Queen Loretta / Królowa

4.0 out of 5.0 stars

(Disponível na Netflix em 7/2022.)

Queen Loretta, minissérie polonesa de apenas quatro episódios, de 2022, lançada na Netflix, é absolutamente extraordinária, maravilhosa. Cinema da melhor qualidade. Uma obra-prima.

É do tipo de obra que Charles Chaplin, Frank Capra, François Truffaut, Satyajit Ray, Clint Eastwood – os grandes realizadores de alguns dos filmes mais humanistas da História – aplaudiriam de pé como na ópera.

Queen Loretta esbanja amor pelo ser humano – com todos os muitos defeitos que cada um de nós tem. Saem pelo ladrão amor e respeito pelas pessoas em cada sequência das suas 3h20 de duração – que passam depressa demais, como acontece com tudo o que é bom.

Não canso de repetir que há filmes e séries demais sobre criminosos. Parece que há mais filmes e séries sobre serial killers, ladrões, bandidos do que sobre seres humanos como o eventual leitor, minha mulher, minha filha, meus amigos, eu mesmo – gente como a gente.

Queen Loretta, abençoadamente, não tem um criminoso sequer. A rigor, a rigor, não tem um único personagem – Mary notou isso, e ela tem toda razão – que seja propriamente um mau caráter, uma pessoa ruim.

Há grandes filmes em que os ricos são pessoas ruins. O cinema italiano e o francês são especialistas nisso; na obra do próprio Frank Capra, o cineasta que é sinônimo de humanismo, os muito ricos são terrivelmente egoístas, avaros e ganaciosos – mas, no fundo, no fundo, e no fim da trama, revelam que afinal têm coração, sim.

Nesta série polonesa, sequer os ricos são gente ruim.

É um drama familiar, uma história sobre relacionamentos humanos, relações afetivas – e os personagens cometeram e cometem erros demais, como toda e qualquer pessoa. Não por maldade, por má índole. Porque é assim mesmo que fomos feitos, de corpo, alma, sonhos, esperanças, fraquezas e uma fantástica capacidade para cometer erros.

Um ator brilhante, com currículo finíssimo

Há quem goste de ler sobre filmes e/ou séries antes de vê-los. Faz sentido, é claro, porque a vida é curta, a oferta de coisas para se ver é cada vez maior, e é preciso fazer escolhas, optar pelo que mais nos interessa.

Sou uma contradição, ao menos uma aparente contradição, já que tenho este site sobre filmes em que comento sobre eles, relato o que acontece no começo deles, e eu mesmo prefiro saber o menos possível sobre uma obra ao me sentar para vê-la. Só vou ler sobre o filme depois que tiver visto. Acho, e tem muita gente que pensa do mesmo jeito, que essa é a melhor maneira: primeiro a gente vê o filme, depois lê o que os outros escreveram sobre ele.

Mas cada um é cada um – e então, para o eventual leitor que chegou até aqui e ainda não viu Queen Loretta, adianto duas informações básicas e uma sinopse que, creio, não atrapalha o prazer de ir descobrindo saborosamente as coisas da trama e dos personagens.

A primeira informação: no original polonês, a série se chama Królowa, Królowa é rainha, segundo o tradutor do Google. O título Queen foi o usado nos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e também em países de língua não inglesa, como França, Noruega, Suécia. Na Espanha e países de língua espanhola na América Latina, o título foi Reina.

Królowa. Queen. Reina. Tout court, simple as that.

No Brasil, a Netflix adotou Queen Loretta – mas é preciso registrar que não foi só aqui. A Itália também foi de Queen Loretta.

A segunda informação básica é sobre os realizadores e o ator principal. O diretor da série é Lukasz Kosmicki, nascido em cidade pequena, Szamotuly, em 1968 – e o quando e o onde têm sua importância. A imensa maior parte da ação de Królowa se passa numa cidade bem pequena do interior da Polônia – e quem conhece essa realidade sabe contá-la melhor do que urbanóides nascidos e criados nas metrópoles. E, com 54 anos no ano em que fez a série, Kosmicki já não era propriamente um novato. Tem experiência como câmara, diretor de fotografia, ator e roteirista. Como diretor, tem dez filmes no currículo – inclusive o ótimo Partida Fria, uma co-produção Estados Unidos-Polônia, escrita por ele mesmo e mais Marcel Sawicki – uma trama fascinante, uma deliciosa ficção em cima de fatos reais, sobre um torneio de xadrez realizado em Varsóvia em 1962, no auge da crise dos mísseis cubanos, o momento mais apavorante da Guerra Fria.

