Os Viúvos Também Sonham / A Hole in the Head

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2.5 out of 5.0 stars

A Hole in the Head, de 1959, que no Brasil ganhou o título babaca de Os Viúvos Também Sonham, foi o penúltimo filme do genial Frank Capra. Em 1961 ele ainda faria seu canto do cisne, Dama por um Dia/Pocketful of Miracles, refilmagem de uma história que ele mesmo havia levado para as telas em 1933 com o título original de Lady for a Day.

A partir de 1961, aposentou-se. Nascido em 1897, em Bisacquino, na Sicília, Francesco Rosario Capra viveria ainda mais três décadas; morreu em 1991, aos 94 anos de idade.

Dama por um Dia, com Bette Davis no papel de Annie, a mendiga vendedora de maçãs que em 1933 havia sido de May Robson, e Glenn Ford no papel do gângster milionário feito por Warren William na primeira versão, foi o primeiro filme de Frank Capra que vi na vida. E desde garoto costumo rever os filmes que me encantam. Está no meu caderninho de criança-adolescente que vi Dama por um Dia no Cine Metrópole, então o melhor cinema de Belo Horizonte, no dia 18 de novembro de 1962. No dia 24 voltei ao Metrópole e revi o filme. Dois anos depois, em 8 de novembro de 1964, vi mais uma vez, no Cine Candelária da Praça Raul Soares.

O que contabiliza que há exatos 50 anos – o nome do meu site – sou fã de Frank Capra.

          Uma gostosa canção feita para o filme ganhou o Oscar

Leonard Maltin, o autor do guia de filmes mais vendido no mundo, foi impiedoso sobre A Hole in the Head. Deu 2 estrelas em 4 e cravou: “Viscosa (ou adesiva, pegajosa) história de um nunca-dá-certo (Sinatra) e seu filho (Hodges) não parece sincera. A única distinção é a canção ganhadora do Oscar ‘High Hopes’.”

zzhole0Diz o livro The United Artists Story: “A canção ganhadora do Oscar ‘High Hopes’, de Sammy Cahn-Jimmy Van Heusen, um dos grandes sucessos de Frank Sinatra, refletia os sentimentos do produtor-diretor Frank Capra, então com 60 anos de idade, ao embarcar em A Hole in the Head, seu primeiro filme após oito anos de aposentadoria”.

Prossegue o livro:

“As esperanças tornaram-se realidade nas bilheterias, e os críticos, de modo geral, o saudaram de volta calorosamente. O roteiro, adaptado por Arnold Schulman de sua própria peça teatral (mudando os personagens de judeus para italianos), tratava dos problemas financeiros do viúvo Sinatra, dono de um hotel em Miami Beach ameaçado de fechamento. A fim de levantar um dinheiro com seu irmão Edward G. Robinson, um homem de negócios bem sucedido de Nova York, ele finge que seu filho de 11 anos, Eddie Hodges, está doente. Robinson e sua mulher, Thelma Ritter, chegam de Nova York e encontram o garoto com boa saúde, e então o empréstimo é recusado. Eles tentam casar Sinatra com a viúva rica Eleanor Parker. No lacrimoso final… ”

Claro que não vou deixar que se conte o final. Pulo para as conclusões:

“Além de uma quantidade de boas piadas, a direção flácida de Capra foi salva por (Edward G.) Robinson, que, como sempre, roubou boa parte do filme. Carolyn Jones estava irritante como uma moça louca, amante do surfe, tocadora de bongô, mas o bom  elenco de apoio contava com Keenan Wynn, Joi Lansing, Connie Sawyer…”

“Esta obra nos faz reviver alguns grandes momentos de cinema”

zzhole2Ah, o guia mestre Jean Tulard… Ainda nem li direito o verbete longo, e já me delicio com ele. Eis o que diz o Guide des Films sobre o filme – que na França teve como título a tradução literal do original, Un Trou dans la Tête –, após um longo parágrafo com a sinopse:

