2.0 out of 5.0 stars
Anotação em 2007, com complemento em 2008: Tadinha da maravilhosíssima, sensacional, inteligente, marcante Jane Fonda. Não foi feliz na volta ao cinema, depois de 15 anos de ausência e de fazer 70 anos muito bem contados na bela autobiografia Minha Vida Até Agora, de 2005.
A Sogra/Monster-in-Law, de 2005, é de dar vergonha. Este aqui é bem melhor que o anterior, mas não chega propriamente a ser um bom filme. Começa como mais um entre tantas histórias de adolescente (Lindsay Lohan) rebelde, irresponsável e em permanente conflito com a mãe (Felicity Huffman), para, lá pela metade, começar a tratar de abuso sexual de adolescente pelo próprio padrasto, além de problemas como alcoolismo.
Os temas da segunda metade, dos mais duros que se possa imaginar, são tratados com leveza, quase leviandade, pelo diretor Garry Marshall, um especialista em filmes leves, quase levianos – Uma Linda Mulher/Pretty Woman, Noiva em Fuga/Runaway Bride.
Jane Fonda, com as marcas do tempo e de muita plástica, mais serve de escada para as interpretações de Felicity Huffman, que ficou marcada pela transexual de Transamerica, e Lindsay Lohan, essa moça de vida e comportamento complicados e de beleza e talento extraordinários.
Ela é Poderosa/Georgia Rule
De Garry Marshall, EUA, 2007.
Com Lindsay Lohan, Felicity Huffman, Jane Fonda, Dermot Mulroney, Hector Elizondo
Argumento e roteiro Mark Andrus
Música John Debney
Produção Universal. Estreou em São Paulo 20/7/2007.
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