Inacreditável / Unbelievable

Nota: ★★★★

Inacreditável/Unbelievablie, de 2019, é uma série sobre crimes que é muito melhor do praticamente tudo o que já vi em séries sobre crimes – e, diacho, todos nós já vimos um monte de séries sobre crimes.

Produzem-se mais filmes e séries sobre crimes do que sobre gente com a gente, pessoas comuns, “normais” (se é que isso existe), não-bandidos, não-fora-da-lei – e acabamos vendo muitos filmes e séries sobre crimes. Mesmo aqueles de nós que não são fanáticos por ver bandidos, foras-da-lei na tela.

A Netflix veio ajudar nessa loucura que é a oferta de dezenas, centenas, milhares de filmes ou séries sobre crimes. Claro que não dá para afirmar com base em números exatos, mas é possível dizer que há, no catálogo da Netflix, que parece se multiplicar a cada dia, dois títulos sobre crimes para cada título sobre gente como a gente, ordinary people.

Insisto nisso no começo desta anotação porque estou de fato cansado de tanto filme e tanta série sobre crimes – e, no entanto, fiquei fascinado com esta Inacreditável/Unbelievable.

É uma beleza de trabalho. É sério, denso, maduro, feito para audiências maduras – jamais para adolescentes de todas as idades ávidos por violência, cenas brutais, sangue esguichando de carótidas. O tema inclui muita violência – mas os realizadores não estão nem um pouco interessados em ficar mostrando atos violentos, explicitudes. É uma série sobre crimes, sim, mas o que mais importa, o foco, é sempre a vida das vítimas, das pessoas próximas a elas e dos policiais que investigam os crimes.

E ainda há uma característica importantíssima: a história é inspirada em fatos reais.

Isso é dito de cara, no início do primeiro dos oito episódios da série. E usa-se esta expressão: “inspirado” em fatos reais. Não “baseado” em fato reais. O “inspirado” demonstra que não é nem procura ser a reprodução fiel dos eventos – alguns fatos mostrados na tela realmente aconteceram, mas é claro que houve uma dramatização da história; há muita coisa de ficção.

Uma adolescente e duas policiais são as protagonistas

Unbelievable conta o que, a rigor, parecem duas histórias diferentes, ocorridas em anos e locais diferentes.

A primeira gira em torno de Marie Adler (Kaitlyn Dever), uma adolescente de uns 17, 18 anos, que vive em Lynnwood, no Estado de Washington, extremo Noroeste dos Estados Unidos. O ano em que se passam os acontecimentos é 2008.

A segunda história se passa em 2011 e tem como protagonistas duas policiais, duas detetives, investigadoras de polícia, de cidades do Colorado, o estado que fica bem no centro dos Estados Unidos, do outro lado das Montanhas Rochosas. Primeiro vemos a detetive Karem Duvall (Merritt Wever), da cidade de Golden. Em seguida, a detetive Grace Rasmussen (Toni Collette), da cidade de Westminster.

Uma jovem adolescente, duas policiais. As personagens centrais de Unbelievable são essas três pessoas – três mulheres. E essa é outra característica importantíssima da série. Uma história sobre mulheres, realizada por mulheres. Dos três diretores, duas são mulheres, Lisa Cholodenko e Susannah Grant. (O outro diretor é Michael Dinner.) Dos cinco roteiristas, quatro são mulheres, Susannah Grant, Ayelet Waldman, Becky Mode, Jennifer Schuur. (O outro roteirista é Michael Chabon.)

Em 2008, Marie é estuprada. Em 2011, tanto Karen Duvall quanto Grace Rasmussen estão investigando caso de estupro acontecido em cada uma de suas cidades.

A vítima de estupro é uma moça de vida duríssima

É difícil, talvez impossível imaginar uma pessoa – real ou fictícia – que tenha vivido tanta tragédia em tão poucos anos de vida quanto a garota Marie Adler.

Marie viveu seus parcos 17, 18 anos passando de casa em casa de pais adotivos. Não conheceu os pais biológicos. Entre os diversos pais adotivos, havia pelo menos um que tentou abusar dela.

