3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: O filme é uma grata surpresa. Faz lembrar, por um ou outro motivo, uma série imensa de filmes: Continue lendo “Morte ao Vivo / Tesis”
Por Sérgio Vaz
3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: O filme é uma grata surpresa. Faz lembrar, por um ou outro motivo, uma série imensa de filmes: Continue lendo “Morte ao Vivo / Tesis”
3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Não entendo como nunca tinha visto este filme antes. É uma delícia, bem humoradíssimo, cheio de graça e charme, inteligente. O filme consegue criar uma aura mágica. É uma beleza de declaração de amor ao amor e a uma cidade cheia de problemas, uma das maiores do país, uma das mais complexas do mundo. Continue lendo “L.A. Story”
3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Um grande filme. Um grande filme. Desde a apresentação: uma bela voz de negra canta uma bela música, enquanto surge um desenho de um navio negreiro, e depois uma série de filmes de cinejornais, pequenos trechos documentando dois fenômenos ao mesmo templo: negros sendo espancados por policiais e negros participando cada vez mais na vida americana, nos esportes, nas artes, na educação, nas forças armadas. Só a apresentação já é de arrepiar. Continue lendo “Fantasmas do Passado / Ghosts of Mississippi”
[Rating:3.5]
Anotação em 1997: Fugi dele enquanto pude, com medo de não gostar. Adorei. Belíssimo filme. Tem um monte de defeitos, é verdade. Mas é um grande filme, que todos os brasileiros deveriam assistir. Não só pela importância do tema – Lamarca e o documentário sobre Prestes, por exemplo, tratam de temas tão importantes quanto. Mas também porque é um bom filme brasileiro, um ótimo filme brasileiro, de que se pode gostar sem ter que dar qualquer tipo de desconto. Continue lendo “O Que É Isso, Companheiro”
[Rating:3.5]
Anotação em 1997: Brilhante, sim. Brilhante, fortíssimo, emocionante, com uma puta simpatia pelo bicho homem, esse ser infeliz que cria maravilhas e guerras. O filme tem aquela coisa em que os italianos são especialistas – o painel, o afresco, o retrato de uma realidade grande, vasta. Continue lendo “A Noite de São Lourenço / La Notte di San Lorenzo”
[Rating:3.5]
Anotação em 1997, com complemento em 2008: Minha sensação, ao ver o filme pela primeira vez na noite de sabadão (eu veria de novo no domingo), foi: meu Deus, esse menino Edward Burns é um novo Woody Allen! Continue lendo “Nosso Tipo de Mulher / She’s the One”
3.5 out of 5.0 stars
Mais um filmão que eu nunca tinha visto, uma das muitas falhas que tinha na vida. E é aquilo mesmo que se poderia esperar, um filmão, mestre Akira Kurosawa e suas tomadas que são pinturas, cada tomada de uma beleza de obra de arte. Continue lendo “Trono Manchado de Sangue / Kumonosu jô”
3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: No Brasil, esse filme vai ser lembrado como o que derrotou O Quatrilho e ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro de 1996. Não há comparação possível entre os dois. Continue lendo “A Excêntrica Família de Antonia / Antonia”
3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Um filme tão belo e bom quanto pesado e triste. Acompanha a trajetória de uma família numa cidade do interior da China, desde os anos 40, antes da guerra civil entre nacionalistas e o Exército Vermelho, até depois do furacão da revolução cultural de Mao no final dos anos 60. Continue lendo “Tempos de Viver / Hoozhe”
3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: O filme ganhou o Urso de Ouro em Berlim e os Globo de Ouro de Filme e Roteiro. Teve sete indicações para o Oscar, e levou o de melhor roteiro adaptado, de autoria de Emma Thompson, essa atriz absolutamente brilhante. É um grande prazer para os olhos, visualmente uma pérola, cenografia e fotografia esplêndidas, elenco excelente – com superlativos para Emma e para Kate Winslet. Continue lendo “Razão e Sensibilidade / Sense and Sensibility”
3.5 out of 5.0 stars
Resenha para a revista Bárbara, em 1996: “Vocês não vieram com manual de instruções”, diz a mãe para a filha adolescente em Minha Mãe é Uma Sereia/Mermaids, 1990. É verdade que o personagem da mãe, interpretada por Cher, aquela ex-cantora e atriz conhecida por aparecer em entregas de Oscar com as roupas mais exóticas que se poderia imaginar, não é o protótipo do que é tido como uma “boa mãe”. Ao contrário. Continue lendo “Minha Mãe é uma Sereia / Mermaids”
3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Uma delícia, tão bom, competente e bem feito quanto o anterior da dupla de diretores cubanos, Morango e Chocolate. (Alea morreu em abril deste ano, 1996.) É igualmente crítico dos erros do regime cubano, mas com uma crítica feita com amor e simpatia. A rigor, é ainda mais crítico que o anterior, é mais contudente no ataque à rigidez do regime, à incapacidade do regime de se adaptar, abrir brechas na estrutura imutável desde 1960. Continue lendo “Guantanamera”
[Rating:3.5]
Anotação em 1996: Um bom, competente thriller. Alguém disse que é o melhor thriller americano desde O Silêncio dos Inocentes. Pois, olha, acho que é mesmo. Redondinho, inteligente, bem up-to-date, com muita computação e internet. Logo no começo do filme, com uns dez minutos de ação, o cara faz um plano seqüência de quase três minutos – a policial intepretada por Holly Hunter entrando numa casa cena de crime, andando por vários aposentos, passando por várias pessoas – que define competência, talento. Continue lendo “Copycat – A Vida Imita a Morte / Copycat”
[Rating:3.5]
Anotação em 1996: O filme é tão brilhante quanto pesado, duro, violento, ruim. Um gigantesco pesadelo, de quase três horas de duração – 178 minutos, para ser preciso. Gigantesco pesadelo, com mais cenas de morte violentas, possivelmente, do que toda a trilogia Godfather. Continue lendo “Cassino / Casino”
3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1995, com complemento em 2008: Uma beleza espantosa, emocionante. A história, escrita por Balzac, é riquíssima, os personagens são fortes, bem delineados – e os diálogos, de Jean Cosmon, são brilhantes. Com produção requintada, reconstituição de época cuidadosa, Yves Angelo, que vinha de experiência como diretor de fotografia (é dele, por exemplo, a fotografia de Todas as Manhãs do Mundo), criou em seu filme de estréia na direção imagens belíssimas, ao som de músicas de Beethoven, Mozart, Scarlatti, Schubert e Schuman. Continue lendo “Coronel Chabert / Le Colonel Chabert”