O roteiro original é assinado por três profissionais, Ottó Geir Borg, Kacper Wysocki. Árni Ólafur Ásgeirsson. A idéia a partir de que eles trabalharam é deste último, Árni Ólafur Ásgeirsson – um islandês que morreu com apenas 49 anos, em abril de 2021 – mais de um ano antes, portanto, do lançamento da série, em junho de 2022.

O ator que faz o protagonista da história é Andrzej Seweryn. O nome não fazia cair ficha alguma para mim, o que indica que não conheço as coisas, porque Andrzej Seweryn é, pela sua atuação fascinante, mesmerizante, ao longo dos quatro episódios da série, e também pelo que mostra o seu currículo, um monstro-sagrado, uma coisa absolutamente fora de jeito. Laurence Olivier, Richard Burton, Sir John Gielgud o aplaudiriam de pé no Old Vic. Mais adiante volto a falar sobre ele.

É preciso apresentar uma sinopse, cacete! Oitenta linhas, e ainda não temos uma sinopse.

Uma sinopse que não estragasse o prazer do espectador seria algo assim (me inspiro na do IMDb, mas com modificações):

Depois de mais de 40 anos, um renomado, riquíssimo alfaiate de Paris retorna a sua pequenina cidade natal na Polônia. Havia recebido uma carta da neta – de cuja existência sequer tinha conhecimento – pedindo que ele ajudasse a mãe, a filha dele, que necessitava urgentemente da doação de um rim.

Fica muito melhor ver sem saber mais detalhes da trama

Toda a trama deste Queen Loretta é uma absoluta maravilha –e por isso mesmo eu insisto: se algum eventual leitor chegou até aqui e ainda não viu a série, deveria parar de ler, e ir ver a obra-prima.

Tudo é muito bem engendrado na trama – e fica muito melhor se o espectador for sendo surpreendido por cada nova informação.

Os roteiristas e o diretor Lukasz Kosmicki não resistiram ao apelo de uma obviedade sempre gostosa: a câmara fica seguindo uma cartinha cor-de-rosa desde as primeiras tomadas do primeiro episódio. Vemos o envelope cor-de-rosa rodando por Paris dentro de uma pequena van dos Correios franceses. A câmara a focaliza de perto, de maneira a permitir que o espectador veja a palavra “Polska”.

Vemos a cartinha chegar, entre outras correspondências, à elegantíssima loja de roupas masculinas sob demanda, que tem o nome ”Bork”. Vemos que o elegantérrimo dono da loja, Silvester Bork, nascido Borkowski (o papel de Andrzej Seweryn), percebe que é uma carta importante, mas seguramente perturbadora – primeiro ele simplesmente a joga fora, depois a carrega no bolso para ler mais tarde.

E os roteiristas e o diretor vão adiando o momento em que o famoso, rico e elegantérrimo Silvester Bork iria abrir a carta.

Depois de algum tempo, finalmente ele lê – mas o espectador não fica sabendo ainda de quem é a carta, nem o que afinal ela diz.

É uma delícia isso, porque, enquanto a série não conta para nós o que diz a carta, ela já vai dizendo um monte de coisas sobre esse Bork – e, diabo, são coisas fantásticas.

Vamos vendo que esse senhorzinho aí de mais de 80 anos tem uma vida dupla – uma double vie, como a Véronique do filme de outro polonês, o grande Krzysztof Kieslowski. Durante o dia ele é aquele alfaiate exclusivérrimo, caréssimo, um homem extremamente elegante, sempre muito bem vestido com ternos da melhor qualidade. De noite ele é Loretta (ouça-se Lorrrretá, na pronúncia francesa), a mais sensacional drag-queen de Paris.

Numa das primeiras sequências do filme, Loretta se apresenta num palco ao som de “Comment te dire adieu”, a canção gravada por Françoise Hardy que boa parte das pessoas que eram jovens nos anos 60 ama de paixão. Um pouco depois, Loretta faz uma interpretação impressionante de “Ne me quitte pas”, a obras de Jacques Brel que é daquelas que dão o sentido de sublime ao conceito de “canção”.

