Relatos do Mundo / News of the World

Nota: ★★★½

Deu-se muitíssimo bem o realizador inglês Paul Greengrass, autor de vários filmes baseados em fatos reais, ao entrar pela primeira vez no universo do western, esse gênero tão arraigadamente americano que é um dos mais antigos do cinema. Relatos do Mundo/News of the World, produção de 2020, requintadamente bem realizada em todos os aspectos técnicos, é uma beleza de filme.

Requintadamente bem realizado. O visual é belíssimo. O diretor de fotografia Dariusz Wolski fez diversas tomadas aéreas, a câmara provavelmente levada por um drone, sobre as imensidões sem fim do Texas, onde se passa toda a ação, em 1870, pouco após, portanto, do fim da Guerra Civil (1861-1865). Na verdade, conforme se informa nos créditos iniciais, as filmagens foram em grande parte no vizinho Novo México, mas não importa: são maravilhosos os travellings aéreos que mostram aquelas terras sem fim que os dois protagonistas da história atravessam.

Direção de arte (de David Crank), figurinos (de Mark Bridges), é tudo imaculadamente perfeito. É impressionante: muitos filmes mais recentes, de produção cuidada, orçamento confortável, como é este News of the World, como foi a série Perry Mason que vimos outro dia, parecem obra de uma viagem no tempo. Parecem ter sido filmados ali no local e na época em que se passa a ação – muito mais do que uma trabalhadíssima e trabalhosíssima reconstituição.

A trilha sonora, de um mestre, John Newton Howard, é soberba.

Produção requintada bem realizada, repito. Mas as melhores características deste belo filme não são formais, técnicas, artesanais. São as interpretações magníficas dos dois atores principais, o veterano Tom Hanks e a garotinha alemã Helena Zengel, e o tema, a história, o cerne de tudo – o conteúdo.

É difícil haver novidades, ineditismos, nesse gênero que afinal nasceu junto com o cinema – em 1903 o precursor Edwin S. Porter já realizava O Grande Roubo do Trem/The Great Train Robbery, um dos primeiros filmes “narrativos”, que contavam uma história.

E há, em News of the World, alguns elementos que remetem a outros filmes. Sou um incansável recapitulador de coincidências, proximidades, paralelismos entre obras, e vi pontos que aproximam este filme aqui de Rastros de Ódio (1956), Dívida de Honra/The Homesman (2014) e até de Bye Bye Brasil (1980).

Mas há algo absolutamente inédito nesta história criada por uma mulher, Paulette Jiles, a autora do romance em que se baseou o roteiro de Paul Greengrass e Luke Davis – o que já é algo bem diferente do normal, da imensa maioria, uma mulher autora da história de um western, este gênero em geral tão machista, com apenas poucas exceções que confirmam a regra.

Nunca antes, que eu saiba, tinha passado diante das câmaras do cinema um sujeito com a profissão deste extraordinário Capitão Jefferson Kyle Kidd, o personagem de Tom Hanks: um contador de notícias de jornal. Um sujeito que lê para platéias the news of the world, os relatos do mundo.

No meio do nada, uma garotinha perdida

Um letreiro nos indica, logo na abertura do filme, que estamos em “Wichita Falls, Norte do México, 1870”. Diante de um grupo aí de umas 20 pessoas, o Capitão Kidd, usando terno e gravata, para dar respeitabilidade à sua figura, lê trechos de jornais para aquelas pessoas que, como ele lembra, levantam-se bem cedo para trabalhar, trabalham durante o dia inteiro e não têm tempo de ler notícias.

Dá para presumir que muitos ali não lêem jornais também porque simplesmente não sabem ler.

Dá para saber com certeza que não é a primeira vez que ele está ali, diante daquelas pessoas reunidas à noite num galpão de fazenda mal iluminado. Ao contrário: fica bem claro que aquilo é algo costumeiro, porque o Capitão Kidd cumprimenta a audiência com um “É bom estar de volta aqui em Wichita Falls”.

Ele começa com notícias locais; pega um exemplar do Houston Telegraph, e lê sobre a epidemia de meningite que continua a se espalhar pelo Norte do Texas.

