A maior das muitas qualidades de Butch Cassidy and The Sundance Kid é que o filme não se leva a sério. É um filme brincalhão, gozador, e essa é uma das razões de seu charme imenso – além, é claro, da beleza incrível dos três atores principais, da trilha sonora de Burt Bacharach, do roteiro esperto, ágil de William Goldman, e da direção segura, firme e sempre bem humorada de George Roy Hill. Continue lendo “Butch Cassidy / Butch Cassidy and the Sundance Kid”
A Taberna das Ilusões Perdidas / The Rat Race
O tempo mexe com tudo. The Rat Race, dirigido pelo ótimo Robert Mulligan em 1960, fala das terríveis durezas que aguardam os jovens interioranos que chegam à grande metrópole. Mostra, por exemplo, o apelo à prostituição, a violência dos bandidos, golpes inesperados praticados por gente que parece decente. Continue lendo “A Taberna das Ilusões Perdidas / The Rat Race”
Os Filhos de Katie Elder / The Sons of Katie Elder
Os Filhos de Katie Elder, de Henry Hathaway, de 1935, é um bom, sólido western em que a personagem mais importante não aparece uma única vez na tela, porque já está morta quando a ação começa: a Katie Elder do título. Continue lendo “Os Filhos de Katie Elder / The Sons of Katie Elder”
O Caminho do Arco-Íris / Finian’s Rainbow
Hollywood demorou duas décadas inteiras para filmar Finian’s Rainbow. A peça – escrita por E.Y. Harburg e Fred Saidy, com diversas canções de Burton Lane com letras inteligentes, gostosas, de Harburg – tinha sido um grande sucesso quando estreou na Broadway e no East End de Londres, em 1947. Em Nova York, ficou anos em cartaz – foram 725 apresentações. Continue lendo “O Caminho do Arco-Íris / Finian’s Rainbow”
Cléo das 5 às 7 / Cléo de 5 à 7
Cléo das 5 às 7, que Agnès Varda lançou em 1962, é um dos filmes mais amados de várias gerações de gente apaixonada pelo cinema. É um encanto, uma maravilha que nos marcou, que está entre as nossas melhores lembranças da juventude. Continue lendo “Cléo das 5 às 7 / Cléo de 5 à 7”
Papai Playboy / The Pleasure of His Company
The Pleasure of His Company, no Brasil Papai Playboy, de 1961, pode ser visto como uma comédia agradável, com bom elenco, mas bobinha, tolinha, daquelas que passam na sessão da tarde e a gente esquece dois minutos depois que terminam. Continue lendo “Papai Playboy / The Pleasure of His Company”
Como Fera Encurralada / Classe Tous Risques
Claude Sautet foi um realizador de poucos filmes. Foram 16, no total, ao longo de 44 anos, entre 1951 e 1995 – e mesmo assim contando com um curta-metragem, Nous n’irons plus au bois (1950), e um em que seu nome não aparece como diretor, A Fera Está Solta/Le Fauve est Lâché (1959). Ele era o assistente do diretor, Maurice Labro, que morreu durante as filmagens, e concluiu o trabalho. Continue lendo “Como Fera Encurralada / Classe Tous Risques”
11 Homens e um Segredo / Ocean’s Eleven
11 Homens e um Segredo/|Ocean’s Eleven é, em mais de uma maneira, um exercício de metalinguagem. Frank Sinatra, Dean Martin e Sammy Davis Jr. ficam ali passeando pelos hotéis-cassinos de Las Vegas em que eles, naquela época, 1960, sempre se apresentavam. Continue lendo “11 Homens e um Segredo / Ocean’s Eleven”
Essa Loura Vale um Milhão / Bells Are Ringing
A trama da comédia musical Essa Loura Vale um Milhão, no original Bells Are Ringing, de 1960, é uma absoluta delícia, cheia de boas idéias piadas gostosas, inclui uma gozação do meio artístico de Nova York e uma sensacional quadrilha fora-da-lei operando como se fosse uma gravadora de música erudita – mas parte de um ponto absolutamente incompreensível para as novas gerações. Continue lendo “Essa Loura Vale um Milhão / Bells Are Ringing”
Quando Paris Alucina / Paris – When It Sizzles
Quando Paris Alucina, comédia romântica de Richard Quine de 1964, é uma gostosíssima diversão. E é também um filme belo, bonito de se ver, que faz bem aos olhos: tem, como o título indica, um monte de tomadas de Paris, e um monte de tomadas de Audrey Hepburn. Vestida, naturalmente, por Givenchy. Continue lendo “Quando Paris Alucina / Paris – When It Sizzles”
A Noiva Estava de Preto / La Mariée Était en Noir
A Noiva Estava de Preto (1968) é muito provavelmente um dos mais hitchcockianos de todos os filmes que não foram feitos por Alfred Hitchcock. É Hitchcock puro, até a medula – François Truffaut estava no auge de sua paixão pelo mestre inglês quando fez o filme. Continue lendo “A Noiva Estava de Preto / La Mariée Était en Noir”
A Megera Domada / The Taming of the Shrew
A Megera Domada/The Taming of the Shrew (1967), co-produção Itália-EUA, é um daqueles acertos absolutos. Não poderia haver alguém melhor nos anos 60 para dirigir a comédia de William Shakespeare do que Franco Zeffirelli. E não poderia haver casal mais apropriado – jamais, em época alguma da curta história do cinema, até hoje – para interpretar Petruchio e Catarina do que Richard Burton e Elizabeth Taylor. Continue lendo “A Megera Domada / The Taming of the Shrew”
O Terror das Mulheres / The Ladies Man
O Terror das Mulheres, no original The Ladies Man, de 1961, o segundo filme escrito e dirigido por Jerry Lewis, é uma mistura nada fina de belas qualidades e algumas imensas bobagens. Tem momentos engraçadíssimos, hilariantes, deliciosos, alguns de grande inventividade – e outros bem panacas. Continue lendo “O Terror das Mulheres / The Ladies Man”
Morituri
Morituri, de 1965, é um daqueles casos de bons filmes que não tiveram o reconhecimento que merecem. Foi um fracasso de público e crítica na época do lançamento. Continue lendo “Morituri”
O Vento Será Tua Herança / Inherit the Wind
O Vento Será Tua Herança, no original Inherit the Wind, é um daqueles grandes clássicos indispensáveis, fundamentais do cinema americano dos anos 40 até meados dos 60. Continue lendo “O Vento Será Tua Herança / Inherit the Wind”