A Mulher Miraculosa / The Miracle Woman

3.5 out of 5.0 stars

Em 1931 – há quase 90 anos, portanto –, o então jovem Frank Capra lançou um filme que fazia uma contundente crítica a um fenômeno que continua a assolar o mundo, e está especialmente presente do Brasil de hoje: a exploração da fé das pessoas por malandros que ficam milionários tirando o dinheiro dos mais pobres, mais humildes, mais necessitados.

The Miracle Woman, no Brasil A Mulher Miraculosa, diz a que veio de cara: ao final dos créditos iniciais – bem curtos, como se usava na época –, lemos na tela um versículo de Mateus: “Cuidado com os falsos profetas que aparecem em trajes de cordeiro (Mateus, VIII, 15)”. (Ou, numa tradução que encontro em site de citações bíblicas, “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas”.)

E, em seguida, um recado direto dos realizadores:

“The Miracle Woman é oferecido como uma advertência contra qualquer um que, sob a capa da Religião, procura ganhar dinheiro com o maior presente que Deus deu à humanidade: a FÉ.” A palavra “faith” é grafada assim, em maiúsculas.

A congregação dispensa seu ministro

A história começa com os sinos chamando os fiéis para uma igreja bela, ampla, de denominação tradicional – não há identificação se é batista, presbiteriana, luterana. A congregação está reunida ali em peso, não há um lugar sobrando nos bancos.

Um aviso à porta da igreja informa: “Encontro especial de quarta-feira. O pastor fará seu discurso de despedida”.

Um coral canta um hino religioso, acompanhado por um órgão.

Um sujeito de cara feia, um tal Simpson (o papel de Charles Middleton), comenta em voz baixa que o reverendo está demorando a chegar. O homem que estava a seu lado diz: – “Você também não teria pressa se tivesse sido demitido, teria?” Ao que o de cara feia replica: – “O reverendo Fallon não foi demitido”.

Uma moça se dirige ao altar – é a filha do reverendo, filha única de homem viúvo. É bela, tem no rosto um misto de dor, surpresa, indignação. Carrega um papel na mão. Veremos que se chama Florence. É o papel de uma Barbara Stanwyck extremamente jovem – estava com apenas 24 anos em 1931, o ano de lançamento do filme.

Florence dirige-se ao púlpito:

“Nesta manhã, meu pai faria um sermão de despedida para vocês. Ele está doente, como todos sabem, e hoje não pôde vir. Mas ele ditou seu sermão para mim, como faz há tantos anos. Vou ler para vocês.”

E começa a ler:

“Amigos, vou lhes deixar, depois de tantos anos nesta igreja como servo do Senhor, a quem rezo para que aceite que as palavras de minha boca e conturbadas meditações do meu coração sejam aceitáveis a Seu ver. Batizei muitos de vocês na graça do Senhor. Alguns eu uni no sagrado matrimônio, e sobre o corpo de alguns de seus amados eu falei sobre a linda vitória que vem com a salvação do Senhor. Adoraria continuar como seu pastor pelo resto da minha vida, pois esperava viver e morrer neste púlpito. Mas vocês acharam melhor chamar um outro pastor, um homem mais jovem, para guiá-los e servi-los. E, apesar de deixá-los, eu não deixarei o Senhor. Com certeza, a misericórdia e a bondade me acompanharão pelo resto da vida. E eu habitarei a casa do Senhor para sempre. Quando o coração está sedento, há uma bebida nos testamentos: o Senhor é meu pastor e nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso. Refrigera-me a…”

A moça faz uma pausa, olha para a audiência, e diz: – “Foi só até aqui que ele chegou. Esta é a mensagem de despedida dele. Vocês viram que ele parou no meio de uma sentença. Meu pai está morto.”

A filha do reverendo faz um discurso duríssimo

Florence havia conseguido chegar até aquele ponto falando de forma tranquila, pausada, controlada – mas nesse momento o choro chega. E ela passa a falar em um tom de voz mais alto, mais duro.

– “Ele morreu em meus braços há cinco minutos, antes que pudesse terminar sua mensagem. Mas eu vou terminar por ele!”

