Dos Estados Unidos já saíram dezenas e dezenas de comédias sobre famílias com problemas, famílias disfuncionais. Talvez até centenas, milhares –muitas delas com razoáveis pitadas dramáticas, várias delas bons filmes. Mas dramas familiares tão absolutamente pesados, tão amargos, tão desesperançados como este Álbum de Família, ao contrário, não são tão comuns assim.
Em geral, mesmo nos dramas muitos dos conflitos são, no final, superados, ou pelo menos amenizados. Sobra sempre alguma esperança de que, depois de momentos de sofrimento, de catarse, de fantasmas que saem do armário, as vidas das pessoas vão melhorar um pouco.
Não sobra uma réstia de esperança para nenhum dos principais personagens desta história em que o câncer da mãe da família acaba sendo um drama menos violento do que muitos outros que vão aparecendo ao longo dos duros 121 minutos de um filme espetacularmente bem realizado, com interpretações magníficas de um punhado de grandes atores.
Tennessee Williams, John Steinbeck, autores de dramas familiares terríveis, certamente aprovariam a peça escrita por Tracy Letts, que fez, ele próprio, o roteiro do filme.
Na primeira fala do filme, cita-se um verso duro de T. S. Elliot
Bem no início da narrativa, Beverly Weston (o papel do grande Sam Shepard, na foto) cita o verso de T. S. Elliot: “A vida é muito longa”.
A frase inteira dele é: “A vida é muito longa. T. S. Elliot não foi a primeira pessoa a dizer, seguramente não foi a primeira pessoa a pensar nisso, mas é danado de certo”.
Beverly está dizendo isso para Johnna (Misty Upham), uma jovem mulher aí de uns 25 anos, um tanto gordinha, sorridente, cara de gente boa, traços de índia – veremos depois que ela é uma cherokee.
Ele acrescenta: – “Minha mulher toma pílulas, e eu bebo. Este é o pequeno acordo que fizemos – um pequeno parágrafo no nosso contrato de casamento”.
A citação do poeta, o tipo de frase que ele elabora e a imensa quantidade de livros que o circunda na sala em que recebe a moça que está contratando para cuidar da sua casa e, em especial, da sua mulher, tudo indica que Beverly Weston é um intelectual, uma pessoa que estudou muito. Veremos depois que ele é escritor, com vários livros publicados, e já foi professor, muito provavelmente de Literatura.
Veremos também que nasceu muito pobre, e se agora tem aquela casa confortável – nada gigantesca, nada ostentativa, mas bastante confortável – é porque estudou e trabalhou muito na vida. A infância de sua mulher, Violet (o papel de Meryl Streep), também foi extremamente dura, conforme ela mostrará em alguns diálogos desta história cheia de diálogos muito fortes, duros, agressivos, pesados.
Violet está com câncer na boca. Já fez químio – os cabelos estão bem ralos. Em geral usa uma peruca, mas há momentos em que fica sem ela. Toma uma imensa quantidade de remédios, inclusive os que só podem ser comprados com rigorosa prescrição médica. Alguns deles deixam Violet num estado de excitação absoluta e nenhuma censura ou cuidado com o que diz.
Quem acha que a vida é muito longa demais deve seguramente sofrer demais
“A vida é muito longa.”
Há uma quantidade imensa de poemas, de trechos de prosa, de canções que falam que a vida é curta demais. “Life is very short and there’s no time for fussin’ and fightin’, my friend”, escreveu Paul McCartney em “We can work it out”. “A vida é curta – curta”, escreveu, com brilhantismo, um poeta anônimo num muro de São Paulo, brincando com o adjetivo e o verbo no imperativo que se escrevem da mesma forma.
Para a imensa maior parte das pessoas, a vida é curta demais.
Quem, como Beverly Weston, acha que a vida é muito longa deve seguramente sofrer demais.
Beverly e Violet vivem sós, no momento em que começa a ação do filme. As três filhas estão crescidas, cada uma delas vive sua vida.
