A Um Passo da Eternidade / From Here to Eternity

4.0 out of 5.0 stars

A Um Passo da Eternidade é um raro caso de absoluta unanimidade. Não se tem notícia de alguém que não tenha respeito, admiração, pelo filme. O reconhecimento é amplo, geral, irrestrito – e foi imediato. Foi o terceiro filme de maior bilheteria nos Estados Unidos no ano de seu lançamento, 1953, oito anos após o fim Segunda Guerra Mundial sobre a qual ele trata.

Recebeu nada menos que 13 indicações ao Oscar, e levou oito prêmios, inclusive os das categorias mais importantes, de melhor filme e melhor direção para Fred Zinnemann. Frank Sinatra levou o Oscar de melhor ator coadjuvante, Donna Reed o de melhor atriz coadjuvante, Daniel Taradash o de melhor roteiro, Burnett Guffey o de melhor fotografia em preto-e-branco.

Entre as demais categorias que tiveram indicação estavam as de melhor ator (tanto Burt Lancaster quanto Montgomery Clift concorreram) e de melhor atriz (Deborah Kerr).

Com os oito prêmios, o filme empatou com … E o Vento Levou (1939) como o recordista dos Oscars. O recorde dos dois filmes seria batido por Ben-Hur (1959).

Tem uma das sequências mais icônicas, mais lendárias de toda a História do cinema – o famosérrimo beijo de Burt Lancaster e Deborah Kerr na areia da praia, o mar batendo em seus corpos.

E tem uma das mais belas, emocionantes, impressionantes sequências da História – aquela em que o soldado Robert E. Lee Prewitt (o papel de Montgomery Clift) toca na corneta uma elegia ao amigo assassinado, diante de um silêncio sepulcral de todo o grande quartel.

Tem a coragem, a ousadia de apresentar como as duas principais personagens femininas, naquele início dos anos 50 em que ainda estavam em vigor as severas regras do Código Hays de autocensura dos estúdios, uma esposa infiel e uma prostituta – os papéis respectivamente de Deborah Kerr e Dana Reed.

E tem ainda a incrível, fantástica, característica de ser um filme de guerra – um dos mais elogiados filmes de guerra de todos os tempos – em que só há guerra nas seqüênciais finais, nos cerca de 10 minutos finais.

E é impressionante: A Um Passo da Eternidade não perde a força, por mais que o tempo passe.

Só vim a ver o filme várias décadas depois de seu lançamento, em 2001. Anotei apenas duas linhas, na ocasião: “Era uma falha eu nunca ter visto este filme. Muito bom, é claro. Confirma tudo o que sempre se falou dele.”

Vi de novo agora, para poder fazer esta anotação – 67 anos depois do lançamento. E, mais uma vez, constatei a mesma coisa: A Um Passo da Eternidade não perde a força, por mais que o tempo passe.

É fundamental entender o que ocorria em 1941

Como em geral acontece com os grandes filmes, os preparativos para as filmagens, a escolha do elenco, a produção, tudo em torno A Um Passo da Eternidade foi amplamente esquadrinhado, pesquisado e divulgado. A página de Trivia – curiosidades, fatos interessantes, engraçados, coincidências – do IMDb sobre o filme traz mais de 110 itens. Alguns outros filmes muito famosos têm tantos itens quanto ele – mas é difícil encontrar um que tenha uma lenda urbana tão sensacional quanto este From Here to Eternity.

Diz uma famosa lenda urbana que a Máfia interferiu na escolha do elenco, para garantir que o papel do soldado Maggio fosse para Frank Sinatra.

Há uma verdade nessa lenda, nessa história fantástica: a carreira de Sinatra não estava bem, naquele começo dos anos 50. Volto a falar de Sinatra e dessa história fantástica daqui a pouco.

Foi em 1952 que a Columbia começou a pré-produção de um filme baseado no romance From Here to Eternity, de James Jones, um catatau de mais de 800 páginas publicado em 1951 pela lendária editora Scribner’s, a que havia lançado os livros de, para dar só dois exemplos, F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway.

