Clint Eastwood, já há três décadas firme como um dos melhores realizadores do cinema, não erra a mira, e este O Caso Richard Jewell, de 2019, seu opus número 38, é uma beleza de filme, uma realização admirável, em todos os quesitos – e, além disso, uma importante obra sobre história real absurda, inacreditável, de um terrível erro de instituição do Estado contra um cidadão.
Mais uma história real. Clint Eastwood vem se especializando em recriar em seus filmes importantes histórias reais. Se minhas contas não estiverem erradas, dos 27 filmes que ele dirigiu nos 31 anos entre 1998 e este Richard Jewell, nada menos de 13 relatam histórias reais. A lista completa deles virá mais adiante, mas é fantástico notar que desde seu filme de 2011, J. Edgar, todos são baseados em casos verídicos.
É impressionante demais como a filmografia do realizador Clint Eastwood é – além de excelente, excepcional, das melhores do cinema mundial – um conjunto coeso, sólido, coerente. Focaliza alguns dos temas mais importantes que há, desde os mais pessoais, como as relações pais-filhos e o direito à morte com dignidade, até os mais amplos, que dizem respeito a toda a sociedade – o racismo, a xenofobia, o poder gigantesco, mamutiano, das instituições do Estado. Dá forte ênfase a episódios factuais, acontecimentos reais. Trata de figuras importantes da História – Nelson Mandela em Invictus (2009), J. Edgar Hoover em J. Edgar (2011). Mas dá preferência a pessoas mais “comuns”, “normais”, do povo, que, por algum acaso em algum momento acabaram por fazer algo absolutamente incomum, anormal, extraordinário, de ficar para a História.
É o caso, por exemplo, de Christine Collins (Angelina Jolie), uma mãe cujo filho de nove anos de idade desapareceu na Califórnia dos anos 1920. A partir daí, como eu anotei ao ver A Troca/Changeling (2008), começa uma história insana que mistura corrupção, autoritarismo, um regime não muito diferente dos Gulags de Stálin (embora estejamos em Los Angeles, na Terra dos Sonhos, a própria capital mundial da Indústria dos Sonhos), e uma violência de que nenhum outro animal é capaz a não ser o homem.
É o caso de Chris Kyle (Bradley Cooper), um sujeito que desde garoto tinha o dom da precisão absoluta da mira, e acaba virando um herói no Iraque invadido pelas tropas enviadas por George W. Bush, em Sniper Americano (2014). Ou dos três jovens amigos que impediram um ataque terrorista em um trem entre Amsterdã e Paris em 2015, em 15h17: Trem Para Paris (2018). Ou do comandante de aviação civil Chesley Sullenberger, que salvou mais de uma centena de vidas ao pousar seu avião danificado nas águas do Hudson, em Sully: O Herói do Rio Hudson (2016).
Richard Jewell, o protagonista deste filme de 2019, tem bastante a ver com Christine Collins, com Chris Kyle, com Alek Skarlatos, Anthony Sadler e Spencer Stone (os três rapazes que, numa decisão inusitada, polêmica, Clint colocou para representar a si mesmos em 15h17: Trem Para Paris), com Chesley Sullenberger.
Nos primeiros minutos, a vida simples do protagonista
O filme Richard Jewell tem uma característica muito interessante: ao contrário de tantos e tantos e tantos filmes, ele não começa de uma maneira impressionante, empolgante, bela, atraente. Muito ao contrário.
Foi uma interessante escolha de Clint e do autor do roteiro, Billy Ray, ele também useiro e vezeiro em trabalhar com histórias reais. (Billy Ray escreveu, entre outros, os roteiros de O Preço de uma Verdade, de 2003, e Capitão Phillips, 2013, baseados acontecimentos reais.)
É uma opção que vai contra boa parte dos filmes atuais. Tem sido cada vez mais frequente abrir os filmes com uma sequência de grande impacto, para em seguida haver um flashback, e contar os acontecimentos que antecederam aqueles fatos narrados logo no início; é o que eu chamo de narrativa-laço.
