa Afrodite” 1995
    “Annie Hall” 1977
    São 10 ao todo e, quero muito mais.
    Tirando “Melinda Melinda” 2004 / ” Igual a tudo na Vida” 2003 / “O sonho de Cassandra” de 2007 / “Dirigindo no Escuro” 2002 e ” O Escorpião de Jade” 2001, todos os outros são dos anos 90/80/70 e 60 (2) ” Um assaltante bem Trapalhão” 1969 e ” O que há Tigresa ” 1966.
    Quero te dizer , Miranda , que antes de escrever isto , eu já tinha encontrado nos sites online, “Desconstruindo Harry”, tua indicação e também ” Todos Dizem eu te Amo” / “Contos de Nova York” / e ” Igual a Tudo na Vida” .
    Vou assistir com calma esses que achei e continuar na busca por todos os outros , principalmente por ” Manhattan ” .
    Um grande abraço para voce , Miranda.
    Um grande abraço para voce também, Sergio.
    Fiquem com Deus .

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