O adjetivo mais adequado para Band of Brothers, acho, é espetacular. Cada detalhe, cada elemento, tudo é espetacular na série de 10 episódios lançada em 2001 com a assinatura geral de Tom Hanks e Steven Spielberg, que acompanha os militares de uma divisão das forças armadas americanas desde o duro treinamento, em 1942, até o fim da Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1945.
Antes de mais nada: não é ficção. É a reconstituição, da forma mais realista possível – e põe realista nisso -, de fatos reais, envolvendo gente de verdade. Cada um dos dez episódios começa com pequenos, rápidos depoimentos de senhores idosos: os homens que de fato participaram da Companhia Easy da 101ª Divisão Aero-transportada do Exército, e que estão retratados na narrativa.
Numa bela sacada, não há, nesses breves depoimentos que iniciam cada um dos episódios, letreiros com os nomes daqueles senhores já bem velhinhos: a identificação de quem é quem só irá aparecer ao final do décimo episódio, no encerramento dos gloriosos, extremamente bem produzidos 705 minutos de narrativa. 705 minutos – quase 12 horas.
Quase 12 horas de cinema tão envolvente, tão brilhante – embora em muitos momentos extremamente violento, cru, duro – que Mary e eu devoramos tudo em um único fim de semana. É impossível parar de ver.
Na série, nem todo alemão é mau, nem todo americano é bom
Band of Brothers foge espetacularmente do maniqueísmo – e esta é outra de suas grandes qualidades. Não é, de forma alguma, aquela coisa simplista, reducionista, absurda de os americanos são bons versus os alemães são maus. Muito ao contrário. Há americanos brutais, vingativos, violentos. Há americanos que roubam.
Há uma preocupação constante em separar o povo alemão dos chefes do nazismo – embora se questione também, com crueza e clareza, como foi possível que as pessoas normais da Alemanha tivessem ignorado as barbáries cometidas pelo regime contra seus inimigos, os judeus, os ciganos, os de etnias minoritárias, os homossexuais.
Há uma insistência também em mostrar que os soldados e mesmo os oficiais de patentes inferiores alemães estavam cumprindo seu dever, da exata mesma maneira com que os americanos.
Quando a narrativa se aproxima do fim, há um discurso de um alto oficial alemão a seus soldados que é uma exaltação ao profissionalismo com que combateram – um discurso muito semelhante ao feito pelo outro lado, pelos líderes aliados.
Nem todo soldado, suboficial ou oficial americano é bom, corajoso, competente. Bem ao contrário: a série vai fundo na demonstração de que dois oficiais da Companhia Easy são incompetentes, tragicamente incompetentes.
Me impressionou muito o fato de que a série – ao contrário de tantos e tantos filmes – mostra que não foram unicamente os judeus as grandes vítimas do nazismo. Ao contrário: afirma-se, nos letreiros, que os nazistas assassinaram 5 milhões de pessoas de minorias étnicas (como os ciganos) e 6 milhões de judeus.
Da mesma maneira, é importante que a série faça uma diferenciação clara entre a Segunda Guerra Mundial e outros grandes conflitos em que os americanos se envolveram ao longo das últimas muitas décadas. Um dos veteranos diz, de cara, logo na abertura do primeiro episódio: “Nosso país foi atacado. Não foi como a Coréia ou o Vietnã. Fomos atacados”.
Um elogio aos homens que viveram aquele horror, e uma prova da insanidade que é a guerra
Claro: toda a série faz o elogio dos homens daquela companhia específica de pára-quedistas da Easy Company of the US Army 101st Airborne division, cujas ações são mostradas na narrativa. E, através dessa companhia específica, faz o elogio de todos os que lutaram contra o nazi-fascismo. Mas, na medida do possível – foi essa a sensação, a idéia que tive, enquanto via a série e depois, ao ficar pensando sobre tudo o que ela mostra –, não se faz uma ode ao heroísmo. A sensação que fica é de que a série mostra um grande punhado de homens que se esforça para fazer bem feito o que foram chamados para fazer.
Sim, são bravos, são corajosos – mas não têm nada a ver com os heróis de tantos outros filmes de guerra. Não há Rambos ali. São seres humanos, que têm medo, muito medo, e são treinados para lutar contra o medo quase tanto quanto para lutar contra o inimigo. São homens que choram, que gritam terrivelmente de dor, a física, insuportável (e as cenas de corpos dilacerados são cruas, fortíssimas), e também a outra, a da alma, ao ver os colegas sendo feridos e mortos. Muitos deles perdem a lucidez, uns por uns instantes, outros para sempre, diante de tanta dor, tanta insanidade.