O conteúdo da cartinha em envelope rosa que veio da Polônia, isso os realizadores ficam empurrando para a frente o mais que podem.

Estamos com 15 minutos quando Bork mostra a cartinha para seu grande amigo Corentin (Kova Réa) – mas ainda não é aí que ficamos sabendo do que trata a carta. Os realizadores prolongam o suspense mais um pouco.

Primeiro Bork revela para Corentin que tinha uma filha na Polônia – algo que jamais havia dito ao sujeito que é seu amigo mais íntimo, unha e carne. E conta que a carta era da neta, que ele nem sabia que existia.

– “Eu vim para a França quando a mãe dela estava grávida”, diz enfim Bork para Corentin – e a frase é dúbia. Propositadamente dúbia.

O espectador poderá perfeitamente entender, como eu entendi, que Bork havia saído da Polônia para a França quando a mãe da neta, a filha dele, ficara grávida. Mas não, não é isso. Ele havia saído da Polônia quando a mãe da filha, a mulher dele, estava grávida.

Nunca jamais em tempo algum havia visto a filha. Que, diabo, teria todo o direito de o odiar – um pai que some antes mesmo de ela nascer e jamais aparece.

A primeira reação de Bork é ignorar – simplesmente ignorar o pedido da neta para que voltasse à Polônia e doasse um dos rins para salvar a vida da filha.

Corentin fica chocado com aquilo. Qualquer um ficaria, é claro.

É óbvio que Bork vai, sim, voltar pela primeira vez em mais de 40 anos à cidadezinha do interior da Polônia para ajudar a filha que nunca havia visto. É mais que óbvio.

A maravilha, no primeiro e no segundo episódio da série, é como ele volta. Como acontece de ele conhecer a neta que sequer sabia que existia – e como acontece de ele conhecer a filha que jamais havia visto.

Um velho rico-fino-e-chique em lugarejo acanhado

Há muito tempo tenho a certeza de que os grandes filmes são feitos de pequenos, ínfimos detalhes.

Há uma sequência em O Eclipse de Michelangelo Antonioni em que a personagem de Monica Vitti passa o dedo por um móvel e mostra que havia poeira acumulada ali. É um pequenino detalhe que revela carradas de informações sobre os personagens, o jeito com que eles vivem.

Queen Loretta é absolutamente cheio de pequenos detalhes como esse.

Todas as sequências que mostram a chegada de Bork à cidadezinha são esplêndidas, maravilhosas.

A situação é de fato terrivelmente estranha, esquisita, uma coisa de louco. O sujeito havia vivido mais de 40 anos fora dali, e já não tinha mais nada, absolutamente nada a ver com aquele lugarejo acanhado, mínimo, pobre, do interiorzão da Polônia em que havia nascido anos-luz antes. É um velho gay, uma estrela no mundo das drag-queens, para começo de conversa. E é rico, elegante, cosmopolita. Um parisiense. Um absoluto estranho no ninho.

Bork simpatiza de cara com a neta que se encontra com ele na estação ferroviária. Iza (o papel de Julia Chetnicka, na foto abaixo) é de fato a maior gracinha, uma garota de uns 18 anos absolutamente solar, bem-humorada, sorridente, positiva. Não é linda, e é meio cheinha – mas é encantadora.

Tirando Iza, Bork estranha tudo o que vê. E aí vêm os detalhes. O ovo quente que ele pede vem duro, quase já cozido. O vinho disponível na loja de bebidas é um absoluto horror. O único hotel da cidade é simples, humilde – e a moça da recepção quase nunca está na recepção, e é pouco treinada.

Os olhares, o jeito todo com que o rico-fino-e-chique parisiense demonstra sua reprovação diante de cada coisa que vê na cidadezinha acanhada do fim do mundo é fantástico.

O pior ainda está por vir. Ao contrário do que Bork achava e esperava, ao contrário de toda a lógica, Iza ainda não havia falado nada para a mãe. Nada. Não havia contado que conseguira localizar o endereço do avô, que havia entrado em contato com ele, que ele viria de Paris para doar o rim.

