David O. Russell vem se comprovando um dos realizadores mais talentosos, consistentes, inteligentes, hábeis – e também mais badalados, incensados do cinemão americano. Trapaça/American Hustle, de 2013, confirma isso definitivamente. Continue lendo “Trapaça / American Hustle”
O Mordomo da Casa Branca / Lee Daniels’ The Butler
Ao contar a vida de um homem, O Mordomo da Casa Branca conta muito de um longo período – mais de 80 anos – da História dos Estados Unidos da América. É, declarada e descaradamente, um vasto painel, um gigantesco afresco, uma epopéia. Continue lendo “O Mordomo da Casa Branca / Lee Daniels’ The Butler”
Lancelot, o Primeiro Cavaleiro / First Knight
First Knight, produção de 1995 que no Brasil ganhou o acréscimo do nome do personagem central, Lancelot, o Primeiro Cavaleiro, é um filme absolutamente ruim. Continue lendo “Lancelot, o Primeiro Cavaleiro / First Knight”
A Vida Secreta de Walter Mitty / The Secret Life of Walter Mitty
A Vida Secreta de Walter Mitty pode fazer lembrar um pouco Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (2004), ou Adaptação (2002), ou Mais Estranho Que a Ficção (2006). Mas, sobretudo, me fez lembrar de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, a maravilha com que Jean-Pierre Jeunet nos brindou em 2001. Continue lendo “A Vida Secreta de Walter Mitty / The Secret Life of Walter Mitty”
Banzé no Oeste / Blazing Saddles
Quando revi O Jovem Frankenstein, uns meses atrás, fiquei impressionado como o filme é bobo. É engraçadíssimo, delicioso, mas é muito bobo: tem um monte de piadas que parecem coisa de menino ginasiano. Continue lendo “Banzé no Oeste / Blazing Saddles”
O Homem Que Não Estava Lá / The Man Who Wasn’t There
Tudo, absolutamente tudo em O Homem Que Não Estava Lá, que os irmãos Coen lançaram em 2001, é estiloso. Cada tomada dos 116 minutos do filme parece ter sido cuidadosissimamente planejada para ser estilosa, charmosa, afetada, rebuscada, não natural, diferenciada. É como se fosse assim uma espécie de tese de doutorado de escola superior de cinema. Continue lendo “O Homem Que Não Estava Lá / The Man Who Wasn’t There”
O Palácio Francês / Quai d’Orsay
O Palácio Francês do título escolhido pelos exibidores brasileiros é o Quai d’Orsay do título original – o Itamaraty deles, a sede do Ministério de Relações Exteriores da França. E o filme O Palácio Francês/Quai d’Orsay, do competente veterano Bertrand Tavernier, é uma tremenda gozação da diplomacia francesa. Continue lendo “O Palácio Francês / Quai d’Orsay”
Amor Eletrônico / Desk Set
Amor Eletrônico, no original Desk Set, de 1957, o oitavo dos nove filmes e a quinta das cinco comédias românticas estreladas pelo casal Spencer Tracy-Katharine Hepburn, é uma absoluta delícia. Mas é mais ainda do que isso: hoje, é uma maravilhosa peça de museu, um case sociológico, um ensaio antropológico, um exemplo de como era a cabeça das pessoas diante da chegada da informática ao local de trabalho, na segunda metade dos anos 50. Continue lendo “Amor Eletrônico / Desk Set”
Diana
Diana, que narra os dois últimos anos de vida da princesa mais amada das últimas muitas décadas, é um belo filme. Belo e triste. Muito belo, muito triste. Continue lendo “Diana”
Almas Gêmeas / Heavenly Creatures
Antes de se firmar como o mago das superproduções com aventuras de mundos fantásticos, diferentes deste nosso insensato aqui – a trilogia O Senhor dos Anéis, depois a trilogia O Hobbit –, o então bem jovem neo-zelandês Peter Jackson chocou e encantou todos os cinéfilos do planeta com uma história tragicamente real: um crime brutal cometido por duas adolescentes em seu país, em meados dos anos 1950. Continue lendo “Almas Gêmeas / Heavenly Creatures”
O Mundo da Fantasia / There’s No Business Like Show Business
O mais comum, e mais lógico, é a canção ser criada para se encaixar na trama do filme. Canções extraordinárias foram feitas, por exemplo, especificamente para a história de amor entre Tony e Maria, em West Side Story, ou para as aventuras de Sally Bowles na Berlim entre guerras, em Cabaret. Continue lendo “O Mundo da Fantasia / There’s No Business Like Show Business”
A Menina que Roubava Livros / The Book Thief
Um sincero pedido aos jovens com menos de uns 25 anos que adoraram este filme e chegaram até aqui através de pesquisa no Google: melhor vocês não lerem o texto abaixo. Ler meu comentário sobre o filme só vai deixá-los irritados. Muito irritados. Continue lendo “A Menina que Roubava Livros / The Book Thief”
Bronco Billy
Em 1980, Clint Eastwood resolveu cometer uma comédia. Bronco Billy, seu sétimo filme como diretor, é uma homenagem ao Velho Oeste Selvagem, à paixão dos americanos pelo Velho Oeste, suas lendas – mas acaba também sendo uma homenagem ao western, o gênero que tornou Clint Eastwood um dos atores mais conhecidos do cinema em todo o mundo. Continue lendo “Bronco Billy”
Chinatown
Chinatown é de 1974, muito depois, é claro, do período 1940-1958, a época de ouro dos filmes noir. Ao contrário dos clássicos todos feitos ao longo daquelas duas décadas, não é preto-e-branco – a fotografia, de John A. Alonzo, é em glorioso Technicolor. Ao contrário de diversos daqueles clássicos, não se baseia numa história criada pelos grandes nomes das novelas hard-boiled, Dashiell Hammett, Raymond Chandler, James M. Cain, Cornell Woolrich. Continue lendo “Chinatown”
Refém da Paixão / Labor Day
Labor Day, no Brasil Refém da Paixão, quinto filme desse garoto prodígio Jason Reitman, é muito, muito, muito bom. Um belo filme, caloroso, sensível, que sabe trafegar com elegância entre o previsível e o surpreendente. Continue lendo “Refém da Paixão / Labor Day”