(News of the World foi lançado nos Estados Unidos no dia de Natal de 2020. É natural supor que os roteiristas tenham achado propositalmente uma notícia sobre epidemia que grassava no Texas ali em 1870, 40 e tantos anos antes da pandemia de febre espanhola, 140 anos, portanto, antes do novo coronavírus.)

– “No âmbito federal – diz o capitão Kidd –, o Dallas Herald informa que a nossa delegação do Estado do Texas está na capital…”

Na manhã seguinte, bem cedinho, o Capitão Kidd está montando em seu cavalo, rumando para uma outra pequena cidade texana, onde deverá novamente reunir um grupo de pessoas para ouvir the news of the world, em troca de moedinhas que custeiem o seu pão de cada dia.

E é nesse trecho de sua peregrinação por pequenas cidades texanas, entre Wichita Falls e a que viria depois, um pouco mais ao Sul, que acontece o encontro absolutamente inesperado que definirá os caminhos da história.

Quando o filme está com 5 de seus 118 minutos de belo cinema, o Capitão Kidd se depara, na trilha que está seguindo, com uma carroça virada. Pendurado por uma corda ao redor do pescoço numa árvore próxima está o corpo de um homem negro – “Strange Fruit”, como diz a canção que Billy Holliday cantava sobre negros linchados e enforcados em árvores no Sul dos Estados Unidos.

Ele desce do cavalo, anda pelo matagal – percebe que há por ali alguém que sobreviveu e tenta se esconder.

Não demora a achar uma garotinha louríssima, vestida como índia. Ela tenta fugir, ele a segura, faz perguntas – e ela responde na língua dos índios kiowas. Kidd identifica a língua, mas não a compreende.

Um documento do governo que ele encontra na carroça virada fornece a ele as explicações básicas do que aconteceu. Aquela menina, de uns 11 anos de idade (a atriz Helena Zengel tinha 12 durante as filmagens), Johanna, era filha de um casal de imigrantes alemães. Havia sido raptada, seis anos antes, por índios kiowas – que, provavelmente, haviam assassinado sua família. E estava então sendo levada por aquele homem negro para a região onde moravam seus tios.

A carroça em que viajavam havia sido interceptada por algum bando de racistas, que deixaram junto do corpo do homem que assassinaram um cartaz com as palavras: “Texas diz não! Este é um país de brancos”.

O Capitão Kidd se sente moralmente obrigado a levar aquela garotinha para as autoridades.

Uma série de circunstâncias rapidamente demonstra que não há jeito, as autoridades não se importam, não se interessam: ele mesmo terá que levar a garotinha até os parentes que lhe restaram no mundo, os tios que moram perto de uma cidadezinha chamada Castroville, bem ao Sul.

Todo tipo de perigo à frente do capitão e da garotinha

O roteiro bem engendrado vai mostrando, com brilhantismo, o contexto. Não é dito expressamente, mas fica bastante claro que Jefferson Kyle Kidd havia sido capitão do exército confederado, o exército dos Estados do Sul que se revoltaram contra a decisão da União de abolir a escravidão, iniciando assim a Guerra Civil que causaria a morte de cerca de 970 mil pessoas, uns 3% da população americana à época, segundo as estimativas.

O Texas – assim como os demais Estados do Sul – estava ainda ocupado por tropas da União, para garantir a paz e o cumprimento das leis federais. Boa parte da população, a imensa maioria – o filme mostra isso claramente – não tinha nenhum respeito nem pelos soldados nem pela União que eles representavam. E não conseguia admitir que a escravidão havia acabado.

Oficial do exército derrotado, o Capitão Kidd não tinha autorização para andar armado. A espingarda que portava sempre só podia usar tiros de festim, úteis apenas para abater passarinhos. Esse detalhe será de extrema importância ao longo da narrativa, porque, em sua longa peregrinação do Norte ao Sul do Texas para entregar a garota Johanna a seus tios, o Capitão vai enfrentar diversos tipos de perigo, inclusive a perseguição de três bandidos que queriam a posse da pobre garotinha.

O contexto todo, repito, é muito bem mostrado – assim como são mostrados os perigos que o velho capitão e a garotinha loura criada por índios vão enfrentar.