O romance mostrava o dia a dia de vários homens da infantaria do Exército americano estacionados no Havaí, em 1941 – e tinha alguma coisa de autobiográfico. James Jones havia servido na companhia E da 27ª Divisão de Infantaria no Havaí exatamente naquele ano – e a unidade dele era conhecida The Boxing Company. No seu romance, a unidade de infantaria focalizada é comandada por um oficial, o capitão Dana Holmes (que no filme seria interpretado por Philip Ober), apaixonado por boxe, que estava mais interessado nos torneios de que participavam os homens do grupo do que propriamente nos exercícios de formação de uma boa equipe de soldados.

Para desfrutar melhor do livro, e do filme, é necessário que o leitor/espectador se lembre dos fatos históricos básicos. Em 1941, boa parte do planeta estava imerso na Segunda Guerra Mundial, iniciada em setembro de 1939, quando o exército da Alemanha nazista invadiu a Polônia. Em meados de 1941, o Eixo – a união formada pela Alemanha, Itália e Japão – já ocupava quase toda a Europa, a China e diversos outros países da Ásia e da Oceania.

Hollywood já produzia filmes fortes, poderosos, importantes, que praticamente imploravam para que os Estados Unidos entrassem na luta contra o nazi-fascismo. O Grande Ditador, de Charlie Chaplin, aquele panfletaço anti-nazismo, havia sido lançado em outubro de 1940. Em agosto de 1940 havia estreado Correspondente Estrangeiro, de Alfred Hitchcock, que terminava com uma súplica desesperada, um apelo patético do protagonista, o jornalista Johnny Jones (o papel de Joseph Cotten), falando de uma rádio de Londres – que na verdade era uma súplica, um apelo do próprio Hitchcock, da comunidade de Hollywood:

– “Alô, América. Estou observando uma parte do mundo ir para os ares. Uma parte do mundo tão agradável quanto Vermont, Ohio, Califórnia e Illinois está rasgada, sangrando com um boi num abatedouro. (…) Não vou poder ler o resto do discurso porque as luzes foram desligadas, e então vou ter que falar de improviso. Esse barulho que vocês estão ouvindo não é estática, é a morte vindo para Londres. Sim, eles estão vindo para cá agora. Vocês podem ouvir as bombas caindo sobre as ruas e as casas. (…) É tarde demais agora para fazer qualquer coisa a não ser ficar aqui no escuro e deixar que eles venham, já que não há luz em lugar nenhum a não ser na América. Alô, América, mantenham as luzes acesas. São as únicas luzes no mundo.”

Enquanto os exércitos do Eixo – Alemanha, Itália e Japão – dominavam boa parte do mundo, enquanto centenas de milhares de pessoas eram mortas, no Havaí – assim como nos demais Estados americanos –, os soldados brincavam de marchar, de fazer exercícios físicos. No caso específico daquela unidade que ocupava o quartel Schofield, na ilha de Uahu, alguns lutavam boxe. E, nos dias de folga, enchiam a cara e as casas de prostituição de Honolulu.

Foi apenas depois do ataque de surpresa dos japoneses à base militar de Pearl Harbor, no Havai, em 7 de dezembro de 1941, que os Estados Unidos finalmente entraram na guerra contra o Eixo.

A escolha de Sinatra virou lenda, aparece em The Godfather

Era fundamental falar do contexto, mas talvez eu tenha me estendido um pouco demais.

Ali por 1952, o livro de James Jones recebia amplo reconhecimento (ganhou o National Book Award, entre outras honrarias) e estourando nas listas dos mais vendidos. Assim, a notícia de que a Columbia filmaria a história causou, como seria de se esperar, o maior frisson em Hollywood.

Obter um papel no filme era o sonho dourado de todo ator.

E Frank Sinatra vinha num período ruim.

Confesso que nunca compreendi muito bem por que exatamente Sinatra caiu num período ruim. Havia começado a carreira como crooner da orquestra de Tommy Dorsey em 1940, e ali por 1946 era o maior ídolo da música americana. O que se diz, e o que podemos ver nas fotos e filmes, é que as cenas de absoluta histeria fãs eram algo nunca visto antes – só haveria algo comparável na Beatlemania.