Wiolla (o papel de Maria Peszek, na foto acima), a filha do sujeito que tinha fugido quando ela ainda estava na barriga da mãe, tem um ataque de mau humor quando se vê diante do pai pela primeira vez na vida. Diz que não quer vê-lo, que ele vá embora imediatamente.

 Uma trama rica, com muitos elementos

Haverá muita coisa ainda pela frente. Muita, muita coisa – e o novelo de fios que os autores-roteiristas criaram é uma absoluta maravilha. A trama incluirá a gravidez que a adolescente Iza escondia da mãe e dos dois possíveis pais. Um gravíssimo acidente na mina de carvão em torno da qual a cidadezinha vive – e que atinge exatamente os dois grandes amigos com quem a garota havia transado. Mais o reencontro de Bork com o cara com que ele, mais de quatro décadas antes, havia se despertado para sua homossexualidade. E, para culminar, haverá o planejamento e os ensaios de um show beneficente para ajudar as famílias das vítimas do acidente – com sequências maravilhosamente encenadas, que nos fizeram lembrar daquela delícia que é o inglês Ou Tudo ou Nada/The Full Monty (1997).

É impressionante como todo o elenco está bem. Todo mundo – até os atores de papéis menores, secundários. A jovem que faz a recepcionista do hotel, cujo nome não gravei, por exemplo. Quando Bork pergunta a ela sobre o horário de trens, a moça – numa coisa típica de gente de cidade pequena, interiorana – pergunta, com um ar alegre, simpático, se ele por acaso tem medo de avião, porque ela tem, sim. O que faz o hóspede reagir com uma severa repreensão – como a exigir que a mocinha do único hotel do lugarejo tivesse a comportamento de uma recepcionista do Ritz.

O ator que faz Ziutek, o motorista do único táxi da cidade, é outro perfeito exemplo. Chama-se Pawel Koslik, e só pelas caras que faz ao levar em seu táxi o amigo de Bork recém-chegado de Paris, o coreógrafo Corentin, ele prova que estudou arte dramática em boa escola.

Não daria para esperar outra coisa de um motorista de táxi de lugarejo no interiorzão da Silésia, no Sul da Polônia, ao ver dentro de seu carro um gay assumidérrimo, uma bicha velha, careca, negro retinto, vestido com roupas extravagantes que ninguém ali jamais havia visto ao vivo e em cores.

Kova Réa (na foto abaixo) é o nome do ator que faz esse Coretin de coração tão grande quanto a extravagância de suas roupas. Que figura interessantíssima, e como está bem no papel, meu Deus. É cantor (seis álbuns lançados pela Philips-Phonogram da França), compositor, dançarino, produtor e ator, nascido em 1961, de pais da Martinica. Que fantástico: aos 19 anos, teve um pequeno papel em Les Uns et Les Autres, no Brasil Retratos da Vida, aquela maravilha de Claude Lelouch de 1980 que fazia um painel da Europa pós Segunda Guerra e antecipava o que viria a ser a União Européia.

Como são competentes, talentosas essas duas polonesas de gerações distintas, que fazem mãe e filha, Wiolla e Iza, Maria Peszek e Julia Chetnicka. Maria Peszek é de 1973, de uma cidade do interior, Wroclaw. Começou a carreira bem cedo, em 1985, em uma série de TV, e teve um pequenino papel em A Lista de Schindler (1993), de Steven Spielberg, que foi rodado na Polônia. Tem 22 títulos na filmografia.

Julia Chetnicka é de 1994, de Varsóvia. Sua filmografia já tem 10 títulos, mas três deles são curta-metragens e, pelo jeito, as participações anteriores em filmes e séries de TV foram pequenas. Fazer Iza, o terceiro personagem mais importante desta série, foi seu maior papel até agora. A garota promete – e muito.

O grande Wajda dirigiu o ator em seis filmes

E, finalmente, esse estupendo ator que é Andrzej Seweryn.

Andrzej Seweryn tem algo em comum com esse Silverster Borkowski, seu personagem na série: como Bork, o ator passou décadas na França. Cerca de 30 anos.

A infância dele daria um filme: seus pais, Zdzislaw e Zofia, foram presos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, e obrigados a fazer trabalho escravo. Moravam ainda na Alemanha, em Heilbronn, quando o filho nasceu, em 25 de abril de 1946; voltaram para a Polônia natal quando Andrzej ainda era bebê.

