Meu Deus do céu e da terra, como é ruim Duelo ao Sol! Mas não é pouco ruim, não. É ruim demais da conta. É um absurdo de ruindade!
Como pode ter sido tão endeusado? Continue lendo “Duelo ao Sol / Duel in the Sun”
Por Sérgio Vaz
Meu Deus do céu e da terra, como é ruim Duelo ao Sol! Mas não é pouco ruim, não. É ruim demais da conta. É um absurdo de ruindade!
Como pode ter sido tão endeusado? Continue lendo “Duelo ao Sol / Duel in the Sun”
Ned Benson, um rapaz bem jovem, nascido em 1977, conseguiu juntar um elenco absolutamente impressionante para seu primeiro longa-metragem. Que não era seu primeiro, e sim seus dois primeiros, ao mesmo tempo: ele teve a idéia – não inédita, mas ousada, há que se admitir, bem ousada – de fazer dois filmes contando a mesma história, cada uma mostrando o ponto de vista de um dos lados de um jovem casal em crise profunda. Continue lendo “Dois Lados do Amor / The Disappearence of Eleonor Rigby (Them)”
O diretor, Rouben Mamoulian, é respeitável. No elenco estão o impecável Henry Fonda, a fantástica, apaixonantemente bela Gene Tierney, aos 22 aninhos de idade, mais a simpatia de Spring Byington, num papel diferente do que era o seu padrão. Produção da Fox em 1942, Hollywood da época dourada. Continue lendo “Ela Queria Riquezas / Rings on Her Fingers”
Há uma lista grande de adjetivos que se aplicam com perfeição a O Marido da Cabeleireira, que Patrice Leconte lançou em 1990. Engraçado, divertido, gostoso – e triste. Doce. Doçamargo. Nostálgico, melancólico. Fantasioso, fantástico. Surpreendente. Lírico – e irônico. Terno – e sensual. Continue lendo “O Marido da Cabeleireira / Le Mari de la Coiffeuse”
Este Une Autre Vie, no Brasil incompreensivelmente intitulado Um Novo Dueto, é um filme triste, danado de triste. Não que contenha grandes tragédias. Conta uma história de amor triste, uma história de amor que parece inapelavelmente fadada a não dar certo. Continue lendo “Um Novo Dueto / Une Autre Vie”
Entre 1957 e 1961, dos 23 aos 27 aninhos de idade, Sophia Loren fez 11 filmes americanos e 2 ingleses, contracenando com muitos dos maiores astros da época e sob a batuta de diretores importantes. Voltaria depois a trabalhar em produções americanas, é claro, mas nesse período dedicou-se apenas a Hollywood, com contrato de quatro anos com a Paramount – e foi então que, de fenômeno italiano, se tornou uma estrela internacional, aclamada no mundo inteiro. Continue lendo “Começou em Nápoles / It Started on Naples”
Samba é um belo filme. É rico, caloroso, comovente, emocionante, engraçado, mesmo falando de coisas feias, tristes, horrendas. Mete humanidade, esperança, alento em tema associado à pior podridão. Continue lendo “Samba”
Se fosse para enumerar os dez melhores musicais da História, eu pediria um tempo para pensar. E minha lista seria, é claro, motivo de todo tipo de crítica: não há lista que agrade a todos, toda lista é necessariamente falha, ou questionável, ou as duas coisas. Continue lendo “Duas Garotas Românticas / Les Demoiselles de Rochefort”
Adaline Bowman, a protagonista do filme que leva seu prenome no título, recebeu do destino um dom que é o sonho de quase todas as pessoas: ela é imune à passagem do tempo. A partir de um determinado evento ocorrido quando tinha 29 anos, em 1937, Adaline parou de envelhecer. Continue lendo “A Incrível História de Adaline / The Age of Adaline”
Houseboat, no Brasil Tentação Morena, é um filme superlativamente ruim. Deve ser o pior filme da longa carreira de Cary Grant, o pior filme da gloriosa carreira de Sophia Loren. Continue lendo “Tentação Morena / Houseboat”
The Great Man’s Lady, no Brasil Até que a Morte nos Separe, é mais uma comprovação de duas verdades irretorquíveis. Nem todas as produções caprichadas do período de ouro de Hollywood são bons filmes. E boas intenções não necessariamente resultam em grandes obras. Continue lendo “Até que a Morte nos Separe / The Great Man’s Lady”
Alan Rickman, ótimo ator de tantos bons filmes – Simplesmente Amor (2003), Um Certo Olhar (2006), O Julgamento de Paris (2008), Uma Promessa (2012), para citar só uns poucos – é um diretor bissexto. E bota bissexto nisso. Continue lendo “Um Pouco de Caos / A Little Chaos”
Um drama intimista, em tom menor, bastante triste, dirigido pelo veterano William Dieterle em 1944, quando o mundo ainda estava mergulhado na Segunda Guerra. Continue lendo “Ver-te-ei Outra Vez / I’ll Be Seeing You”
Com uma única exceção, tudo é excelente em 3 Corações, um drama de amor que Benoît Jacquot lançou em 2014. Os grandes atores estão maravilhosos, com interpretações primorosas: Benoît Poelvoorde, Charlotte Gainsbourg, Chiara Mastroianni e Catherine Deneuve. Continue lendo “3 Corações / 3 Coeurs”
Divertida, gostosa comedinha romântica de Daniel Burman, o jovem argentino realizador de filmes muito bons – O Abraço Partido (2004), As Leis de Família (2006) – e outros nem tanto assim – Ninho Vazio (2008), Dois Irmãos (2010). Continue lendo “A Sorte em Suas Mãos / La Suerte en Tus Manos”