Fez nove filmes entre 1944 e 1951 – mas eram musicais.

Ali por 1952, em período ruim como cantor e como ator, o cara queria demais ter um papel dramático num filme importante.

E, a partir desses dados da realidade, surgiu a lenda: a Máfia – de quem o filho de imigrantes italianos Francis Albert Sinatra seria amigo, siamo tutti buona gente – levou um lero com a Columbia para que o ator interpretasse o soldado Angelo Maggio.

Mario Puzzo criou um personagem em seu livro The Godfather à imagem e semelhança do Sinatra da lenda. E Francis Ford Coppola, ele também um bom descente de italianos, tutti buona gente, mostrou a coisa com muito sangue no primeiro The Godfather, o de 1972. Don Corleone mandou cortar a cabeça do puro-sangue do produtor hollywoodiano – e dessa forma seu afilhado conseguiu o papel que desejava no novo filme que estava para ser feito pelo grande estúdio.

A Um Passo da Eternidade é tão importante que uma história jamais comprovada a respeito da escolha de um ator virou trecho de livro e de filme. E não de um filmezinho qualquer, é bom notar…

Dizia-se que o livro era “adulto” demais para ser filmado

Aqui vão alguns fatos, curiosidades sobre o filme e sua produção, tirados da página de Trivia do IMDb, com pitacos meus:

* O filme custou apenas US$ 1 milhão – uma soma irrisória para uma grande produção de um dos maiores estúdios, com diversos grandes nomes no elenco. As filmagens duraram apenas 41 dias.

* Para interpretar o soldado Robert E. Lee Prewitt, o personagem mais importante do filme, ao lado do primeiro-sargento Warden de Burt Lancaster, Montgomery Clift fez jus à sua fama de dedicado ao trabalho, de perfeccionista. Mesmo sabendo que a corneta que apareceria na trilha sonora seria tocada por um músico profissional, ele tomou lições de como tocar o instrumento. E, como Prewitt era um excelente boxeador, também aprendeu boxe. O diretor Fred Zinnemann não escondeu sua admiração: “Clift forçava os outros atores a serem melhores do que que eles eram. Ele conseguia reações dos outros atores que eram totalmente genuínas.”

* Monty Clift, Sinatra e o autor James Jones ficaram muito próximos durante as filmagens, e beberam juntos quantidades industriais de uísque. “Durante os momentos mais sóbrios”, diz o IMDb, “Clift dava dicas a Sinatra sobre como interpretar Maggio”. Sinatra demonstrou ter ficado muito grato com a ajuda do grande ator.

* Assim como seus personagens, o primeiro-sargento Warden e Karen Holmes, a mulher do comandante do batalhão, Burt Lancaster e Deborah Kerr estavam vivendo um romance na época das filmagens.

* Os censores que fiscalizavam se o filme estava seguindo as exigências do Código Hays exigiram que o maiô de Deborah Kerr tivesse um saiote, para que as coxas da inglesa – lindas, aliás – não ficassem muito provocantes.

* Também por causa das normas do Código Hays, a personagem interpretada por Donna Reed não é mostrada explicitamente como uma prostituta, e sim como um recepcionista de nightclub.

* Harry Cohn, o chefão da Columbia, não queria Deborah Kerr como Karen Holmes, a mulher adúltera do comandante. Dizia que a atriz – conhecida então por seus papéis de dama fina – não tinha a sensualidade necessária. Também não queria Montgomery Clift como Prewitt. Dizia que ele “não parecia um boxeador, e parecia homossexual”. O diretor Fred Zinnemann disse que não faria o filme sem Clift, e brigou por Deborah Kerr. O realizador, por sua vez, não gostou muito da indicação feita pelo estúdio de Donna Reed para o papel de Lorene/Alma, a prostituta por quem Prewitt se apaixona. Mas resolveu não contestar a escolha, já que tinha tido tanto trabalho para defender Monty Clift e Deborah Kerr. Mais tarde, o diretor admitiu que a interpretação da bela Donna Reed o surpreendeu, foi melhor do que ele esperava.

