Todos Já Sabem / Todos Lo Saben

 

 

 

 

 

3.5 out of 5.0 stars

(Disponível no Now em 2/2024.)

Em Todos Já Sabem/Todos lo Saben, co-produção de 2018 da Espanha com uma penca de países – França-Itália-Argentina-Alemanha –, há um sequestro, mas não se trata, de forma alguma, de um filme policial. É um drama sobre família, relações afetivas, isso que é o mais importante da vida, e é a especialidade de seu autor e diretor, Asghar Farhadi – na minha opinião, um dos melhores realizadores do cinema mundial nas últimas décadas.

Asghar Farhadi, iraniano, até 2012 autor de filmes naquele seu país de rígida censura da sufocante ditadura teocrática, escreveu a história e dirigiu este filme absolutamente espanhol como se fosse mais espanhol do que Don Quixote e Sancho Pança, e isso é um tema para muita consideração – mas sobre isso gostaria de falar bem mais adiante, depois de apresentar um pouco sobre o filme em si.

O tema sequestro é mencionado de cara, na primeira sequência do filme, logo após os créditos iniciais. Sim: ao contrário do que virou moda, Todos lo Saben tem créditos iniciais – tranquilos, sem pressa, para o espectador acompanhar com calma a apresentação dos nomes dos atores e técnicos, enquanto vemos imagens internas de uma torre de igreja, junto dos sinos, os mecanismos que acionam os sinos, pássaros que voam ali, alguns nomes de pessoas escritos nas paredes. Depois dos nomes de Penélope Cruz, Javier Bardem, Ricardo Darín e em seguida uma dezena de outros nomes de atores, a câmara do diretor de fotografia José Luis Alcaine mostra as letras L e P escritas muito tempo atrás na parede, antes do último letreiro que diz “escrito e dirigido por Asghar Farhadi”.

Não, não – nada a ver com long-playing, conforme veremos um tanto mais adiante.

Depois dessa sequência de imagens da torre da igreja enquanto rolam os créditos iniciais, vemos close-ups de mãos enluvadas recortando páginas de jornais e revistas que falam do sequestro de uma jovem chamada Carmen.

Duram pouquíssimo esses close-ups, no máximo um minuto – e rapidamente vem a segunda sequência de ação do filme. Um carro percorre uma estrada no meio do campo, com duas mulheres, uma que dirige, a outra – a personagem de Penélope Cruz – sentada na cadeira do carona, e, no banco de trás, uma adolescente de uns 15, 16 anos, e um garoto de uns sete, oito. A garota está falando no celular com o pai, e a Argentina é mencionada. Daí a pouco o carro chega a uma pequena cidade, um pueblo do interior da Espanha, e o espectador é apresentado a várias pessoas da família daquelas quatro que vinham no carro.

Entre a sequência do carro na estrada e aquela outra do carro chegando ao pueblo, há, em ação paralela, algumas tomadas que mostram um agricultor, dono de um sítio que planta uvas, e sua bela mulher. Ele, Paco, é o papel de Javier Barden, e sua bela, simpática mulher se chama Bea (Bárbara Lennie),

Confesso que tenho um pouco de dificuldade nessas situações – sequências iniciais de um filme em que vemos um monte de gente diferente, e temos que ir aprendendo quem é quem. Um dia depois de ver o filme, revi essa abertura, e digo que Asghar Farhadi não torna difícil o entendimento do espectador. Muito ao contrário: ele abre seu filme tentando até facilitar nossa vida.

Uma grande família reunida para um casamento

É assim:

Laura (o papel de Penélope Cruz, esse ser absolutamente encantador, meu Deus do céu e também da Terra), acabou de chegar à Espanha vinda da Argentina, onde mora há cerca de 16 anos. Veio com os dois filhos, a adolescente Irene (Carla Campra, à esquerda na foto acima) e o garoto Diego (Iván Chavero), para o casamento de sua irmã mais nova, Ana (Inma Cuesta). O marido, Alejandro, na última hora havia anunciado que não poderia viajar. Ana foi de carro a Madri para receber a irmã e os sobrinhos.