Aquele sujeito de cara feia tenta interrompê-la, mas Florence fala mais alto. Diz que aquele homem, Simpson, é o diácono principal daquela igreja, e foi o grupo dele que quis o afastamento do reverendo:

– “Vá embora se quiser. Meu pai pregou para corações vazios. Não me importo de falar para bancos vazios.”

E a partir daí ela parte para um virulento ataque ao rebanho do qual seu pai cuidava – um rebanho que, segunfdo ela diz, mais parece uma alcatéia de lobos:

– ”Alguns de vocês ouviram meu pai por 20 anos e não conseguem se lembrar de uma palavra do que ele disse. Vocês vão se lembrar disto. Vocês prometeram ter temperança, mas eu sei o nome dos contrabandistas que vendem para vocês. Vocês fingem ser decentes e eu sei que vocês estão enganando seus maridos e esposas. Devo dizer seus nomes?”

Os fiéis vão se levantando e se dirigindo apressadamente para a porta da igreja. E Florence continua: – “Por que estão fugindo de mim? Estão com medo da verdade? É por isso que resolveram ficar livres do meu pai? Vocês são ladrões, assassinos, adúlteros, blasfemos e mentirosos seis dias por semana! E no sétimo dia são hipócritas.”

Bem rapidamente, Florence se vê quase inteiramente sozinha na igreja que rejeitara seu pai. Quase: um homem, um sujeito grandão, forte, se aproxima dela depois que todos os outros deixaram o templo às pressas. Apresenta-se; chama-se Bob Hornsby (Sam Hardy), é um sujeito bem de vida, adorou o discurso que ela fez, gostou de sua verve, sua coragem, e sabe como ela pode se vingar daquela gente. Sabe como ela pode se dar muito bem na vida.

Ela não gostaria de tentar fazer o que ele sugere?

Aqui, quando o filme está apenas com uns 10 minutos dos 90 de duração, há um corte no tempo – e Florence Fallon agora é uma evangélica já rica e famosa, com programa no rádio e um templo que fica lotado durante suas pregações.

O tal Hornsby de fato provou que era competente para transformar religião em dinheiro. Ele dirigia o espetáculo, dava as ordens, pagava pessoas para se dizerem doentes e de repente aparecerem curadas pela irmã Florence.

Florence se vendeu, e executava sua pregação marota com competência – mas não estava feliz. Claro que não estava, ou este não seria um filme de Frank Capra.

Vai entrar na vida dela um homem bom, músico, compositor, John Carson (David Manners), um ex-combatente na Primeira Guerra Mundial, que havia ficado cego durante o conflito. A companhia de John vai deixar Florence cada vez mais inquieta, angustiada, com sua atuação como charlatã.

O segundo dos cinco filmes de Capra com Barbara

Francesco Rosario Capra, nascido em Bisacquino, na Sicília, em 1897, estava portanto com 34 anos em 1931, o ano de lançamento do filme. Ainda se assinava Frank R. Capra (tiraria o R. pouco depois), mas não era um novato. Havia começado a dirigir curta-metragens em 1922 e em 1926 lançara seu primeiro longa, O Homem Forte/The Strong Man. Como vários outros diretores de Hollywood daquela época, trabalhava muito, fazia vários filmes por ano, e este The Miracle Woman foi seu 19º longa-metragem, se minhas contas estiverem certas – 19 longa-metragens no espaço de cinco anos!

Só naquele ano de 1931, lançou três filmes. Já era um nome conhecido, respeitado – e em 1934 lançaria Aconteceu Naquela Noite/It Happened One Night, que foi um gigantesco sucesso de público e crítica, o primeiro filme a vencer as cinco principais categoriais do Oscar – melhor filme, melhor direção, melhor ator (para Clark Gable), melhor atriz (para Claudette Colbert) e melhor roteiro adaptado (para Robert Riskin).

(Para se ter uma idéia de como essa façanha é importante, passaram-se 50 anos para que outro filme conseguisse de novo ganhar os 5 Oscars dessas categorias – Amadeus, de 1984, de Milos Forman. Um checo, um italiano – dois imigrantes.)