Band of Brothers, me parece, é tanto um elogio aos homens que tiveram que passar por todo aquele inferno, quanto a constatação da insanidade absoluta que é a guerra.
Nada de Rambo, de Os Boinas-Verdes. É cinema que exalta a coragem, a bravura dos soldados – mas, ao mesmo tempo, é tão apavorantemente cru na demonstração da insanidade da guerra quanto os mais belos panfletos pacifistas, como, para citar só alguns poucos, Glória Feita de Sangue/Paths of Glory, de Stanley Kubrick, A Ponte do Rio Kwai, de David Lean, o bem mais recente Feliz Natal/Joyeux Noël, de Christain Carion, ou até mesmo o horripilante Johnny Vai à Guerra/Johnny Got His Gun, de Danton Trumbo.
São dezenas e dezenas de personagens, mas dois deles se sobrassaem
O número de personagens importantes na série é, como tudo nela, impressionante, espetacular. A rigor, bem a rigor, há dois personagens que se sobressaem, aparecem mais. Dick Winters (interpretado por Damian Lewis, à esquerda na foto abaixo) e Lewis Nixon (Ron Livingston, à direita) são dois grandes amigos, embora diferentes um do outro em quase tudo. Winters é aplicado, sério, mais para introspectivo; não bebe e não fuma, bem ao contrário de Nixon, que fuma e bebe demais.
O espectador fica conhecendo Winters e Nixon quando o primeiro episódio, “Currahee”, está com exatos 6 minutos; um letreiro informa que estamos no interior da Inglaterra, em 4 de junho de 1944 – 2 dias, portanto, antes do Dia D, o dia do desembarque das tropas aliadas na Normandia. Os dois amigos são então tenentes, cada um deles responsável por um pelotão de pára-quedistas da 101st Airborne division.
Nixon menciona que os dois haviam passado 712 dias “com aquele desgraçado”.
Há então um flashback: voltamos para dois anos antes, para o campo de treinamento Toccoa, na Georgia. O “desgraçado” era o capitão Sobel (David Schwimmer, na foto abaixo), o responsável pelo treinamento da tropa a que pertenciam Winters, Nixon e os demais homens da Companhia Easy.
Esse capitão Sobel é um daqueles superiores exigentíssimos, que forçam os novatos o mais que podem, que esticam a corda até o ponto de estourá-la. Lembra bastante diversos sargentos durões mostrados em outros filmes, dos quais o mais exemplar me parece ser o de Nascido para Matar/Full Metal Jacket, de Stanley Kubrick (1987), interpretado por Lee Ermey, ele mesmo um sargento instrutor de fuzileiros navais.
Com um problema a mais: Sobel é incompetente. Nos treinamentos, nas guerras simuladas, demonstra que não sabe ler os mapas, não sabe se posicionar, não sabe como reagir aos acontecimentos – além de contar com a antipatia generalizada de todos os subalternos, Winters e Nixon inclusive, é claro.
Boa parte deste primeiro episódio (cada um tem cerca de uma hora – alguns bem menos, outros um pouco mais mais) dedica-se a mostrar como eram treinados para a guerra aquele bando de jovens inexperientes na arte de matar inimigos – e para nos introduzir a umas duas dezenas de personagens que acompanharemos nos nove episódios seguintes.
Na verdade, Winters e Nixon, mais do que propriamente protagonistas, servirão um pouco como os fios condutores da narrativa.
O segundo episódio mostra a participação daquele grupo de pára-quedistas no Dia D, o 6 de junho de 1944. Os demais mostrarão aqueles homens em batalhas na França, na Holanda, na Bélgica e, finalmente, na Alemanha que começava a ser ocupada, já em 1945.
Diversos momentos de grande beleza – cinema em estado puro
Numa série que é, toda ela, espetacular, há diversos, diversos momentos do mais puro brilho cinematográfico. Enumero só alguns:
* A partida dos aviões da Inglaterra para o desembarque na Normandia. Que imagens! (Spielberg, como Mary bem lembrou, tem absoluta paixão pelos aviões dos anos 1940, como mostram 1941, Império do Sol, Além da Eternidade/Always, para lembrar só de alguns.) O céu coalhado de aviões me fez pensar em coisas do tipo Guerra nas Estrelas – com a diferença de que sabemos que aquilo que estávamos vendo é reconstituição de fatos reais, e não uma brincadeira para adolescentes dos 13 aos 93 anos como é a belíssima dupla de trilogias de George Lucas.