Em Richard Jewell, não. Não há flashback. Os fatos são apresentados em rigorosa ordem cronológica. O filme começa nos mostrando quem é esse Richard Jewell, o protagonista da história – e a verdade é que, nos primeiros 20, 25 minutos do filme, o espectador que não conhece a história de Richard Jewell tem todo o direito de ficar se perguntando por que, raios, Clint Eastwood decidiu fazer um filme sobre ele. Eu fiquei me perguntando – porque o protagonista (interpretado por Paul Walter Hauser) não parece ser uma pessoa interessante, não parece ter nada especial.
E aí é que está. Este é o tipo do filme que é mais especialmente fascinante para quem não sabe nada da história, do personagem, quem não leu notícias sobre Richard Jewell, ou, se leu, já se esqueceu.
Mary e eu não sabíamos nada sobre ele – e, felizmente, não tínhamos lido nada sobre o filme. Só decidimos ver porque é um filme de Clint Eastwood.
Assim, para nós, tudo foi sendo uma grande, uma imensa surpresa.
Até uns 20, 25 minutos, o que vemos são sequências que nos fazem ficar conhecendo quem é o protagonista. Só quando o filme está chegando aí a uns 30 minutos acontece um fato absolutamente extraordinário – e então cai a ficha, a gente entende por que, afinal, vale a pena contar a história desse homem.
Para, logo em seguida, haver uma brutal, violentíssima reviravolta na história, que nos deixou chocados, petrificados.
Dá para imaginar, evidentemente, que quem conhece a história de Richard Jewell tem muitos motivos para gostar bastante do filme. Tudo indica que o roteirista Billy May foi fiel aos fatos – ele construiu seu roteiro com base em uma grande reportagem publicada pela revista Vanity Fair e em um livro sobre os fatos. (A reportagem, “American Nightmare: The Ballad of Richard Jewell”, é de Marie Brenner. o livro The Suspect é de Kent Alexander & Kevin Salwen.) E a encenação conduzida por Clint tem a marca dele, é garantia de bons serviços prestados.
No entanto, quem não conhece a história tem muito mais motivos para apreciar o filme, pois tudo o que acontece a partir dos 20, 25 minutos é absolutamente surpreendente – e chocante.
Desta forma, por tudo isso, é óbvio, é evidente: o eventual leitor que ainda não viu o filme, e teve a sorte de não ler as sinopses que revelam as surpresas, não deve continuar lendo este texto. Deve parar agora, porque a partir de agora vem spoiler. Se aceita sugestão bem intencionada, então lá vai: veja o filme.
Atenção: a partir de agora vem spoiler!
Um letreiro informa, na abertura do filme, que estamos em 1986, em Atlanta, na Georgia. Richard Jewell trabalha como contínuo, office-boy, no almoxarifado de uma empresa ou instituição grande, de muitos funcionários. É um homem jovem, gordo, bem gordo. Passa entre as baias em que trabalham os funcionários para distribuir material de escritório. A um rapaz de uma das baias, com quem obviamente simpatiza, entrega, além canetas, papel, também pacotinhos de chocolate. Havia identificado que
o rapaz, um advogado chamado Watson Bryant (o papel de Sam Rockwell), gostava de chocolates de uma determinada marca, e coloca pacotinhos deles numa das gavetas.
Para Watson, diz que quer servir ao país, às pessoas. Quer se alistar no Exército, ou se empregar na polícia – quer servir, quer proteger as pessoas.
Corta, e estamos dez anos depois, em 1996, em Demerest, Georgia, no Piedmont College. Richard trabalha como segurança no campus.
Veremos que, entre a época em que trabalhava naquele almoxarifado e estes dias de 1996, em que vai se passar praticamente toda a ação, Richard conseguiu trabalhar como policial, um de seus sonhos, mas acabou perdendo o emprego. Nesse trabalho como segurança no campus do Piedmont Colledge, mostrou-se zeloso demais, esforçado demais, rigoroso demais. Invadia, por exemplo, os quartos de alunos em que sabia que rolava bebida, algo proibido pelos regulamentos da escola – embora segurança invadir quartos também não fosse permitido.
Vários estudantes apresentam queixas contra ele, e o diretor do colégio não vê outra saída a não ser demiti-lo.
Este, então, é o Richard Jewell que o filme nos apresenta em seus 15, 20 minutos iniciais. Um sujeito rigorosamente, até exageradamente dedicado a servir aos outros, cuidar da segurança dos outros. Um sujeito obcecado com a idéia do cumprimento da lei e da ordem.