Na grande casa da família, onde Laura e os filhos ficarão hospedados, vivem, além de Ana, a irmã mais velha das três, Mariana (Elvira Mínguez), seu marido Fernando (Eduard Fernández), a filha do casal, Rocio (Sara Sálamo), a filhinha dela, cujo nome não guardei, e o patriarca, o pai das três mulheres, Antonio (Ramón Barea). O marido de Rocio, Gabriel (Paco Pastor Gómez) já não está mais vivendo na casa – a garota conta para a tia que eles estavam se separando.

Vai chegar ainda a família o noivo-em-breve-marido da caçula Ana, Joan (Roger Casamajor).

Não se fala da mulher de Antonio, a mãe de Mariana, Laura e Ana. Está morta quando se passa a ação.

A garota argentina Irene vai se envolver bem rapidamente com um garoto do pueblo de sua mãe, Felipe (Sergio Castellanos). Felipe vai contar para Irene, em uma visita à torre da igreja, que aquelas letras L e P, são de Laura e Paco. Os dois tinham sido namorados, no passado – todos sabiam disso, o garoto conta para a filha de Laura.

Treze personagens já identificados aí acima – fora outros que não mencionei.

É bastante coisa. Eu diria que é outra das marcas registradas de Asghar Farhidi. Histórias de família, sobre relações afetivas, com um monte de personagens.

Todos lo Saben tem mais de duas horas de duração, 133 minutos para ser exato – que passam depressa como todo bom filme passa. Na sua primeira metade, mostra aquela grande família, suas relações, seus problemas. O espectador chega a esquecer que no início houve menção a um sequestro.

Quando a narrativa vai chegando ao meio, há uma grande festa após o casamento da bela Ana com Joan.

Aí acaba a luz na cidadezinha.

A adolescente Irene havia passado mal, e tinha sido posta na cama no meio da festa.

Lá pelas tantas, Laura vai ao quarto ver como está a filha, e não a encontra. Na cama dela, acha recortes sobre o sequestro, acontecido alguns anos antes, de uma moça chamada Carmen. Os pais de Carmen – contam os recortes – haviam procurado a polícia, e os sequestradores a assassinaram.

Daí a pouco Laura recebe uma mensagem no celular exigindo um resgate absolutamente milionário. E avisando que não era para ela falar com a polícia. Fica absolutamente clara a ameaça de matar a moça caso a polícia fosse acionada.

Em pânico, perdida, loucamente angustiada, Laura liga para o marido na Argentina e pede que ele viaje para lá.

Quando Alejandro-Ricardo Darín aparece na tela pela primeira vez, metade do filme já havia se passado.

O sequesto da filha de Laura divide, estraçalha a família

Nas cidades pequeninas, como o pueblo da família de Laura, todo mundo se conhece, todo mundo sabe as histórias dos outros. E ali Alejandro tinha fama de ter ficado rico na Argentina. O padre do lugar, durante a celebração do casamento de Ana e Joan, lembra que foi graças a uma boa doação enviada por Alejandro que ele havia podido fazer importantes reparos na igreja.

A fama de riqueza dele explicaria por que os sequestradores haviam escolhido Irene, sua filha.

Só que, depois que o sequestro acontece, Laura revela aos parentes que não era assim. Muito ao contrário: Alejandro havia perdido sua empresa, e nos dois últimos anos procurava emprego – até então sem sucesso.

Mesmo antes da chegada de Alejandro, atendendo ao chamado da mulher, Paco, o grande amigo da família, e Fernando, o cunhado mais velho de Laura, haviam procurado um amigo, um policial aposentado, creio que Jorge (José Ángel Egido), em busca de conselhos. O amigo reforça que eles não devem mesmo procurar a polícia, para não colocar em risco a vida de Irene, e dá um conselho que tem lógica: eles devem agir como se estivessem à procura de formas de arranjar dinheiro para o pagamento do resgate. Os sequestradores ficariam sabendo – e, com isso, a família ganharia tempo.

Só que o ex-policial, naquele raciocínio de não afastar qualquer hipótese, deixa no ar para Paco e Fernando a possibilidade de que o sequestro tivesse sido arranjado pelo próprio pai. Parte da família de Laura ficará com isso na cabeça.

Em atenção ao conselho do ex-policial, Paco procura um homem rico do lugar que é sócio na exploração das uvas das terras dele, para a produção de vinho, e pergunta se ele não gostaria de comprar a propriedade.