A casa ampla em que moram há muitas décadas fica no interiorzão de Oklahoma, o Estado que, por sua vez, fica no interiorzão dos Estados Unidos. Fica, mais precisamente, no Condado de Osage do título original, August: Osage County – o agosto estando aí para indicar que é verão, nos dias em que se passa a ação, e no verão no Osage County faz um calor insuportável. O calor insuportável será citado diversas vezes, ao longo da narrativa.
Das três filhas, só uma carrega o fardo de cuidar do pai e da mãe idosos
Barbara (o papel de Julia Roberts), a filha mais velha, mora longe, no Colorado. É casada com Bill (Ewan McGregor), ele, como o sogro, professor de Literatura, com alguma ambição literária. Têm uma filha de 16 anos, Jill (interpretada por Abigail Breslin). Com o desenrolar da narrativa, veremos que o casamento não está bem – há uma garotinha bem mais jovem, uma aluna de Bill, no pedaço.
Barbara é a predileta do pai, sempre foi. Teve, ela própria, suas ambições literárias, que abandonou com o casamento e a vida pra levar. Violet, a mãe, a acusará de ter perdido a força, a vontade, a gana, a garra, de ter se mediocrizado na vida.
Karen (Juliette Lewis) também mora longe – naquele verão, está vivendo na Flórida. Nunca teve uma profissão, uma carreira. É uma eterna namoradeira, trocando sempre de homem. No momento, está com Steve (Dermot Mulroney), um sujeito que faz muitos negócios – ela não especifica quais, e o espectador poderá ter todo o direito de julgar que os negócios não são lá muito legais –, é um exibicionista e promete que vai casar com Karen. Seria seu quarto casamento.
A única que ficou em Osage County, perto dos pais – embora morando na cidade, enquanto a casa dos pais fica isolada no campo –, é Ivy (Julianne Nicholson, à direita na foto acima). Tendo ficado perto, foi a ela que coube cuidar sempre dos pais – e velhos, todos sabemos, dão trabalho aos filhos.
É extremamente pesado o fardo que são o pai amargurado, que bebe demais e se tranca em casa com todas as cortinas e janelas fechadas para não diferenciar os dias das noites, e a mãe doente faz tempos viciada em pílulas que a deixam como se estivesse drogada. Ivy o carregou por tempo demais, e está prestes a explodir.
Solteirona, ainda tem que aturar a mãe eternamente a recriminando por não cuidar da aparência, não usar roupas mais atraentes, não se pintar.
(É estranho, esquisito, ouvir de Meryl Streep, essa gigante, esse fenômeno, a frase: “A única mulher bela o suficiente para não usar maquilagem era Elizabeth Taylor, e ela usava uma tonelada”.)
A personagem de Meryl Streep sabe que é uma mulher má, sórdida
Falta ainda falar dos outros três personagens desta história tristíssima, sem qualquer sinal de luz no fim do túnel. É o casal Charles e Mattie Fae e seu filho, Little Charles.
Mattie Fae (Margo Martindale. à direita na foto abaixo) é irmã de Violet. São muito ligadas, se gostam muito e se respeitam. Enfrentaram juntas as barras muito pesadas da infância pobre, instável, com uma mãe autoritária, uma megera.
Lá pelas tantas, Jean, a filha adolescente de Barbara, diz para a mãe, como a liberdade que os adolescentes de hoje têm, que ela é mentirosa. Ao que Violet diz: “Se eu alguma vez tivesse chamado minha mãe de mentirosa, ela arrancaria a porra da minha cabeça dos meus ombros”.
Em outra passagem terrível, em que Violet está com as três filhas do lado de fora da casa, ela conta uma história apavorante sobre sua mãe, e finaliza assim: “Minha mãe era uma velha má e sórdida. Acho que foi dela que herdei essas qualidades”.