Mas, naturalmente, o que mais importa na história são aqueles dois personagens – e a forma com que vai se dando a relação entre eles.

A loura Joahana ficou órfã de pai e mãe duas vezes

Falei mais atrás de Dívida de Honra e Rastros de Ódio, e acho que esta é uma boa hora de voltar a eles.

As proximidades deste filme com Dívida de Honra, que o ótimo ator e realizador bissexto Tommy Lee Jones dirigiu em 2014, são bastante óbvias. Ali uma fazendeira (o papel de Hilary Swank), com a ajuda de um sujeito um tanto desajustado (interpretado pelo próprio Tommy Lee Jones), assume a tarefa de atravessar uma imensa distância, num local difícil, perigoso, levando três mulheres que haviam enlouquecido.

Uma travessia perigosa, com uma carga instável, problemática, difícil.

Já as proximidades com o grande clássico de John Ford de 1956, que muita gente considera um dos melhores westerns de toda a História, são menos óbvias. Mas elas existem, e são importantes.

No filme de Ford, índios atacam uma fazenda, destroem quase tudo o que vêem pela frente e vão embora levando a filhinha da família. O tio da garota, Ethan Edwards, veterano da Guerra Civil, ex-oficial da União (um dos melhores dos 180 papéis interpretados por John Wayne), passa anos e anos em busca da menina, juntamente com um irmão de criação dela – para, ao final, quando a localiza, ficar tão chocado por vê-la transformada em uma índia, que chega mesmo a pensar no pior de tudo.

A indiazinha Debbie Edwards de 15 anos de idade (interpretada, durante pouquíssimos minutos, por uma Natalie Wood de beleza faiscante) abre os braços para o tio branco.

Essa Johanna filha de colonizadores alemães que passou seis anos criada pelos índios kiowas, quando é informada por alguém que sabe falar a língua dela de que aquele homem vai levá-la para a casa de sua família, responde que não tem família. Que sua mãe e seu pai eram kiowas e haviam sido mortos.

Essa Johanna – e é impressionante a expressão de Tom Hanks no momento em que ele percebe isso – ficou órfã duas vezes. Primeiro quando seus pais alemães foram mortos pelos índios, e depois quando os soldados da União mataram seus pais kiowas. Mas era pequena demais na primeira vez, e não se lembrava dela.

É difícil imaginar o tamanho de tanta dor, mas a verdade é que a Johanna da garota Helena Zengel sofreu muito mais na vida que a Debbie Edwards da adolescente Natalie Wood.

E, ao contrário de Debbie, Johanna se recusa a abrir os braços para o mundo dos homens brancos.

Bem, mas também aquele mundo de seus tios… PelamordeDeus…

O papel de Tom Hanks é uma ode ao jornalismo

A distância que separa o Capitão Kidd, veterano do exército confederado, daquele Ethan Edwards, veterano do exército da União, é muitíssimo maior do que a existente entre Johanna e Debbie.

Ethan Edwards era um homem forte, corajoso, determinado, firme – mas era um racista. Tinha ódio profundo dos índios, de todos os índios.

O Capitão Kidd é um bom homem, um excelente caráter. Não tem qualquer ódio dirigido a uma etnia inteira. Reage contra bandidos quando é atacado por eles. E ainda bem que estava acompanhado pela pequena Johanna, ou então teria se danado, tanto quando teve que enfrentar o bandido predador sexual Almay (Michael Angelo Covino) quanto diante de Mr. Farley (Thomas Francis Murphy), uma figura louquíssima, mistura de capitalista selvagem com ditador sanguinário.

Um bom homem. Um homem digno.

Um sujeito que ganha a vida andando de cidade em cidade para ler as notícias dos jornais para trabalhadores que ou não têm tempo ou simplesmente não sabem ler.

Um rapazinho chamado John Calley (Fred Hechinger), que se junta a Kidd quando ele enfrenta Mr. Farley e seu bando, demonstra sua surpresa com todas as letras. – “Nunca soube de alguém que ganhasse a vida lendo notícias de jornais”.

E é em resposta ao rapazote que finalmente o Capitão Kidd conta como foi que se transformou em um contador de notícias de jornal.

– “Não é a ocupação de um homem rico, como você pode ver”, diz o capitão.