* Logo em seguida, os aviões chegando à Normandia e enfrentando a pesada bateria anti-aérea nazista. Que coisa impressionante.
* As centenas de pára-quedistas descendo sobre o campo holandês. São imagens daqueles para ficar para sempre na retina do espectador.
* Todo o tour-de-force que é o episódio 6, “Bastogne”, em que a câmara acompanha o jovem para-médico Eugene Roe (Shane Taylor) em sua corrida sem fim para socorrer feridos e para tentar encontrar suprimentos que estão em falta.
Mas seguramente o momento mais acachapante de toda a narrativa seja o mostrada no nono e penúltimo episódio, “Why We Fight”, já passado na Alemanha, e que abre com o close-up de um violino – um quarteto de cordas executa uma peça erudita no meio da pequena cidade destruída pelos bombardeios dos aliados, enquanto em volta os habitantes trabalham limpando os escombros, juntando os móveis num lugar, os tijolos ainda inteiros que poderão ser reutilizados em outro. Um dos soldados comenta que os alemães são bons para limpar e organizar ao som de Mozart – e nesse momento chega Lewis Nixon e corrige: não é Mozart, é Beethoven.
Naquele momento, me lembrei de A Passageira, o filme sobre campo de concentração que o polonês Andrzej Munk deixou inacabado e foi completado por seus colaboradores, mostrando fotos e esquemas nos trechos que o cineasta não teve tempo de filmar, em 1961. Vi A Passageira uma única vez na vida, em Curitiba, ainda nos anos 60, mas ainda guardo na memória a imagem de prisioneiros do campo de concentração executando o segundo movimento de um concerto para violino de Bach.
O penúltimo episódio que abre com um quarteto de cordas tocando Beethoven em meio a uma cidade alemã destruída pelas bombas aliadas demora um pouco para chegar à visão do horror absoluto, e o roteirista John Orloff e o diretor David Frankel orquestraram a narrativa de uma forma magnífica. Winters, o oficial em comando, envia uma pequena patrulha a um bosque próximo da cidade, para verificar a possível existência de um ou outro atirador de elite nazista.
A patrulha caminha por um bosque que faz os soldados se lembraram das florestas próximos a Bostogne, onde viveram talvez os mais terríveis momentos de todos. Há um silêncio tão violento que os deixa espantados – e então eles vêem o que o espectador ainda não vê. Um dos soldados volta correndo à cidade à procura de Winters, para comunicar a ele o que haviam encontrado.
O espectador fica em suspense.
E ainda demora mais um pouco para que ele, espectador, veja o que os soldados haviam visto.
O encontro de O Resgate do Soldado Ryan com A Lista de Schindler
Me ocorre aqui: no segundo episódio, Band of Brothers havia mostrado fatos do Dia D, como O Resgate do Soldado Ryan/Saving Private Ryan, de 1998. No nono episódio, a série promove o encontro de Saving Private Ryan com A Lista de Schindler, a obra-prima que o mesmo Steven Spielberg havia feito em 1993.
Band of Brothers parece de fato, em muitos aspectos, uma extensão de Soldado Ryan. Soldado Ryan tem uma das sequências de abertura mais impressionantes da história do cinema: são quase 30 minutos mostrando exatamente o desembarque das tropas aliadas na Normandia. É um tour-de-force esplendoroso (e ao mesmo tempo trágico, duríssimo de se ver).
Para as filmagens de Soldado Ryan, estrelado por Tom Hanks, Spielberg usou como consultor histórico Stephen Ambrose (1936-2002), um historiador que escreveu a biografia de dois presidentes americanos, Dwight Eisenhower e Richard Nixon. Eisenhower era o supremo comandante das forças aliadas durante o desembarque na Normandia. Após muita pesquisa sobre o Dia D, necessária, certamente, para a biografia de Eisenhower, o historiador entrevistou diversos dos sobreviventes da Companhia Easy, e, com base nos relatos deles e em suas pesquisas, escreveu os livros Band of Brothers, E Company, 506th Regiment, 101st Airborne: From Normandy to Hitler’s Eagle’s Nest, publicado em 1992, e D-Day, de 1994.
Foi no primeiro deles que os produtores executivos Tom Hanks e Steven Spielberg se basearam para criar a série Band of Brothers.
Como em diversas outras boas séries feitas para a TV recentemente, tanto nos Estados Unidos como na Inglaterra, cada episódio de Band of Brothers tem seu próprio roteirista e seu próprio diretor. David Frankel e Mikael Salomon dirigiram dois episódios cada; cada um dos demais episódios foi dirigido por um realizador diferente – o próprio Tom Hanks dirigiu um deles, o 5, “Crossroads”.