Quando estava aí com 17, 18 – pouco antes de quando a ação da série começa –, teve enfim um bocado de sorte. Foi acolhida por um programa de voluntários que funciona na região de Lynwood, chamado Rise Up Program, e pôde sair da casa de Judith (Elizabeth Marvel), a mãe adotiva de então. Pela primeira vez estava vivendo fora de lares que a adotaram: o Rise Up Program dava aos jovens que acolhia bons espaços para viver, apartamentos confortáveis, em um conjunto habitacional.

Estava morando sozinha, desfrutando de independência, estudando, trabalhando (num grande supermercado, ou loja de departamentos).

Na única época da vida em que tinha alguma tranquilidade, alguma paz, Marie foi estuprada.

O estuprador entrou no seu apartamento no conjunto habitacional, a amardaçou com fita isolante, a violentou seguidas vezes. Fez fotos dela. Demorou um bom tempo antes de ir embora.

Depois que conseguiu, enfim, se desvencilhar das amarras feitas pelo estuprador, Marie ligou para seu maior amigo, Ty (Charlie McDermott), para a mãe adotiva Judith e para a emergência.

O primeiro episódio dos oito que compõem Unbelievable começa nesse momento.

Chega um policial fardado, pede que ela conte como tudo aconteceu. Ela faz o relato – mas logo em seguida chega outro policial, o detetive Parker (Eric Lange), e pede que ela conte tudo novamente, em detalhes.

Marie está em pânico, zonza, tonta, chocada, mal conseguindo raciocinar.

Passa pelos exames todos no hospital – e depois o detetive Parker pede que ela vá à delegacia e conte tudo novamente, em detalhes.

É uma tristeza acompanhar o sofrimento da moça

E é aqui, nessa altura da história, ainda no primeiro episódio, que acontece o mais inacreditável, a coisa mais fucking unbelievable de todas: o detetive Parker e seu colega (cujo nome não gravei) vêm discrepâncias entre as versões apresentadas por Marie. Judith, a mãe adotiva mais recente, conta para o detetive a história conturbada, trágica de vida da garota. Dá a entender que ela tem ou teve uma tendência a chamar a atenção das pessoas.

O detetive e seu parceiro pressionam Marie, falam que há discrepâncias, inconsistências nos seus depoimentos. Fazem ameaças: prestar queixa falsa pode dar cadeia. Melhor ela confessar que foi tudo imaginação dela.

Marie faz o que os policiais a induzem a fazer: diz que inventou tudo.

E com isso perde a confiança dos companheiros, dos outros adolescentes assistidos pelo projeto.

Entra num círculo vicioso, numa areia movediça que a vai tragando para o fundo do fundo do fundo do fundo do poço. A polícia a acusa de ter prestado queixa falsa. O caso é levado à Justiça. Ela perde a confiança de seus monitores, é expulsa do Rise Up Program.

Eu falava baixinho, a cada novo golpe: Meu Deus do céu, coitada dessa menina…

E vinha mais um golpe.

A história, o roteiro, a direção, a atuação da jovem atriz, tudo leva o espectador a sofrer demais com o sofrimento daquela criatura que apanhou tanto, tanto, tanto da vida.

Ver o quanto essa pobre garota Marie sofre é uma experiência dolorosa.

A atriz Kaitlyn Dever, de 1996 (de Phoenix, Arizona), estava portanto já com 23 anos em 2019, quando a série foi lançada. E, tão nova, já é quase uma veterana. Tem 27 títulos em sua filmografia, iniciada em 2009, que inclui o excelente Homens, Mulheres e Filhos (2014), de Jason Reitman. Dela diz o IMDb: “Tendo sido indicada pela Variety como um dos 10 Atores para se Observar, Kaitlyn Dever se tornou um dos principais jovens nomes em ascensão de Hollywood”.

Não é muito alta (tem 1 metro e 60), parece até migonzinha, tem uma baby face – e soube muitíssimo bem aparentar uma imensa, absoluta, total fragilidade.

Um estupro parecido com o anterior. E mais outro

No segundo episódio da série, três anos depois do estupro de Marie, e bem distante de Lynnwood, acontece na cidade de Golden, no Colorado, um caso de estupro com várias características semelhantes ao daquele. O estuprador invade o quarto de uma moça, também estudante, faz ameaça – se gritar morre –. a amordaça com fita isolante, a violenta seguidas vezes. Faz fotos dela. Faz com que ela tome banho. Demora um bom tempo antes de ir embora.