E, à nova pergunta de John Calley – “Como foi que o senhor se envolveu com isso? –, ele conta:

– “Eu era tipógrafo. Tinha uma gráfica em San Antonio. Imprimia jornais. Aí veio a guerra, e, quando acabou, tudo se foi. Perdi tudo. Tive que começar uma vida nova. Eu não podia mais imprimir jornais, mas podia lê-los. E é o que estou fazendo, de cidade em cidade.”

Fico aqui pensando que nem mesmo interpretando Ben Bradlee, o hoje lendário chefe de redação do Washington Post na época crucial da revelação dos Documentos do Pentágono, que seria um ponto importante na luta da sociedade americana pela saída dos Estados Unidos da guerra do Vietnã, esse gigantesco Tom Hanks fez tanto bem na defesa do jornalismo como agora, ao interpretar o Capitão Kidd.

E acho que aqui seria o lugar certo para dizer por que este News of the World me fez lembrar Bye Bye Brasil.

O Capitão Kidd, exatamente como a Caravana Rolidey do Lorde Cigano de José Wilker, vai visitando cidade pequena após cidade pequena, para apresentar seu número. Para que seu número atraia fregueses, seja admirado, o Capitão Kidd e Lorde Cigano precisam que haja nas cidades que visitam gente iletrada, gente muito humilde, gente de pouca ou nenhuma educação.

Há entre eles, no entanto, uma imensa distância. Enquanto Lorde Cigano distribui sonhos, o Capitão Kidd apresenta à sua platéia notícias. News of the World. Relatos do Mundo.

Lorde Cigano faz cair neve no Nordeste, numa sequência que fez o grande crítico Roger Ebert babar. O Capitão Kidd lê para turmas de texanos iletrados que a União quer receber impostos dos Estados do Sul.

Um momento especialmente terno e belo

Um detalhezinho deste filme maravilhoso me encantou de maneira especial.

Na parada em Dallas, durante sua viagem rumo ao Sul para entregar a pequena Johanna a seus tios, o Capitão Kidd se reencontra com uma antiga conhecida, a sra. Gannet – o papel de Elizabeth Marvel (na foto acima), uma interessante atriz que teve muitos papéis de coadjuvantes em bons filmes dos últimos anos.

Mrs. Gannet tem uma pousada e um restaurante. Kidd se hospeda ali; no restaurante, tenta ensinar a Johanna o uso de talheres. É o momento em que a senhora, que sabia falar a língua dos kiowas, conversa com Johanna, como foi dito acima – e Johanna demonstra com toda a clareza possível que não tem família branca coisa alguma, que é filha de kiowas que foram mortos por brancos.

Fica óbvio que Kidd era amigo de Mrs. Gannet e de seu marido. Ela se refere à mulher do capitão, diz que ele deveria enfrentar a realidade, ir até San Antonio, a cidade dele. Refere-se também ao fato – que claramente é conhecido por Kidd – de que seu marido viajou para a Califórnia muito tempo atrás, deixando-a para trás. Abandonou-a.

Corta, e Kidd está no seu quarto. A amiga, mulher do amigo, entra no quarto. Na tomada seguinte é de manhã – os dois haviam dormido juntos.

Uma coisa sutil, mostrada sem qualquer fanfarra, sem qualquer alarde. Da maneira mais discreta possível. Discreta e terna.

Um velho amigo sem a mulher havia muito tempo, uma mulher solitária sem o marido havia muito tempo – e então rolou.

Comentei com a Mary que o Capitão Kidd, diabo, deveria mesmo era ficar por ali, com aquele amiga suave, bonita, agradável, e que além de tudo sabia falar com Johanna a língua dos kiowas.

Seria sem dúvida alguma melhor para ele. Mas estávamos apenas no meio do filme. Ainda haveria muita, muita coisa pela frente.

        A expressiviudade dos olhos da jovem Helena Zengel

Vejo então que Paulette Jiles já se assinou Paulette K. Jiles e Paulette Jiles-Johnson. Poeta, memorialista e romancista, nasceu em 1943, em Salem, Missouri. O romance News of the World foi lançado em 2016. Viveu vários anos no Canadá, onde fez um trabalho com populações indígenas. Depois se instalou em San Antonio, no Texas – exatamente a cidade de seu personagem Capitão Kidd.