“Comédia e melodrama, primeiro filme em cores e em CinemaScope de Frank Capra, esta obra nos faz reviver alguns grandes momentos de cinema, seja pelo tema, seja pelos personagens, seja pelas gags, algumas das quais já haviam aparecido em Long Pants, Do Mundo Nada se Leva, ou ainda em A Felicidade Não se Compra. Bem trabalhado, o tema possui no entanto um elemento que Capra havia utilizado uma única vez, e não tão bem (em Órfãos da Tempestade/Here Comes the Groom): uma criança. O garoto é o centro das emoções, o centro do filme. Ele é o catalisador das ligações entre os personagens (como na maravilhosa cena em que ele nos faz descobrir Mrs. Rogers) e aquele que vai causar a perturbação de diversas vidas, em primeiro lugar a de seu pai.”

Ai, ai, ai, ai, ai… A gente vê o que o americano Leonard Maltin e o que um francês da equipe de Jean Tulard falam do filme, e não dá para deixar de pensar que entre os Estados Unidos e a Europa existe uma diferença um tanto fundamental – os tais três mil anos a mais de civilização…

Capra sentia falta de um herói positivo no roteiro. De fato, é um filme sem personagem capriniano

O francês Michel Cieutat, crítico da revista Positif e professor de civilização e cinema americanos na Universidade de Strasbourg, diz, em seu livro Frank Capra, que, ao retornar a Hollywood no final dos anos 1950, o diretor encontrou a usina de sonhos bem mudada. (Para lembrar: seu filme anterior havia sido exatamente o citado logo acima Here Comes the Groom, de 1951, no Brasil Órfãos da Tempestade.)

zzhole6O autor cita trechos da própria autobiografia de Capra para dizer que Bert Allenberg, amigo do realizador, o fez ver que o cinema não era mais um negócio de diretores, e sim um negócio de atores. Eram eles que escolhiam os roteiros, eram eles que escolhiam os diretores. “Então, se você quer voltar a fazer filmes”, teria dito Allenberg, ele mesmo funcionário de uma agência que tinha sob contrato atores e outros profissionais, “será necessário que você seja o protegido de um astro, senão os bancos não vão emprestar um tostão”.

Se essa frase de fato foi dita a Capra, é uma das maiores ironias da história do cinema. É fato amplamente reconhecido que foi o sucesso nas bilheterias (e o absurdo lucro) dos filmes de Frank Capra na década de 30 que transformou a Columbia em um estúdio de primeira grandeza.

Escreve Michel Cieutat em Frank Capra:

“Astros, agentes de atores, bancos, haviam efetivamente assumido o poder que antes era dos donos dos estúdios. Bert Allenberg conta a ele que Frank Sinatra queria que Capra o dirigisse na adaptação da peça de Arnold Schulman A Hole in the Head. Além disso, o cantor-ator exigia Edward G. Robinson como seu sócio, da mesma maneira que dois terços dos direitos do filme, o outro terço cabendo ao realizador. E seria ainda necessário que Capra aguardasse 15 meses, para que seu intérprete fosse liberado de seus diversos compromissos e pudesse começar a filmar Un Trou dans la Tête!”

zzhole4Segundo o livro do estudioso francês, Capra deplorou a falta de um herói positivo no filme. E ele cita o que o próprio realizador escreveu na sua autobiografia: “Seria eu capaz de fazer entrar aqueles ‘não-heróis’ em meu próprio gênero de comédia humana otimista e calorosa?”

A resposta a essa questão, diz o livro Frank Capra, “a crítica e o público de 1959 a forneceram, amando seu filme, da mesma maneira que o Sindicato dos Diretores, que, no dia 7 de fevereiro, o presenteia com o Prêmio David W. Griffith. Quanto à Academia, ela se limita a dar ao prêmio de melhor canção a ‘High Hopes’, de Sammy Cahn  e James Van Heusen, mas o New York Times classifica o filme como um dos melhores do ano”.