Mattie Fae, a irmã de Violet, é, ela também, uma mãe que poderia ser definida como má e sórdida. Tem imenso desprezo pelo filho único, Little Charles (Benedict Cumberbatch, na foto abaixo). Considera-o um imbecil, um pustema, um porcaria, sem talento para nada, sequer para manter um emprego humilde de balconista.
Não me lembro se Mattie Fae usa para desqualificar o próprio filho uma das palavras mais nojentas, abjetas da língua inglesa, uma palavra que é a expressão escarrada de uma das piores coisas da sociedade capitalista, a competição desenfreada: loser, perdedor. Creio que, para os americanos, um dos mais graves xingamentos, uma das mais graves ofensas, é chamar alguém de loser.
Mas é isso que a mãe considera o filho único: um loser. Um sujeito que não conseguiu vencer na vida – entendendo-se por vencer na vida amealhar dinheiro, bens materiais.
E, na verdade, Little Charles é uma boa pessoa, um bom coração. Uma pessoa muitíssimo melhor do que muita gente naquela família.
Outra boa pessoa, outro grande coração é o marido de Mattie Fae, Charles (o papel do grande Chris Cooper, também na foto abaixo). Ao contrário da mulher, Charles gosta demais do filho, tem imenso carinho por ele.
Na verdade, Charles é uma pessoa que respeita todo mundo em volta dele. É daquele tipo de gente que entende que está na vida para amar e tratar bem os outros.
Charles é o exato oposto de sua cunhada Violet.
Todo o elenco está maravilhoso, mas Meryl Streep e Julia Robert brilham mais que tudo
As duas irmãs que moram longe, o tio e a tia são chamados por Ivy para vir para ajudar Violet, que esá em absoluta crise porque, de repente, Beverly, o marido, sumiu de casa.
Vão se seguir, a partir daí, quando estamos com cerca de 30 dos 121 minutos de duração do filme, todos os tipos de conflitos familiares que se possam imaginar.
Os mais explosivos serão os embates entre a mãe e a filha mais velha – e as atrizes que interpretam Violet e Barbara, Meryl Streep e Julia Roberts, estão soberbas.
A verdade é que todo o elenco está soberbo. Este August: Osage County é um daqueles filmes em que o conjunto de atores está todo perfeito, impecável, afinado como uma orquestra regida por um Leonard Bernstein, um Herbert von Karajan, um Arturo Toscanini.
A escolha dos atores foi brilhante, e cada um deles executa seus movimentos com a precisão do melhor relógio suíço. Tanto os mais veteranos, como Sam Shepard e Chris Cooper, quanto a garotinha Abigail Breslin, tanto os mais conhecidos e badalados como Meryl Streep, Julia Roberts e Ewan McGregor, quanto os menos, como Margo Martindale e essa fantástica Julianne Nicholson.
Mas, neste grande elenco, neste turbilhão de dramas que envolve 12 personagens, o brilho maior, o brilho especial vai para as duas atrizes que vivem as cenas de embate mais duro, a mãe e a filha mais velha, Meryl Streep e Julia Roberts.
De Meryl Streep não se espera nada a não ser o melhor. É sabido que a mulher é a mais brilhante atriz de sua geração, que por pura coincidência é a minha, a geração dos nascidos por volta de 1949, o ano dela, e que inclui, só para citar uns poucos nomes, Dianne Wiest, Kathy Bates, Nathalie Baye, Jessica Lange, Sabine Azéma, Sigourney Weaver, Sissy Spacek, Sônia Braga, Miou-Miou, Bruna Lombardi, Isabella Rossellini.
Está um monstro, mais uma vez, Meryl Streep, no papel dessa mulher que parece se orgulhar de ser má e sórdida. Não é surpresa alguma ver uma interpretação extraordinária de Meryl Streep.
Mas é, sim, alguma surpresa ver Julia Roberts enfrentar o monstro Meryl Streep frente a frente, de igual para igual.
Por algum motivo, ou série de motivos, a atriz linda, gostosa, deliciosamente longilínea, a pretty woman que encantou o mundo acabou tendo uma imagem de antipática, metida, chata de galocha – e atriz mais bela que boa.