* O projeto de fazer o filme foi chamado de “a loucura de Cohn”: dizia-se que o livro era longo demais e “adulto” demais para ser filmado. A prosa de James Jones é dura, crua, cheia de palavrões e situações chocantes para os costumes caretas daqueles anos 50. O livro foi chamado muitas vezes de From Here to Obscenity. Harry Cohn insistiu no projeto. Pelos direitos de filmagem, pagou míseros US$ 82 mil.

* Aquelas coisas da Academia que são absolutamente incompreensíveis: Deborah Kerr foi indicada ao Oscar na categoria de melhor atriz, e Donna Reed, na de melhor atriz coadjuvante. Isso apesar de as duas personagens ficarem na tela praticamente durante o mesmo tempo.

* Mais uma do Oscar: como já foi dito, tanto Burt Lancaster quanto Montgomery Clift foram indicados na categoria de melhor ator. Perderam para William Holden em outro filme sobre a Segunda Guerra Mundial, Inferno Nº 17, de Billy Wilder.

“Atuação brilhante de todo o elenco”

Há mais dezenas de historinhas, casos, curiosidades na página de Trivia do IMDb sobre o filme, mas acho que já deu. Deixei para o final esta aqui, sensacional. Traduzo literalmente, para deixar toda a responsabilidade com o IMDb: “O Departamento de Defesa em um determinado momento pediu que o título fosse mudado, para que o filme não ficasse associado ao livro escandaloso. Naturalmente, a Columbia recusou.”

Leonard Maltin deu a cotação máxima de 4 estrelas: “Adaptação atenuada mas ainda poderosa do romance de James Jones sobre a vida no Exército no Havaí logo antes do ataque a Pearl Harbor. A apresentação do ataque japonês de surpresa combina inesquecíveis cenas de ação com trechos de filmes reais da época. Atuação brilhante de todo o elenco, incluindo Sinatra em seu papel de ‘retorno’ como o desafortunado soldado Maggio.”

Em seguida, Maltin fala dos Oscars que o filme ganhou, e informa que a história foi recontada como uma minissérie de TV em 1979.

O sensacional livro Cinema Year by Year1894-2000, que fala sobre os grandes filmes e fatos como se fosse notícia de jornal da época, diz que o filme é uma adaptação um tanto suavizada do “fumegante romance de James Jones”, elogia o elenco, descreve os personagens interpretados por Burt Lancaster e Montgomery Clift, para então chamar a atenção para dois outros atores:

“As revelações deste filme são Deborah Kerr e Frank Sinatra. Hollywood sempre reservou um pedestal para imponentes damas britânicas, atrizes frias e graciosas, que poderiam esconder embaixo dessa fachada educada um laivo de sensualidade. Kerr, radicada na América desde 1947, que tem sido confinada principalmente a papéis decorativos em melodramas e filmes de aventuras, abandonou as restrições para interpretar a ninfomaníaca Karen Holmes, rolando ilicitamente com Burt Lancaster nas areias da praia. E para o ator-cantor Frank Sinatra, este foi um filme ou vai ou racha. Desde 1949, quando ele deixou a MGM, sua carreira estava em queda livre. Seu casamento com Ava Gardner naufragou, ele fracassou na TV, foi contratado e depois largado pela Universal e então foi para a Columbia Records. Sinatra estava em apuros quando implorou e obteve o papel do fuzileiro descendente de italianos Maggio em From Here to Eternity com o baixíssimo salário de US$ 8.000 por semana. Agora ele pegou a trilha da volta triunfal e deve estar na corrida para o Oscar.”

A frase “deve estar na corrida para o Oscar” se explica pelo fato de que o texto sobre From Here to Eternity é datado de Nova York, 5 de agosto de 1953 – o dia da première de gala do filme na maior metrópole americana.

Como já foi dito, Sinatra de fato entraria na corrida para o Oscar – e levaria a estatueta para casa.

“`Prostituição, adultério,  corrupção, violência…” 

O livro Box Office Hits, de Susan Sackett, faz uma observação interessantíssima: em um ano de épicos em tela grande, widescreen – o CinemaScope acabava de irromper no cenário, como arma contra a inimiga recém-chegada, a televisão –, venceu os Oscars e obteve imenso sucesso nas bilheterias um filme em preto-e-branco e tela padrão, filme de 35 mm.