The Miracle Woman foi o segundo dos cinco filmes em que Capra dirigiu Barbara Stanwyck. Como o diretor, Barbara havia começado  cedo – fez seu primeiro filme em 1927, aos 20 anos. Como ele, trabalhava demais – naquele ano de 1931, estrelou quatro filmes.

Haviam feito juntos em 1930 A Flor dos Meus Sonhos/Ladies of Leisure. Voltariam a trabalhar juntos em A Mulher Proibida/Forbiden (1932), O Último Chá do General Yen/The Bitter Tea of General Yen (1933) e, finalmente, Adorável Vagabundo/Meet John Doe (1941).

Capra dirigiu um total de 59 filmes – seis deles curta-metragens e 14 documentários, a maior parte destes durante a Segunda Guerra. São, portanto, 39 longas de ficção, os feature films, entre 1922 e 1961. Teve seis indicações ao Oscar de melhor diretor e venceu três vezes.

Barbara Stanwyck tem 107 títulos na filmografia como atriz, aí incluídas séries de TV – participou de várias a partir de meados dos anos 50. Esteve ativa entre 1927 e 1986. Foi indicada quatro vezes ao Oscar de melhor atriz, mas não levou nenhum; a Academia deu a ela em 1982, como prêmio de consolação, um Oscar honorário “pela superlativa criatividade e contribuição única à arte de representação no cinema”.

A história se baseia em uma personagem real   

O roteiro de The Miracle Woman foi escrito por Jo Swerling. Baseava-se em uma peça de teatro, Bless You Sister, de John Meehan e Robert Riskin – e é importante notar que a partir de então Riskin passou a ser um colaborador frequente de Capra. Foi o autor dos roteiros de vários filmes do realizador, inclusive Aconteceu Naquela Noite (1934), O Galante Mr. Deeds (1936) e Do Mundo Nada se Leva (1938).

A peça Bless You Sister, por sua vez, se inspirava numa pessoa real, uma pregadora evangélica nascida no Canadá e radicada nos Estados Unidos, Aimee Semple McPherson (1890-1944, na foto abaixo), que foi muito famosa nos anos 1920 e 1930. Era conhecida como Irmã Aimee, fundou uma igreja à qual deu o nome de Quadrangular e foi uma pioneira no uso dos meios de comunicação de massa para ganhar dinheiro explorando a fé dos pobres de espírito: seu programa de rádio era extremamente popular.

Segundo o IMDb, ela foi conhecida como “The Miracle Woman”, por causa de supostos poderes de cura – mas foi denunciada como uma fraude, que usava vigaristas que se passavam por doentes ou aleijados. Exatamente como no filme.

Ao ver agora pela primeira vez este filme menos conhecido hoje do grande Capra, me lembrei, é claro, de Entre Deus e o Pecado/Elmer Gantry (1960), uma beleza de filme dirigido por Richard Brooks, com Burt Lancaster e Jean Simmons, com base em um romance famoso, respeitado, de Sinclair Lewis. No livro e no filme, há também uma evangelista – uma moça séria, honesta – que acaba se envolvendo com um charlatão.

Vejo agora, numa olhada no verbete sobre Aimee Semple McPherson, que o escritor Sinclair Lewis se inspirou exatamente nessa evangelista para criar a personagem da Irmã Sharon Falconer, que em Entre Deus e o Pecado é interpretada pela maravilhosa Jean Simmons.

O livro Elmer Gantry foi lançado em 1926, quando Aimee Semple McPherson estava no auge da fama.

A peça de teatro Bless You Sister, de John Meehan e Robert Riskin, estreou na Brodway de Nova York em 26 de dezembro de 1927. Teve apenas 24 apresentações, e saiu de cartaz em janeiro de 1928. Assim, não se pode dizer, de jeito algum, que tenha sido um sucesso. Portanto, é estranhíssimo, incompreensível, que os cartazes originais do filme trouxessem a frase “Um título para uma maior bilheteria para o triunfo sensacional dos palcos Bless You Sister”.

