O Último Amor de Mr. Morgan é um desses filmes absolutamente multinacionais. O personagem central, o Mr. Morgan do título, é um americano que vive em Paris, embora não fale mais que uma ou duas palavras em francês – e é interpretado por um inglês, Michael Caine, esse monumento do cinema. Continue lendo “O Último Amor de Mr. Morgan / Mr. Morgan’s Last Love”
Começou em Nápoles / It Started on Naples
Entre 1957 e 1961, dos 23 aos 27 aninhos de idade, Sophia Loren fez 11 filmes americanos e 2 ingleses, contracenando com muitos dos maiores astros da época e sob a batuta de diretores importantes. Voltaria depois a trabalhar em produções americanas, é claro, mas nesse período dedicou-se apenas a Hollywood, com contrato de quatro anos com a Paramount – e foi então que, de fenômeno italiano, se tornou uma estrela internacional, aclamada no mundo inteiro. Continue lendo “Começou em Nápoles / It Started on Naples”
Magia ao Luar / Magic in the Moonlight
Se somos só nós, neste universo tão absurdamente grande – 400 bilhões de estrelas só na nossa galáxia –, parece um tremendo desperdício de espaço. Continue lendo “Magia ao Luar / Magic in the Moonlight”
À Francesa / Le Divorce
O filme é americano, obra da trinca internacional James Ivory-Ruth Prawer Jhabvala-Ismail Merchant, mas 99% da ação se passam em Paris. Metade do imenso elenco cheio de bons, respeitáveis nomes, é de língua inglesa, mas a outra metade é formada por atores franceses. O título original é um achado: é em francês, algo muito ruim para a bilheteria de um país monoglota como os Estados Unidos – mas uma das duas palavras tem grafia idêntica em francês e em inglês: Le Divorce. Continue lendo “À Francesa / Le Divorce”
Os Homens Preferem as Louras / Gentlemen Prefer Blondes
Ver Marilyn Monroe e Jane Russell na tela é, sem dúvida alguma, um grande prazer, uma maravilha. Vê-las boa parte do tempo com as as coxas à mostra, então, é o néctar dos deuses. Agora, que Os Homens Preferem as Louras é um filme bem fraquinho, ah, lá isso também é verdade. Continue lendo “Os Homens Preferem as Louras / Gentlemen Prefer Blondes”
O Enigma Chinês / Casse-Tête Chinois
Enquanto via O Enigma Chinês/Casse-Tête Chinois, e já começava a me sentir um tanto melancólico porque ele se encaminhava para o final – quando o filme é bom, a gente não quer que ele acabe –, me lembrei de uma frase pândega que um amigo gostava de repetir: “A vida é bela, nóis é que estraguêla.” Continue lendo “O Enigma Chinês / Casse-Tête Chinois”
Downton Abbey – A Quarta Temporada
Tudo, absolutamente tudo, indicava que seria dificílimo, se não impossível, que conseguissem criar uma quarta temporada de Downton Abbey à altura das três primeiras. Em primeiro lugar, porque manter o nível altíssimo, o nível mais alto que uma série pode atingir, já é mesmo uma tarefa sobre-humana. Continue lendo “Downton Abbey – A Quarta Temporada”
Um Golpe Perfeito / Gambit
Um Golpe Perfeito, no original Gambit, é uma gostosa, escrachada, salutar gozação do universo dos ricos apreciadores da grande pintura, que transformam as obras de arte em objetos de desejo, de consumo, de ostentação. Continue lendo “Um Golpe Perfeito / Gambit”
Meu Tio / Mon Oncle
O tio, o personagem, é um peça, uma figura rara, daquelas carimbadas, que a gente encontra poucas vezes na vida. Meu Tio, o filme, também. Continue lendo “Meu Tio / Mon Oncle”
O Negociador / Whole Lotta Sole
Whole Lotta Sole, no Brasil O Negociador, é uma comédia engraçadíssima, hilariante. Fala de temas pesados de uma forma alegre, extremamente bem humorada, livre leve solta, de quem está de bem com a vida. Continue lendo “O Negociador / Whole Lotta Sole”
Walt nos Bastidores de Mary Poppins / Saving Mr. Banks
Nos primeiros 10, 15 minutos do fascinante Saving Mr. Banks, no Brasil Walt nos Bastidores de Mary Poppins, o espectador fica se perguntando: como uma mulher tão absolutamente chata, mal-humorada, de mal com a vida, intolerável, pôde criar um personagem tão alegre, tão delicioso quanto Mary Poppins? Continue lendo “Walt nos Bastidores de Mary Poppins / Saving Mr. Banks”
Quando o Coração Floresce / Summertime
Sir David Lean (1908-1991), um dos maiores cineastas da História, foi homem de filmografia não muito vasta. Dirigiu apenas 16 longa-metragens, ao longo de 42 anos. Summertime, de 1955, foi o 11º, e o último de seus filmes mais intimistas. A partir daí, ele passaria a fazer superproduções, grandes épicos, gigantescos afrescos. Continue lendo “Quando o Coração Floresce / Summertime”
A Datilógrafa / Populaire
A Datilógrafa, no original Populaire, é um filme bem sem-vergonha – sem vergonha de ser alegre, pra cima, de ter um gosto de nostalgia, de fugir do realismo como o diabo foge da cruz. É uma absoluta delícia. Continue lendo “A Datilógrafa / Populaire”
Para Roma com Amor / To Rome with Love
Depois de mais de quatro décadas fazendo um filme por ano, e filmes que variam entre bons, ótimos e extraordinários, Woody Allen errou a mão. Para Roma com Amor é uma decepção. Continue lendo “Para Roma com Amor / To Rome with Love”
O Turista Acidental / The Accidental Tourist
Apenas sete anos depois de terem protagonizado algumas das mais quentes, arrebatadoras cenas de sexo do cinema americano em Corpos Ardentes/Body Heat (1981), Kathleen Turner e William Hurt se reencontram, dirigidos pelo mesmo realizador, Lawrence Kasdan. Estão frios, gélidos. Continue lendo “O Turista Acidental / The Accidental Tourist”