Formou-se na Academia de Arte Dramática de Varsóvia, e apresentou-se durante anos na equipe do Teatro Ateneum da capital polonesa. Paralelamente às apresentações teatrais, desenvolveu carreira na TV e no cinema poloneses a partir de 1970. O mestre Andrzej Wajda, o maior de todos os cineastas poloneses, o dirigiu em nada menos que seis filmes: Terra Prometida (1975), O Homem de Mármore (1977), Sem Anestesia (1978), O Maestro (1980), O Homem de Ferro (1981) e Danton – O Processo da Revolução (1983).

Por sua interpretação em O Maestro, ganhou o Urso de Prata de melhor ator no Festival de Berlim de 1980.

No final dos anos 70, radicou-se em Paris. Pertenceu à excelsa Comédie Française, foi professor na École Nationale Superieure des Arts et Techniques du Theatre in Lyon e no Conservatoire National Supérieur d’Art Dramatique de Paris. Entre os filmes que fez na França há um Alain Resnais, Vocês Ainda Não Viram Nada! (2012), um Raúl Ruiz, Genealogias de um Crime (1997), um Régis Wargnier, Indochina (1992). De quebra, foi dirigido por Steven Spielberg em A Lista de Schindler (1993).

Andrzej Seweryn voltou para a Polônia em 2010, e desde então é o gerente do Teatr Polski, em Varsóvia.

Sua interpretação como o elegante alfaiate Bork e a drag queen Loretta é absolutamente impressionante, admirável, de aplaudir de pé como na ópera.

Exatamente como esta séria Queen Loretta.

Anotação em 7/2022     

Queen Loretta/Królowa

De Lukasz Kosmicki, Polônia, 2022.

Com Andrzej Seweryn (Silvester Bork, antes Borkowski/Loretta),

Maria Peszek (Wioletta Nowak, a filha),

Julia Chetnicka (Izabela Nowak, a neta)

e Kova Réa (Corentin, o coreógrafo), Pawel Koslik (Ziutek, o motorista de táxi), Henryk Niebudek (Patryk Adamski, o dono da mina), Piotr Witkowski (Bruno Adamski, o filho de Patryk), Veronica Powers (Izabela), Pawel Prokopczuk (Sebastian Adamski), Wiktoria Kruszczynska (Baska), Grzegorz Czerepak (Marcel), Pawel Niczewski (Józef, o amigo de Wioletta), Lukasz Gawronski (Darek Adamski, neto de Patryk e amigo de Iza), Wojciech Andrzejuk (Morus), Jan Wojtynski (Gacek), Filip Budweil (Zdzislaw), Justyna Ducka (Renata), Antoni Porowski (Antoine), Krzysztof Zarzycki (Szczepan), Michal Pieczatowski (Olaf), Tadeusz Lomnicki (Wladek), Dominik Bak (Tomek), Bernadetta Statkiewicz (Gocha, a outra garota grávida), Bartosz Picher (Jarek), Marcin Gawel (Jacek), Jacek Lukowski (Maciek), Wioletta Kopanska (a repórter da TV), Paulina Galazka (Elisabeth Zasada, a cantora famosa)

Roteiro Ottó Geir Borg, Kacper Wysocki. Árni Ólafur Ásgeirsson    

Baseado em idéia de Árni Ólafur Ásgeirsson,

Fotografia Wojciech Szepel

Música Mikolai Stroinski

Montagem Leszek Starzynski

Casting Paulina Krajnik

Desenho de produção Wojciech Zogala

Figurinos Ewa Rozewska       

Produção Lukasz Dzieciol, Piotr Dzieciol, Netflix, Opus TV, Polski Instytut Sztuki Filmowej.

Cor, 300 minutos (3h20)

Título nos EUA, Reino Unido, França, Noruega: Queen. Na Espanha, Argentina, México: Reina.

****

Um comentário para “Queen Loretta / Królowa”

  1. Também adorei a série a ponto de sugerir que todos a assistam. Será que não terá segunda temporada? Ah, e sobre as excelentes atuações… Terra de Stanislavski e de Ziembinski. Ah, também amei a tua análise. Assino embaixo.

Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *