Uma Canção para Carla / Carla’s Song


Nota: ★★★½

Em 1997, fiz a resenha abaixo para a revista Barbara, antes de cortar para tamanho publicável (um tamanho ridículo, em que não dava para dizer nada):

Uma Canção Para Carla é um daqueles belos filmes que contam uma história de amor em meio a tempos sombrios, profundamente tristes, de guerra e violência – no caso, a luta entre os revolucionários sandinistas e os “contras” apoiados pela CIA, na Nicarágua dos anos 80.

Ao contrário do adorado Casablanca, ou do infelizmente não reconhecido Havana, por exemplo, esta história de amor, no entanto, não vem envolta em charme e glamour. Os heróis se parecem mais com gente como a gente do que como deuses de Hollywood.

Ao relatar o encontro de um motorista de ônibus escocês e uma refugiada nicaraguense, o diretor inglês Ken Loach demonstra que cada gesto de generosidade de uma pessoa comum serve para melhorar um pouco o mundo. Ou, no mínimo, para que ele fique menos pior.

Uma Canção para Carla/Carla’s Song

De Ken Loach, Inglaterra-Alemanha-Espanha, 1996.

Com Robert Carlyle, Oyanka Cabezas, Scott Glenn,

Argumento e roteiro Paul Laverty

Música George Fenton

Cor, 127 min.

6 Comentários para “Uma Canção para Carla / Carla’s Song”

  1. Uma história de amor bem tumultuada. História esta que começa bonita , bem romântica e termina de maneira bem contrária.
    Achei que ela deveria ter ficado com o George mas . . .
    Gostei daquela cena quando eles falam sôbre a revolução e também da música que cantam.
    Eu pesquisei e vi que a diferença de altura do Scott Glenn e Robert Carlyle é de 10 cm.
    Mas no filme sobretudo na cena final parece tipo David e Golias.
    Um abraço !!

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