Há grande importância, na trama, a questão da propriedade de terras – algo, afinal, básico, fundamental num lugarejo em região agrária.

Antonio, o pai de Laura e de suas duas irmãs, havia sido o proprietário de muitas terras ali. Ao longo dos anos, teve que ir vendendo quase todas. Ele é mostrado como um velho nada admirável. Muito antes ao contrário – é um sujeito cheio de preconceito de classe, que se acha superior a todos os outros pelo fato de no passado ter sido rico. A uma certa altura, para a vergonha de seus familiares, chama Paco, o grande amigo de todos ali, de algo como “filho de camponeses pobres”.

Naquele momento em que se passa a ação, Paco, com suas belíssimas videiras, era a pessoa que mais poderia obter dinheiro vivo, “en efectivo”, como se diz em Espanhol.

Mas as terras agora produtivas de Paco – graças a muito trabalho dele e de Bea, como ela dirá – serão outro motivo de fratura nas amizades, nas relações daquelas pessoas, assim como o aceno do ex-policial de que Alejandro poderia estar por trás do sequestro de Irene. Paco havia comprado aquelas terras – à época improdutivas, ruins – de Laura, quando ela havia decidido emigrar para a Argentina. E havia pagado bem pouco por elas – em parte porque elas não eram boas, e em parte porque Laura precisava demais, e com urgência, de dinheiro.

A questão do valor das terras volta com toda força, depois que Irene é sequestrada.

Os nervos de todos estão à flor da pele. A família se racha, se desentende.

A amizade forte entre os ex-namorados Laura e Paco se estremece. Laura pede a ele que de fato venda as terras para o sócio, de maneira que eles possam ter dinheiro para pagar o resgate de Irene. E aí, no absoluto desespero, aquela mulher boa, bom caráter, comete um gigantesco erro.

Mas falar desse erro já seria um spoiler absolutamente inaceitável.

Não é preciso ser pobre para falar de pobre, negro para…

A rigor, a rigor, a rigor, até avancei demais nesse meu relato. Sempre tento não contar fatos da história que só aparecem depois da metade do filme. Quis, no entanto, falar dessa questão das terras e do preconceito de classe do ex-tierra teniente Antonio não apenas porque são temas muito importantes na trama como porque me pareceram coisas perfeitamente críveis numa história passada no interior da Espanha. Coisas absolutamente cabíveis numa história espanhola.

Todos lo Saben é uma beleza de filme. Uma história atraente, com personagens interessantes, e belíssimas interpretações de todos os atores, desde esses monstros sagrados que são Penélope Cruz, Javier Barden e Ricardo Darín, até todos os atores coadjuvantes, com destaque para essa bela e ótima Inma Cuesta que faz Ana, a irmã caçula das três (e que, por coincidência, já havia trabalhado com Darín em outro belo filme, passado bem no Sul da Argentina, Kóblic (2016).

Mas, além disso, a par de ser uma beleza de filme, é também especialmente interessante por ser uma história sobre espanhóis escrita e encenada por um iraniano.

E, nisso, nessa característica aí, Todos lo Saben é mais uma bem-vinda, maravilhosa, sensacional prova de que não é preciso ser negro para falar sobre negros, ou ser mulher para falar de mulheres – ao contrário do que defendem muitos da patrulha do identitarismo.

O iraniano Asghar Farhadi fala sobre as relações afetivas de uma família e um grupo de espanhóis com a mesma desenvoltura com que o japonês Hirokazu Koreeda falou sobre as relações afetivas de uma família francesa em A Verdade/La Vérité (2019). Me lembrei bastante de A Verdade depois de ver este Todos lo Saben, e de fato há semelhanças entre os dois filmes e os dois cineastas. Exatamente como o iraniano Farhadi, Koreeda – ele também um dos grandes realizadores do cinema mundial nas últimas décadas – é especialista em dramas sensíveis, inteligentes, sobre relações afetivas, relações familiares.