A garotinha Helena Zengel é berlinense, nascida em 2008. Com apenas seis anos de idade, em 2014, já participou de uma série da TV alemã. Relatos do Mundo foi o décimo título de sua carreira.

O IMDb conta que a menina, embora já no meio artístico desde bem cedo, não tinha idéia de quem é Tom Hanks. Durante as filmagens, ficaram bastante amigos.

Helena chamou a atenção do diretor Paul Greengrass por sua atuação no filme Transtorno Explosivo, que ele viu no Festival de Berlim de 2019. Greengrass contou ter ficado impressionado pela expressividade dos olhos da garota, e imediatamente pensou nela para o papel de Johanna. Segundo ele, a escolha de Helena para o papel foi a decisão mais fácil que ele teve que tomar durante a realização de Relatos do Mundo.

O filme teve quatro indicações ao Oscar, nas categorias de fotografia, trilha sonora, direção de arte e som.

Para o Globo de Ouro, foram duas indicações: trilha sonora e atriz coadjuvante em filme para Helena Zengel.

Sem dúvida Paul Greengrass fez uma bela escolha.

Anotação em março de 2021

Relatos do Mundo/News of the World

De Paul Greengrass, EUA, 2020

Com Tom Hanks (capitão Jefferson Kyle Kidd),

Helena Zengel (Johanna)

e Elizabeth Marvel (Mrs. Gannett), Michael Angelo Covino (Almay, o bandido), Clay James (do bando de Almay), Cash Lilley (do bando de Almay), Fred Hechinger (John Calley), Thomas Francis Murphy (Mr. Farley), Gabriel Ebert (Benjamin Farley), Clint Obenchain (Tom Farley), Neil Sandilands (Wilhelm Leonberger, o tio de Johanna), Winsome Brown (Anna Leonberger, a tia de Joahanna), Tom Astor (tenente da cavalaria), Ray McKinnon (Simon Boudlin), Mare Winningham (Doris Boudlin)_

Roteiro Paul Greengrass e Luke Davies     

Baseado no romance de Paulette Jiles

Fotografia Dariusz Wolski      

Música James Newton Howard

Montagem William Goldenberg       

Casting Francine Maisler

Direção de arte David Crank

Figurinos Mark Bridges

Produção Perfect World Pictures, Playtone, Pretty Pictures, Universal Pictures.

Cor, 118 min (1h58)

Disponível na Netflix em março de 2021

***1/2

4 Comentários para “Relatos do Mundo / News of the World”

  1. Fala Sérgio!
    Adorei o filme e estou de acordo com a sua análise, contudo, uma frase sua roubou a minha atenção:

    “É difícil haver novidades, ineditismos, nesse gênero que afinal nasceu junto com o cinema”

    Longe de querer criticá-lo, sou seu fã. Adoro seu trabalho, parabéns!
    Mas, como admirador de westerns, estou espantado com o elevado número de produções no gênero, na última década. E, dentre as referidas películas, inúmeras parecem “usar” o western como pano de fundo para discussões atuais, em nada se assemelhando aos clássicos.
    Neste final de semana, assisti duas produções recentes: “Vingança & Castigo” e “Ataque dos Cães”.
    O primeiro, com o ótimo Idris Elba, não diz muito a que veio, além de querer revisitar, de um modo pior e mais “pop”, polêmicas atuais, já exploradas em “Django”.
    O segundo, com o famoso e discutível Benedict Cumberbatch, questiona o estereótipo clássico do cowboy.
    Em resumo, fico muito curioso sobre qual seria a opinião de John Wayne sobre esta nova fase, já dá para assim classificar, dos Westerns.
    Desconfio que ele não iria gostar… hahaha
    Abraço,
    Rafael

  2. Olá, Rafael!
    Rapaz… Hoje, mexendo na minha caixa de correio, dei com esse ótimo comentário seu!
    Não respondi na hora, me passou… E aí esqueci!
    Te peço mil perdões.
    Seu comentário abrilhanta meu sitezinho!
    Grande abraço!
    Sérgio

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