E é fantástico isso, de cada episódio ter seu autor e diretor, e todos eles terem uma unidade impressionante. Não há notáveis diferenças no estilo de narração de um episódio para outro, embora sejam feitos por escritor e diretor diferentes.
Orçamento recorde, 22 prêmios, primeiro na lista de DVDs mais vendidos
Band of Brothers teve 22 prêmios, fora outras 20 indicações. Levou o Globo de Ouro de melhor minissérie ou filme feito para a TV. Roy Livingston, que faz Lewis Nixon, foi indicado para o Globo de Ouro como melhor ator coadjuvante.
A página de Trivia do IMDb sobre a série – informações, detalhes, curiosidades – traz 55 itens, o que em si já é perto de um recorde. Seleciono algumas. Começo com alguns números, porque os números a respeito de Band of Brothers são muito impressionantes.
* O orçamento (estimado) da série foi de US$ 125 milhões. Semelhante ao de muitas superproduções de Hollywood feitas para o cinema. Para produções feitas para a TV, foi um recorde absoluto até aquela data, 2001.
* A produção usou o trabalho de mais de 2 mil figurantes.
* Há 500 personagens com alguma fala no conjunto dos dez episódios.
* Cerca de 700 armas autênticas foram usadas na produção.
* Todas as 1.200 peças de roupas civis usadas na série são autênticas, da época em que se passa a ação.
* O departamento de guarda-roupa encomendou 500 pares de botas idênticas às usadas pelos pára-quedistas, seguindo as especificações originais do Exército.
* Cerca de 2.000 uniformes alemães e americanos foram comprados ou criados para a série.
* Em 2003, Band of Brothers chegou ao primeiro lugar entre as séries de TV mais vendidas nos Estados Unidos no formato DVD, com vendas de US$ 109 milhões.
* Quando o terceiro episódio terminou de ser filmado, o departamento de efeitos especiais já havia usado mais fogos de artifício do que em toda a produção de Soldado Ryan.
* Muitos atores foram escolhidos por causa de sua semelhança física com os personagens reais.
* A maior parte das filmagens foi feita no interior da Inglaterra. Consta que o então primeiro-ministro Tony Blair pediu pessoalmente a Spielberg para realizar as filmagens lá.
* Um dos locais usados para as filmagens foi o Hatfield Aerodrome, em Herfordshire – o mesmo aeroporto que serviu para a filmagem de algumas sequências de Soldado Ryan.
* Muitos dos atores que interpretam os soldados e oficiais americanos são ingleses. Damian Lewis, por exemplo, que interpreta o americaníssimo Dick Winters, é londrino.
* Todos os atores foram submetidos a um treinamento militar de dez dias quase tão duro quanto o mostrado no filme. Os treinos incluíram desde como usar um uniforme militar a aplicar táticas de ação militar e pular de pára-quedas. O treinamento começava às 5 da manhã, sob sol ou chuva, e durava até a noite.
* O conselheiro militar da série foi um capitão reformado do exército americano, Dale Dye. Ele faz também um papel importante, o do coronel Robert F. Sink.
* Consta que Tom Hanks e Steven Spielberg mostraram os roteiros para alguns dos veteranos da Easy Company, para garantir a autenticidade da narrativa.
Uma série que foi contra a regra de que toda história tem que ter mulheres
O texto já está imenso, mas ainda quero registrar um detalhe que acho interessante.
Uma das regras de ouro de Hollywood determina que toda obra tenha um famale interest – uma mulher na história, em suma, para que os espectadores não se aborreçam por ver apenas barbados em cena. Band of Brothers, como outros grandes filmes de guerra – e aqui me lembro em especial de A Ponte do Rio Kwai – vai contra essa regra praticamente ao longo de todos os seus 705 minutos de duração.
Praticamente todos – mas não todos. No episódio 6, “Bastogne” – um dos mais cruéis, crus, apavorantes, já que nele o personagem central é o para-médico Eugene Roe, e vemos gente gravemente ferida ao longo de toda a narrativa –, há a única personagem feminina de toda a série, uma jovem francesa que trabalha como enfermeira voluntária. Chama-se Renée, a personagem, e, embora apareça pouco, tem importância na narrativa. É interpretada por Lucie Jeanne, uma garota nascida em 1976 que tem 34 títulos em sua filmografia, basicamente filmes feitos para a TV francesa.