O judeu americano criado em classe média para alta e tornado milionário pela indústria do cinema Steven Spielberg fez um dos mais maravilhosos filmes sobre a condição das mulheres negras e pobres, A Cor Púrpura (1985). (Não tem nada a ver com o assunto, mas aproveito para registrar que nem se me pagassem uma boa grana eu me disporia a ver a refilmagem de 2023 de A Cor Púrpúra, que, parece, o próprio Spielberg adorou. Assim como não me disporia a ver a refilmagem que Spielberg fez de West Side Story. Meu Deus do céu e também da Terra: mas para que refazer filmes perfeitos???)

O italiano Michelangelo Antonioni fez um dos mais belos filmes passados na Swingin’ London dos anos 1960 – e é interessante lembrar que Blow-Up é inspirado em um conto do argentino que se radicou na França Júlio Cortázar.

Bob Dylan, Chico Buarque e Caetano Veloso escreveram maravilhosas canções narradas por mulheres.

E então repito, feliz da vida: não é preciso ser pobre para falar de pobres, mulher para falar de mulheres, negros para falar de negros, espanhol para falar de espanhóis.

O que é preciso é talento. Essa dádiva que Asghar Farhadi tem de sobra.

Um cineasta que fala sobre pessoas da classe média 

Asghar Farhadi é jovem: nasceu em 1972, e portanto estava com apenas sete anos quando a revolução iraniana derrubou o regime pró-Ocidente do Xá Mohammad Reza Pahlevi e instaurou uma república islâmicas teocrática comandada por aiatolás, em que uma polícia de costumes ataca e muitas vezes mata mulheres que ousam sair às ruas sem cobrir todo o corpo com véus, entre outras práticas sinistras, escabrosas, obscenas, que pareceriam retrógradas demais até na soturna Idade Média.

De uma maneira estranhíssima, inesperada, ilógica mesmo, floresceu no Irã da ditadura, em uma época de relativa distensão, um movimento cinematográfico fascinante, belíssimo, inspirado no neo-realismo italiano, em que cineastas de grande talento e sensibilidade – como Jafar Panahi, Abbas Kiarostami, Mohsen Makhmalbaf – realizaram grandes filmes em tudo por tudo antípodas dos valores dos aiatolás, filmes sobre os direitos das mulheres, a pobreza, a miséria, a opressão.

Farhadi surgiu assim como uma espécie – se é que eu mesmo me permito essa comparação – de Michelangelo Antonioni no meio do neo-realismo italiano. O gênio da trilogia da incomunicabilidade – A Aventura A Noite O Eclipe – ousou falar das pessoas de classe média para cima em um país que se dedicava a mostrar a vida dos trabalhadores, dos fracos, dos oprimidos. Farhadi fez filmes sobre iranianos da classe média – gente como a gente, como nós, que tivemos a sorte, a oportunidade de ir à escola, de ter razoáveis ou bons empregos. Gente de Teerã que vive de forma bem parecida com gente de Los Angeles, São Paulo, Buenos Aires, Nova York, Sydney, Toronto, Johanesburgo…

Procurando Elly, de 2009, e A Separação, de 2011, por exemplo, são filmaços, de babar – produzidos e passados inteiramente no Irã. Em 2013 lançou O Passado, uma co-produção França-Itália-Bélgica, em que um iraniano casado com uma francesa deixa Paris para retornar ao seu pais. O filme foi rodado na França, e é lá que se passa a ação.

Em 2016, fez O Apartamento, também totalmente passado no Irã, mas uma co-produção de seu país natal com a França.

Seu filme seguinte foi este Todos Já Sabem, que não tem absolutamente nada de Irã.

Mas Farhadi é duro na queda. Parece Leonardo Padura, que não sai de Cuba nem f…, apesar da atmosfera irrespirável. Em 2021 o cineasta fez nova co-produção França-Irã, Um Herói, sobre um homem, Rahim (Amir Jadidi) que é preso por não conseguir pagar uma dívida.

Os iranianos não puderam ver o belo filme de seu conterrâneo

Um filme em 2009, depois em 2011, depois 2013, depois 2016… Asghar Farhadi é um grande realizador, dos melhores que há (me desculpem pela repetição), mas não é um Woody Allen, um Ingmar Bergman, um Pedro Almodóvar. Como eles, é o autor das histórias que conta, mas, bem diferentemente deles, não é homem de fazer um filme atrás do outro. Nesse sentido, está mais para François Truffaut, ou Paul Simon, para usar o exemplo de um cara de outra arte. É do tipo ourives, que lapida, lapida, lapida – e produz poucas obras. Todas ótimas – mas poucas. Em 25 anos, desde sua estréia, dirigiu apenas 11 títulos – duas séries de TV e nove longa-metragens.