O único filme dirigido por Capra que não é uma obra autoral de Capra

“Seria eu capaz de fazer entrar aqueles ‘não-heróis’ em meu próprio gênero de comédia humana otimista e calorosa?”

Me parece extraordinário como o livro de Cieutat sobre Capra lança luzes sobre A Hole in the Head. Como, em poucos parágrafos, mas com informações preciosas, o estudioso contextualiza o filme dentro da obra do realizador.

Desde muito cedo, Capra foi o autor de seus filmes. Aconteceu Naquela Noite, produção de 1934, foi um grande marco; foi o primeiro filme a vencer as cinco principais categorias do Oscar – filme, diretor, ator, atriz e roteiro. É bom lembrar que apenas em 1975 – 40 anos depois! – houve um outro filme a conquistar o quíntupla coroa do Oscar. (E acho absolutamente fascinante que a conquista tenha sido de outro imigrante, o grande Milos Forman, com seu Um Estranho no Ninho/One Flew Over the Cuckoo’a Nest.)

Já em 1928 Capra assinava não apenas a direção, mas também o argumento de um filme, Say it with Sables. A partir de O Galante Mr. Deeds/Mr. Deeds Goes to Town, de 1936, passou a ser ele próprio o produtor de seus filmes. Era ele que escolhia os temas, as histórias, os roteiros, os roteiristas, os atores.

zzhole99E então vemos que nesse seu retorno a uma Hollywood que havia mudado muito, durante sua ausência, Capra foi chamado para dirigir um filme que era o projeto do astro, Frank Sinatra. A peça a ser filmada não havia sido escolhida por ele. O roteirista – o próprio autor da peça – não havia sido escolhido por ele.

Pelo que diz Michel Cieutat – e eu não tenho razão alguma para duvidar dele – A Hole in the Head foi o único filme da carreira de Capra em que ele trabalhou como diretor de um projeto que não era o seu.

Nos filmes de Capra, o vilão percebe, aos 44 minutos do segundo tempo, que estava errado

Nos filmes de Frank Capra, ou ao menos na maioria deles, há o herói e o vilão. O herói é em geral um homem do povo, uma pessoa simples, humilde, e de grande coração. O vilão, ou os vilões, são muito ricos, milionários, ambiciosos até não mais poder. Biliardários que sempre querem ter mais e ainda mais.

O valor importante para o herói é ter amigos. E saber aproveitar as coisas simples e belas da vida. Inclusive, e talvez principalmente, não perder a vida no ato de ganhá-la.

O único valor que existe para o vilão é acumular dinheiro.

Inveterado, inquebrantável, furiosamente louco em sua crença sonhadora, idealista, Capra fazia seus vilões perceberem, aos 44 minutos do segundo tempo, que – epa! – tinham-se enganado. Tinham pego a canoa furada.

Boa parte dos vilões dos filmes de Capra fazem o que nós seres humanos coitados em geral não somos capazes de fazer: perceber que estava tudo errado.

zzhole999E então eles se arrependem de seu passado de cobiça, de avareza, e seus corações antes duros como pedra se derretem – e no fim todos são felizes.

Esse sujeito louco, sonhador, ajudou milhões e milhões de pessoas empobrecidas, miserabilizadas pela Grande Depressão a terem momentos de felicidade no escurinho do cinema.

Me lembro agora que o livro de Michel Cieutat narra um encontro de Frank Capra com Sergei Mikhailovich Eisenstein em Moscou, quando este último estava já em desgraça. Eisenstein foi um dos grandes artistas que ajudaram o povo russo a acreditar na Revolução Comunista; caiu em desgraça quando sua fé na Revolução diminuiu, na época do stalinismo. E me ocorre que talvez Frank Capra, com seu idealismo maluco, com sua crença na capacidade de as pessoas, pobres e biliardários, afinal se entenderem, tenha sido um dos responsáveis, durante a Depressão e a duríssima saída dela, sob o governo de Franklin D. Roosevelt, pelo fato de não ter explodido nos Estados Unidos pré-Segunda Guerra a panela de pressão da injustiça social.