O método do estuprador é bastante parecido com o do caso de Marie – só que ninguém saber disso, até porque o de Marie foi arquivado pela polícia de Lynnwood como falsa denúncia. O método do estuprador é bastante semelhante – mas a vítima e a policial que se encarrega do caso são completamente diferentes de Marie e do detetive Parker.

Até fisicamente Amber, a vítima (Danielle Maceonald, à esquerda na foto acima, em uma bela interpretação), é diferente de Marie. Marie é bonita, mignonzinha. Amber é uma moça mais velha, gorda – não é atraente. Mas é muitíssimo mais centrada, focada, firme, forte do que a outra. Não teve aquela história de vida pavorosa que a outra teve.

Conseguiu observar muito bem o homem que a atacou – até porque o ataque durou muito tempo. Sabe descrever como foi o ataque, sabe descrever algumas características do criminoso, como, por exemplo, que é branco, de olhos claros, tem uma marca de nascença na panturrilha da perna esquerda, contou que fala quatro línguas, já esteve nas Filipinas, na Indonésia. E levou embora uma calcinha dela.

E a detetive Karen Duvall, que vai ouvir Amber, é completamente diferente do detetive Parker. Karen é paciente, calma, tranquila na hora de falar com a vítima. Trata Amber muito bem, deixa a moça completamente à vontade. Conversa com ela com um tom de voz suave, amigo.

Tirando fora o método o estuprador, tudo ali em Golden, Colorado, é o inverso que havia acontecido em Lynnwood, Washington.

Por acaso, por mero acaso, Karen ficará sabendo que, em Westminster, também no Colorado, houve algumas semanas antes um caso de estupro. Também por puro acaso, por uma dessas coincidências de que é feita a vida, embora haja quem não acredite em coincidências, Karen havia conhecido, muitos antes, quando era novata na polícia, a detetive que agora investigava o estupro em Westminster. Seu marido, Max Duvall (Austin Hebert), ele também policial, havia trabalhado com ela. Chama-se Grace Rasmussen (o papel da australiana Toni Collette). Karen pega o carro e vai até a delegacia de Westminster para conversar com ela.

Duas policiais competentes – e totalmente diversas

Fui – só agora, quando cheguei a este ponto da anotação – dar uma olhada no mapa. Não tinha feito isso nos dois dias em que vi a série, de enfiada, quatro episódios de cerca de 60 minutos em cada dia. Golden e Westminster são municípios próximos um do outro – e ambos estão perto de Denver, a capital do Estado. Faz todo sentido que Karen e Grace façam tantas viagens entre essas cidades.

A partir do momento em que Karen e Grace se encontram, a ação vai se passar nessas três cidades – a cidade de Karen, onde Amber foi estuprada, a cidade de Grace, onde Sarah (Vanessa Bell Calloway) foi estuprada, e Denver, onde fica a sede do FBI no Colorado. Sim, porque, depois que se encontram, e trocam informações, e vêem como seus casos são similares, como tudo aponta para que o estuprador de Amber seja o mesmo de Sarah, as duas detetives vão recorrer à polícia federal, e terão toda a ajuda do agente especial do FBI na sede de Denver Billy Taggart (o papel de Scott Lawrence).

A investigação toma novos rumos quando Karen e Grace percebem que o estuprador serial que estão perseguindo pode seguramente ter agido em outras cidades, em outras regiões. Como os departamentos de polícia das cidades não têm um banco de dados comuns – as duas detetives raciocinam –, seria bem possível que o criminoso tivesse atacado outras mulheres em outras cidades.

A partir daí começam a contatar delegacias de diversas cidades da região – e é claro que encontram, sim, casos de estupro que se parecem bastante com os de Amber e Sarah.

Inacreditável/Unbelievable mostra em detalhes o bom trabalho policial desenvolvido pelas duas detetives e suas respectivas equipes, e também com a ajuda do FBI. As duas vão atrás de cada ponta de evidência que pode levar a uma pista. O trabalho é árduo, cansativo, pesado. E os caminhos não são retos; muitas vezes Grace e Karen se vêem diante de becos sem saída.

Acompanhar o bom trabalho policial é interessante, prende a atenção do espectador – o roteiro é muitíssimo bem elaborado, você entra de cabeça na investigação. Mas isso é apenas parte do que cada episódio mostra.