“O primeiro filme fundamental de Frank Capra”

O livro Frank Capra, do professor e crítico francês Michel Cieutat, também fala que a peça Bless You, Sister “avait triomphé à Broadway en 1927”!

É assim que Michel Cieutat, depois de fazer uma cuidadosa e longa descrição da trama, começa sua análise do filme: “The Miracle Woman foi em 1931 um sério fracasso comercial para Capra. Adaptado de uma peça de John Meehan e Robert Riskin que havia triunfado na Broadway em 1927 graças notadamente à interpretação de Alice Brady, o filme não se beneficiou da força do texto original. O texto, inspirado na vida da evangelista Aimee Semple McPherson, fazia de Florence Fallon uma protagonista muito negativa, que executava sozinha sua vingança, enfeitiçando suas ovelhas com espetáculos musicais e se tornando uma verdadeira industrial da religião. Harry Cohn (o chefão da Columbia) se opôs a essa versão muito brutal e Capra recuou diante do ‘pensamento de que uma evangelista possuída pelo mal pudesse deliberadamente explorar o nome de Cristo e o fervor de seus fiéis com propósitos lucrativos’. Ele introduziu, assim, um malvado de ‘derivação’ (Hornsby), que permitiu oferecer à personagem interpretada por Stanwyck uma conversão bastante cristã ao fim do percurso com, como bônus, a esperança de um grande amor redentor. Ele fez de The Miracle Woman, desta maneira, um simples melodrama a mais.”

Cada um tem direito à sua opinião, é claro, mas The Miracle Woman não é, de forma alguma, um simples melodrama a mais. É o que acho – e o interessante é que o crítico Michel Cieutat termine sua avaliação sobre o filme dizendo o seguinte: “The Miracle Woman é o primeiro filme fundamental de Frank Capra”.

Diabo: é “um simples melodrama a mais” ou é “o primeiro filme fundamental de Frank Capra”?

Bem. Logo depois daquele trecho que reproduzi logo acima, o autor enumera diversos temas abordados por Capra neste filme aqui que ele já havia tocado nos anteriores. Demonstrando profundo conhecimento dos primeiros filmes do realizador, Cieutat vai citando os temas e dando os nomes dos filmes em que eles já haviam aparecido. Como são todos filmes anteriores a 1931, menos conhecidos (eu ainda não vi nenhum deles), não vou citá-los aqui, mas enumero os temas caprianos (ou caprianescos?) de que o crítico fala:

“The Miracle é o primeiro filme de Capra a oferecer um tão grande número de temas ’capraesques’ e também já numerosas referências a seus filmes anteriores”:

O pai amado e perdido; a corrupção que vem das grandes cidades; o poder maléfico do dinheiro; o bloqueio da inocência pela mulher; os amores assexuados; a mulher perniciosa que se emenda; a perda da identidade; a chuva, o fogo; o cego; o compositor de canções sem sucesso; a tentação do suicídio repelida.”

E mais adiante: “The Miracle Woman é um filme crucial, que se apresenta como a síntese das melhores conquistas de Capra em seu início de carreira e um anúncio das grandes obras que viriam depois, principalmente através dos temas da conversão e da ambiguidade.”

Um dos poucos fracassos comerciais de Capra

O livro The Columbia Story informa que foi um dos poucos fracassos comerciais da carreira de Capra. E aqui é preciso lembrar que, em termos de bilheteria, Capra era uma espécie de Rei Midas – tudo que tocava virava ouro. Há quem assegure que ele foi o principal responsável por transformar a Columbia em um dos grandes estúdios de Hollywood.