Mas aí acho que viajandei grande.

Capra deve ter sofrido muito ao fazer um filme em que tudo o que o herói deseja é riqueza

Ao contrário da imensa maioria dos filmes de Capra, A Hole in the Head não tem herói e nem vilão.

A trama de A Hole in the Head nos apresenta um bon-vivant, um hedonista, um aproveitador do suco da vida, um sujeito que crê que um dia vá ficar rico (Tony, o personagem interpretado por Frank Sinatra), em contraposição a um sujeito que se deu bem, em termos materiais, graças a muito trabalho duro, mas é profundamente infeliz em qualquer outro quesito (Mário, o irmão mais velho de Tony, o personagem de Edward G. Robinsdon).

zzhole5Não são propriamente figuras caprinianas, esses dois.

Basta comparar Tony e Mário com os dois personagens fundamentais de Do Mundo Nada se Leva – o proto-hippie Martin Vanderhof (Lionel Barrymore) e o capitalista Anthony P. Kirby (Edward Arnold).

O herói Vanderhof trabalhava duro numa grande empresa; tinha tudo para subir, e subir, e subir na firma, e ficar muito rico. Um belo dia, percebeu que estava perdendo a vida no ato de ganhá-la; abandonou o emprego promissor, e foi ser feliz.

Tony não é de forma alguma um herói. Sim, tem algumas características do herói de Capra – gosta de viver, ama o suco da vida. Mas é ambicioso. Tudo, ou quase tudo, o quer da vida é ser rico, muito rico.

E aí imagino como Capra deve ter sofrido ao fazer este filme. Imagine, ter como protagonista um sujeito que tudo ou quase tudo o quer na vida é ser milionário!

O Tony de Frank Sinatra é exatamente tudo aquilo contra que Capra lutou na vida.

Ou quase. Porque Capra conseguiu passar para o personagem um pouquinho de bons valores.

A comparação entre o aparente vilão deste A Hole in the Head (Mário, o irmão mais velho) com o vilão de Do Mundo Nada se Leva é ainda mais estapafúrdia.

O Anthony B. Kirby do filme de 1938 é um filho da puta de marca maior, um capitalista selvagem, uma criatura hedionda.

O Mário de A Hole in the Head é um self made man. Trabalhou 14 horas por dia, todos os dias, ao longo de anos e anos, para ter bastante dinheiro. Não roubou ninguém. Não se aproveitou de ninguém. Sequer tem fortuna. Seu dinheiro economizado vem de trabalho honesto – e não do lucro em cima do lucro em cima do lucro, como o dinheiro dos banqueiros.

Em um filme autenticamente de Capra, Mario Manetta não poderia jamais ser um vilão.

E ele na verdade não é um vilão. É apenas o irmão mais velho, mais trabalhador, mais quadrado, careta, do não-herói.

Que sorte teve o garoto Eddie Hodges. Aos 11 anos, faz um dueto com Sinatra!

O personagem mais interessante do filme, é, sem dúvida nenhuma, exatamente como notou o Guide de Films, o garotinho Ally, o filho de Tony-Frank Sinatra.

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Ally é esforçado, estudioso, inteligente. Tem veneração pelo pai – o pai é seu grande herói. Maduro para seus 11 anos, percebe tudo o que acontece à sua volta. Preocupa-se mais do que o pai com o aviso de despejo iminente. Trabalha pela organização do hotel mais do que o pai. A rigor, cuida mais do pai do que o pai cuida dele.

Seu grande medo na vida é ter que ir viver com o tio Mário e a tia Sophie (o papel da excelente Thelma Ritter). A tia Sophie, em especial, tem paixão pelo garoto, e acha que com ela Ally teria uma infância mais normal, mais segura, mais estável – mas a perspectiva de viver com os tios caretas o assusta tremendamente.