A série vai fundo no comportamento de cada uma das protagonistas, na sua vida em casa, nos seus relacionamentos afetivos.

E são personagens bem feitas, bem construídas pelos realizadores e pelas duas ótimas atrizes, essa Merrit Wever que eu não conhecia e essa Toni Collette de tantos bons filmes.

Como em geral acontece nas duplas, não poderia haver pessoas tão diferentes quanto as detetives Grace e Karen.

Claro: as duas são ótimas profissionais, trabalhadoras, dedicadas – mas cada uma à sua maneira.

Karen Duvall-Merritt Wever é uma mulher suave, calma. Tem uma relação tanquila com o marido Max. Vê menos as duas filhas do que gostaria, mas elas estão bem. É cristã praticante.

Grace Rasmussen-Toni Collette é sanguínea, esquentada. A relação com o marido é boa, é amorosa, mas às vezes discutem, brigam. Não têm filhos. É atéia, boquirrota, boca-suja.

Trabalham juntas as duas, e a rigor se respeitam, mas às vezes Grace passa por cima da colega como se fosse uma macadame, um trator. Numa sequência impressionante, marcante, em que todos estão reunidos no FBI, e especialmente tensos, porque as investigações parecem não estar avançando, Grace dana a xingar Deus e os que acreditam em Deus, numa evidente, aberta, absurda agressão a Karen.

Duas histórias de épocas diferentes contadas lado a lado

Escrevi que a partir do momento em que Karen e Grace se conhecem a ação vai se passar naquelas três cidades do Colorado, Golden, a de Karen, Westminster, a de Grace, e Denver, a capital. Sim, é verdade – mas faltou dizer que a ação se divide entre essas três cidades do Colorado em 2011 e a cidade de Lynwwood, no Estado de Washington, em 2008, onde Marie Adler foi atacada.

É uma interessante experiência de ações paralelas em épocas diferentes.

Lá bem no início, nos primeiros anos do cinema e do século XX, as audiências estranhavam as ações paralelas. Era uma linguagem muito nova. D.W. Griffith foi importantíssimo no estabelecimento dessa figura de linguagem cinematográfica, as ações paralelas.

Hoje em dia o cinema está absolutamente exausto de apresentar ações paralelas, histórias que ocorrem ao mesmo tempo, simultaneamente. As audiências aprenderam também a acompanhar ações que são apresentadas paralelamente, mas que aconteceram em épocas diferentes – quando os protagonistas eram jovem, e quando os protagonistas estão hoje bem mais velhos, por exemplo.

Unbelievable, me parece, faz uma experiência nova. Mistura ações do passado com ações dos dias de hoje – mas não são ações com os mesmos personagens, antes jovens, agora mais velhos. É estranho, é diferente. Primeiro, porque a distância de tempo não é grande – é de apenas 3 anos, 2008 e 2011. E segundo porque em 2008 há um universo, uma realidade – o que cerca Marie Adler no Estado de Washington –, e em 2011 há outro universo, outra realidade bem diferente – a que envolve as detetives Grace e Karen no Colorado.

O espectador imagina, sabe que em algum momento as duas histórias que correm paralelamente na tela vão se encontrar – só não sabe onde, como.

É um roteiro de fato bem interessante, muitíssimo bem elaborado.

Dois jornalistas levantaram toda a história

E essa história inacreditável, unbelievable, se inspira em uma história real!

A Wikipedia tem um verbete chamado “Washington and Colorado serial rape cases”. O verbete conta que, entre 2008 e 2011, uma série de estupros nos subúrbios ao redor de Seattle, no Estado de Washington, e Denver, no Colorado, foi cometido por um sujeito chamado Marc Patrick O’Leary, um veterano das Forças Armadas. A polícia de Lynnwood, Washington, não acreditou na primeira vítima, uma jovem de 18 anos conhecida pelo seu nome do meio, Marie. O modo com que a polícia interrogou Marie a levou a refazer sua denúncia e a ser acusada de ter feito um falso testemunho de estupro. O’Leary continuou seus crimes e estuprou outras cinco mulheres de maneira similar, uma delas em Washington e quatro no Colorado.

Dois jornalistas, T. Christian Miller e Ken Armstrong, investigaram toda a história. O trabalho deles foi premiado com um Prêmio Pulitzer, “por seu exame e exposição de falhas duradouras das forças policiais na investigação de estupros”.