Esse ator que eu não conhecia, Paul Walter Hauser, tem uma atuação extraordinária – e o Richard Jewell que ele compõe às vezes parece quase um limítrofe, quase um Forrest Gump. Um rapaz cuja obsessão pelo respeito à lei e à ordem, pelas autoridades constituídas é quase doentia – se não abertamente doentia.
Uma boa pessoa, um bom homem, um sujeito do bem – mas perigosamente próximo de uma psicose.
Mora sozinho com a mãe, Barbara, que os mais próximos chamam de Bobi, outra pessoa do bem, apaixonada pelo filho único. Bobi é interpretada – com absoluto brilho – por Kathy Bates, essa atriz extraordinária.
Duas instituições poderosas contra um rapaz inocente
Atlanta, 1996 – o ano em que a Olimpíada foi na capital do Estado da Geórgia, em que os olhos do mundo estavam voltados para lá.
Paralelamente aos jogos, realizavam-se grandes shows ao vivo, no Centennial Park, o Central Park, o Ibirapuera deles. Kenny Rogers, o grande cantor de country, se apresenta lá, e Bobi vai ao show. Richard também – está trabalhando como segurança para a empresa que promove os shows.
Dois dias depois de Kenny Rogers, há um show de um grupo menos conhecido, mas o Centennial Park está cheio.
Era 27 de junho de 1996.
Toda a longa, bem longa sequência dos acontecimentos no Centennial Park naquele 27 de junho de 1996 é um show do mais perfeito artesanato cinematográfico.
Para resumir: Richard Jewell, com seu super zelo, sua dedicação maluca ao trabalho, sua capacidade de observação, é o primeiro a encontrar uma mochila suspeita embaixo de um banco do parque, e a desconfiar que ela poderia ser perigosa. Chama a atenção de colegas da equipe de segurança. A polícia é acionada. Um especialista antibombas confirma que há ali três bombas caseiras. Os policiais e os seguranças, Richard inclusive, é claro, conseguem fazer a multidão se afastar daquele local específico do parque.
As bombas explodem, duas pessoas morrem, 111 ficam feridas.
Se Richard não tivesse alertado os colegas sobre a mochila, seguramente o número de vítimas fatais teria sido muitíssimo maior.
Quando o filme está aí com uns 30, talvez 40 minutos (não anotei o tempo exato, ao contrário do que muitas vezes faço), Richard Jewell está sendo saudado nos jornais e nas emissoras de TV como um herói.
Aí acontece a grande reviravolta, absurda, louca, inimaginável: alguém sopra para o FBI que aquele segurança tem um jeito meio suspeito. Ele deve ter plantado as bombas para dizer que as encontrou e aí virar herói.
Dois agentes do FBI em Atlanta compram a versão. Um deles, um tal Tom Shaw (interpretado por Jon Hamm (na foto abaixo), o inesquecível Don Draper de Mad Men), confidencia que Richard Jewell é o principal suspeito para uma repórter do Atlanta Journal, ávida, ambiciosa, louca pra brilhar, chamada Kathy Scruggs (o papel da bela Olivia Wilde).
Sem uma mínima prova, o FBI e a mídia expõem ao mundo que Richard Jewell fabricou e explodiu as bombas do atentado no Centennial Park em 27 de junho.
É como dirá o advogado Watson Bryant uma hora e tanto de filme depois – depois que o espectador sofre terrivelmente de pena daquele rapaz, mas que é apenas uma bilionésima parte do que o próprio Richard Jewell e sua mãe sofreram;
Duas das instituições mais poderosas do país, o FBI e a imprensa, se uniram para acabar com a vida de um sujeito inocente.
O FBI agindo como se fosse a Gestapo, a KGB, a Stasi
E aqui é bom lembrar como há paralelos entre as histórias desse pobre Richard Jewell e do comandante Chesley Sullenberger, que os amigos todos chamavam de Sully.
Como Clint Eastwood realçou vivamente em Sully: O Herói do Rio Hudson, Sully viveu como herói durante alguns dias, após sua façanha extraordinária de pousar com segurança nas águas do Hudson um Airbus que havia perdido os dois motores, sem que nenhuma das 155 pessoas a bordo ficasse gravemente ferida.