Sim, e há também a visão rápida – porém forte – das mulheres nas ruas da cidade holandesa que acabava de ser liberada dos nazistas. Há as que, felizes, abraçam os beijam os soldados americanos – e as que têm os cabelos cortados e são expostas à humilhação pública por terem feito sexo com os nazistas.
Há ainda uma brevíssima aparição de uma garotinha alemã trepando com um dos soldados americanos invasores.
Bem mais importante é uma mulher que aparece em duas sequências do episódio 9: na primeira, Lewis Nixon invade uma casa rica, à procura de uísque. Na ampla sala, encontra a foto de um alto oficial nazista – e aí a mulher, a dona da casa, obviamente a esposa do oficial, aparece.
Mais tarde, depois daquela sequência especialmente chocante que é o cerne do nono episódio, Nixon, assim como o espectador, a reencontra. Ela não fala uma palavra – mas a imagem é poderosíssima. O povo alemão não pode ser culpado pelo genocídio de mais de 11 milhões de pessoas – é o que diz a cena –, mas algumas pessoas, como aquela mulher, podem, e devem, sim. Seria impossível para ela, mulher de general, negar que sabia o que acontecia dentro da Alemanha durante o nazismo.
Anotação em maio de 2014
Band of Brothers
De Tom Hanks e Steven Spielberg, produtores executivos, 2001
Diretores: David Frankel, Mikael Salomon, Tom Hanks, David Leland, Richard Loncraine, David Nutter, Phil Alden Robinson, Tony To
Com Damian Lewis (Richard D. Winters), Ron Livingston (Lewis Nixon), Scott Grimes (Donald Malarkey), Matthew Leitch (Floyd ‘Tab’ Talbert), Shane Taylor (Eugene Roe), Donnie Wahlberg (C. Carwood Lipton), Peter Youngblood Hills (Darrel ‘Shifty’ Powers), Nicholas Aaron (Robert ‘Popeye’ Wynn), Philip Barantini (Wayne ‘Skinny’ Sisk), Michael Cudlitz (Denver ‘Bull’ Randleman), Rick Gomez (George Luz), James Madio (Frank Perconte), Ross McCall (Joseph Liebgott), Doug Allen (Alton More), George Calil (James ‘Moe’ Alley), Dexter Fletcher (John Martin), Nolan Hemmings (Charles ‘Chuck’ Grant), Neal McDonough (Lynn ‘Buck’ Compton), Eion Bailey (David Webster), Rick Warden (Harry Welsh), Robin Laing (Edward ‘Babe’ Heffron), Matthew Settle (Ronald Speirs), David Schwimmer (Herbert M. Sobel), Marc Warren (Albert Blithe), Peter O’Meara (Norman Dike), Dale Dye (coronel Robert Sink)
Roteiro Stephen Ambrose, Erik Bork, E. Max Frye, Tom Hanks, Erik Jendresen, Bruce C. McKenna, John Orloff, Graham Yost
Baseado no livro de Stephen Ambrose
Fotografia Joel Ransom e Remi Adefarasin
Música Michael Kamen
Produção DreamWorks SKG, HBO, Playtone. DVD e Blu-ray HBO Video.
Cor, 705 min
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Brilhante texto. Band of Brothers foi uma das melhores miniséries/filmes que tive a honra de assistir. Não sei se já assistiu The Pacific, outra minisérie explêndida criada aos moldes de BoB, com produção de Steven Spielberg e Tom Hanks também.
Excelente série, das recentes, a melhor que vi. Apreciei em especial o 9º. episódio que o Sérgio também realça. A cena com a mulher do general alemão está óptima. Aquela mulher não ignorava o horror que os nazis estavam a praticar. E de facto a série parece mesmo a extensão de “Saving Private Ryan” que eu revi depois de ver a série.
Adorei tudo, acho que vi seguramente umas 18 vezes, sem contar que pelo menos 4 dei de presente. Agora esgotou, então tenho um só exemplar. Adorei ver o nome de GENE KELLY como produtor! é ele mesmo, será? devia ser um idoso riquíssimo, não é?
Gratidão pela maravilha do texto!!!!!!!
Agora que o HBO está disponível em Portugal ando a rever esta série com grande prazer.
Há por lá outra série, “The Pacific”, que é “irmã” desta. Também produzida por Tom Hanks e Steven Spielberg, com um orçamento de 200 milhões, recria a guerra travada pelos EUA contra o Japão. Vi o primeiro episódio e não me entusiasmou apesar de estar muitíssimo bem feita. Talvez seja por esta parte da WW2 ser disputada longe da Europa e do nazismo e do fascismo e de muitas outras coisas que estão na nossa memória.