Trouble in Paradise, no Brasil Ladrão de Alcova, que Ernst Lubitsch lançou em 1932, é a própria definição da expressão “comédia sofisticada”, segundo o crítico Leonard Maltin, o autor do guia de filmes mais vendido no mundo no tempo em que se vendiam guias de filmes. Continue lendo “Ladrão de Alcova / Trouble in Paradise”
Sócios no Amor / Design for Living
A história de dois grandes amigos, amigos irmãos, unha e carne, que se apaixonam pela mesma mulher – que ama os dois, igualmente, ao mesmo tempo. O local: Paris, aquela cidade esplendorosa, talvez a cidade mais romântica do mundo. Um belo filme em ótima fotografia em preto-e-branco. Continue lendo “Sócios no Amor / Design for Living”
Vive-se Uma Só Vez / You Only Live Once
Fazia apenas três anos que Clyde Barrow e Bonnie Parker haviam morrido quando Fritz Lang fez e lançou seu segundo filme americano, You Only Live Once, no Brasil Vive-se Só Uma Vez, em 1937. Ao longo das várias décadas seguintes, historiadores, estudiosos, críticos diriam que o filme se baseia – embora muito vagamente – na história de Bonnie & Clyde, o casal de assaltantes de bancos mais famoso dos tempos da Grande Depressão. Continue lendo “Vive-se Uma Só Vez / You Only Live Once”
A Estalagem Maldita / Jamaica Inn
Lançado exatos dez anos antes de Sob o Signo de Capricórnio/Under Capricorn, este A Estalagem Maldita/Jamaica Inn, de 1939, tem alguns pontos de contato com aquele que Alfred Hitchcock faria em 1949. São, os dois, assustadores, apavorantes. Assustam, apavoram o pobre espectador de tão ruins que são. Continue lendo “A Estalagem Maldita / Jamaica Inn”
Sangue de Artista / Babes in Arms
É impressionante como o cinema está presente em Babes in Arms, no Brasil Sangue de Artista, musical da Metro dirigido por Busby Berkeley em 1939, com a dupla de astros juvenis Mickey Rooney & Judy Garland. Continue lendo “Sangue de Artista / Babes in Arms”
No Tempo das Diligências / Stagecoach
Uma das coisas mais fascinantes, impressionantes, extraordinárias de No Tempo das Diligências/Stagecoach, talvez o mais clássico de todos os westerns, é o contraste entre a amplidão extrema e a exiguidade de um pequeno espaço fechado. Continue lendo “No Tempo das Diligências / Stagecoach”
Os 39 Degraus / The 39 Steps
Lá pelas tantas, a fantasticamente, tresloucadamente fantasiosa trama de Os 39 Degraus tem que mocinho e mocinha – que nutrem a maior antipatia do mundo um pelo outro – ficam ligados por um par de algemas. Consta que, antes de começar a filmar qualquer uma das diversas cenas com os dois daquele jeito, o diretor Alfred Hitchcock prendeu o braço direito de Robert Donat ao esquerdo de Madeleine Carroll com uma algema, e os deixou assim por várias horas, dizendo que não sabia onde tinha posto a chave. Continue lendo “Os 39 Degraus / The 39 Steps”
Um Dia no Campo / Une Partie de Campagne
Em 1936, três anos antes de estourar a Segunda Guerra Mundial e logo antes de fazer as obras-primas A Grande Ilusão (1936) e A Regra do Jogo (1939), Jean Renoir fez este pequeno Une Partie de Campagne. Uma pequenina pérola. Continue lendo “Um Dia no Campo / Une Partie de Campagne”
Frankenstein
Antes de a ação começar, logo após os créditos iniciais, um senhor em traje de gala abre as cortinas – como se estivesse num teatro, numa grande sala de cinema – e se dirige ao respeitável público para avisar que o que virá a seguir não é aconselhável para corações fracos. Continue lendo “Frankenstein”
Sabotagem / Sabotage
Os guias de filme e os críticos todos falam muito bem deste Sabotage, que Alfred Hitchcock dirigiu em 1936, depois de fazer O Homem Que Sabia Demais (1934), Os 39 Degraus (1935) e Agente Secreto (também de 1936).
Tsc, tsc. Continue lendo “Sabotagem / Sabotage”
O Delator / The Informer
Deus e religião têm presença forte em O Delator/The Informer, o filme de 1935 de John Ford unanimemente considerado uma grande obra-prima. Não poderia ser diferente, já que é um filme passado na Irlanda, sobre acontecimentos da Irlanda, um país extremamente religioso. Continue lendo “O Delator / The Informer”
Atire a Primeira Pedra / Destry Rides Again
Destry Rides Again, no Brasil Atire a Primeira Pedra, de 1939, é unanimemente incensado. E, além de elogiado, é reconhecido como de importância histórica por ter reacendido o brilho da carreira de Marlene Dietrich, num período em que ela era considerada “veneno de bilheteria” e justamente no momento em que começava a Segunda Guerra Mundial, durante a qual ela trabalharia com os soldados aliados contra as tropas de seu país natal, a Alemanha. Continue lendo “Atire a Primeira Pedra / Destry Rides Again”
Meu Filho é Meu Rival / Come and get it
Come and get it, lançado em 1936, tem diversas características para fazer a felicidade dos cinéfilos, em especial os que gostam dos filmes da época de ouro de Hollywood. Os créditos iniciais dizem que o filme é dirigido por Howard Hawks e William Wyler – um caso raríssimo, quase único, de obra dirigida por dois dos grandes realizadores do cinema americano. Continue lendo “Meu Filho é Meu Rival / Come and get it”
Anjo / Angel
Anjo/Angel foi, para mim, uma fantástica, maravilhosa descoberta. Este filme que Ernst Lubitsch fez em 1937 tem muito menos fama, muito menos reconhecimento do que deveria. Pelo que dá para perceber, simplesmente não foi compreendido em sua época. Continue lendo “Anjo / Angel”
Madame Bovary
Os franceses têm adoração por Madame Bovary. A obra de Gustave Flaubert de 1857 é um dos mais incensados romances jamais escritos na língua de Molière, Voltaire, Balzac, Dumas pai e Dumas filho, Hugo, Sartre, Camus. Continue lendo “Madame Bovary”