Foi aclamado como herói nos jornais, na TV.
Mas logo depois passou a ser submetido, juntamente com seu co-piloto, a um duríssimo interrogatório no National Transportaion Safety Board, ou Conselho de Segurança de Transporte Nacional. Enquanto Sully era tratado como um herói nos jornais e na TV, a cada momento, enquanto os sobreviventes davam graças a ele por não terem morrido no acidente, enquanto cada pessoa que o via o saudava com absoluta admiração, fascinação, nas sessões de interrogatório do NTSB parecia que ele era um terrível criminoso. O que os funcionários da agência federal transmitiam é que ele havia errado ao optar por pousar o avião no rio. Poderia – os burocratas garantiam – ter ido de volta ao aeroporto La Guardia, ou então pousado em Teterboro. Se tivesse feito isso, não teria destruído o caríssimo Airbus 320.
Sully foi um herói que um bando de burocratas tentou transformar em criminoso.
Richard Jewell foi um herói que um bando de policiais federais incompetentes e jornalistas ambiciosos e preguiçosos transforaram em terrível terrorista.
Algumas semanas depois que a vida de Richard e de Bobi se transformou num inferno, Richard fala uma bela frase mais ou menos assim: – “Pobre da minha mãe. Durante três dias teve um filho herói”.
Uma outra frase ficou na minha cabeça. É dita por Nadya (Nina Arianda, na foto abaixo, com Sam Rockwell), a secretária do advogado Watson Bryant, logo depois que Richard liga para ele pedindo ajuda. O filme não se refere explicitamente a isso hora alguma, mas fica bastante claro que Nadya é uma imigrante do Leste Europeu. Veio de um daqueles países que foram transformados em ditaduras comunistas pela força da União Soviética, após o final da Segunda Guerra.
Richard diz para ela que, pô, meu, o cara está sendo acusado de terrorismo pelo Federal Bureau of Investigation.
E Nadya retruca: – “No lugar de onde eu venho, quando o governo diz que alguém é culpado basta para você saber que ele é inocente.”
Às vezes, no país que se diz e é tido como o líder mundial da democracia, uma instituição governamental poderosa demais é capaz de torturar um inocente como se fosse a Gestapo, a KGB ou a Stasi.
A lista dos 13 filmes de Clint baseados em fatos reais
E, de novo, é bom lembrar os paralelos na obra desse cineasta extraordinário. O FBI que comete um crime inominável neste que é seu filme de número 38 foi o tema de seu filme de número 32, de 2001: em J. Edgar, Clint Eastwood mostrou como o anti-comunista ferrenho, fanático J. Edgar Hoover criou o Federal Bureau of Investigation.
Eis aqui a lista completa dos filmes de Clint baseados em histórias reais, de 1988 para cá:
13 – 1988 – Bird, sobre a vida do músico Charlie Parker;
14 – 1990 – Coração de Caçador/White Hunter Black Heart, sobre as filmagens de Uma Aventura na África/The African Queen;
26 – 2006 – A Conquista da Honra/Flags of Our Fathers, sobre os seis soldados que ergueram a bandeira americana após a batalha de Iwo Jima, na Pacífico, na Segunda Guerra Mundial;
27 – 2006 – Cartas de Iwo Jima/Letters from Iwo Jima, sobre os soldados japoneses que participaram da batalha contra os americanos;
28 – 2008 – A Troca/Changeling, sobre mulher que teve seu filho desaparecido na Los Angeles do final dos anos 1920;
30 – 2009 – Invictus, sobre como Nelson Mandela levou à montagem da primeira seleção nacional de rugby formada por negros e brancos pós-apartheid;
32 – 2011 – J. Edgar, sobre a vida do criador do FBI;
33 – 2014 – Jersey Boys: Em Busca da Música/Jersey Boys, sobre os quatro rapazes de Nova Jersey que formaram o grupo de pop & rock The Four Seasons;
34 – 2014 – Sniper Americano/American Sniper, sobre a vida de Chris Kyle, um atirador de elite que fez história na guerra do Iraque;
35 – 2016 – Sully: O Herói do Rio Hudson/Sully, sobre o piloto que salvou 155 vidas em Nova York;
36 – 2018 – 15h17: Trem Para Paris/The 15:17 to Paris, sobre três jovens que impediram um ataque terrorista;
37 – 2018 – A Mula/The Mule, sobre um velhinho que transportou uma quantidade incrível de drogas do México para os Estados Unidos.
