1.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1999: Sempre ouvi loas ao filme, que seria um exemplo de criatividade numa época em que os filmes de sacanagem, as pornochanchadas, imperavam no cinema brasileiro. Continue lendo “O Olho Mágico do Amor”
Por Sérgio Vaz
1.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1999: Sempre ouvi loas ao filme, que seria um exemplo de criatividade numa época em que os filmes de sacanagem, as pornochanchadas, imperavam no cinema brasileiro. Continue lendo “O Olho Mágico do Amor”
2.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1999: Bem intencionado, antimachista, honesto, corajoso. Tem ritmo irregular, por – foi o que achei – falta ainda de domínio na direção do bom ator Reginaldo Faria, embora ele já tivesse feito quatro filmes antes deste aqui; afinal, prática mesmo nesse metiê quem tem é seu irmão Roberto, que lá atrás, no início dos anos 60, fez o grande Assalto ao Trem Pagador. Mas é um filme acima da média, com frescor de juventude e afirmações a fazer. Continue lendo “O Flagrante”
Anotação em 1999: Eis aí um filme absolutamente ruim e absolutamente intrigante: como é possível que o Anselmo Duarte tenha feito isso em 1957 e, apenas cinco anos depois, O Pagador de Promessas? Como é possível que ele tenha aprendido tudo em cinco anos? É ruim demais da conta; é tão caricaturalmente mal feito que até parece aqueles filmes propositalmente idiotas do tipo Apertem os Cintos que o Piloto Sumiu. Continue lendo “Absolutamente Certo!”
Anotação em 1998: Emocionante, comovente. Um filme sério, maduro, denso, que alia total domínio da técnica (como diversos outros filmes do renascimento do cinema brasileiro pós-Collor) a conteúdo admirável. Chorei de emoção no final – como quase todo o mundo – e fiquei absolutamente emocionado ao ver a fila gigantesca para a sessão seguinte. Continue lendo “Central do Brasil”
2.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1998: Eu tinha perdido esse filme quando passou nos cinemas. Foi uma das últimas produções antes do furacão Collor quase matar o cinema brasileiro. E é uma bela produção, competente, com elenco bom, fotografia e música de qualidade, narrativa correta. Ganhou quatro prêmios em Gramado – direção, som, fotografia e cenografia. Continue lendo “Faca de Dois Gumes”
3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Terminando de ver agorinha mesmo, é o seguinte: Quem não viu deve ver. Houve má vontade de boa parte da imprensa para com o filme – enquanto houve, ao contrário, apenas loas ou desculpas àquele besteirol ginasiano à la Casseta e Planeta que é Carlota Joaquina. Continue lendo “Tieta do Agreste”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Delicioso, inteligente, talentoso. É o Todas as Mulheres do Mundo dos anos 90. É o filme brasileiro mais bem feito, mais inteligente, mais talentoso, mais bem humorado, mais bem resolvido, mais de bem com a vida, desde Todas as Mulheres do Mundo. Continue lendo “Pequeno Dicionário Amoroso”
1.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Total domínio técnico: fotografia excelente, de primeiríssimo mundo. Mas uma grande bobagem. Filme feito para agradar aos críticos e para ganhar prêmio em festivais. Chato a não mais poder, pernóstico, bobo. Continue lendo “A Ostra e o Vento”
0.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Coisa ruim. E a culpa desta vez não é dos artistas e técnicos brasileiros. Os atores não estão bem, embora não estejam mal a ponto de prejudicar o filme; a fotografia é boa, a música é excelente, até mesmo a reconstituição de época é tecnicamente competente. O problema básico e imenso deste filme está mais embaixo, na fundação mesmo, no alicerce – a história, o roteiro. Continue lendo “O Monge e a Filha do Carrasco / The Monk and the Hangman’s Daughter”
[Rating:3.5]
Anotação em 1997: Fugi dele enquanto pude, com medo de não gostar. Adorei. Belíssimo filme. Tem um monte de defeitos, é verdade. Mas é um grande filme, que todos os brasileiros deveriam assistir. Não só pela importância do tema – Lamarca e o documentário sobre Prestes, por exemplo, tratam de temas tão importantes quanto. Mas também porque é um bom filme brasileiro, um ótimo filme brasileiro, de que se pode gostar sem ter que dar qualquer tipo de desconto. Continue lendo “O Que É Isso, Companheiro”
Anotação em 1996: Acabo de ver um filme impressionante – brasileiro, feito em 1947, inteligente, bem humorado, sarcástico, bem feito, bem interpretado, sacadas geniais, futurístico, linguagem própria e única, música boa, tudo bom demais. Continue lendo “Uma Aventura aos 40”
2.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1995, com complemento em 2008: Este filme é bem um exemplo de que o inferno está de fato cheio de boas intenções. Os gringos querem mostrar um saudável exemplo da luta contra uma ditadura de direita lá no cu do quinto mundo. (Trata-se especificamente do Paraguai; nada de disfarces do tipo “algum país da América do Sul”; tudo explícito, com nome do Stroessner, com aviso de cara que é história real.) Continue lendo “A Guerra de um Homem Só / One Man’s War”