Antipática, metida, chata de galocha na vida real, pode ser. E aí que se dane – a gente não convive mesmo com ela… Mas é uma boa atriz, sim. Não que isso seja prova incontestável, mas vá lá, é indício forte a quantidade de vezes em que foi indicada a prêmios. Julia Pretty Woman Roberts coleciona oito indicações ao Globo de Ouro e quatro ao Oscar – tendo vencido três vezes no Globo de Ouro e uma ao Oscar (por Erin Brockovich)
Estranho: não está tão pretty assim, a pretty Julia, no papel dessa atormentada Barbara, que cresceu amada demais pelo pai e de menos pela mãe. Em boa parte, é claro, porque seu rosto está sempre tenso, enrijecido, nervoso, contrito, já que Barbara está vivendo um momento de stress absoluto, com o casamento indo pro brejo, pelo ralo, e tendo que enfrentar a mãe megera em profunda crise.
Não está tão pretty a pretty Julia, mas está extraordinária.
Foi indicada tanto ao Globo de Ouro quanto ao Oscar por sua interpretação maravilhosa, mas não levou nenhum dos dois prêmios.
Meryl Streep foi igualmente indicada aos dois prêmios e não levou nenhum. Meryl Streep não precisa de mais prêmios na vida – mas a verdade é que sua interpretação em August: Osage County é maravilhosa, admirável, de se aplaudir de pé como na ópera.
Estaria o autor sugerindo que a humanidade praticasse suicídio coletivo?
Quando o filme terminou, fiquei pensando: de onde saiu a idéia de contar uma história tão triste, tão desesperançada?
Confesso aqui, sem qualquer vergonha: não gosto de histórias absolutamente desesperançadas.
No seu belo (e triste) Cléo de 5 à 7, Agnès Varda fez uma brincadeira. Criou um personagem para o colega Jean-Luc Godard interpretar; o personagem, assim como o sujeito que o interpreta, está sempre de óculos escuros. Num momento lá, ele tira os óculos escuros, e começa a ver a vida de uma forma não tem negra. E diz uma frase brincalhona do tipo: “Eu via o mundo negro por causa dos meus óculos.”
Cléo de 5 à 7 conta duas horas da vida de uma mulher que está para pegar os resultados de exames de laboratório, e teme que eles não sejam nada bons. Não é uma comédia. É um drama sério. Mas a brincadeira proposta pela grande Agnès Varda num momento leve de seu filme triste também é muito séria.
Não uso óculos cor-de-rosa, que me façam ver a vida bela e feliz como num musical da Metro. Mas acho que o personagem de Godard, naquela que foi talvez sua maior contribuição para o cinema mundial, está certíssimo quando diz que também não devemos ver a vida através de óculos escuros.
Qual é exatamente o sentido de contar uma história que mostra que não há saída, não há luz no fim do túnel, que todos os personagens viverão profundamente infelizes para sempre?
Estaria o autor Tracy Letts – que confessa que a história tem coisas autobiográficas –, além de tentar, ao exibi-los ao mundo, afastar de sua mente os fantasmas que o atormentam, convidando a humanidade a um suicídio coletivo, descomunal, apocalíptico?
É um filme magistralmente realizado. Mas eu não o indicaria para um amigo querido, uma amiga, uma ex-namorada querida.
August: Osange County é um filme em que a vida é vista através de óculos escuros. Prefiro os meus óculos – nem cor-de-rosa, nem negros como os de Godard em Cléo de 5 à 7 e os do autor Tracy Letts.
