Bodyguard, no Brasil Segurança em Jogo, série inglesa de 2018, é assim uma espécie de mistura de House of Cards com Homeland. Como o primeiro, fala de política, dos meandros do governo – no caso, o britânico -, das intrigas, das lutas entre os diversos organismos da máquina estatal. Como o segundo, trata do terrorismo, das ameaças dos grupos radicais – árabes e não árabes. Continue lendo “Segurança em Jogo / Bodyguard”
Retribution
Quase toda a ação de Retribution – série policial escocesa de 2016 disponível na Neflix – se passa num local bastante isolado, no interior da Escócia. É um fundo de vale, onde só entra quem quiser de fato visitar os moradores do local. E o lugar é ocupado por apenas duas famílias. Continue lendo “Retribution”
Uma Aventura na Martinica / To Have and Have Not
A mística em torno de To Have and Have Not, no Brasil Uma Aventura na Martinica, é imensa, densa, gostosa, passional – e enfumaçada, como eram os bares de antigamente. O filme, na verdade, é muitíssimo menor que a mística, a lenda, a fama, a glória, mas fazer o quê? Nada é perfeito. Continue lendo “Uma Aventura na Martinica / To Have and Have Not”
Land Girls
Land Girls começa com uma tomada que é brilho puro, um show, uma maravilha, talento e cuidado artesanal saindo pelo ladrão. Em uma única tomada, longa, a câmara passeia pela plataforma de uma estação de trem apinhada de gente, no interior da Inglaterra, durante a Segunda Guerra Mundial, dá um giro de 360 graus sobre si mesma, e nos apresenta as três principais personagens da primeira temporada da série. Continue lendo “Land Girls”
O Décimo Homem / El Rey Del Once
O diretor argentino Daniel Burman tem duas características marcantes. É prolífico: de 2000 para cá, escreveu e dirigiu 9 longa-metragens e mais um curta, parte de um filme de vários autores, fora a direção de duas minisséries. Continue lendo “O Décimo Homem / El Rey Del Once”
Safe
Safe, minissérie inglesa de oito episódios da Netflix que estreou simultaneamente em 190 países em maio de 2018, é uma bem balanceada mistura de thriller, mistério, policial, com drama familiar. É sua melhor qualidade. Continue lendo “Safe”
Mogambo
Que tal uma trama assim? O sujeito está enfurnado no meio da selva africana há décadas, vivendo de capturar animais selvagens e vendê-los para algum lugar da civilização e eventualmente de servir de hospedeiro e guia de ricaços interessados em fazer safáris. De repente, cai de pára-quedas diante dele a Ava Gardner. Continue lendo “Mogambo”
Páginas da Vida / O. Henry’s Full House
O’Henry’s Full House, no Brasil Páginas da Vida, de 1952, pode não ser um grande filme – e não é mesmo, na minha opinião. É bem intencionado, defende bons valores, mas abusa do sentimentalismo, da pieguice. Continue lendo “Páginas da Vida / O. Henry’s Full House”
O Violinista / The Violin Player
O Violonista/The Violin Player, produção indiana de 2016, tem apenas 72 minutos, de 10 a 20 minutos menos que a imensa maioria dos longa-metragens de hoje em dia, e essa característica tem grande importância. No entanto, as primeiras sequências do filme são longas, bem longas – e nelas acontecem poucas coisas. Nada, ou quase nada de importante, na verdade. Continue lendo “O Violinista / The Violin Player”
Café Society
Woody Allen disse, em entrevista e em alguns de seus belos filmes, que, diferentemente do que ensinam os livros de auto-ajuda, as pessoas precisam, para serem felizes, de uma boa dose de sorte. Continue lendo “Café Society”
Iris
Tem uma trama muito boa, inteligente, envolvente, este suspense francês de 2016 – um polar, a palavra deles para thriller. Começa contando uma mentira para o espectador – e logo, logo mostra uma surpresa, que será a primeira de muitas. Continue lendo “Iris”
Amor por Direito / Freeheld
Amor Por Direito, no original Freeheld, é um filme que conta uma história real importante: um dos muitos episódios da aparentemente interminável luta pela igualdade de direitos entre os seres humanos. É, portanto, um filme coalhado de belas frases – belas frases de pessoas que defendem o que é justo, o que é certo, o que é de direito. Continue lendo “Amor por Direito / Freeheld”
O Bar / El Bar
O Bar, do realizador basco Álex de la Iglesia, tem muito de O Anjo Exterminador, a ópera surrealista que o iconoclasta profissional Luís Buñuel cometeu no México em 1962. Isso é óbvio demais, salta aos olhos. Mas tem também, na minha opinião, uma boa pitada de Os Pássaros (1963), de Alfred Hitchcock, e um tanto do odor de A Comilança (1973), de Marco Ferreri. Continue lendo “O Bar / El Bar”
Obsessão / The Paperboy
O diretor Lee Daniels usou sexo, violência, neuroses, psicoses, repressão e racismo, tudo em doses paquidérmicas, amazônicas, num coquetel explosivo – e muito frequentemente doentio, nojento, abjeto – como a base do roteiro de The Paperboy, no Brasil Obsessão. Continue lendo “Obsessão / The Paperboy”
Corações Enamorados / Young at Heart
Young at Heart, de 1954, no Brasil Corações Enamorados, foi o único filme em que atuaram – e cantaram – juntos Doris Day e Frank Sinatra. Não é pouca coisa, não, de jeito algum. Continue lendo “Corações Enamorados / Young at Heart”