38 – 2019 – O Caso Richard Jewell/Richard Jewell.
Algumas informações básicas sobre o filme, sua produção, seus personagens:
* Não existiu um agente Tom Shaw – o policial absolutamente idiota, mal preparado, preguiçoso, que comprou de cara a idéia de que Richard Jewell era o culpado, o agente não questionou nada, não acreditou nas evidências que o apontavam como inocente. Esse Tom Shaw interpretado por Jon Hamm é o que chamam de compósito: um personagem fictício, que reúne as características de vários personagens reais de uma história.
* Por sua maravilhosa interpretação como Bobi Jewell, Kathy Bates recebeu uma indicação ao Oscar e ao Globo de Ourp de melhor atriz coadjuvante. Não levou nenhum dos dois prêmios.
* Paul Walter Hauser, que faz o papel de Richard Jewell, nasceu em Grand Rapids, Michigan, em 1986 – exatos dez anos antes do atentado terrorista no Centennial Park de Atlanta. Tem mais de 40 títulos na sua filmografia como ator, inclusive Eu, Tonya, de 2017. Já se aventurou também como roteirista e diretor de episódios de série de TV e curta-metragens. Se tiver nesses ofícios o talento que demonstra como ator, ainda vamos ouvir falar muito nele.
* Naquelas tradicionais informações do final de filmes baseados em histórias reais, em que letreiros nos relatam o que aconteceu com as pessoas após a época retratada, há um item especialmente interessante, gostoso, que faz o espectador suspirar. Watson Bryant, o advogado, casou-se com Nadya. Até hoje, Bobi Jewell cuida dos meninos do casal nas noites de sábado.
Anotação em novembro de 2020
O Caso Richard Jewell/Richard Jewell
De Clint Eastwood, EUA, 2019
Com Paul Walter Hauser (Richard Jewell)
e Sam Rockwell (Watson Bryant, o advogado), Kathy Bates (Barbara Jewell, Bobi, a mãe de Richard), Jon Hamm (agente Tom Shaw do FBI),
Olivia Wilde (Kathy Scruggs, repórter do Atlanta Journal), Nina Arianda (Nadya, a secretária de Watson), Ian Gomez (agente Dan Bennet do FBI), Dylan Kussman (agente especial do FBI Bruce Hughes), Mike Pniewski (Brandon Hamm), Niko Nicotera (Dave Dutchess, o amigo de Richard),
Eric Mendenhall (Eric Rudolph), Justin Tucker (bombeiro)
Roteiro Billy Ray
Baseado no artigo “American Nightmare: The Ballad of Richard Jewell”, de Marie Brenner, publicado na Vanity Fair, e no livro “The Suspect”, de
Kent Alexander & Kevin Salwen
Fotografia Yves Bélanger
Música Arturo Sandoval
Montagem Joel Cox
Casting Geoffrey Miclat
Produção Appian Way, Misher Films,
75 Year Plan Productions, The Malpaso Company.
Cor, 131 min (2h11)
Disponível no Now em novembro de 2020;
***1/2
Vi o filme sem saber nada do que ia ver, apenas me lembrava que tinha havido uma bomba nos Jogos Olímpicos de Atlanta .
Foi uma agradável surpresa depois de várias experiências desagradáveis como Sniper Americano que vi até ao fim com sacrifício, 15:17 Destino Paris que parei a menos de meia-hora tal era o desagrado,
É outro “herói americano” a juntar à lista.
O que irá Clint Eastwood descobrir a seguir?
Olá, caríssimo José Luís!
Já está pronto o novo Clint Eastwood. Chama-se “Cry Macho”, e aqui no Brasil o título ganhou um complemento – “Cry Macho: O Caminho para Redenção”. Parece que Clint abandona essa sequência de filmes que retratam histórias reais, e volta ao clima dos westerns ao interpreta um velho herói de rodeios que recebe a incumbência de resgatar um garoto.
Não vejo a hora de assistir.
Um abraço.
Sérgio