Os nomes dos dois repórteres estão nos créditos de cada episódio da série. Foi com base no texto deles que os criadores da série e os roteiristas trabalharam.

O que os policiais de Lynnwood fizeram com aquela moça é, sem dúvida alguma, inacreditável.

Segundo a Wikipedia, não houve punição alguma a eles.

Mais uma vez, é inacreditável.

Anotação em setembro de 2019

Inacreditável/Unbelievable

De Susannah Grant, Michael Chabon, Ayelet Waldman, criadores, EUA, 2019

Diretores: Lisa Cholodenko, Michael Dinner, Susannah Grant

Com Kaitlyn Dever (Marie Adler), Toni Collette (detetive Grace Rasmussen), Merritt Wever (detetive Karen Duvall)

e Austin Hébert (Max Duvall, o marido de Karen), Kai Lennox (Steve Rasmussen, o marido de Grace), Elizabeth Marvel (Judith, mãe adotiva de Marie), Danielle Macdonald (Amber, vítima), Vanessa Bell Calloway (Sarah, vítima), Annaleigh Ashford (Lilly, vítima), Dale Dickey (RoseMarie, detetive), Liza Lapira (Mia, auxiliar de Karen), Omar Maskati (Elias, auxiliar de Grace), Scott Lawrence (agente do FBI Billy Taggart), Eric Lange (detetive Parker), Charlie McDermott (Ty, o único amigo de Marie), Blake Ellis (Christopher McCarthy), Aaron Staton (Curtis McCarthy), Brooke Smith (Dara, a psicóloga), Aubrey Fuller (Rosie), Hendrix Yancey (Daisy), Connor Tillman (policial Nick Selig), John Hartmann (Donald Hughes), Patricia Fa’asua (Becca), Shane Paul McGhie (Connor), Max Arciniega (Jason Alvarez), Jun Hee Lee   (policial Geoffrey Morris), Allius Barnes (Remy), Treisa Gary (Evelyn), Dejon LaQuake (Ryan), Tim Martin Gleason (promotor Gonzalez)

Roteiro Susannah Grant, Michael Chabon, Ayelet Waldman, Becky Mode,

Jennifer Schuur

Baseado em artigos de Ken Armstrong e T. Christian Miller

Fotografia Quyen Tran e Xavier Grobet

Música Will Bates

Montagem Jeffrey M. Werner e Keith Henderson

Casting Jodi Angstreich, Kate Caldwell, Melissa Kostenbauder e Laura Rosenthal

Produção CBS Television Studios, Timberman-Beverly Productions. Distribuição Netflix.

Cor, cerca de 440 min (7h20)

****

5 Comentários para “Inacreditável / Unbelievable”

  1. Por acaso ontem vi o último episódio desta série, ou melhor, revi pela quarta ou quinta vez.
    Comigo é assim – quando gosto mesmo muito vejo e torno a ver.
    Com romances acontece o mesmo – devo ter lido “o Nome da Rosa” umas 10 vezes.
    A série é mesmo muito boa, a melhor que vi nos últimos tempos.
    É merecidíssima a pontuação máxima.
    No IMDb eu votei 10 na série em geral e 10 em todos os episódios.
    Uma curiosidade: a alcunha do marido de Karen vem de uma canção que se ouve no último episódio.
    Chama-se Mack the Knife, foi composta por Bertolt Brecht com música de Kurt Weill.
    Há no Youtube uma versão cantada por Sting ex-Police.
    Muito boa versão.

  2. Olá, Sérgio
    Assisti essa série quando lançaram na netflix e fiquei estarrecido com o que aconteceu com ambas as garotas e mais ainda com a atenção que as policiais tiveram com o caso em detrimento dos policiais que julgaram a vitima e a induziram a prestar uma declaração totalmente contra ela.
    Estou assistindo uma outra série que tem uma premissa parecida que se chama Dna da justiça que fala sobre casos em que a justiça falhou miseravelmente e deixou pessoas inocentes presas por um longo tempo.
    É uma série muito bem feita e produzida como essa Unbeliveable e espero que coloque em sua lista.
    Sua analise como sempre muito bem feita e pontuada com passagens boas dos acontecimentos da série.
    Espero que continue com suas excelentes resenhas.
    Abraço

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