Algumas informações tiradas da página de Trívia do IMDb sobre Todos Já Sabem, com alguns pitacos meus, é claro:

* O filme foi rodado em Torrelaguna, uma cidade pequenina ao Norte de Madri, dentro da Comunidad de Madrid. Nos créditos finais, há agradecimentos ao povo de Torrelaguna por sua colaboração com a produção. Também na Wikipedia, aprendo que existem na Espanha 17 comunidades autônomas. Eta povo pra gostar de autonomia, meu Deus…

* Farhadi é arroz de festa no Festival de Cannes. O Passado, O Apartamento, este Todos Já Sabem e Um Herói foram admitidos para participar da mostra competitiva, o que já uma grande honra. O Passado ganhou o prêmio de melhor roteiro e o do Júri Ecumênico. Um Herói levou o Gran Prix.

Pois bem. Todos Já Sabem abriu o Festival de Cannes de 2018. Foi a segunda vez que um filme falado em espanhol foi escolhido para abrir o Festival; o primeiro havia sido Má Educação (2004), de Pedro Almodóvar.

* O filme jamais foi lançado comercialmente nos cinemas do Irã.

* Diz o IMDb que esta foi a quinta vez em que Penélope Cruz e Javier Bardem trabalharam juntos, depois de Jamón, Jamón (1992), Vicky Cristina Barcelona (2008), O Conselheiro do Crime (2013) e Escobar: A Traição (2017). Bem, houve ainda Carne Trêmula, o Almodóvar safra 1997, mas na verdade a então jovem Penélope e o jovem Bardem não aparecem juntos em sequer uma tomada. Treze anos após Carne Trêmula, os dois – já então gigantescos astros do cinema mundial – tornaram-se marido e mulher de papéis passados em cartório. O casal teve dois filhos.

Segundo o site agregador Rotten Tomatoes, Everybody Knows, como o filme foi lançado nos mercados de língua inglesa, agradou mais aos críticos do que ao público. Teve 78% de aprovação, média da opinião de 181 críticas, e apenas 60% de aprovação dos leitores do site.

Às vezes a vox populi não é a voz de Deus.

Anotação em fevereiro de 2024

Todos Já Sabem/Todos lo Saben

De Asghar Farhadi, Espanha- França-Itália-Argentina-Alemanha, 2018

Com Penélope Cruz (Laura),

Javier Bardem (Paco),

Ricardo Darín (Alejandro, o marido de Laura)

e Eduard Fernández (Fernando, o marido de Mariana), Bárbara Lennie (Bea, a mulher de Paco), Inma Cuesta (Ana, a irmã mais nova de Laura), Elvira Mínguez (Mariana, a irmã mais velha de Laura), Ramón Barea (Antonio, o pai de Mariana, Laura e Ana), Carla Campra (Irene, a filha de Laura), Sara Sálamo (Rocío, a filha de Mariana e Fernando), Roger Casamajor (Joan, o noivo de Ana), Sergio Castellanos (Felipe, o garoto que namora Irene), Iván Chavero (Diego, o filho caçula de Laura), Paco Pastor Gómez (Gabriel, o marido de Rocío), José Ángel Egido (Jorge, o policial aposentado), Tomás del Estal (Andres), Inma Sancho (Clara), Jaime Lorente (Luis), Mari Carmen Sánchez (Barbara), Vicente Vergara (o capataz), Mar del Corral (Amanda), Esteban Ciudad (Raúl), Stephanie Espil (a noiva de Raúl)

Argumento e roteiro Asghar Farhadi

Fotografia José Luis Alcaine

Música Javier Limón

Montagem Hayedeh Safiyari

Casting Eva Leira, Yolanda Serrano

Desenho de produção María Clara Notari

Figurinos Sonia Grande

Produção Álvaro Longoria, Alexandre Mallet-Guy, Memento Films Production, Morena Films, Lucky Red, France 3 Cinéma, Untitled Films.

Cor, 133 min (2h13)

***1/2

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