É por isso que ele, antes do pai, se apaixona pela sra. Rogers, a amiga de Sophie que também é viúva e poderia, na visão de Mario e Sophie, levar o irmão ovelha negra para o bom caminho.

zzhole00Os créditos iniciais trazem o tradicional “introducing” quando aparece o nome do garoto que interpreta Ally, Eddie Hodges. E Eddie Hodges – 12 anos na época em que o filme foi lançado – rouba todas as cenas em que aparece. O livro The United Artists Story diz que quem rouba o filme é Edward G. Robinson, e o grande ator de fato está brilhante, como sempre. Mas, naquele elenco só de gente boa – Sinatra, Thelma Ritter, Eleanor Parker, Carolyn Jones, além do próprio Robinson, é claro –, na minha opinião quem está melhor é o garoto Eddie Hodges.

Que sorte teve o moleque. Imagine um garoto de 11, 12 anos, fazendo seu primeiro filme, sendo dirigido por Frank Capra, num elenco desses, e, entre outras coisas, fazendo um dueto com Frank Sinatra!

A sequência em que Tony-Frank Sinatra e Ally-Eddie Hodges cantam em dueto a canção ‘High Hopes’ é uma absoluta delícia.

Vejo no IMDb que Eddie Hodges teve uma carreira de razoável sucesso como cantor – e também como ator. Fez 20 filmes e/ou séries de TV. Abandonou a profissão de ator, no entanto, e instalou-se de volta em Mississipi, seu Estado natal, onde passou a trabalhar como conselheiro na área de saúde pública.

Não é um grande filme – mas, como passou pelas mãos do mago, tem seu encanto

Num detalhe concordo plenamente com o que diz o livro sobre os filmes da United Artists: o personagem de Carolyn Jones realmente é irritante. Shirl, a moça louca, amante do surfe, tocadora de bongô, como diz o livro, é a atual namorada de Tony, um sujeito absolutamente mulherengo. Está hospedada no hotel do namorado, e é completamente leviana, doidivana. Em praticamente todas as cenas em que aparece, está em traje de banho, ou apenas com uma camisa, as belíssimas coxas à mostra. O corpo de Carolyn Jones é maravilhoso – mas o personagem é daquele tipo que não se sustenta, não fica de pé. E o namoro dos dois – sem cama hora alguma – é um dos elementos que mais evidenciam como o filme ficou datado.

E então é isso. Não chega a ser propriamente uma obra da lavra de Frank Capra. Ficou datado em muitas coisas, tem defeitinhos – mas, como passou pelas mãos do mago, tem seu encanto. Pode não ser um grande filme, e certamente não é – mas é delicioso de se ver e rever.nota

Anotação em novembro de 2012

Os Viúvos Também Sonham/A Hole in the Head

De Frank Capra, EUA, 1959

Com Frank Sinatra (Tony Manetta), Eddie Hodges (Ally Manetta), Carolyn Jones (Shirl), Edward G. Robinson (Mario Manetta), Thelma Ritter (Sophie Manetta), Eleanor Parker (Eloise Rogers), Keenan Wynn (Jerry Marks), Joi Lansing (Dorine)

Roteiro Arnold Schulman

Baseado na peça de sua autoria

Fotografia William H. Daniels

Música Nelson Riddle

Canções “All my tomorrows” e “High Hopes” por Sammy Cahn-Jimmy Van Heusen

Montagem William Hornbeck

Figurinos Edith Head

Produção United Artists.

Cor, 120 min

R, **1/2

Título na França: Un Trout dans la tête. Na Espanha: Milionario de Ilusiones. Na Argentina e Chile: Un hombre sin suerte.

14 Comentários para “Os Viúvos Também Sonham / A Hole in the Head”

  1. O filme e seu texto são encantadores.

    “A sequência em que Tony-Frank Sinatra e Ally-Eddie Hodges cantam em dueto a canção ‘High Hopes’ é uma absoluta delícia.”

    Realmente, a música é maravilhosa.

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