Depois de fazer um resumo da trama, The Columbia Story confirma o que o crítico francês Michel Cieutat escreveu: Capra – diz o livro – achava que havia se acovardado ao passar o peso da vilania da personagem de Barbara Stanwyck para o de Sam Hardy, o espertalhão Hornsby. Apesar disso, o filme tinha qualidades: “A maneira sensível com que Capra lida com a relação entre Stanwyck-Manners (o ator que interpreta John Carson, o cego) ficou muito longe do sentimentalismo, e a forma com que ele filmou o incêndio no clímax da história foi tão emocionante quanto o fogo em seu Rain or Shine (1930). A fotografia de Joseph Walker contribuiu com um forte senso de clima, atmosfera, em muitas tomadas noturnas, e o roteiro de Dorothy Howell e Jo Swerling foi tão longe quanto era permitido na época ao expor a forma com que espertalhões ganharam dinheiro com a religião. A atuação de Stanwyck foi excelente, e ajudou a estabelecer seu nome como uma atriz de qualidade. (…) O filme foi banido no Reino Unido.”

Duas informações bem interessantes: a de que filme foi banido no Reino Unido, e a de que Jo Swerling não escreveu sozinho o roteiro, mas teve a ajuda de Dorothy Howell. O nome dela não aparece nos créditos iniciais, creio – e não está no IMDb.

Um dos realizadores mais humanistas da História

O diretor Ron Howard, um fã da obra de Capra, faz uma avaliação que julgo muito pertinente: o fato de o filme ter tornado a personagem de Florence Fallon menos má, já que ela é comandada por um sujeito que de fato representa o mal, Bob Hornsby – embora possa ter sido uma imposição do chefão da Columbia, embora Capra possa se arrepender disso –, na verdade acaba sendo positivo. Porque o espectador não antipatiza com a heroína. Ao contrário: ele tende a torcer por ela, a torcer para que a parte boa dela resista, reaja.

A Florence Fallon que é infeliz com o que está fazendo, que demonstra sofrer com o fato de estar enganando aqueles pobres fiéis, é um ser humano mais rico, mais complexo, mais cheio de nuances – e portanto muito simpático, mais crível – do que se fosse uma mulher absolutamente tomada pelo mal em si, feliz por estar enganando as pessoas.

Diz Ron Howard: “O fato de que a personagem de Barbara Stanwyck não estava comandando tudo, e nem estava no controle da sua própria produção, acho que foi importante para criarmos uma simpatia por ela. Para que você quisesse que ela passasse por uma transformação. Isso a tornou uma pessoa mais simpática.”

A declaração do diretor de Appolo 13 (1995), Uma Mente Brilhante (2001) e Anjos e Demônios (2009), para citar só uns poucos, está em um curto documentário, Ron Howard on Miracle Woman, que acompanha o filme na caixa de 2 DVDs Frank Capra, lançado pela Obras Primas, M.D.V.R., uma empresa que tem feito um belíssimo trabalho de colocar à disposição dos cinéfilos filmes antigos, de grandes realizadores e distantes do sucesso comercial imediato. A caixa contém, além deste The Miracle Woman, A Mulher Proibida/Forbidden (1931), O Última Chá do General Yen (1932) e Dama por um Dia (a primeira versão, de 1993).

Frank Capra é o que há. Um dos realizadores mais profundamente humanistas destes 120 e tantos anos de cinema.

Anotação em maio de 2020

A Mulher Miraculosa/The Miracle Woman

De Frank Capra, EUA, 1931

Com Barbara Stanwyck (Florence Fallon)

e David Manners (John Carson, o músico cego), Sam Hardy (Bob Hornsby, o espertalhão), Beryl Mercer (Mrs. Higgins), Russell Hopton (Bill Welford), Charles Middleton (Simpson), Eddie Boland (Collins), Thelma Hill (Gussie)

Roteiro e diálogos Jo Swerling (com Dorothy Howell, não creditada)

Baseado na peça Bless You Sister, de John Meehan e Robert Riskin

Fotografia Joseph Walker

Montagem Maurice Wright

Figurinos Edward Stevenson

Produção Harry Cohn e Frank Capra, Columbia Pictures. DVD Obras-Primas, M.D.V.R.

P&B, 90 min

***1/2

Disponível em DVD.

3 Comentários para “A Mulher Miraculosa / The Miracle Woman”

  1. Olá!

    Você me lembrou que preciso revisitar a filmografia do Capra. Impressiona que as obras que ele fez continuem tão atuais, não é mesmo?

    Obrigado!

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