Pequeno Dicionário Amoroso


Nota: ★★★★

Anotação em 1997: Delicioso, inteligente, talentoso. É o Todas as Mulheres do Mundo dos anos 90. É o filme brasileiro mais bem feito, mais inteligente, mais talentoso, mais bem humorado, mais bem resolvido, mais de bem com a vida, desde Todas as Mulheres do Mundo.

Não é por acaso que os dois são cariocas. A joie de vivre carioca é mais alegre que as demais.

Não há ninguém que não se identifique com boa parte dos verbetes apresentados na narrativa gostosa. Ou simplesmente com todos.

Gozado: em 1967, em Todas as Mulheres do Mundo, o Domingos Oliveira ainda acreditava n’O Grande Amor. Em 1996, no Pequeno Dicionário Amoroso, a diretora, Sandra Werneck, acredita numa sucessão de amores, alguns grandes, outros nem tanto.

Segundo Sandra Werneck, tudo é fantástico, maravilhoso, sensacional no começo. Depois piora. Depois separa. Depois começa tudo de novo.

Pequeno Dicionário Amoroso

De Sandra Werneck, Brasil, 1996

Com Andréa Beltrão, Daniel Dantas, Tony Ramos, Mônica Torres, Glória Pires, José Wilker,

Roteiro Paulo Hal e José Roberto Torero

Direção de arte Cláudio Amaral Peixoto

Montagem Virgínia Flores

Música João Nabuco, Ed Motta

Fotografia Walter Carvalho

Cor, 91 min

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