E fazer o filme assim, em P&B e tela padrão, foi uma das grandes brigas do diretor Fred Zinnemann. O “pessoal de Nova York” da Columbia – como Zinnemann se referia ao departamento de marketing do estúdio – garantia que, se o filme fosse rodado em cores, ganharia mais tantos mil dólares nas bilheterias. O diretor insistia em que o preto-e-branco combinava melhor com o tema, a trama do filme – e venceu a batalha.

O livro 1001 Filmes para Ver Antes de Morrer, de Steven Jay Schneider, defende a tese de que “o filme sofreu de certa forma a ação do tempo”. Foi “o foco em temas como adultério, prostituição, corrupção e intimidação sádica” que garantiram a From Here to Eternity – diz o livro – a premiação em oito categorias do Oscar. “Com o passar do tempo, seus elementos sensacionalistas parecem menos ousados e são as atuações intensas de seu elenco de estrelas que ficam na memória”.

O livro 501 Must-See Movies coloca From Here to Eternity na lista dos 50 melhores filmes de guerra e conclui o texto dizendo que o filme baixou cuidadosamente o tom virulento demais do livro de James Jones para tornar a história palatável para as audiências daquele início dos anos 50, mas manteve os temas controvertidos como “prostituição, adultério, injustiça militar, corrupção e violência, abuso de álcool e assassinato”. “Filmado com realismo quase de documentário, foi um gigantesco sucesso, ganhando o maior número de Oscars desde Gone With the Wind (1939). Foi também notável por escalar Deborah Kerr, conhecida por interpretar dramas, para o papel da esposa adúltera – sua cena de sexo com Burt Lancaster na praia tornou-se antológica –, e por reavivar a carreira enfraquecida de Sinatra.”

A Um Passo da Eternidade é um filmaço.

Anotação em julho de 2020

A Um Passo da Eternidade/From Here to Eternity

De Fred Zinnemann, EUA, 1953

Com Burt Lancaster (primeiro sargento Milton Warden), Deborah Kerr (Karen Holmes), Montgomery Clift (Robert E. Lee Prewitt), Frank Sinatra (Angelo Maggio), Donna Reed (Alma Burke, conhecida como Lorene)

e Ernest Borgnine (sargento Judson, o “Fatso”), Philip Ober (capitão Dana Holmes), Jack Warden (cabo Buckley), Mickey Shaughnessy (sargento Leva), Harry Bellaver (Mazzioli), George Reeves (sargento Maylon Stark), John Dennis (sargento Ike Galovitch), Tim Ryan (sargento Pete Karelsen), Barbara Morrison (Mrs. Kipfer), Kristine Miller (Georgette), Jean Willes (Annette), Merle Travis (Sal Anderson), Arthur Keegan (Treadwell), Claude Akins (sargento Baldy Thom), Robert Karnes (sargento Turp Thornhill), Robert J. Wilke (Henderson), Douglas Henderson (cabo Champ Wilson), Don Dubbins (Friday Clark), John Cason (cabo Paluso), John Bryant (capitão Ross), Joan Shawlee (Sandra), Angela Stevens (Jean), Mary Carver (Nancy), Vicki Bakken (Suzanne), Margaret Barstow (Roxanne)

Roteiro Daniel Taradash

Baseado no romance homônimo de James Jones

Fotografia Burnett Guffey, Floyd Crosby

Música George Duning

Montagem William A. Lyon

Casting Maxwell Arnow

Produção Buddy Adler, Columbia Pictures. DVD Columbia Tristar

P&B, 118 min (1h58)

Título na França: Tant qu’il y aura des hommes. Em Portugal: Até a Eternidade.

Disponível em DVD.

R, ****

6 Comentários para “A Um Passo da Eternidade / From Here to Eternity”

  1. Amo esse filme desde pequeno, apesar da famosa cena do beijo de Burt Lancaster e Deborah Kerr, o filme por um todo é belo. Mas ficou triste em saber que o grande Montgomery Clift, não tenha levado o seu Oscar de Melhor Ator, por este filme. Coisas do Oscar.

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