Jogo de Cena

Nota: ★☆☆☆

Anotação em 2010: Jogo de Cena, de Eduardo Coutinho, é um filme fascinantemente, arrojadamente único, peculiar, sui generis. É também, ao mesmo tempo, para a imensa maioria dos mortais, um filme desinteressante, danado de chato, sacal, quase insuportável. Continue lendo “Jogo de Cena”

É Proibido Fumar

Nota: ★★★☆

Anotação em 2010: É Proibido Fumar é um bom filme, muitíssimo bem realizado, com talento e maturidade. Exatamente como Durval Discos, o filme de estréia da diretora Anna Muylaert, este aqui, seu segundo longa, tem dois tempos, dois movimentos, dois atos. A primeira parte é uma comédia quase escrachada; de repente, o tom muda por completo. Vira um drama pesado. Continue lendo “É Proibido Fumar”

A Ilha da Morte / El Cayo de la Muerte


Nota: ½☆☆☆

Anotação em 2009: Eis aí um filme absolutamente, totalmente inacreditável. Parece o que o Millôr Fernandes chama de compsyssão enfantiu. Pode até haver algum filme com atores trabalhando tão mal quanto neste A Ilha da Morte – mas trabalhando pior não tem. Ah, não tem – é impossível. Nem se se reunisse a pior turma de teatro ginasiano da face da Terra seria possível ter um elenco tão pateticamente ruim.  Continue lendo “A Ilha da Morte / El Cayo de la Muerte”

Os Desafinados


Nota: ★★½☆

Anotação em 2009: Este filme do veterano Walter Lima Jr. é bem ambicioso. Através da história de um grupo de músicos e de um cineasta, ele mostra um painel de acontecimentos históricos e culturais dos anos 60 e 70, e mescla na sua narrativa ficcional – que se passa no Rio de Janeiro e em Nova York, com um trechinho em Buenos Aires – diversas citações de vários fatos reais. Continue lendo “Os Desafinados”

Falsa Loura


Nota: ★★½☆

Anotação em 2009: Há três imagens especialmente belas neste 15º filme de Carlão Reichenbach, esse incansável batalhador, esse fenômeno que não se quebra, que resiste a todos os percalços, problemas, crises, que atravessa os períodos mais críticos, como a destruição do cinema brasileiro no governo Collor, impávido colosso, sempre fiel a si mesmo, sempre fazendo seus filmes. São três imagens em que aparece a atriz Rosanne Mulholland. Continue lendo “Falsa Loura”

Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei


Nota: ★★★★

Anotação em 2009: Nunca houve uma história como a de Wilson Simonal. A vida dele é extremamente rica, cheia, impressionante, marcante. Era importantíssimo que se fizesse um filme sobre ela. O resultado final nem precisaria ser excelente, e já seria um filme precioso. Pois este documentário é ótimo – fica muito além das expectativas. Continue lendo “Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei”

Não Por Acaso


Nota: ★★½☆

Anotação em 2009: O diretor Philippe Barcinski não foi nada tímido, nada modesto, ao fazer seu primeiro longa-metragem. Não Por Acaso é um filme difícil de se produzir: tem vários e diferentes cenários em interiores, muitíssimas seqüências externas complexas, envolvendo milhares de carros, grande número de extras. Pois ele conseguiu fazer um filme tecnicamente irrepreensível. Continue lendo “Não Por Acaso”

O Cheiro do Ralo


Nota: ★★½☆

 Anotação em 2009: Demorei para ver O Cheiro do Ralo. Feito em 2006, o filme foi virando cult antes mesmo de estrear no circuito comercial, em março de 2007. Passou no Festival do Rio, no Sundance, na Mostra Internacional de São Paulo, ganhou 11 prêmios, fora outras 11 indicações. É, acho, o filme brasileiro mais cult desde a retomada, no início dos anos 90. Continue lendo “O Cheiro do Ralo”

O Signo da Cidade


Nota: ★★½☆

Anotação em 2009: O casal Bruna Lombardi e Carlos Alberto Riccelli faz uma viagem ao fundo das muitas misérias da vida na metrópole – a dor da solidão destas capitais, como dizia a canção. É um filme duro, pesado. A São Paulo que eles mostram é profundamente feia, infinitamente triste. Continue lendo “O Signo da Cidade”

Assim Era a Atlântida


Nota: ★★½☆

Anotação em 2009: É absolutamente incompreensível o que Carlos Manga, com toda sua imensa experiência, fez neste Assim Era a Atlântida – ou melhor, o que ele deixou de fazer. Ao juntar trechos de 27 filmes produzidos pela Atlântida (vários deles dirigidos por ele mesmo) e adicionar depoimentos de nove artistas que trabalharam no estúdio, ele simplesmente não teve o cuidado mínimo de colocar legendas para informar qual é o filme que está sendo mostrado e quem é o entrevistado! Continue lendo “Assim Era a Atlântida”