Anotação em junho de 2014
Álbum de Família/August: Osage County
De John Wells, EUA, 2013
Com Meryl Streep (Violet Weston), Julia Roberts (Barbara Weston), Chris Cooper (Charlie Aiken), Ewan McGregor (Bill Fordham), Margo Martindale (Mattie Fae Aiken), Julianne Nicholson (Ivy Weston), Juliette Lewis (Karen Weston), Abigail Breslin (Jean Fordham), Benedict Cumberbatch (Little Charles Aiken), Sam Shepard (Beverly Weston), Dermot Mulroney (Steve Huberbrecht), Misty Upham (Johnna Monevata)
Roteiro Tracy Letts, baseado em sua peça de teatro
Fotografia Adriano Goldman
Música Gustavo Santaolalla
Montagem Stephen Mirrione
Produção The Weinstein Company, Jean Doumanian Productions, Smokehouse Pictures.
Cor, 121 min
***
Boa noite, Sergio! Concordo com teu ponto de vista, as tragédias devem deixar nem que seja um fio de esperança na natureza humana. Em “Álbum de Família”, o pai de Little Charles e a índia Johnna Monevata são esse conforto e alento.
Recentemente li uma frase do diretor Domingos de Oliveira em que ele ia mais longe e afirmava que o filme deve ajudar-nos a enfrentar o mundo e torná-lo melhor, sem essa condição, não se pode falar em “arte”. Não é uma bela concepção? Um abraço, S.
Perfeito, caríssima Stella! É isso mesmo!
Grande Domingos Oliveira. Disse tudo.
Um abraço.
Sérgio
Sérgio, gosto muito mais de ler você contando o filme e opinando do que ver. Algumas resenhas me dão uma tremenda curiosidade de ver o troço, mas chega na hora, que preguiça… E tem umas figuras que só você aguenta mesmo, por causa desse seu amor todo pelo cinema. Meryl Streep, pelamor, que chata de galocha… Americano adora não é? E deve ser boa, ganhou prêmio pra caralho etc. Quem ganha prêmio deixa de ser chato? É feito o O Cu, ops, U2. O mundo inteiro adora, venderam 21 bilhões de discos. Cada habitante comprou 3: um pra casa na cidade, um pra de campo e outro pra praia. Beleza. Mas vai ser chato assim na PQP!!!
Heitor, você está muito mal-humorado! Ranzinza!
Um abraço!
Sérgio
Filme pesadão mesmo, do tipo que me faz parar algumas vezes pra ele descer. Não há uma faísca de esperança, de bondade, nada, os personagens nunca trazem algo de bom (acho que a personagem de melhor caráter era a moça cherokee que trabalha na casa; e apesar de tudo, lembro que a personagem da Julia Roberts também não era das piores pessoas). É só tragédia em cima de tragédia, sentimentos oprimidos, recalques, maldade, raiva, veneno. Traições de todos os tipos. Não há amor naqueles pobres corações, são almas atormentadas. A personagem da Meryl Streep é totalmente o oposto do que se espera de uma figura materna razoável. Com uma mãe daquelas eram totalmente compreensíveis as neuroses de cada uma das filhas, e a fuga do marido (que também não era santo).
Juliette Lewis exagerou nas plásticas, coitada.
Eu gosto da Julia Roberts, gosto dela desde sempre, como atriz, tem alguma coisa nela que me cativa, vai entender… Dizem mesmo que ela é um entojo pessoalmente, mas eu só gosto dela atuando, então pra mim é ok.
Já faz um tempo que vi, não lembro de detalhes, mas também gostei muito da atuação da Julianne Nicholson.
Depois que vi esse filme lembro de ter assistido a algo completamente oposto, alguma comédia boba, porque ele me deixou pra baixo.
Também não vejo sentido em fazer um trabalho (que será visto na pior das hipóteses por centenas de pessoas) tão amargo e sem esperança. Acho que você está certo ao dizer que talvez o roteirista quisesse provocar um suicídio coletivo… Se o espectador tiver um olhar muito positivo dá pra tentar acreditar que a história tem algo de bom: mostrar que há famílias e problemas maiores que os nossos. E só.
Um elenco fantástico,com Meryl Streep-fabulosa ! Não recomendo- é um filme deprê- com tudo o que há de pior no mundo ! Nem um sinal de esperança !!! Adoro dramas, mas , assim é demais !